Presidente da Fundação CASA mantém proposta de reajuste
Salário de julho, pago no quinto dia útil de agosto, virá com o reajuste e com o pagamento dos retroativos

“Como todos sabem, fizemos um grande esforço para apresentar uma proposta de reajuste aos servidores da Fundação CASA que contemplasse os salários e benefícios, bem como um esforço maior ainda para o pagamento integral do Bônus, especialmente considerando a crise econômica vivida pelo país e a concessão de efeito suspensivo ao recurso apresentado pela Fundação CASA e Procuradoria Geral do Estado, que desobrigou o Governo de conceder qualquer parcela de reajuste”, ressaltou Berenice Giannella.
Na última reunião com o Sindicato e com a Comissão de Negociação Salarial, no dia 12 de julho, não foi mais exigida outra contrapartida dos funcionários que não a aprovação da proposta (2,61% desde março, 2,55% a partir de setembro e o Bônus). No dia 16 de julho, os servidores que comparecerem à assembleia promovida pelo Sindicato não aprovaram a proposta. “Talvez por ter havido um desentendimento dos servidores sobre a proposta, conversei com o Governo e consegui que fosse mantida a proposta de reajuste e o pagamento do Bônus, embora não aprovado em assembleia”, comentou a presidente.
Ainda segundo Berenice Giannella, “isto foi possível especialmente porque não houve decretação de greve ou estado de greve ou indicativo de greve, bem como pelo respeito que o Governo tem ao trabalho da Fundação CASA e de seus funcionários. Também contamos com a ajuda inestimável do Secretário da Justiça, Dr. Márcio Elias Rosa”.
“Aguardar o julgamento do recurso no TST sem conceder qualquer reajuste significaria penalizar os servidores que muito se esforçam para efetuar um trabalho hoje reconhecido em todo o Brasil”, finalizou Berenice Giannella.
Assim, serão concedidos os seguintes reajustes aos funcionários:
1. Reajuste salarial de 2,61% retroativo a 1º de março, também incidindo sobre os benefícios;
2. Reajuste salarial de 2,55% a partir de 1º de setembro, também incidindo sobre os benefícios. Este valor recairá sobre o anterior ( de 2,61%), perfazendo um reajuste de 5,22% no total;
3. Pagamento integral do Bônus, em duas parcelas, em datas ainda a serem definidas.
As demais propostas, referentes à compensação do dia 24 de maio, à prorrogação do prazo para compensação para os servidores que têm acúmulo de cargo e o início das conversações sobre a redução de jornada dos trabalhadores da área pedagógica ficam retiradas. As duas primeiras poderiam ser consideradas propostas de paz e, como não houve aprovação em assembleia, ficam retiradas.
A terceira - referente à redução de jornada - não pode ser levada adiante porque havia o pré-requisito da concordância com a redução salarial. Como não houve tal aprovação, não haverá neste ano qualquer negociação neste sentido.
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