sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Requerimento enviado a Fundação CASA



REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº ____, DE 2022

Nos termos do artigo 20, XVI, da Constituição do Estado, combinado com o artigo 166, do

Regimento Interno, requeiro que se oficie ao Senhor Secretário de Justiça e Cidadania e 

Presidente da Fundação Casa, Fernando José da Costa, requisitando-lhe as seguintes

informações:

(1) A Fundação Casa confirma os números reportados por O Estado de S. Paulo em 

07/02/2022 a respeito do montante de adolescentes recolhidos em suas unidades? 

Segundo a reportagem, o número de adolescentes internados e atendidos caiu pela 

metade entre 2013 e 2021. A quantidade de jovens infratores saiu de 8,7 mil há oito 

anos (com pico de 10,5 mil em 2014), para cerca de 4,5 mil no fim do ano passado. Os 

dados estão corretos? Possui outros números e estatísticas que julgue relevante 

compartilhar?

(2) Qual a avaliação da Fundação Casa para a queda drástica no número de recolhidos nos 

últimos anos? Por que houve tamanha redução?

(3) Quantas unidades foram fechadas (ou suspensas)? Quantas estão por fechar (ou serem 

suspensas)?

(4) Qual o impacto desses fechamentos no fluxo de servidores e recolhidos? Quantos 

adolescentes foram transferidos em razão do fechamento de unidades? Quantos 

servidores foram deslocados pela mesma razão?

(5) Qual o número atual de servidores da Fundação? Há um plano de enxugamento de 

pessoal? Quantos devem ser dispensados?

(6) Quantos foram dispensados nos últimos dois anos? (entre servidores e funcionários 

terceirizados)

(7) Uma vez que existe uma redução da demanda, há algum programa para aumentar o 

investimento no atendimento aos adolescentes recolhidos? Segundo os participantes, 

não houve melhora no atendimento, a despeito da queda na demanda. Por que?

(8) A imprensa reportou recentemente gastos de 4,4 milhões na aquisição de câmeras e na 

instalação de uma central de monitoramento. Qual a justificativa para a aquisição de 

tecnologia de monitoramento ao mesmo tempo em que se dispensa pessoal também 

responsável pelo acompanhamento dos adolescentes?

(9) Em junho de 2021, os servidores da Fundação Casa fizeram um movimento de greve 

contra a redução do vale-refeição. Outro agravante na ocasião eram os oito anos sem 

reajuste salarial. O governo tem alguma proposta para repor as perdas?


JUSTIFICATIVA

Em audiência pública realizada de forma online neste dia 24 de fevereiro, cujo link segue 

abaixo, e para a qual V. Exa. foi convidada, tivemos a presença de diversos representantes de 

entidades, sindicatos e servidores que trouxeram à tona diversos problemas, potencialmente 

decorrentes de um processo de enxugamento da Fundação Casa.

https://www.youtube.com/watch?v=qjmuOgKwQs8

Segundo números oficiais, reportados pela imprensa, o número de adolescentes internados e 

atendidos caiu pela metade entre 2013 e 2021. A tendência seria a responsável pelo 

fechamento de boa parte das unidades. Cinco tiveram as atividades encerradas no último mês, 

elevando para 30 o número de centros desativados, segundo reportagem de O Estado de S. 

Paulo em 07/02/2022.

Durante a audiência, participantes relataram a transferência de servidores para unidades 

distantes em outras regiões do estado. Também houve queixas a respeito da falta de EPI e 

condições inadequadas para o atendimento de adolescentes recolhidos bem como para o 

trabalho dos servidores durante a pandemia da Covid-19.

Diante do exposto, gostaria de solicitar maiores informações à V. Exa..

Sala das Sessões, em 24/02/2022.

a) Emidio de Souza


 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Comunicado aos servidores da Fundação CASA, transferência de unidades




 De: Franciele Souza Lacerda <flacerda@sp.gov.br>

Enviado: quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022 18:14

Assunto: Informativo BDIT - Prazo de inscrições até 28/02/2022

Prezados servidores,

Lembramos que estão abertas as inscrições por meio do Sistema BDIT, aos servidores 

interessados em se transferir entre os Centros da Fundação CASA, conforme regulamenta a 

PN 337/2020.

Acrescentamos que mesmo os servidores já classificados na publicação vigente, Comunicado 

DRH 057/2021, mas que não tiveram sua transferência autorizada, devem realizar nova 

inscrição, caso queiram constar na próxima classificação, mediante atendimento aos 

critérios vigentes.

Destacamos às servidoras ocupantes do cargo de Agente de Apoio Socieducativo que 

tenham interesse em se transferir para os Centros que atendem a população de gênero 

feminino, terão o pedido de remoção priorizado comparado aos demais pedidos de 

transferência para outros locais, dada a necessidade desta Fundação.

Abaixo os Centros de atendimento ao gênero feminino:

REGIONAL LOCAL

DRMSE CASA DE SEMILIBERDADE AZALEIA

DRMSE CASA CHIQUINHA GONZAGA

DRMSE COMPLEXO BOM RETIRO

DRS COMPLEXO CERQUEIRA CESAR

Socioeducadores, Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG

  

  • EDITAL Nº 02/2022 – Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG
  • EDITAL Nº 02/2022 – Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG

    EDITAL Nº 02/2022 – Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG

    PROCESSO DE SELEÇÃO Nº 02/2022 – PROCESSO DE SELEÇÃO PARA FORMAÇÃO DE QUADRO DE RESERVA PARA O CARGO DE SOCIOEDUCADORES (MASCULINO E FEMININO), PARA AS CASAS DE SEMILIBERDADE, GERENCIADAS PELA OSC POLO DE EVOLUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS – PEMSE, LOCALIZADAS NO MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE.

    A OSC PEMSE – Polo de Evolução de Medidas Socioeducativas, por meio de seu Presidente, torna público o Processo Seletivo para formação de quadro de reserva para o cargo de Socioeducador (Masculino e Feminino), para atuação na medida socioeducativa de Semiliberdade, por meio do termo de colaboração firmada com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP.

    Data para envio de currículos: até as 23h59min do dia 04/03/2022.


    Clique aqui e veja o Edital


    Socioeducadores, Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG

     

  • EDITAL Nº 02/2022 – Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG
  • EDITAL Nº 02/2022 – Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG

    EDITAL Nº 02/2022 – Processo Seletivo para Formação de Cadastro de Reserva para o Cargo de Socioeducadores (Masculino e Feminino) para o Município de Belo Horizonte – MG

    PROCESSO DE SELEÇÃO Nº 02/2022 – PROCESSO DE SELEÇÃO PARA FORMAÇÃO DE QUADRO DE RESERVA PARA O CARGO DE SOCIOEDUCADORES (MASCULINO E FEMININO), PARA AS CASAS DE SEMILIBERDADE, GERENCIADAS PELA OSC POLO DE EVOLUÇÃO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS – PEMSE, LOCALIZADAS NO MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE.

    A OSC PEMSE – Polo de Evolução de Medidas Socioeducativas, por meio de seu Presidente, torna público o Processo Seletivo para formação de quadro de reserva para o cargo de Socioeducador (Masculino e Feminino), para atuação na medida socioeducativa de Semiliberdade, por meio do termo de colaboração firmada com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP.

    Data para envio de currículos: até as 23h59min do dia 04/03/2022.


    Clique aqui e veja o Edital

    Governadores discutem liberação de máscaras no país a partir de março

     


    Medidas de flexibilização têm como parâmetro a marca de 80% de vacinados prevista por especialistas
    SAUDE / São Paulo (SP) 02/12/2021 - Governo de SP recua e desiste de liberar o uso de máscara ao ar livre no dia 11 de dezembro. Foto: Edilson Dantas / O Globo Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
    SAUDE / São Paulo (SP) 02/12/2021 - Governo de SP recua e desiste de liberar o uso de máscara ao ar livre no dia 11 de dezembro. Foto: Edilson Dantas / O Globo Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

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    BRASÍLIA — O Fórum Nacional de Governadores, que congrega chefes dos 26 estados e do Distrito Federal, avalia a possibilidade de flexibilizar o uso de máscaras no país a partir de março. O grupo pediu uma análise técnica ao comitê científico que o assessora voluntariamente e agendou para o próximo dia 15 uma reunião a fim de formular um cronograma de transição de medidas restritivas relacionadas à Covid-19.

    Pandemia:  Ministério da Saúde avalia reclassificar Covid-19 no Brasil para endemia

    Ao GLOBO, Wellington Dias, coordenador do fórum e governador do Piauí, confirmou que o grupo projeta que o Brasil alcance a marca de mais de 80% de vacinados com as duas doses contra a Covid-19 até o dia 20 de março. A partir disso, segundo ele, seria possível pensar em novas medidas, inclusive sobre o distanciamento social imposto pela doença.

    — As máscaras podem ser o primeiro ponto a se modificar. Elas passariam a ser uma recomendação em vez da medida coercitiva que é hoje. Outra questão é a regra de distanciamento nas escolas, que impõe dificuldades por conta da capacidade de abrigar os alunos. Queremos discutir mudanças, mas com respaldo da ciência — diz.

    Leia também:  Anvisa libera venda de três produtos à base de cannabis

    No Rio, o Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19 marcou reunião para o dia 14 de março, quando a prefeitura deverá bater o martelo sobre a liberação total do uso de máscaras. No último encontro, ficou definido que o momento atual não é adequado para uma medida dessa natureza.

    — A vacinação precisa continuar avançando. Ainda temos 670 mil pessoas que já poderiam ter tomado a dose de reforço e não tomaram — diz o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

    Em entrevista publicada no GLOBO na quarta-feira desta semana, uma das maiores referências nos cuidados da Covid-19, o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), falou sobre o assunto.

    Ômicron: Novos estudos identificam 115 sintomas da Covid longa

    — O mês de fevereiro ainda vai ter muita transmissão, muita hospitalização, muito óbito. Em algum momento teremos que fazer a discussão sobre a flexibilização das máscaras, mas provavelmente isso será a partir do meio de março.

    Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo afirma que não há problemas em se discutir medidas de flexibilização, principalmente diante de uma queda considerável das internações no país. Mas alerta que será necessário verificar o cenário pós-carnaval antes de adotar qualquer nova regra.

    Mito ou verdade: Fazer exercícios com o estômago vazio queima mais gordura?

    — A gente precisa esperar o carnaval e ver se haverá repique de casos. Porque mesmo que não haja festa de rua propriamente, muitos vão viajar, existem os eventos privados, haverá alguma aglomeração, como vimos no réveillon — defende Chebabo.

    O infectologista enfatiza que uma flexibilização não quer dizer proibição:

    — Ainda vai haver recomendação para alguns grupos. Mas vai depender de cada um, deixando de ser uma exigência do poder público.

    O Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), que reúne os gestores dos estados, adota tom mais conservador ao falar em medidas de flexibilização. O vice-presidente da entidade, Nésio Fernandes, lembra que os próximos três meses são o período da sazonalidade para doenças respiratórias agudas graves em grande parte do país.

    — Durante os dois últimos anos da pandemia, as duas piores expansões do vírus aconteceram justamente nos meses de março, abril e maio. É possível que os sistemas de saúde tenham algum tipo de pressão, principalmente de casos leves. Nesse sentido, a preservação do uso de máscara, da testagem e o avanço da vacinação são medidas que ainda devem coexistir por um tempo — sustenta.

    Um estudo para desobrigar o uso da máscara por quem tomou a vacina ou foi infectado foi pedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao Ministério da Saúde em meados do ano passado. A ideia foi atropelada pela alta de casos provocada pela variante Ômicron.

    Segundo o secretário-executivo Rodrigo Cruz, os estudos da pasta se baseavam em parâmetros usados por países tomaram decisões semelhantes baseadas em três fatores: número de casos, lotação ou infraestrutura hospitalar e cobertura vacinal:

    —A gente sabe que qualquer movimento do ministério poderia pautar o comportamento de todos os municípios. Então, resolvemos aguardar para entender o comportamento da cepa.

    Mesmo com alta de casos, alguns países flexibilizaram medidas, tendo em vista a menor gravidade da doença nos contaminados com a nova cepa. A Dinamarca anunciou no início deste mês o fim de todas as restrições. A Bélgica reabriu espaços de lazer. O governo britânico decretou o encerramento de seu plano de contenção, apesar da alta elevada de mortes.

    Adolescente foge em saída para o caps

     COMEÇOU A FESTA DA FUGA DAS ALGEMAS

    Mais uma vez, estamos vendo que aqueles que ficam sentadinhos nos seus gabinetes de gravatinhas, no benefício do ar condicionado e nunca prestaram serviço no pátio, naquele calor infernal do verão e no frio intenso do inverno, nunca saíram para fazer uma escolta ou acompanharem adolescentes em atividades externas, sejam elas quais forem, nunca acompanharam adolescentes (com uma vontade imensa de fugir na primeira oportunidade) em saídas para CAPS, pronto socorro, hospitais, etc., não sabem nada de adolescentes “criminosos” ou em cumprimento de medidas socioeducativas como eles gostam de dizer.

    Mas essas mesmas pessoas têm uma habilidade incrível de soltar portarias, comunicados e ordens de serviço que sempre vem em benefício do interno e em detrimento da segurança e saúde física do servidor de plantão.

    Prova disso é quando essas pessoas soltam um comunicado (002/2022) que diz que o adolescente deve ser algemado com as mãos para frente (eles não pensaram que este procedimento pode acarretar num enforcamento do servidor) e que ele deve ter suas algemas retiradas ainda dentro da viatura (viatura não, van de transporte para adolescentes) para poder sair correndo em fuga, na primeira oportunidade de colocar os pés na calçada.

    Informações vindas de Bauru, obtidas por fonte fidedigna, nos informou que na segunda-feira (21), um adolescente do Centro CASA Nelson Mandela em Bauru, cometeu a infração de FUGA sendo levado ao CAPS sem algemas com a anuência do diretor do Centro, e até o momento este adolescente não foi recapturado.

    Mas, com certeza, a corregedoria de posse de comunicado assinado por gestores devidamente “credenciados” para soltar comunicados, não vai levar em conta isso, mas vai levar em conta a abertura de sindicância contra os servidores que estavam responsáveis pela segurança deste adolescente e transformar em PAD (Processo Administrativo Disciplinar) que poderá vir a culminar com demissão por justa causa, como já está acontecendo com a reabertura de centenas ou milhares de PAD no intuito de esvaziar o quadro funcional da instituição.

    Estamos sendo massacrados por esta gestão que quer, de toda forma, desqualificar o trabalho dos servidores da Fundação CASA.

    O SITSESP está e estará acompanhando este fato.

    Servidores da Fundação CASA e do sistema prisional participem da audiência pública, problemas, desafios e soluções




    ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO

    Deputado Estadual Emidio de Souza

    São Paulo, 11 de fevereiro de 2022

    Assunto: Convite para Audiência Fundação Casa - Problemas, Desafios e Soluções

    Prezad(a)o,,

    Venho, por meio desta, convidar V. Exa. para a Audiência Pública “Fundação Casa -

    Problemas, Desafios e Soluções”, a se realizar de forma online, no próximo dia 24 de

    fevereiro, às 10h.


    Nesta *QUINTA, 24/02, 10h, Audiência Pública Alesp - Fundação Casa: Problemas, Desafios e Soluções*. Acompanhe pelo canal da Alesp no Youtube (o link funcionará na hora da audiência). 

    https://www.youtube.com/watch?v=vqRQ6zldKZo

    A Fundação Casa tem celebrado uma queda recorde no número de recolhidos. Servidores e

    familiares de recolhidos, no entanto, fizeram chegar à Comissão dos Direitos da Pessoa

    Humana da Alesp relatos de que a diminuição no número de recolhidos não estaria

    acompanhada de qualidade na assistência aos menores.

    O enxugamento da instituição estaria levando à precarização do atendimento aos recolhidos e

    impactando sobretudo o ambiente de trabalho dos servidores.

    A fim de conhecer os problemas e buscar soluções, convidamos V. Exa. a participar desta

    audiência, que será transmitida pelo canal da Alesp no Youtube :

    https://www.youtube.com/watch?v=vqRQ6zldKZo

    Sem mais, agradeço V. Exa. e registro meus votos de estima e consideração.

    Atenciosamente,

    EMIDIO DE SOUZA

    Deputado Estadual PT-SP

    Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania,

    da Participação e das Questões Sociais



     


     

    Servidores da Fundação CASA e do sistema prisional participem da audiência pública, problemas, desafios e soluções


    ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO

    Deputado Estadual Emidio de Souza

    São Paulo, 11 de fevereiro de 2022

    Assunto: Convite para Audiência Fundação Casa - Problemas, Desafios e Soluções

    Prezad(a)o,,

    Venho, por meio desta, convidar V. Exa. para a Audiência Pública “Fundação Casa -

    Problemas, Desafios e Soluções”, a se realizar de forma online, no próximo dia 24 de

    fevereiro, às 10h.


    Nesta *QUINTA, 24/02, 10h, Audiência Pública Alesp - Fundação Casa: Problemas, Desafios e Soluções*. Acompanhe pelo canal da Alesp no Youtube (o link funcionará na hora da audiência). 

    https://www.youtube.com/watch?v=vqRQ6zldKZo

    A Fundação Casa tem celebrado uma queda recorde no número de recolhidos. Servidores e

    familiares de recolhidos, no entanto, fizeram chegar à Comissão dos Direitos da Pessoa

    Humana da Alesp relatos de que a diminuição no número de recolhidos não estaria

    acompanhada de qualidade na assistência aos menores.

    O enxugamento da instituição estaria levando à precarização do atendimento aos recolhidos e

    impactando sobretudo o ambiente de trabalho dos servidores.

    A fim de conhecer os problemas e buscar soluções, convidamos V. Exa. a participar desta

    audiência, que será transmitida pelo canal da Alesp no Youtube :

    https://www.youtube.com/watch?v=vqRQ6zldKZo

    Sem mais, agradeço V. Exa. e registro meus votos de estima e consideração.

    Atenciosamente,

    EMIDIO DE SOUZA

    Deputado Estadual PT-SP

    Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania,

    da Participação e das Questões Sociais



     

    quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

    Comunicado da Fundação CASA aos servidores




     




    Classif. documental 006.01.10.001
    Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente
    DRH - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS
    Comunicado
    Número de Referência: 10/2022
    Interessado: Divisão de Recursos Humanos
    Assunto: Esclarece sobre o expediente nos dias 28 de fevereiro e 01 e 02 de março de 2022 
    (Carnaval).
    Por determinação da Presidência, com base no Decreto Estadual nº 66.471, de 01 de fevereiro de 
    2022, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 02 de fevereiro de 2022, que prevê:
    "Artigo 1º - Serão considerados pontos facultativos nas repartições públicas estaduais, no ano de 
    2022:
    I - 28 de fevereiro, segunda-feira - Carnaval;
    II - 1º de março, terça-feira - Carnaval;
    III - 2 de março, quarta-feira de cinzas (expediente suspenso até às 12 horas).
    Artigo 2º - Os dirigentes das autarquias estaduais e das fundações instituídas ou mantidas pelo 
    Poder Público poderão adequar o disposto neste decreto às entidades que dirigem.
    Artigo 3º - Às repartições públicas estaduais que prestam serviços essenciais e de interesse público, 
    que tenham o funcionamento ininterrupto, não se aplica o disposto neste decreto."
    C O M U N I C A M O S:
    Não haverá expediente nesta Fundação CASA - SP, nos dias 28 de fevereiro e 1º de março de 
    2022, segunda e terça-feira.
    Com relação ao dia 02 de março, quarta-feira, o expediente terá seu início às 12:00 (doze) horas.




    Os órgãos operacionais e prestadores de serviços essenciais deverão elaborar escala normal, de 

    forma que as atividades não sofram interrupções, devendo os Centros de Atendimento, bem como 

    as Divisões Regionais manter a respectiva organização.

    Os servidores da área de saúde trabalharão conforme escala de plantão.

    Os servidores da área pedagógica, serviço social e psicologia dos Centros de Atendimento estão 

    dispensados do plantão dos dias 28 de fevereiro (segunda-feira) e 01º de março (terça-feira).

    Cada Centro de Atendimento deverá designar também para os dias 28 de fevereiro (segunda-feira) 

    e 01º de março (terça-feira), um gestor responsável, além do Coordenador de Equipe, para 

    acompanhamento.

    Considerando que o Carnaval não é Feriado Nacional, bem como o disposto nos artigos 2º e 3º do 

    decreto acima transcrito, concedendo aos dirigentes das Fundações a faculdade de adequar os 

    termos da referida norma às entidades que dirigem, comunicamos que os servidores que forem 

    convocados a trabalhar nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, deverão obrigatoriamente atender à 

    convocação, uma vez que são considerados dias normais de trabalho, não devendo ser remunerados 

    como horas extras.


    SILVIA ELAINE MALAGUTTI LEANDRO 

    DIRETOR DE DIVISÃO I 

    DRH - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

    FUNDCASASPMEM202201165A

    Assinado com senha por SILVIA ELAINE MALAGUTTI LEANDRO - 07/02/2022 às 13:42:28.

    Documento Nº: 34182366-5558 - consulta à autenticidade em

    https://www.documentos.spsempapel.sp.gov.br/sigaex/public/app/autenticar?n=34182366-5558


    Mães se acorrentam ao STJ em ato por tratamento de filhos com deficiência

     



    Ativistas dizem que pacientes vão morrer caso terapias deixem de ser cobertas - Eduardo Militão/UOL

    Ativistas dizem que pacientes vão morrer caso terapias deixem de ser cobertas

    Imagem: Eduardo Militão/UOL

    Eduardo Militão


    Do UOL, em Brasília


    23/02/2022 12h25

    Atualizada em 23/02/2022 14h01


    Um grupo de mais de cem mães e outras pessoas se acorrentou em frente à grade do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na manhã de hoje. Elas protestavam contra um julgamento em que planos de saúde pedem para limitar terapias a uma lista desatualizada da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o que prejudicaria o atendimento de crianças com deficiência físicas e pacientes de doenças terminais ou degenerativas, como o câncer.


    A retomada julgamento na Segunda Seção do STJ está prevista para esta tarde. Ele foi iniciado no ano passado, quando o ministro relator, Luís Felipe Salomão, votou a favor de limitar a lista a um rol taxativo, como querem os planos de saúde. O ministro abriu, porém, algumas exceções. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista de Nancy Andrighi.


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    Sem tratamento

    Lista de algumas terapias ameaçadas, segundo os ativistas:


    integração sensorial, para crianças autistas ou com paralisia cerebral

    análise do comportamento aplicado, para autismo e paralisia

    metodologia Cuevas, para autismo e paralisa

    bombas de morfina, para doenças ósseas e musculares crônicas

    imunoterapia para câncer

    cirurgia para fetos que nascem com medula fora da coluna

    algumas cirurgias reparadoras após cirurgia bariátrica

    tratamentos realizados em residência, o "home care", inclusive com uso de respiradores pulmonares

    limitação de quantidades e tempos de duração de tratamentos já aceitos, como quimioterapias contra o câncer

    Fontes: Associação de Acolhida à Pessoa com Paralisia Cerebral e Instituto Lagarta Vira Pupa


    A ação é movida pela Unimed contra um paciente que tenta obter um tratamento para depressão. Mas o recurso tem efeito em casos de todo o país para várias doenças. A Unimed negou o temor das mães. "O julgamento não significará a restrição de coberturas nem retirará a obrigação das operadoras de cobrir todo o rol e suas futuras atualizações", disse a assessoria do plano de saúde em nota ao UOL (veja mais abaixo).


    Tratamentos exigem até 40 hora semanais

    As mães vieram de várias partes do país, algumas de ônibus, como Sarita Melo, de 28 anos. Ela saiu ontem de Guarulhos (SP). Ela contou ao UOL que tem que levar sua filha de três anos de idade para 40 horas de terapia por semana usando medicamento derivado da maconha. "Tenho uma filha com autismo e deficiência intelectual, que faz uso de canabidiol custeado pelo plano", explicou ela.


    Na cadeira de rodas, Luciana Trindade, 42 anos, de São Paulo - Eduardo Militão/UOL - Eduardo Militão/UOL

    Na cadeira de rodas, Luciana Trindade, 42 anos, de São Paulo

    Imagem: Eduardo Militão/UOL

    Na cadeira de rodas, Luciana Trindade, 42 anos, de São Paulo, enfrenta uma distrofia muscular desde que nasceu. Ela tem 14% de capacidade respiratória e utiliza ventiladores mecânicos dentro de casa. "Caso o rol taxativo seja aprovado, eu vou morrer", disse ela ao UOL. Isso porque o plano não pagaria mais pelos equipamentos. Se tentar buscar auxílio no SUS (Sistema único de Saúde), Luciana acredita que as filas impedirão o acesso rápido aos tratamentos, o que resultaria em morte. " A gente não está falando de dinheiro, mas de vida."


    A terapeuta ocupacional Nara Saboia, 37 anos, mora em Goiânia (GO). Ela veio a Brasília porque tem filha com paralisia cerebral de 7 anos e dois sobrinhos autistas, um de três e outro de cinco anos de idade. Diretora da Associação de Acolhida à Pessoa com Paralisia Cerebral, Nara disse que 58 milhões de pessoas que tem planos de saúde podem ser atingidos com a medida.


    Além disso, sem a cobertura, a terapeuta acredita que o SUS vai ficar lotado de pacientes e não dará conta de atendê-los. Um dos tratamentos que ela entende que é importante para os autistas é a integração social e a análise de comportamento aplicado.


    De acordo com Nara, a lista de tratamentos autorizados pela ANS deveria ser atualizada sempre. "Como não é, a lista deve ser exemplificativa", afirmou. "Os médicos poderão, dessa forma, indicar o tratamento e a terapia de acordo com a particularidade do paciente."


    Nara Saboia, 37 anos, terapeuta ocupacional de Goiânia (GO), tem filha com paralisia cerebral e dois sobrinhos autistas - Eduardo Militão/UOL - Eduardo Militão/UOL

    Nara Saboia, 37 anos, terapeuta ocupacional de Goiânia (GO), tem filha com paralisia cerebral e dois sobrinhos autistas

    Imagem: Eduardo Militão/UOL

    Paciente com câncer não pode esperar, diz ativista

    A ativista e jornalista Andrea Werner, fundadora do Instituto Lagarta Vira Pupa, de São Paulo, disse que a atualização da lista da ANS, a cada dois anos ou seis meses, é insuficiente para garantir um tratamento adequado. É o caso dos pacientes com câncer. "Se você precisa da imunoterapia agora, você não pode esperar nem seis meses", afirmou Andrea.


    Patricia Almeida, 56 anos, servidora pública de Brasilia, enfrentou 4 cânceres e tem filha com síndrome de Down - Eduardo Militão/UOL - Eduardo Militão/UOL

    Patricia Almeida, 56 anos, servidora pública de Brasilia, enfrentou 4 cânceres e tem filha com síndrome de Down

    Imagem: Eduardo Militão/UOL

    Patrícia Almeida, 56 anos, servidora pública de Brasília, faz parte da Frente Nacional das Mulheres com Deficiência. Ela enfrentou quatro cânceres nos últimos anos e tem filha com síndrome de Down. Segundo ela, se o rol taxativo estivesse em vigor, ela não estaria viva hoje.


    Segundo Andrea Werner, se o STJ julgar a favor do rol taxativo, "eles vão cortar a possibilidade de acionar a Justiça" para obter tratamentos fora da lista da ANS.


    Decisões têm sido a favor dos pacientes

    Boa parte das decisões judiciais têm sido a favor de considerar a lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar apenas como exemplificativa. No entanto, no Superior Tribunal de Justiça, duas turmas têm tido posições diferentes, apurou o UOL.


    A 3ª Turma do STJ tem seguido a mesma postura da maioria dos tribunais de Justiça do país afora. É lá que atua a ministra Nancy Andrighi, que trará seu voto-vista hoje.


    A 4ª Turma, do ministro Luís Felipe Salomão, tem decidido de modo contrário. Os magistrados dela têm votado favoravelmente a uma lista taxativa, mas que permitiria algumas exceções à relação, como recomendações e pareceres do Conselho Federal de Medicina.


    Como há divergência entre essas turmas, a Segunda Seção, que reúne os dez ministros dos dois colegiados, vai decidir qual é a definição para o tema. Em tese, nove magistrados votarão. O presidente da 2ª Seção, Antonio Carlos Ferreira, só vota em caso de desempate ou impedimento de algum colega dele.


    Tratamentos precisam de evidências científicas, diz Unimed

    Na nota ao UOL, a Unimed disse que tratamentos novos ou não autorizados pela ANS precisariam ser comprovados com evidências científicas e estarem à disposição de todos os usuários dos planos. A empresa tem 18,5 milhões de clientes.


    Para fazer essa análise é preciso esperar um processo conhecido como "avaliação de tecnologia em saúde" (ATS). "Esse processo deve ser pautado em evidências científicas e padrões rigorosos de segurança, eficácia, ganho terapêutico comprovado e custo-efetividade, de modo que as novas coberturas possam ser oferecidas a todos os beneficiários que necessitarem, com equidade no acesso. Também o Sistema Único de Saúde e os sistemas de saúde de diversos países adotam listas de cobertura, que são atualizadas a partir dos critérios da ATS", disse a Unimed.


    Sem isso, haveria risco nos cálculos das despesas para garantir o equilíbrio financeiro dos planos, argumenta a empresa. Haveria aumentos nos preços dos contratos. "Tais situações penalizam [sic] tanto os beneficiários e a população que deseja ter acesso ao plano de saúde, quanto as próprias operadoras, além de trazer sobrecarga ao sistema público", afirmou a Unimed


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    O que é medida socioeducativa e como ela pode ajudar jovens infratores?

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    Agente fecha portão enquanto menores jogam futebol na quadra da Fundação Casa, na unidade de Osasco - 12.jul.2010 - Marcelo Justo/Folhapress
    Agente fecha portão enquanto menores jogam futebol na quadra da Fundação Casa, na unidade de OsascoImagem: 12.jul.2010 - Marcelo Justo/Folhapress

    Giacomo Vicenzo

    Colaboração para Ecoa, de São Paulo

    22/02/2022 06h00

    No Brasil, um adolescente que descumpre a lei pode ser internado por até três anos na Fundação CASA (Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), antes Febem (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor), uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo que atende jovens de 12 a 21 anos.

    Diferentemente dos adultos, que podem ir para penitenciárias, jovens que cometem atos infracionais recebem a chamada medida socioeducativa. Embora também possa envolver a privação de liberdade na chamada internação, a ela somam-se uma série de esforços assistenciais, que trabalham desde a educação até a profissionalização da pessoa.

    No entanto, a maior parcela da sociedade acredita que a diminuição da maioridade penal seria o melhor caminho para lidar com esses jovens. Foi o que revelou a última pesquisa feita pelo Datafolha sobre o tema, que apontou que 84% dos brasileiros são a favor da redução para 16 anos.

    Mas como as medidas socioeducativas funcionam? De que forma elas se diferenciam das penas em prisões para adultos e quais os reais benefícios que podem trazer à sociedade? Para responder a essas e outras perguntas, Ecoa conversou com um promotor de justiça e com o presidente da Fundação CASA sobre o tema.

    O que é uma medida socioeducativa e como ela funciona?

    "Quando uma pessoa maior de idade pratica um crime, recebe uma pena que pode ser de prisão. Quando é menor, não se recebe uma pena, pois ela é considerada inimputável ou imatura. Dessa forma, se tem um acolhimento diferenciado do Estado, como está previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)", explica Fernando José da Costa, secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA.

    O promotor de justiça da Infância e da Juventude da capital de São Paulo, Fernando Simões, completa que para os adolescentes não se fala em crime, mas sim em ato infracional. "Mas são as mesmas condutas que levam a um ou outro tipo de responsabilização", explica.

    Segundo ele, caso sejam internados, os jovens podem ficar nas unidades por até três anos. Na semiliberdade podem sair para cumprir tarefas como ir à escola. Já na liberdade assistida, vão apenas uma vez por semana à instituição para cumprir as obrigações dessa medida ou para a prestação de serviço à comunidade.

    "A Legislação estabelece como regra que a internação é uma medida excepcional destinada a casos graves, com emprego de violência ou grave ameaça, com reincidência ou quando não se cumpre a medida socioeducativa anterior", explica o presidente da Fundação CASA. Para os casos mais leves, o jovem leva uma advertência.

    O que muda da medida socioeducativa para as penas recebidas por adultos?

    Para Costa, as maiores diferenças já são notáveis nos significados das palavras. "Nas medidas socioeducativas, a ideia é justamente educar esse jovem. Assim, o adolescente que está internado ou passando por outro tipo de medida terá ensino regular e cursos de capacitação", explica.

    "Além disso, diferentemente do que ocorre no sistema prisional, ele terá um PIA (Plano Individual de Atendimento), que tem psicólogos, assistentes sociais, médicos e sociólogos", completa.

    Para Simões, isso acaba significando acesso a recursos sociais que o adolescente nunca teve. "Ainda que seja trágico pensar que, para que tenham um acesso um pouco melhor, tenham cometido um ato infracional antes", reflete o promotor.

    Costa, que defende a ressocialização como melhor caminho, lembra que toda sanção penal tem sua finalidade, e que são feitas para que se evite praticar condutas que vão contra a Lei. "Há as que têm finalidade de ressocialização (medida socioeducativa), e aquelas em que se aplica o mal justo ao injusto (detenção) para que a sociedade verifique a justiça sendo feita. Todas têm sua importância", ressalta.

    Em janeiro de 2022, o estado de São Paulo passou a contar com o programa "Minha Oportunidade", que tem como objetivo promover a capacitação e empregabilidade a pessoas que passam por medidas socioeducativas. A iniciativa, que irá durar inicialmente 22 meses, tem como meta alcançar até 14,6 mil jovens da Fundação CASA.

    Atualmente, são 4.631 internos, de acordo com dados cedidos à reportagem pela Assessoria de Inteligência Organizacional (AIO) da instituição, em 15 de fevereiro de 2022.

    Qual a importância da aplicação de medidas socioeducativas?

    Costa acredita que programas que garantam o acesso aos estudos e ao emprego podem ser uma saída importante para jovens deixarem o crime.

    "Fazer com que consigam trabalhar ajuda a diminuir a reincidência de atos infracionais, pois entre os grandes motivos [para a reincidência] estão a falta de capacitação, empregabilidade e orientação psicossocial e familiar", afirma. "Algumas pesquisas internas feitas na Fundação CASA nos mostraram que muitos nem sabem o que é uma entrevista de emprego", revela.

    "A medida socioeducativa é uma alternativa para ele se reaproximar da escola e ter apoio de entidades que ajudam nesse processo, tanto dele quanto da família. Às vezes com coisas como imprimir um currículo ou dicas de onde procurar emprego já são muito importantes, sobretudo para famílias que nunca tiveram assistência social", completa o promotor.

    Em São Paulo, a porcentagem de reincidência de internações em 2022 é de 26,43%.

    É possível lidar com crimes graves sem a redução da maioridade penal?

    Os crimes bárbaros, como homicídios, estupros e latrocínios, podem inflamar a sociedade, que não considera proporcionais as medidas socioeducativas que privam da liberdade adolescentes por apenas três anos.

    No entanto, no estado de São Paulo, os jovens que estão internados por esses crimes representam menos de 5% se somados. A maior parte é por tráfico de drogas (48,48%), seguido de roubo qualificado (33,4%), de acordo com dados cedidos pela Fundação CASA.

    Para casos de crimes graves e violentos, o promotor de justiça (que já participou de debates legislativos no Senado sobre o tema) acredita que a solução não é alterar a Constituição, que tem a maioridade penal aos 18 anos. Para ele, o ideal seria mudar alguns regimentos do ECA.

    "O problema de muitas das mudanças propostas é colocar o adolescente para cumprir pena em vez de pensar na socioeducação dele. Essas propostas buscam uma solução em curto prazo", afirma.

    Para o promotor, uma saída interessante seria fazer um rol com os atos infracionais mais graves, como homicídios, latrocínios e estupros e aumentar os limites de tempo de internação nas instituições para adolescentes em todo o país.

    "Poderia aumentar para pelo menos cinco ou seis anos o tempo de internação para crimes graves. Assim, se estaria ao menos dobrando o prazo que esses adolescentes ficariam privados da liberdade, o que representaria cerca de 40% do tempo que ele já viveu", defende Simões.

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