O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informou na sexta-feira (12) que a adolescente Ana Kemilli, de 14 anos, foi morta por estrangulamento. A menina foi encontrada morta amarrada em uma árvore em Campo Belo do Sul (SC).
A Justiça já acatou o pedido da Promotoria e determinou a internação provisória por 45 dias do adolescente de 15 anos, vizinho de Ana Kemilli, que confessou ter participado do crime ocorrido no último dia 8. O corpo da adolescente foi encontrado três dias depois.
Devido à gravidade do ato infracional análogo ao crime de homicídio, o Promotor de Justiça Guilherme Back Locks entendeu pedir a medida socioeducativa mais adequada à situação. A internação provisória ocorre quando ainda não há uma sentença definitiva e a liberdade do adolescente infrator põe em risco as investigações e o processo, pode interferir na coleta de provas físicas e testemunhais e até ameaça a própria segurança do infrator, pois o caso provocou grande comoção e revolta.
Conforme o MPSC, 45 dias é o tempo máximo de internação de um adolescente infrator sem sentença definitiva, pois é o prazo limite para a conclusão do processo. Após o julgamento do caso, a Justiça pode determinar a internação pelos prazos maiores permitidos pelo Estatuto da Criança e Adolescente.
Vizinho confessou crime
Conforme o delegado Thiago Gomez, o adolescente se mostrou “confuso e temeroso” ao se apresentar na delegacia um dia após o corpo da vítima ser encontrado. “Ele estava visivelmente assustado com a repercussão, com trauma. Acredito que a família que o orientou a se apresentar”, afirmou Thiago ao Uol. A motivação do crime não foi revelada pelos investigadores, já que o inquérito ainda está em andamento.
+ Rapper implanta diamante de R$ 128 milhões no rosto
+ PR: Jovem desaparecida é encontrada morta; namorado confessa crime
+ Galo bota ovos e surpreende moradores de Santa Catarina
Ainda segundo o delegado, o adolescente não negou a participação de outras pessoas no crime. No entanto, o jovem não deu os nomes dos outros envolvidos. Os investigadores acreditam que pela dinâmica do crime não havia possibilidade de ter sido feito apenas por uma pessoa.
De acordo com o delegado Tiago Gomes, o corpo da vítima não tinha sinais de violência ou violência sexual aparentes. Porém, apenas os laudos do Instituto Geral de Perícias (IGP) poderão atestar as causas da morte
Nenhum comentário:
Postar um comentário