sexta-feira, 2 de julho de 2021

Justiça determina afastamento de cinco agentes e diretor de unidade do Degase por suspeita de abuso sexual

 

Por Daniella Dias, Enildo Viola e Filipe Fernandes, Bom Dia Rio

 


Justiça afasta cinco agentes e diretor de unidade do Degase por suspeita de abuso sexual
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Justiça afasta cinco agentes e diretor de unidade do Degase por suspeita de abuso sexual

A Justiça do Rio determinou o afastamento de cinco agentes e do diretor de uma unidade socioeducativa feminina do Degase por suspeita de abuso sexual contra adolescentes internas. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e reiterada pela Defensoria Pública.

Na decisão, a juíza Lúcia Mothe Glioche determina a transferência imediata das meninas para outra unidade. O Centro de Socioeducação Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, na Ilha do Governador, é o único local em todo o Estado do Rio de Janeiro destinado ao cumprimento de medidas socioeducativas de menores de idade do sexo feminino.

O local possui, atualmente, 19 internas. Elas denunciam assédios e abusos sexuais praticados por agentes e relatam que pelo menos duas das meninas ficaram grávidas.

As menores devem ser transferidas no sábado (3).

A decisão determina que todas as internas sejam retiradas do local e transferidas para outra unidade, que será adaptada para elas. A juíza chama de "vergonhosa" a ação dos agentes.

Na denúncia, pelo menos dois deles são citados por terem praticado atos sexuais com internas.

No dia 15 de julho, uma audiência virtual será realizada e a juíza intimou as seis pessoas e um representante do Governo do Estado do Rio, o diretor-geral e o corregedor do Degase, que ouviu os depoimentos.

Depoimentos detalham abusos

A decisão mostra trechos de depoimentos colhidos pela Corregedoria do Degase. Em um deles, o diretor da unidade feminina, Leonardo Lúcio de Souza, diz que "uma adolescente afirma ter tido relações sexuais com o agente Edilson na sala de leitura embaixo da câmera de segurança". O agente Edilson Mendes de Araújo, segundo o depoimento, tem idade para ser pai da jovem.

Em outro trecho, uma interna disse que "assim que entrou na unidade, Edilson dava em cima dela". E que, em troca de um celular, uma adolescente de 13 anos fez sexo oral nele. No depoimento, ela afirma que "queria usar o telefone por ter muitas saudades da mãe".

Segundo os depoimentos, além de telefone celular, Edilson oferecia balas e lanches em troca de ver partes íntimas, de sexo oral e de passadas de mão.

Em outro trecho de um depoimento, uma adolescente afirma ter mantido relações sexuais com o agente Alison Barreto por duas vezes.

O documento mostra ainda que uma adolescente ficou grávida e teve suspeita de aborto natural. Na mesma página, a juíza destaca que uma outra adolescente está grávida.

Juíza pede afastamento

A decisão diz que Edilson Mendes de Araújo e Alisson Barreto não podem continuar exercendo a função de agentes, já que há provas contra eles que evidenciam abusos sexuais, assédios e investidas contra as adolescentes.

A juíza também pede o afastamento da agente Thaís Bernardes Sales Bento. As adolescentes ouvidas indicaram que ela sabia dos atos abusivos praticados por Edilson. De acordo com a decisão, as internas também indicaram que o agente Lucídio Ramos Martins e o diretor da unidade feminina, Leonardo Lúcio de Souza, sabiam dos assédios cometidos.

A decisão cita ainda um sexto agente, Raphael Peçanha Barreto, que coordenou um dos plantões na unidade.

A decisão afirma ainda que nenhuma providência foi tomada pelo poder Executivo diante dos fatos, sob pena de também ser omisso.

O Sind-Degase (Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa do Estado do Rio de Janeiro) afirmou que recebeu com indignação a notícia sobre a denúncia das internas e se diz que está à disposição da Justiça, dos órgãos de investigação e da direção do Degase para qualquer colaboração na devida apuração dos graves fatos noticiados, ressaltando o sentimento de repúdio por qualquer comportamento incompatível com a função dos agentes de segurança socioeducativos.

O que dizem os citados

A defesa do diretor Leonardo Lúcio afirma que o diretor não tinha conhecimento da ocorrência dos fatos relatados pelas adolescentes e, assim que os fatos chegaram ao seu conhecimento, ouviu as adolescentes individualmente junto com a equipe técnica, oficiou à Corregedoria Geral do Degase, o Ministério Público e solicitou o afastamento do agente Edilson da unidade.

A defesa do agente Lucídio Ramos Martins afirma que o agente exerce o cargo há mais de 10 anos e que nunca seria conivente ou omisso com os fatos denunciados e que os fatos a ele imputados nada tem a ver com os abusos sexuais relatados.

A defesa de Raphael Peçanha afirma que os fatos a ele imputados não tem a ver com os abusos sexuais denunciados e que as menores em depoimento elogiaram a conduta do agente e que a própria juíza menciona o fato de que as adolescentes ouvidas sequer mencionam o seu nome e que a prova colhida em relação ao agente é pueril.

As defesas de Edilson Mendes de Araújo, Alisson Barreto e Thaís Bernardes Sales Bento não se pronunciaram até a última atualização desta reportagem.

Justiça determina afastamento de cinco agentes e diretor de unidade do Degase por suspeita de abuso sexual contra internas — Foto: Reprodução/ TV Globo

Justiça determina afastamento de cinco agentes e diretor de unidade do Degase por suspeita de abuso sexual contra internas — Foto: Reprodução/ TV Globo

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ASSEMBELIA 03 DE JULHO ÀS 09H DOS AGENTES DE APOIO SOCIOEDUCATIVO

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Comissão aprova linha especial de crédito consignado de até R$ 20 mil durante pandemia

 


Empréstimo terá carência para início do pagamento e taxa de juros reduzida

01/07/2021 - 14:04  

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga instituições financeiras públicas e privadas a ofertarem uma linha especial de crédito consignado de até R$ 20 mil a servidores públicos, aposentados, militares e pensionistas. Segundo a proposta, o crédito será ofertado até 12 meses após o fim da emergência em saúde pública de importância nacional decorrente da pandemia de Covid-19.

O empréstimo liberado terá carência máxima de até 120 dias para início do pagamento e taxa efetiva de juros não superior a 2,5% ao ano.

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Aspectos conceituais sobre transferência de renda para redução da pobreza e desigualdade. Dep. Eduardo Barbosa (PSDB - MG)
Eduardo Barbosa: "Proteção justa e sem desequilíbrios para o sistema bancário"

Relator no colegiado, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) recomendou a aprovação da proposta original, Projeto de Lei 4732/20, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), e do PL 4962/20, apensado, na forma de um substitutivo.

“Somos inteiramente favoráveis ao conteúdo das proposições em exame”, disse. “Os textos oferecem uma proteção justa a esse público e sem desequilíbrios para o sistema bancário”, acrescentou.

Ele observa que originalmente o projeto principal previa a concessão do crédito especial apenas durante a vigência do decreto de calamidade pública (Decreto 6/20), que se encerrou em dezembro de 2020.

Barbosa também decidiu reduzir de 5% para 2,5% ao ano a taxa de juros da operação, como previa o projeto apensado. "A menor taxa de juros, de 2,5% ao ano, é certamente a que oferece mais proteção a aposentados e pensionistas.”

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Nota oficial da Fundação CASA sobre a escala de trabalho


 

Em acordo com Sindicato, CASA restabelece escala 2x2 para AAS

01/07/2021 19:01:00
Fundação CASA reeditará Portaria sobre escala dos agentes de apoio socioeducativo e coordenadores de equipe, manutenção depende da assembleia


Após audiência de conciliação realizada telepresencialmente no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) nesta quinta-feira (1º), a Fundação CASA e o Sindicato dos Trabalhadores nas Fundações Públicas de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Privação de Liberdade do Estado de São Paulo (Sitsesp) acordaram restabelecer a escala de trabalho de 2x2 dos agentes de apoio socioeducativo (AAS) e os coordenadores de equipe.

Essa nova cláusula convencionada substitui a cláusula 33 da pauta de reivindicações do dissídio coletivo, que não foi contemplada no julgamento do TRT-2 no dia 23 de junho. O acordo será submetido pelo Sitsesp aos servidores, em assembleia a ser realizada no sábado (03), para referendar o acordo.

Com o acordo, a Portaria Normativa 355/2021 fica revogada e as cláusulas acordadas têm vigência a partir desta sexta-feira (2).

A escala 2x2 (dois dias de trabalho por dois dias de folga) ficou mantida, em sistema de rodízio de turnos (entre diurno e noturno), com periodicidade de quatro meses. Uma nova Portaria, nos moldes da Portaria Normativa nº 353/2021, sobre o sistema de rodízio, será editada.

Haverá concessão de seis folgas abonadas anuais já praticadas a todos os servidores, conforme o Regulamento Interno dos Servidores (Portaria 337/2020), até a próxima data-base da categoria em 01 de março de 2022. Está vedado aos centros socioeducativos a adoção de critérios para o revezamento que distintos da nova Portaria.

A jornada de trabalho terá início às 07h e término às 19h ou das 19h com término as 07h da manhã do dia seguinte.

O turno do período diurno, das 9h às 21h, será excepcional e limitado ao limite de dois servidores por centro socioeducativo. A Fundação avaliará a possibilidade de ofertar transporte de retorno aos trabalhadores no turno das 09 às 21h nos centros socioeducativos sem transporte público regular, porém sem importar em horas “in itinere”.

Em todos os turnos, os AAS e coordenadores de equipe têm direito ao intervalo de uma hora para alimentação e descanso.

 

Comissão tripartite

A Fundação CASA e o Sitsesp irão compor uma comissão tripartite, com representantes de ambos os órgãos, além de uma comissão de agentes de apoio socioeducativo eleitos pelos servidores, a fim de discutir os pleitos relacionados ao acordo, assim como a alteração do inciso III da Portaria Normativa nº 353/2021, referente ao critério de desempate – para constar a expressão “tempo de serviço” em vez de “dias trabalhados” – e a instituição da folga aniversário, solicitada na cláusula 41ª da pauta de reivindicações do dissídio.


Moraes arquiva inquérito dos atos antidemocráticos no STF e abre outro sobre organização criminosa

 


Arquivamento atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República. Novo inquérito vai apurar a existência de uma organização criminosa digital que atenta contra a democracia.

Por Márcio Falcão e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília

 


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, arquivou nesta quinta-feira (1º) o inquérito aberto para investigar atos antidemocráticos ocorridos no primeiro semestre do ano passado e abriu uma nova frente de investigação — esta para verificar a existência de uma organização criminosa digital que atenta contra a democracia.

O inquérito arquivado investigava a organização e o financiamento de manifestações que, no ano passado, foram às ruas para defender causas antidemocráticas e inconstitucionais, como o fechamento do Congresso e do STF, e a adoção de um novo AI-5, o ato mais repressor da ditadura militar.

O ministro determinou que o novo inquérito vai analisar "a presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhante àqueles identificados no Inquérito 4.781, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito".

O arquivamento atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República. O ministro explicou que a abertura de uma nova frente de apuração não fere entendimentos do Supremo sobre os poderes do Ministério Público e se baseia em "fortes indícios" reunidos ao longo das investigações .

Segundo Moraes, os elementos reunidos pela Polícia Federal apontam que a organização tem atuado contra a estabilidade institucional, propagando discurso de ódio e pode ter contado com o auxílio de deputados bolsonaristas, como Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e Bia Kicis, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A conexão com os parlamentares seria a partir das relações do blogueiro Allan dos Santos.

“A partir da posição privilegiada junto ao Presidente da República e ao seu grupo político, especialmente os Deputados Federais Bia Kicis, Paulo Eduardo Martins, Daniel Lúcio da Silveira, Carolina de Toni e Eduardo Bolsonaro, dentre outros, além e particularmente o Ten-Cel. Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens do Presidente da República, a investigação realizada pela Polícia Federal apresentou importantes indícios de que Allan dos Santos tentou influenciar e provocar um rompimento institucional, particularmente nos eventos ocorridos nos dias 20/04/2020, 26/04/2020 e 06/05/2020.”

Ministro do STF retira sigilo de novos documentos sobre investigação de atos antidemocráticos

Essa organização, segundo a PF, se articularia em núcleos de produção, publicação, financiamento e político.

“O foco desse grupo seria a exclusão dos Poderes Legislativo e Judiciário na tríade do sistema de freios e contrapesos da Constituição, ora atacando seus integrantes, especialmente, no caso do Congresso Nacional, dos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, ora pregando a própria desnecessidade de tais instituições estruturais da Democracia brasileira.”

Moraes afirma que essa organização prega “de maneira direta o afastamento da Democracia representativa, com o retorno do Estado de Exceção, a partir do além do uso de meios comuns para a realização dos ataques, observa- se parcial identidade dos sujeitos investigados, pelo uso de contas em redes sociais próprias, pelo controle ou responsabilidade por contas inautênticas, ou referente a pessoas jurídicas, blogs e páginas específicas mantidas na internet”.

A PF apontou ainda que há "sérios indícios de uso da rede de computadores interna do Palácio do Planalto, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, por meio de assessores de parlamentares reconhecidamente ligados ao objeto de investigação nestes autos, para divulgar ataques às instituições democráticas, seus integrantes e, deliberadamente contra o regime democrático e o Estado de Direito estabelecidos pela Constituição Federal”.

Os investigadores apontam ainda que o “objeto econômico do grupo é obter financiamento com verbas públicas para a propagação de ideias antidemocráticas e contra o regime democrático brasileiro e o Estado de Direito”.

Moraes cita que parte dos planos de buscar recursos públicos pode ter se concretizado, uma vez que Allan dos Santos e Eduardo Bolsonaro trataram de indicações para Secretaria de Comunicação.

De acordo com a decisão do ministro, o novo inquérito terá prazo inicial de 90 dias e será conduzido pela equipe da delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, da Polícia Federal, em razão da conexão com o inquérito arquivado.

Em manifestações ao Supremo, nos dias 4 e 17 de junho, a Procuradoria-Geral da República defendeu o arquivamento do inquérito em relação a investigados com foro privilegiado no STF, e o prosseguimento do caso na primeira instância em relação aos alvos que não contam com a prerrogativa de foro.

Projeto aprovado no Senado facilita prova de vida por aposentados do INSS

 


A prova de vida havia sido suspensa em março do ano passado em razão da pandemia, mas voltou a ser exigida em 1º de junho deste ano

Anne Warth, do Estadão Conteúdo
1 de julho de 2021 às 12:08
Atualizado 1 de julho de 2021 às 12:23
Agência da Previdência Social
Agência da Previdência Social
Foto: Arquivo/Agência Brasil

Senado aprovou um projeto que permite aos beneficiários da Previdência Social fazer a prova de vida por meios alternativos. O texto segue agora para a Câmara.

Atualmente, para não perder o benefício, os 36 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários do Regime Geral da Previdência Social precisam comprovar que continuam vivos todos os anos, medida que foi dificultada em razão da pandemia de Covid-19. É preciso comparecer presencialmente no banco em que recebe o pagamento, por meio de biometria em caixas eletrônicos ou apresentar uma procuração.

De autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC) e relatado por Jorge Kajuru (Podemos-GO), o texto possibilita o envio, por meios eletrônicos ou correio, de atestado médico, ou de formulário padrão emitido pelo INSS e subscrito por duas testemunhas entregue em agências dos Correios ou lotéricas.

Nos municípios em que não houver médicos, agentes comunitários e integrantes do Programa Saúde da Família poderão assinar atestados. Também será possível que esses profissionais atestem prova de vida com visitas in loco nas residências de beneficiários que não possam se locomover. Os senadores incluíram ainda a biometria facial em aplicativo do governo.

A prova de vida havia sido suspensa em março do ano passado em razão da pandemia, mas voltou a ser exigida em 1º de junho deste ano.

ASSEMBLEIA DOS AAS PAUTA: ESCALA DE TRABALHO

 

QUANDO:

03 DE JULHO


HORÁRIO:

09H - PRIMEIRA CHAMADA | 09H30 - SEGUNDA CHAMADA


LINK INSCRIÇÃO: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_xRy0XudeRl-q4PLdUR5r2A


INSCRIÇÕES ATÉ 02 DE JULHO ÀS 15H


INFORME | AUDIÊNCIA NO TRT SOBRE A ESCALA DE TRABALHO DOS AAS

 

Na tarde de 01 de julho ocorreu a audiência de conciliação no TRT entre o SITSESP e a Fundação CASA sobre a escala de trabalho dos agentes de apoio socioeducativo.


Após intenso debate a Fundação apresentou a mesma pauta da Portaria Normativa 353/2021, escala de trabalho 2 x 2 com seis folgas. A jornada de trabalho terá início às 07h com término às 19h e início às 19h com término às 07h e, excepcionalmente, até o limite de 02 funcionários por unidade, o turno das 9h às 21h considerado período diurno. Em todos os turnos será observada a concessão de intervalo de 01 hora para alimentação e descanso.


Foi instaurada uma Comissão Tripartite entre sindicato, Fundação e participação de servidores de apoio socioeducativo para elaborar uma nova proposta de escala de trabalho. A Comissão Tripartite também discutirá a folga aniversário. A proposta que venha a ser construída será referendada no dia 03 de julho em assembleia.


A Fundação se comprometeu a avaliar a possibilidade de disponibilizar transporte de retorno aos trabalhadores no turno das 09 às 21h nas unidades não dotadas de transporte público regular sem que isso seja considerado horas “in itinere”.


A Portaria Normativa nº 355/2021 será revogada.


Confira no site a ata da audiência.