quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Ações penais de 8 de janeiro, revista íntima em presídios, correção do FGTS: o que estará no radar do STF em 2024

 

Por Fernanda Vivas, g1 — Brasília

 


O Supremo Tribunal Federal (STF) vai começar o ano Judiciário de 2024 com a análise de novos conjuntos de ações penais contra réus pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A partir de fevereiro, também contará com a composição completa, com a posse de Flávio Dino, prevista para o dia 22. Dino será o 172º ministro do Tribunal e vai ocupar a cadeira vaga com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro.

Ao longo do ano, a Corte pode se debruçar sobre uma série de processos com impactos diretos na vida dos cidadãos. O g1 reuniu detalhes desses casos (leia mais abaixo).

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Pra cumprir uma determinação do STF, agentes do Bope vão começar a usar câmeras nos uniformes

Novo ministro

A Corte deverá iniciar os trabalhos com um novo ministro, já que a posse de Flávio Dino — aprovado pelo Senado em dezembro de 2023 — está prevista para o dia 22 de fevereiro.

Dino será o 172º ministro em 132 anos de história do tribunal. Ele assumirá a cadeira vaga com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. Uma vez empossado, vai poder participar dos julgamentos em que a ministra não tiver apresentado voto.

Ações penais de réus do 8 de janeiro

Um pouco antes, no dia 2 de fevereiro, a Corte vai iniciar o julgamento de um novo bloco de ações penais — desta vez serão analisados os casos de 12 acusados de participação nos atos antidemocráticos.

Ao longo de 2023, o tribunal condenou 30 pessoas envolvidas no caso a penas que chegam a 17 anos de prisão.

Correção do FGTS

Os ministros devem definir a forma de correção dos depósitos do FGTS — um fundo que protege empregados demitidos sem justa causa. Atualmente, o reajuste dos valores depositados no fundo é feito com base na chamada Taxa Referencial (TR).

O relator, ministro Luís Roberto Barroso, propõe que a correção seja pela poupança a partir de 2025, para novos depósitos. O caso será retomado com o voto do ministro Cristiano Zanin, que tinha pedido vista (mais tempo de análise) em novembro.

'ADPF pelas vidas negras'

O Tribunal deve voltar a deliberar sobre uma ação de partidos e movimentos sociais contra a violação de direitos da população negra, chamada de "ADPF pelas vidas negras".

O grupo pede que a Corte reconheça que há um "estado de coisas inconstitucional" e determine ao governo que elabore um plano de enfrentamento do racismo institucional.

ADPF é a abreviação do termo "Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental" e é um instrumento previsto na Constituição, com o objetivo de garantir a efetivação dos prefeitos fundamentais contidos nela.

Em novembro, o plenário ouviu os argumentos dos representantes das partes do processo. O caso será retomado com o voto do relator, ministro Luiz Fux, e dos demais ministros.

Porte de drogas para consumo

O caso deverá ser retomado com o voto do ministro André Mendonça, que pediu vista (mais tempo de análise) em agosto.

A Corte tem, até o momento, cinco votos para liberar o porte de maconha para consumo pessoal — dos ministros Gilmar MendesLuís Roberto BarrosoAlexandre de Moraes, Edson Fachin e Rosa Weber. Houve um voto contra a liberação do porte para uso pessoal: foi do ministro Cristiano Zanin.

No entanto, os seis ministros que já votaram concordaram que é preciso estabelecer um critério objetivo para definir o que diferencia o traficante de maconha do usuário.

Os ministros ainda analisam a quantidade-limite para caracterizar a guarda do entorpecente pelo usuário. Há propostas de 100g, de 60g, de variação entre 25 e 60g e de limite até 25g. Há ainda sugestões no sentido de que o Congresso estabeleça os mínimos.

Revista íntima nos presídios

O processo sobre a legalidade de revistas íntimas vexatórias em pessoas que visitam presídios deve voltar à pauta com o voto do ministro Gilmar Mendes, que pediu o envio do caso ao plenário presencial.

O relator, ministro Edson Fachin, sustentou que esse tipo de revista fere a Constituição Federal. Com isso, as provas obtidas a partir deste tipo de prática não podem ser usadas em eventuais processos penais. Também entende que as revistas íntimas desse tipo não podem ser justificadas, por exemplo, pela falta de equipamentos de detecção de metais.

'Revisão da vida toda'

Os recursos à decisão sobre a chamada "revisão da vida toda" já estão liberados para a retomada do julgamento. Cabe agora o tribunal pautar o caso.

A deliberação será retomada a partir do voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que tinha pedido o envio do caso ao plenário presencial em dezembro. A discussão envolve estabelecer as orientações para a forma como serão feitos os pagamentos.

Recursos à decisão sobre a "coisa julgada em matéria tributária"

Os ministros devem voltar a julgar os recursos contra a decisão que autorizou a revisão de determinações judiciais em relação a tributos. Esses pedidos começaram a ser avaliados em novembro, mas um pedido de vista do ministro Dias Toffoli suspendeu a análise.

Em fevereiro deste ano, a Corte tinha decidido que a revisão era possível, mesmo que a disputa sobre a cobrança já estivesse encerrada na Justiça. Isso pode acontecer nas situações em que, mesmo após o pronunciamento definitivo do Judiciário, uma decisão do Supremo reconhece que o pagamento deve ser feito.

Na prática, se uma disputa judicial sobre o pagamento de um tributo acabou por beneficiar o contribuinte, liberando-o do pagamento, ela pode ser revista se houver mudança no entendimento sobre as leis que deram base à conclusão da Justiça. Essa modificação de orientação deve ocorrer por decisão do próprio Supremo.

Esse entendimento vale para tributos recolhidos de forma continuada, ou seja, com cobrança periódica. Isso acontece, por exemplo, com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

O processo que foi analisado pelo Tribunal envolveu justamente a CSLL. Em 1992, empresas conseguiram na Justiça o direito de não pagar a contribuição. Essa decisão favorável se tornou definitiva, sem mais recursos, em instâncias inferiores.

No entanto, em 2007, em um julgamento de ação contra a legislação sobre o tributo, o STF afirmou que a contribuição era constitucional e deveria ser paga. E fixou que, a partir daquela decisão, todos deveriam ter passado a recolher o valor regularmente.

'Uberização'

Antes, em decisões individuais, ministros da Corte já vinham seguindo na mesma linha, de não reconhecer a relação de emprego.

Mas o tema também vai à deliberação do plenário do Supremo, já que o colegiado também enviou um caso semelhante para a deliberação de todos os ministros. A intenção é uniformizar o entendimento, a ser aplicado em instâncias inferiores.

O termo "uberização" vem sendo usado para definir nova relação de trabalho em que o prestador de serviço é tido como independente e autônomo, isto é, sem que haja intermediação de empresas no serviço prestado. E faz referência ao aplicativo mais popular do mundo.

Distribuição das 'sobras eleitorais '

Podem voltar à pauta as ações que discutem a distribuição das sobras eleitorais, na definição de cadeiras nas eleições proporcionais — para deputados federais, estaduais e vereadores.

Os processos discutem como devem ser divididas as vagas para o Poder Legislativo que não foram preenchidas com candidatos pelas legendas na distribuição inicial das bancadas nas eleições.

Em abril deste ano, o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski — agora aposentado —, votou para ampliar a participação de partidos e candidatos na distribuição das "sobras".

O caso chegou a ser retomado em agosto, mas um pedido de vista do ministro André Mendonça suspendeu a análise das ações.

Reforma da previdência de 2019

Em 2024, o plenário pode voltar a se debruçar sobre as ações que questionam a reforma da Previdência aprovada pelo Congresso em 2019.

A reforma promoveu alterações nas regras de aposentadorias de trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada.

O conjunto de processos chegou a ser analisado em dezembro, mas um pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes interrompeu a deliberação.

O relator, ministro Luís Roberto Barroso, votou pela validade da maior parte das mudanças realizadas no sistema de aposentadorias.

Fornecimento de dados de pesquisa na internet — investigações do caso Marielle Franco

Está liberado para a pauta o recurso que discute se é possível a Justiça determinar a quebra de sigilo de dados telemáticos (relacionados à internet) de pessoas indeterminadas em investigações criminais. Ou seja, acessar dados de outras pessoas que não estão necessariamente em investigação.

Antes de deixar a Corte, a ministra Rosa Weber, relatora do caso, votou para considerar válida a atuação da Justiça nesse sentido. O caso concreto envolve as investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Google recorreu ao STF de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, em agosto de 2020, manteve a decisão da Justiça do Rio que determinou que a empresa de internet forneça aos investigadores do caso Marielle dados que permitam a identificação de computadores e celulares de usuários que pesquisaram as combinações de palavras "Marielle Franco", "vereadora Marielle", "agenda vereadora Marielle", "Casa das Pretas" e "Rua dos Inválidos", entre os dias 7 e 14 de março de 2018.

O crime ocorreu no dia 14 de março de 2018. Momentos antes do delito, Marielle participou de um debate na Casa das Pretas, um espaço cultural localizado na Rua dos Inválidos, no Centro do Rio.

Os investigadores consideram esses dados cruciais para se chegar aos mandantes da morte de Marielle e Anderson. Já o Google argumenta que a medida fere o direito à privacidade dos usuários e que pode transformar um serviço de pesquisa na internet em ferramenta para vigilância indiscriminada dos cidadãos.

Responsabilidade por bala perdida

Também já está apto à retomada de julgamento o recurso que discute se o Poder Público é obrigado a pagar indenização por danos a famílias de vítimas de bala perdida, quando a origem do projétil é desconhecida.

O caso começou a ser analisado em setembro do ano passado. Na ocasião, o relator, ministro Edson Fachin, votou para que o Estado seja responsabilizado, mesmo na situação em que a perícia não é conclusiva. Foi acompanhado pela ministra Rosa Weber. O julgamento, no entanto, foi interrompido por um pedido de vista do ministro André Mendonça.

Validade de provas obtidas em busca baseada na cor da pele

Outro tema com repercussão social que aguarda julgamento é o recurso que discute se é possível anular provas de uma investigação quando elas foram obtidas a partir de abordagem policial motivada pela cor da pele do suspeito.

Os ministros discutem a questão a partir de um caso de um homem que foi condenado por tráfico de drogas por portar 1,53 gramas de cocaína.

A abordagem policial ocorreu em Bauru (SP), em maio de 2020, no fim da manhã, quando o homem estava de pé, ao lado de um carro.

A discussão envolve decidir se a prova é lícita, pois estaria apoiada em racismo estrutural.

Separação de bens evolvendo quem tem mais de 70 anos

Em 2024, a Corte também pode analisar se deve ser obrigatória a aplicação do regime de separação de bens em casamento de pessoas com mais de 70 anos.

O processo questiona se é constitucional a determinação do Código Civil de que o casamento de pessoas com mais de 70 anos só pode ser feito pela separação obrigatória de bens. Por esse regime, quando há divórcio, não há divisão de patrimônio entre o ex-casal.

Os advogados contrários à aplicação do artigo sustentam que ele viola princípios constitucionais, como o da dignidade da pessoa humana, a isonomia e da autonomia da vontade. Pontuam que houve uma mudança no cenário da sociedade brasileira, com a mudança do perfil demográfico da população.

Os representantes favoráveis à manutenção da regra sustentam que ela é compatível com a Constituição, que não há violações a direitos e que há casos em que é possível a intervenção do Direito na vida privada.

Receita Federal inicia programa para quitação de dívidas sem juros e multas

 


Medida abrange pessoas físicas e jurídicas e busca incentivar contribuintes a regularizar débitos tributários

Estadão Conteúdo

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(rafapress / Shutterstock.com)

Começou nesta terça-feira (2) o período de adesão de pessoas físicas e jurídicas ao programa de Autorregularização Incentivada de Tributos, da Receita Federal, em que dívidas podem ser pagas sem multas e juros. O objetivo é incentivar os contribuintes a regularizar débitos tributários administrados pela Receita.


Segundo o órgão, podem ser incluídos tributos que não tenham sido constituídos até 30 de novembro de 2023, inclusive em relação aos quais já tenha sido iniciado procedimento de fiscalização, e tributos constituídos no período entre 30 de novembro de 2023 e 1.º de abril de 2024, prazo final para adesão.

A dívida pode ser liquidada com redução de 100% de multas e juros, sendo necessário o pagamento de 50% como entrada e o restante parcelado em até 48 mensalidades. Quem não aderir ao programa estará sujeito a multas de mora de 20%. A autorregularização incentivada abrange todos os tributos administrados pela Receita Federal.

Para aderir à autorregularização de tributos, o contribuinte precisa fazer um pedido por meio do portal e-CAC, da Receita Federal. A aceitação implica confissão extrajudicial irrevogável da dívida

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

SP corta R$ 37 milhões do programa de câmeras corporais em policiais

 Uso de câmeras acopladas aos uniformes de policiais militares do estado de São Paulo para registro das suas ações, implementada em 18 unidades, ajudou a reduzir violência policial,trazendo resultados emblemáticos.


Para 2023, a previsão era de que fossem investidos R$ 152 milhões

Publicado em 02/01/2024 - 16:10 Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

ouvir:

O governo de São Paulo cortou ao menos R$ 37,3 milhões do programa de câmeras corporais usadas nas fardas da Polícia Militar. O projeto teve início em 2021 e, para 2023, a previsão inicial era de que fossem investidos R$ 152 milhões no sistema que monitora em tempo real o trabalho dos policiais.

Foram editados ao longo do ano passado quatro decretos pelo governador Tarcísio de Freitas, reduzindo os valores que seriam gastos nas câmeras e transferindo o dinheiro para outras despesas. O último desses decretos foi publicado a menos de um mês, em 9 de dezembro, e repassou cerca de R$ 2,5 milhões do programa de câmeras corporais para ações como atendimento em saúde dos policiais militares.

Os outros cortes destinaram os recursos para pagamento de diárias de policiais e para compra de material de consumo da corporação. O maior remanejamento foi feito em outubro, quando foram retirados R$ 15,2 milhões do programa, equivalente a 10% do orçamento inicial para as câmeras em 2023, que era de R$ 152 milhões.

Previsão 37% menor

O valor empenhado, ou seja, realmente comprometido para a disponibilização dos equipamentos de monitoramento acabou sendo significativamente menor, pouco menos de R$ 95,2 milhões. A previsão atual, na página da Secretaria Estadual de Fazenda que permite o acompanhamento da execução orçamentária, é que não seja gasto mais nem um real além disso no programa de câmeras. Essa nova dotação significa uma redução de 37% em relação ao valor estipulado inicialmente.

Estão em funcionamento, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, 10.125 câmeras operacionais portáteis. A pasta afirma ainda que o governo estadual “planeja ampliar os investimentos em tecnologia e monitoramento em 2024, integrando soluções e garantindo maior proteção ao cidadão”. Sem números ou detalhes, a pasta afirma que “o programa de câmeras corporais se mantém, com contratos de manutenção ativos, previstos no orçamento deste ano”.

Aumento das mortes

Em 2023, as mortes causadas por policiais militares em serviço voltaram a subir. Até novembro de 2023, os agentes da PM em serviço mataram 313 pessoas em todo o estado, número que já supera os 256 casos registrados em 2022. Ainda sem os dados de dezembro, a alta na letalidade já é de 18,2%

Impactos positivos

Organizações que acompanham a área de segurança pública apontam o uso de câmeras nas fardas como um elemento que ajuda a reduzir as mortes causadas pela polícia. Uma pesquisa lançada em maio de 2023 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostrou uma diminuição de 62,7% das mortes causadas por policiais no estado, que passaram de 697 mortes em 2019 para 260 em 2022.

Ainda segundo o estudo, as mortes caíram 76,2% nos batalhões em que a tecnologia foi adotada e 33,3% nas companhias que não usam o equipamento.

Um estudo anterior - realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgado no fim de 2022 - demonstrou queda de 57% letalidade policial após a utilização dos equipamentos.

O pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Dennis Pacheco, explica que além dos instrumentos para controle da atividade policial, a forma de atuação da corporação passa por um direcionamento institucional, sensível à pressão política. “A implementação das câmeras faz parte de um conjunto de medidas políticas e administrativas que é muito maior da mera ferramenta tecnológica” ressaltou em entrevista em março do ano passado, ao comentar a redução da letalidade.

“O mais importante é discutir o combate ao racismo institucional, como a gente faz para construir mecanismos de controle social, controle do uso da força, e formação desses policias que garantam maior segurança para a população e também desses policiais enquanto estão exercendo essa atividade”, acrescenta.

Edição: Valéria Aguiar

Acredite! Planos de saúde podem aumentar 25% em 2024

 


Agência Nacional de Saúde pretende replicar neste ao o mesmo reajuste do ano passado. Em compensação, o aumento do preço dos medicamentos será em torno de 4%, bem menor do que o praticado em 2023

Atenção! Vai subir a mensalidade dos planos de saúde. A informação que circula em todo o país dá conta, por exemplo, de que o plano de saúde empresa – aquele em que o empregador paga uma parte e o empregado paga a outra parte – terá um reajuste de 25%. 

É um aumento tão absurdo que parece ser mentira, mas é verdade. 

No ano passado de 2023, o plano de saúde empresarial subiu exatamente 26%, o que parece querer dizer que, neste ano de 2024, a Agência Nacional de Saúde (ANS) decidirá por repetir a aplicação dessa dose cavalar na veia dos clientes dos planos de saúde, que somam, hoje, uma população de 50,9 milhões de segurados em todo o país.

Já que estamos falando de saúde, transmito uma boa informação: os reajustes de preços dos medicamentos, neste ano, serão menores do que os do ano passado. 

De acordo com as estimativas do mercado farmacêutico, esse reajuste de 2024 será de 4,7%, bem abaixo dos 5,6% aplicados em 2023. 

Por causa dessa informação, que ganhou grandes espaços dos principais sites jornalísticos, as ações de grandes redes farmacêuticas caíram ontem no pregão da Bolsa de Valores Brasileira B3, que fechou o dia em queda de 1,1%, aos 132.696 pontos, enquanto o dólar encerrou o dia cotado a R$ 4,91, com alta de 1,18%.

A queda da Bolsa B3 foi motivada pela realização de lucros, ou seja, os investidores venderam na alta o que haviam comprado na baixa nos últimos pregões de dezembro passado. 

Outro motivo foi a incerteza quanto à política fiscal do governo, agravada pelas recentes medidas de concessão de mais incentivos fiscais para a indústria automobilística, o que põe em risco o esforço do ministério da Fazenda de zerar o déficit do orçamento deste ano de 2024.

Ontem, o preço internacional do petróleo fechou em queda1,49%: o preço do barril do tipo Brent, referenciado pela Petrobras, para entrega em março, baixou para US$ 75,89.

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Comunicado da Fundação CASA aos servidores


 Governo do Estado de São Paulo

Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente

Divisão de Recursos Humanos

COMUNICADO

Nº do Processo: 161.00000725/2024-95

Interessado: Divisão de Recursos Humanos

Assunto: Comunicado DRH 002/2024 - Formulário de

tratamento de saúde em continuidade - Intermédica

A Divisão de Recursos Humanos da Fundação da Fundação CASA-SP, no

uso de suas atribuições;

Considerando a implantação do novo plano de Assistência Médica, na forma

do Comunicado DRH 058/2023; e

Considerando que, a partir de 06/01/2024 os beneficiários do plano de saúde

da Fundação CASA-SP serão atendidos pela NOTREDAME INTERMÉDICA

SAÚDE S/A.

COMUNICA

1 – Os beneficiários que porventura estejam em tratamento de saúde de

forma contínua e que requerem atenção especial em virtude de sua

característica e da necessidade imediata de continuidade sem que haja

interrupções, devem preencher o formulário de coleta de dados e

informações;

2 – Essas informações permitirão que a nova operadora faça o acolhimento

e direcionamento adequado para cada caso médico;

3 – Os tratamentos de saúde que devem ser preenchidos no formulário são

os que se enquadram nas seguintes categorias:


i) Anticoagulante

ii) Gestação de alto risco ou acima da 37º semana

iii) Hemodiálise

iv) HOMECARE

v) Imunobiológico

vi) Internados para remoção

vii) Oncológicos

viii) TEA

4 – O formulário ficará disponível entre os dias 02 e 05 de janeiro de 2024 e

poderá ser acessado através da INTRANET e SITE da Fundação

CASA ou diretamente pelo

link https://sistemas.fundacaocasa.sp.gov.br/convenio

São Paulo, na data da assinatura digital.

EDUARDO FRANCISCO CANDIDO DA COSTA

Diretor Adjunto - Divisão de Recursos Humanos

Documento assinado eletronicamente por Eduardo Francisco

Candido da Costa, Diretor Adjunto, em 02/01/2024, às 14:10,

conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no Decreto

Estadual nº 67.641, de 10 de abril de 2023.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

https://sei.sp.gov.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0 , informando

o código verificador 0016230131 e o código CRC E807E550.

Comunicado FORMULÁRIO DE TRATAMENTO DE SAÚDE EM CONTINUIDADE (0016230131) SEI 161.00000725/2024-95 / pg. 2


Menor de 15 anos é apreendido pela DISE por tráfico de drogas e encaminhado para Fundação Casa


 Os agentes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Casa Branca, com apoio dos policiais militares Canato e Jonatas, surpreenderam um adolescente de 15 anos promovendo a venda de drogas na Vila Padre Donizetti, em Tambaú (SP).

Na residência do menor infrator foi localizada uma mochila contendo 50 porções de cocaína, balança de precisão, anotações referentes a venda de drogas, e demais petrechos para acondicionar drogas. Foram apreendidos também R$ 270,00 em notas diversas.


O menor foi encaminhado para base da DISE em Casa Branca e posteriormente para unidade da Fundação Casa em Campinas.

Comissão de revisão do Código Civil debate exclusão da palavra 'menor'

 


1 de janeiro de 2024, 13h43

Editorias:  

A comissão de juristas que discute a atualização do Código Civil, presidida pelo ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça, vai colocar em debate a exclusão da palavra “menor” e a substituição por “criança e adolescente”, conforme informações do jornal Folha de S. Paulo.

Lucas Pricken/STJ

Comissão é presidida por ministro Luis Felipe Salomão, do STJ

O colegiado, instalado em agosto, dará melhor tratamento jurídico para as uniões estáveis e debaterá a inclusão de documentos digitais como meios de prova na lei. Os trabalhos devem ser concluídos no primeiro semestre de 2024.

Os integrantes devem discutir, antes de entregar ao Senado um anteprojeto de lei com as atualizações propostas, a personalidade internacional, com garantias de direitos estabelecidos em tratados internacionais para os estrangeiros, apátridas, asilados e refugiados.

Nos tópicos discutidos, ainda estarão a não-admissão de discriminações quanto a gênero, orientação e características sexuais, o estímulo ao empreendedorismo e a consideração dos animais como objetos de direito que merecem tratamento jurídico.

Essa será a primeira atualização do Código Civil em duas décadas, uma vez que a atual versão é de 2023.

O Código Civil completou 20 anos em vigor em janeiro de 2022. Nessas duas décadas, a norma promoveu a integração com a Constituição Federal de 1988 e a jurisprudência e estimulou a formação de novas gerações de civilistas. Para refletir a mudança dos tempos, a atualização deve incorporar os avanços tecnológicos, as novas configurações das relações familiares e a maior conscientização quanto à necessidade de preservação do meio ambiente, avaliaram especialistas ouvidos pela ConJur no começo de 2022.