sábado, 10 de junho de 2017

Criado projeto de lei pra demitir servidores públicos concursados

URGENTE! SENADORA CRIA PROJETO DE LEI QUE PREVÊ DEMISSÃO DE SERVIDORES CONCURSADOS EM TODO O PAÍS!

maria do carmo alves-minFuncionalismo terá que obrigatoriamente passar por um teste a cada seis meses. Quem não alcançar as notas estabelecidas no novo regulamento será mandado embora. Na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), medida deve receber decisão terminativa: se aprovada, não precisará ser votada em Plenário e poderá seguir para a Câmara dos Deputados.
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) apresentou o Projeto de Lei nº 116/2017, que prevê a demissão de servidores públicos concursados, inclusive dos que já passaram e foram aprovados em  estágio probatório. Segundo o Artigo 1º: “Subordinam-se ao regime desta Lei Complementar todos os órgãos e entidades da Administração Pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.” 
Notícia sobre o tema foi publicada ontem (11), na Agência Senado. Maria do Carmo Alves é da base aliada do Temer (PMDB) e votou pelo afastamento da presidenta Dilma Rousseff (PT), sob a alegação de que era preciso criar “um novo Brasil”. (Ver vídeo ao final).
Pelo projeto da senadora, os servidores públicos do país terão que passar, semestralmente, por uma “avaliação de desempenho”. Todos os que receberem notas inferiores a 30% em quatro avaliações consecutivas perderão seus cargos, independentemente de se são concursados e estáveis ou não. Também perderá o cargo aquele que tiver desempenho inferior a 50% em cinco das últimas dez avaliações. Detalhe: o chefe imediato do servidor, indicado politicamente, inclusive sem concurso público, é que fará a tal “avaliação

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Fundacao Casa x sindicato, Reunião no TRT, em 09/06

Resultado da reunião de hoje, 09/06 no TRT
Aconteceu hoje, 09/06 no Tribunal Regional do Trabalho 2ª Região a segunda reunião de instrução e conciliação da Campanha Salarial 2017, dos trabalhadores da Fundação CASA, com a presença do representante da Procuradoria Geral do Estado, Rodrigo Peixoto Medeiros (a pedido do SITSESP), advogados da Fundação CASA,  presidente do SITSESP, Aldo Damião, e representantes da comissão de trabalhadores .
Sem nenhuma proposta por parte da Fundação CASA, o desembargador vice-presidente judicial Carlos Alberto Husek deu prazo de 24 horas, a contar a partir do dia 12/06, para que a Fundação CASA apresente defesa e documentos. Para logo depois, com o mesmo prazo o SITSESP deverá se manifestar.
Após os prazos, os autos serão encaminhados para o Ministério Público do Trabalho, e com urgência ser repassado para relatoria do TRT, que deverá sortear o relator.
Em posse do nome do Desembargador, que deverá julgar o processo de dissídio, este fará o encaminhamento do processo, que  poderá ter três direcionamentos. Um: extinguir o processo por não haver acordo. Dois: Chamar nova reunião no Núcleo de Dissídios Coletivos – SDC e ou terceira opção encaminhar o processo para julgamento

quinta-feira, 8 de junho de 2017

LUTO: Agente Penitenciário não resiste a ferimentos e vem a óbito após acidente

LUTO: Agente Penitenciário não resiste a ferimentos e vem a óbito após acidente em Flórida Paulista


O agente penitenciário Cristiano de Oliveira, 38 anos de idade morreu em decorrência de um grave acidente que envolveu a moto que conduzia, uma Honda Bros com placas de Lucélia e um ônibus de estudantes da Prefeitura Municipal de Flórida Paulista. Ele reside em Lucélia e era AEVP na Penitenciária de Florida Paulista.


Segundo informações cedidas pela Polícia Militar à nossa reportagem, a viatura foi acionada às 5h54 da manhã desta quinta-feira (8) para atender ao acidente ocorrido no km 5 + 700 metros da Vicinal Kiichiro Hatori próximo à Penitenciária onde a motocicleta colidiu frontalmente contra o ônibus.


Ainda segundo informações da Polícia Militar, o coletivo fazia a linha no sentido Bairro Agrelo / Flórida e estava ainda na estrada de terra que dá acesso à vicinal em um trecho de curva quando houve a colisão com a moto que fazia o sentido contrário.



SOCORRIDO PELOS BOMBEIROS


O agente penitenciário chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros de Adamantina e conduzido para a Santa Casa de Flórida Paulista com ferimentos graves, porém, não resistiu e acabou falecendo. No ônibus não houve o registro de feridos.




Em caso de morte em serviço de agentes da Segurança, 50 será paga em dobro

08/06/17 05:00

Em caso de morte em serviço de agentes da Segurança, 50 será paga em dobro

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- Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
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A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quarta-feira, em sessão confusa, a lei enviada pelo governador Luiz Fernando Pezão que altera as regras de concessão de pensões no serviço público estadual.
Essas regras, contudo, não serão aplicadas à área da Segurança Pública. As policiais militar e civil, o Corpo de Bombeiros, agentes penitenciários e servidores do Degase foram excluídos da mudança. Além disso, o grupo ganhou emenda que concederá, em caso de morte do servidor em serviço, pensão a beneficiária de forma dobrada, sugestão dos deputados Cidinha Campos, Luis Martins e Jânio Mendes, todos do PDT. As modificações valem para pensões que serão concedidas após a sanção de Pezão.
Das principais mudanças, que seguem agora para sanção de Pezão, ficou estabelecido que a concessão de pensões vitalícias só será permitida para cônjuges com mais de 44 anos e com, no mínimo, um ano de união estável. O beneficiários menores de 44 anos receberão pensões por um tempo determinado, de acordo com a expectativa de vida. Perderão o direitos àqueles que decidirem se casar novamente, e não será permitido o acúmulo de duas pensões estaduais. Sobre as aposentadorias por invalidez, ficou aprovada a necessidade de uma avaliação obrigatória por parte do Rioprevidência anualmente. O Estado queria que fossem duas as avaliações por ano. As modificações também valem para pensões que serão concedidas após a sanção de Pezão.
A votação foi confusa. O motivo foi a redação apresentada pelo relator do projeto, deputado Edson Albertassi (PMDB). Ele prometeu encaminhar, ainda hoje, o texto final do projeto para todos os deputados

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Servidores da Segurança ficam fora de mudanças nas regras de pensões


Servidores da Segurança ficam fora de mudanças nas regras de pensões

Policiais militares, policiais civis, bombeiros, agentes penitenciários e do Degase não serão afetados pela nova lei proposta pelo Executivo
- Atualizada às
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Rio - Os deputados da Alerj decidiram deixar de fora do projeto que altera regras de aposentadoria e pensões os servidores da Segurança. O texto, de autoria do Executivo, está sendo discutido na Casa nesta terça-feira e a redação final deverá ser publicada na sexta-feira.
Com essa decisão, os policiais militares, policiais civis, bombeiros, agentes penitenciários e agentes do Degase não serão afetados pela nova lei.
Também foi acordado que será mantido o benefício ao pensionista que tiver entre 21 e 24 anos, caso esteja estudando. O governo tentou alterar essa regra – que vale atualmente – propondo que as pensões sejam pagas para dependentes até 21 anos.
Outro item que entrará no texto final será a exigência de um calendário único de pagamento do funcionalismo, seja para ativos, inativos ou pensionistas. A exceção é o período da crise financeira.
Os parlamentares derrubaram ainda outra proposta do governo: a que exigia que o servidor deficiente fosse duas vezes ao ano ao Rioprevidência para fiscalização do órgão. Agora, eles terão que ir apenas uma vez ao ano. 

Discussão por WhatsApp
Mais de 200 emendas foram apresentadas ao texto e diversas propostas estão sendo incorporadas ao projeto. O presidente da Comissão e Justiça, Edson Alebrtassi (PMDB), se comprometeu a enviar a redação final por WhatsApp aos parlamentares para publicação na sexta-feira no DO legislativo. 

Rocam prende rapaz acusado de matar funcionário da Fundação Casa


Rocam prende rapaz acusado de matar funcionário da Fundação Casa em Marília
Ele tentou usar nome falso e até do próprio irmão, mas depois foi identificado. Prisão ocorreu após sete meses do crime.

Foram sete meses de fuga e uma caçada pelas polícias Civil e Militar. Policiais militares da ROCAM prenderam hoje um dos acusados pelo assassinato do funcionário da Fundação Casa em Marília, Francisco Carlos Calixto, de 51 anos. Daniel Vicente Silva de Souza, de 19 anos, foi um dos três acusados pelo crime ocorrido durante uma rebelião e fuga ocorrido na unidade em outubro do ano passado. Na época, foi um dos que fugiram e ainda não tinha sido localizado. Era o único que ainda estava foragido.
Assassinato comoveu e revoltou a cidade.
A prisão ocorreu durante uma abordagem de rotina, nas proximidades da favela do bairro Argollo Ferrão, zona oeste da cidade. Os policiais da ROCAM pediram os documentos e Daniel tentou passar o nome do irmão, que é menor de idade, mas os dados não "bateram". Depois de muita conversa, ele acabou confessando o verdadeiro nome e estava com prisão preventiva decretada.
Daniel, juntamente com outros três acusados diretamente pelo homicídio, foram responsáveis por comandar a rebelião na unidade. O rapaz confessou nesta noite que o alvo dos internos era outro agente, mas Francisco Carlos Calixto estava no local e acabou sendo cruelmente assassinado: um cabo de vassoura foi introduzido em sua garganta.
Durante a rebelião, 18 infratores conseguiram fugir da unidade escalando e pulando a muralha da unidade, que possui cerca de sete metros. Outros três agentes também foram agredidos e cinco voluntários de um grupo religioso foram mantidos reféns. A rebelião durou cerca de duas horas e foi encerrada após negociação com servidores da Fundação Casa e policiais militares.
Daniel Vicente Silva de Souza está neste momento (21h) na Central de Polícia Judiciária e tudo indica que posteriormente será encaminhado á penitenciária, por ser maior de idade

terça-feira, 6 de junho de 2017

Fundação CASA, esclarece os servidores sobre a privatização


Nota de esclarecimento aos servidores da Fundação CASA

Por: Assessoria de Imprensa | Publicado em: 06/06/2017 18:03:00
Mais uma vez, diante de inverdades que estão sendo divulgadas e difundidas nas redes sociais entre os servidores e, também, por ex-servidores, a presidência da Fundação CASA esclarece que não há nenhuma proposta para privatizar ou terceirizar os serviços da Instituição.
A Fundação CASA assegura a todos os servidores comprometidos com a socioeducação no Estado de São Paulo que podem ficar tranquilos e dar continuidade aos seus trabalhos.

O que estão divulgando pelas redes sociais são falácias que induzem as pessoas a um entendimento errado com aparência de verdade sobre o projeto de lei complementar 62/2013 (que se tornou a Lei Complementar 1.243/2014, após aprovação), encaminhado pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa em data de 19 de dezembro de 2013, que visava tão somente a alteração da forma jurídica dos termos mantidos hoje com as ONGs de gestão compartilhada na Fundação CASA.

A Lei aprovada permite que a Fundação substitua os convênios por contratos de gestão com estas mesmas entidades (que devem se qualificar como Organizações Sociais - OSs), instrumento jurídico considerado mais adequado que o convênio. Isto, aliás, consta da Exposição de Motivos que acompanha o encaminhamento do projeto de lei.

Como todos podem acompanhar pelo site da Fundação CASA, em cumprimento à citada lei, que já tem mais de três anos de vigência, a Fundação vem substituindo os convênios de gestão compartilhada por termos de colaboração, assinados após chamamento público.

Caros servidores da Fundação CASA, esta inverdade de privatização difundida nas redes sociais é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento e inválido na tentativa de distorcer a verdadeira finalidade da Lei 1.243/2014.

Hoje, dos 146 centros socioeducativos existentes em todo o Estado de São Paulo, 25 deles são gerenciados em Gestão Compartilhada.
Lei 15.050/2013

Obrigada pela atenção.

Presidência da Fundação CASA

CRIMES GRAVES, MEDIDAS LEVES, Jovens infratores deixam unidades de socioeducação cada vez mais cedo

DEGASE: CRIMES GRAVES, MEDIDAS LEVES

Jovens infratores deixam unidades no Rio cada vez mais cedo

Menores no crime. Jovens cumprem medidas socioeducativas no Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador - Márcia Foletto / Agência O Globo
POR 
A superlotação é hoje um dos principais fatores apontados nos relatórios do Departamento Geral de Socioeducação do Estado do Rio para a progressão de medidas de jovens em conflito com a lei. Um relatório da direção do Educandário Santo Expedito, em Bangu, encaminhado em abril passado à Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente (CDEDICA), da Defensoria Pública, já alertava para uma gravíssima situação na unidade, principal centro de internação para adolescentes de 16 e 21 anos do Departamento Geral de Medidas Socioeducativas (Degase). No documento, o diretor Gustavo Rodrigues Andrade Silva, alerta para o risco de amotinamentos e rebeliões.
Conforme revelou O GLOBO na edição desta segunda-feira, embora a lei estabeleça medidas de até três anos de internação em casos de crimes graves, no estado, 69% dos adolescentes recebem semiliberdade ou liberdade assistida com menos de seis meses. Mesmo nos casos mais graves, como latrocínios e homicídios, eles só ficam segregados por um média de tempo de 8,9 meses.
*Colaborou Kátia Gonçalves
Abertura em 2007. O então governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral inaugura o Centro de Formação Entretimento e Trabalho na Unidade Educandàrio Santo Expedito (degase), em Bangu, ao lado da esposa, Adriana Ancelmo Cabral
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TRÂMITES NA JUSTIÇA E CENTRAL DE VAGAS

Abertura em 2007. O então governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral inaugura o Centro de Formação Entretimento e Trabalho na Unidade Educandàrio Santo Expedito (degase), em Bangu, ao lado da esposa, Adriana Ancelmo Cabral
Pela lei, as medidas determinadas pelo Juizado da Infância e da Juventude, que julga os atos praticados, devem ser reavaliadas em no máximo seis meses. Não conta para a manutenção de uma medida de internação nem o ato que o jovem praticou e nem mesmo se ele é reincidente ou não. Mas principalmente o relatório dos profissionais do Degase sobre as intervenções socioeducativas realizadas.
No documento encaminhado pelo diretor do Santo Expedito retrata a situação caótica que vive o sistema Degase, o diretor afirma que "os relatórios produzidos muitas vezes não conseguem retratar a realidade de vida destes jovens, tão pouco apresentar uma análise social, psicológica e pedagógica consistente a respeito dos casos, o que impede também o posicionamento da equipe quanto à progressão da medida nos relatórios e audiências.
“Há um risco iminente de um colapso de todos os serviços que envolvem as atividades nessa instituição, inclusive de amotinamentos e rebeliões de grandes proporções que sabidamente podem levar a resultados trágicos com graves lesões e óbitos de servidores, colaboradores e internos” , denunciou o diretor em seu relatório.
Ao falar da superlotação, o diretor do ESE afirmou ainda que embora o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) - que regula o cumprimento das medidas - estabeleça que as unidades tenham no máximo 90 adolescentes, o Santo Expedito tem 524 internos, para 232 vagas instaladas.
— Nos relatórios, é comum os agentes informarem que não foi possível fazer sequer a avaliação pedagógica, porque, devido à superlotação, não há vagas na escola. Ou seja, o adolescente não frequentou sequer aulas. Também é comum que não tenham passado por mais de uma entrevista. O trabalho terapêutico com as famílias, também previsto na lei, não é feito. Portanto, esses relatórios são muito frágeis para garantir que os jovens estão prontos para serem liberados — afirma a juíza Vanessa Cavalieri, titular do Juizado da Infância e da Juventude.
O documento originou o programa da Central de Vagas, um acordo feito entre a Defensoria Pública, o Estado, e a Promotoria de Tutela Coletiva do Ministério Público, que criando uma fila de espera para novas internações de adolescentes em conflito com a lei. O acordo foi homologado pela juíza Lúcia Glioche, da Vara de Execuções de Medidas Socioeducativas, mas foi suspenso pela Justiça em ação movida por promotores que cuidam das infrações praticadas que está sob júdice na Justiça do Rio.
Vanessa Cavalieri também é contra a criação da Central de Vagas porque, segundo ela, o programa não obriga o estado a construir novas unidades, aumenta o risco para a população e tira do jovem o direito de receber uma intervenção socioeducativa que possa modificar a sua realidade:
- Hoje no Rio, para cada dois adultos presos, um adolescente é apreendido em flagrante. O sistema carcerário tem 50 mil vagas e o Degase 1 mil. Só não está muito pior o problema da superlotação porque eles ficam muito pouco tempo internados. No caso de roubos, a média é menos de cinco meses. A gente tem que pensar será que este menino que está progredindo de medida, será que ele está ressocializado, ou será que está progredindo apenas porque o sistema está superlotado?
Segundo a magistrada, quando o adolescente cumpre medida em regime fechado, são maiores as chances dele não voltar a praticar o crime do que quando cumpre em meio aberto.
- Eles acreditam na impunidade. Então, quando o mundo dele desaba e ele fica apreendido seis meses, ele não volta a cometer infração. Um levantamento que fizemos aqui mostrou que nos casos de semiliberdade, a reindência foi de 50%, enquanto que a reincidência nos casos que ficaram internados foi de 4%. A não ser, nos casos, que o contexto familiar é muito ruim ou ele mora na rua - defendeu Vanessa Cavalieri.
Degase. Educandário Santos Dumont, na Ilha do Governador
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JOVEM QUE ROUBOU CARGA FICOU CINCO MESES INTERNADO

Degase. Educandário Santos Dumont, na Ilha do Governador
Passava das 7h do dia 18 de novembro do ano passado, quando B. de 17 anos, junto com pelo menos outras cinco pessoas, foi acusado de participar de um roubo de carga, de reagir à polícia e de atirar contra cinco policiais. O caso aconteceu na Avenida Brasil, próximo a Guadalupe, Zona Norte. Enquanto os comparsas seguiam o caminhão dentro de dois veículos, utilizando, inclusive, aparelho bloqueador de GPS, o menor efetuava disparos contra os policiais que haviam iniciado uma perseguição. Os disparos não atigiram os PMs.
Após a colisão do caminhão contra um poste, B. foi apreendido e acusado de praticar crime análogo a tentativa de homicídio de autoridades de segurança.
Em abril, cinco meses depois de ser encaminhado ao cumprimento de medida socioeducativa, o adolescente conseguiu a progressão da medida para a semiliberdade. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro entrou com recurso para revogar a decisão.
Dor. Elcio Lopes Vieites(pai), Rosa Cristina(mãe,camisa azul) e Aline Fernandes(irmã) durante o enterro de João Hélio Fernandes no cemitério de Sulacap
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JOÃO HÉLIO: O CASO QUE CHOCOU O RIO

Dor. Elcio Lopes Vieites(pai), Rosa Cristina(mãe,camisa azul) e Aline Fernandes(irmã) durante o enterro de João Hélio Fernandes no cemitério de Sulacap
Em fevereiro de 2007, Rosa Fernandes estava parada em um sinal de trânsito na Rua João Vicente, no bairro de Oswaldo Cruz, zona norte do Rio. No banco de carona estava sua filha, então com 13 anos, Aline. No banco de trás estava João Hélio, de 6 anos. Às 21h, quatro criminosos, incluindo um menor, anunciaram um assalto. Rosa e Aline conseguiram sair rapidamente do veículo. Mas, ao tentar tirar o filho do banco traseiro, a criança ficou presa no cinto abdominal. Os bandidos arrancaram com o carro e o menino foi arrastado por sete km, percurso que durou 10 minutos. Pedestres gritavam pelas ruas para alertar os criminosos sobre o menino, mas foram ignorados. O corpo de João Hélio foi abandonado em Cascadura, também na Zona Norte.

Os criminosos foram condenados a penas que variaram de 39 a 45 anos de reclusão. O menor envolvido recebeu pena de medida sócio educativa, tendo que cumprir três anos em regime fechado. Após ser solto, voltou a ser preso em 2012 por porte ilegal de arma, tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Violência. Polícia prende envolvidos em estupro de turista
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MEDIDA DE 3 ANOS NO ESTUPRO DE TURISTA AMERICANA

Violência. Polícia prende envolvidos em estupro de turista
Em março de 2013, uma jovem norte-americana de 21 anos, que já estava no Rio de Janeiro há um ano para um intercâmbio em uma universidade carioca, foi assaltada, sequestrada e estuprada por quatro homens e um adolescente de 13 anos. Seu namorado, um francês de 22 anos foi algemado e espancado com uma barra de ferro de 40 cm pelo menor. Ele trabalhava como cobrador na "van do terror", como foi chamado pela imprensa o local onde o crime bárbaro foi cometido. Esse foi um dos poucos casos em que o menor infrator cumpriu os três anos máximos que a lei estabelece como medida socioeducativa.



O casal de turistas morava em Copacabana e embarcou na van às 0h50 para ir a uma casa de shows na Lapa. Após um assalto ser anunciado dentro do veículo, o menor recolheu celulares, relógios e dinheiro dos sete passageiros. Cinco foram liberados no Elevado da Perimetral após o roubo, os turistas foram mantidos reféns pelo bando. A jovem foi estuprada oito vezes e teve seu nariz quebrado com um soco, inclusive pelo adolescente. O grupo parou em vários postos de gasolina com caixas eletrônicos para fazer saques, inclusive voltando a Copacabana para que a jovem pegasse um outro cartão de crédito no apartamento dela, enquanto o namorado era mantido como refém. Em lojas de conveniência, compraram bebidas importadas. Além dos celulares e um relógio, levaram um total de R$ 1.200. Ao fim do trajeto, depois de seis horas de terror, o casal de turistas, em estado de choque, foi deixado perto de uma favela de São Gonçalo, local que desconheciam. Um dos integrantes do grupo de estupradores deu R$ 20 aos turistas e mandou que andassem devagar, sem olhar para trás. Após prestar depoimento na Delegacia Especial de Apoio ao Turista (Deat), a americana voltou ao seu país e foi internada em uma clínica psicológica.
Latrocínio. Bandidos tentaram roubar Denise Ribeiro Dias, que acabou baleada e morreu no local
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ARQUITETA É VÍTIMA DE LATROCÍNIO NA BINÁRIO

Latrocínio. Bandidos tentaram roubar Denise Ribeiro Dias, que acabou baleada e morreu no local
No dia da festa de abertura dos Jogos Olímpicos, por volta das 9h de cinco de agosto de 2016, a arquiteta Denise Ribeiro Dias, de 51 anos, foi morta com um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto na Avenida Binário, num dos principais acessos ao Boulevard Olímpico, na região da Praça Mauá. O crime aconteceu próximo à estação Santo Cristo do VLT. Como fazia quase todas as manhãs, Denise seguia para a sede da loja de departamento no Santo Cristo, onde trabalhava. Ela dirigia um Fox preto na pista sentido Centro quando foi abordada por três homens armados, dois deles, adolescentes. Assustada, tentou fugir e, baleada, perdeu a direção do carro, atravessou as faixas do (VLT) e parou quando o veículo bateu num poste na pista sentido rodoviária. A vítima já estava morta quando os policiais chegaram.
Um dos jovens internados pelo crime ganhou o direito a semiliberdade no último dia 16 de maio, antes de completar nove meses de internação.
A estudante Ana Beatriz Frade, morta durante arrastão em Del Castilho
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O CASO DA JOVEM ANA BEATRIZ

A estudante Ana Beatriz Frade, morta durante arrastão em Del Castilho
Estudante dedicada, Ana Beatriz Frade tinha 17 anos e estava estudando para o vestibular de Medicina em Guarapari, no Espírito Santo. Veio ao Rio para fazer uma surpresa para a mãe, Roberta Pereira que voltava de uma viagem. Ela estava a caminho do Aeroporto, quando o carro do padrasto foi atacado por um bonde, em um dos acessos à Linha Amarela, e ela acabou baleada. O caso completou em maio um ano. Também em maio, a vida de cinco dos seis envolvidos no crime mudou. Quatro deles, maiores de idade, foram condenados a mais de 20 anos de prisão, em regime fechado, pelo latrocínio.
Já os dois adolescentes envolvidos tiveram destino diferente. Um continua internado e o outro acaba de ganhar progressão para semiliberdade. O Ministério Público recorreu da decisão da Justiça.
Adolescente suspeito de esquear o médico Jaime Gold é conduzido por policiais para a DH
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JAIME GOLD, MORTO BRUTALMENTE NA LAGOA

Adolescente suspeito de esquear o médico Jaime Gold é conduzido por policiais para a DH
O médico Jaime Gold, de 57 anos, foi esfaqueado no início da noite de19 maio de 2015, na Lagoa, na Zona Sul do Rio, por pelo menos dois jovens que lhe roubaram a bicicleta. Mesmo sem reagir, ele foi atacado na barriga e no braço. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Segundo o laudo médico, ele sofreu vários ferimentos na barriga e no braço. Pelo menos três adolescentes foram acusados de participação no crime.
Apesar da gravidade do crime, um dos adolescentes ganhou a progressão de medida em fevereiro passado, um ano e nove meses após o assassinato. Ele deveria cumprir se apresentar espontaneamente um Criaad Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente), onde poderia sair para estudar e voltar para dormir. Mas nunca compareceu a unidade. É considerado foragido.

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JOVEM MATOU COLEGA DENTRO DO DEGASE

Para entrar em qualquer unidade do Degase, autoridades também serão revistadas - Fabiano Rocha / Extra
Apreendido em Resende, num flagrante por tráfico de drogas em janeiro de 2015, o adolescente A. foi internado no Centro de Socioeducação Irmã Asunción de La Gándara Ustar, uma unidade do Degase que atende também internações provisórias, em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Dois meses depoiis, ele e mais um interno, agrediram e estrangularam um outro interno, de apenas 14 anos. Inicialmente, o próprio Degase informou tratar-se de um caso de mal súlbito, mas a perícia revelou que a morte foi resultado de uma lesão na coluna cervical.
Em depoimento à polícia, o jovem e o colega afirmaram que "ouviram a vítima dizer que havia abusado de uma criança" e então, resolveram matá-la. O crime ocorreu em março de 2015. Em maio de 2016, o adolescente ganhou a semiliberdade, mas o Ministério Público recorreu e ele continuou internado. Agora, em maio de 2017, o jovem foi posto em Liberdade Assistida. O MP está novamente recorrendo contra a medida