terça-feira, 29 de setembro de 2020

Mutirão de emprego online oferece 5 mil vagas na capital e Grande SP a partir desta segunda

 


Para participar, candidatos podem cadastrar currículo pelo site; estimativa é a de que o setor de supermercados ofereça o maior número de vagas, com salários entre R$ 1.500 e R$ 2.200.

Por Bárbara Muniz Vieira, G1 SP — São Paulo

 


Com a carteira de trabalho na mão, jovem aguarda por atendimento em processo seletivo em São Paulo — Foto: Celso Tavares/G1
Com a carteira de trabalho na mão, jovem aguarda por atendimento em processo seletivo em São Paulo — Foto: Celso Tavares/G1

A 5ª edição do Mutirão de Emprego tem 5 mil vagas abertas a partir desta segunda-feira (28) na capital e nas cidades da região metropolitana de São Paulo.

Conhecido pelas enormes filas no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, desta vez o evento acontece online por conta da pandemia de coronavírus.

De acordo com o Sindicato dos Comerciários, a estimativa é que o setor de supermercados ofereça o maior número de vagas, com salários entre R$ 1.500 e R$ 2.200.

Para participar, os candidatos podem cadastrar o currículo pelo site do mutirão até sexta-feira (2). Os trabalhadores cujos currículos forem selecionados serão contatados diretamente pela empresa interessada.

Na semana de 5 a 9 de outubro, as empresas participantes irão realizar a etapa de seleção dos perfis. Os candidatos serão visualizados por ordem de cadastro. Quem se inscrever no primeiro dia, por exemplo, terá prioridade de atendimento.

De acordo com o governo de São Paulo, os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) do estado estarão disponíveis para auxiliar os cidadãos que não tenham acesso à internet, seguindo os protocolos sanitários rígidos. A comunicação das empresas será realizada por e-mail, pelo site e por telefone.

As empresas de todo o estado poderão participar da iniciativa e continuar cadastrando as oportunidades, o que deve aumentar o número de vagas oferecidas.

No último mutirão, realizado em setembro do ano passado, mais de 65% das cerca de 10 mil vagas foram preenchidas, segundo o sindicato.

Os eventos costumam ter mais candidatos do que vagas, mas os postos não são totalmente preenchidos por falta de qualificação profissional.

Em coletiva de imprensa nesta segunda, a secretária de Desenvolvimento Econômico do estado, Patrícia Ellen, destacou que neste ano não deve haver fila, mas que "quem não tem acesso a plataformas online pode recorrer aos postos de atendimento do trabalho".

"Nesse mutirão temos uma oportunidade com a pandemia, aplicando novas tecnologias dada a inviabilidade de termos multidões, nós estamos fazendo com a plataforma online e expandindo para todo o estado, cobrindo com esse mutirão a capital, o interior e o litoral do estado de São Paulo", disse a secretária.

Oferta de cursos

O trabalhador que se inscrever em uma vaga durante o mutirão, também poderá participar de cursos de qualificação dos Programas Empreenda Rápido e Via Rápida.

Além disso, serão oferecidos cursos customizados do Programa Minha Chance junto às empresas Atento, Niazi Chohfi e Carrefour. No total, são 600 vagas de qualificação nas áreas de telemarketing, técnica de vendas e estoquista.

A ação é do governo de São Paulo e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e conta com a parceria do Centro Paula Souza e Sebrae-SP.

URGENTE – POLÍCIA CUMPRE 57 MANDADOS DE PRISÃO, BUSCA E APREENSÃO NA CÂMARA DE VEREADORES E SECRETARIA DE SAÚDE DE SÃO PAULO

 


O Ministério Público de São Paulo faz uma operação contra o desvio de dinheiro público da área da saúde.
São cerca de 260 mandados de busca e apreensão e 57 mandados de prisão temporária.


A polícia está vasculhando a Câmara Municipal de São Paulo e na secretaria estadual de Saúde. Mais informações em instantes

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

MPRJ recomenda à Alerj que rejeite alteração que inclui o Degase no rol dos órgãos de segurança

 


Proposta de Emenda Constitucional pretende alterar a Constituição do Estado e MPRJ se posicionou contra

SEGURANÇA 
POR ASCOM
 
28 DE SETEMBRO DE 2020 - 15h27

Unidade do Degase, em Campos dos Goytacazes (Foto: Arquivo/Ilustração)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Procurador-Geral de Justiça, Eduardo Gussem, encaminhou recomendação à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a fim de que seja rejeitada a Proposta de Emenda Constitucional n.º 33/2019, que pretende alterar a Constituição do Estado, para incluir o Departamento-Geral de Ações Socioeducativas (Degase) no rol dos órgãos estaduais de segurança pública, previsto no artigo 183.

Com amparo na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a recomendação indica que o artigo 144 da Constituição da República já enumera, de forma exaustiva, os órgãos que compõem o sistema de segurança pública, não fazendo menção a órgãos gestores do sistema socioeducativo. Neste sentido, conclui o Ministério Público que a inobservância ao citado preceito resulta em violação ao princípio da simetria e ao pacto federativo.

Considerando, ainda, a inimputabilidade penal garantida pelo artigo 228 da Constituição Republicana, bem como a proteção assegurada pelos artigos 45, 60 e 306 da Constituição Estadual a crianças e adolescentes, o expediente esclarece que as medidas socioeducativas aplicadas a adolescentes em conflito com a lei possui finalidade pedagógico-educativa, razão pela qual a vinculação do Degase ao sistema de segurança pública não se revelaria adequada, violando o princípio da proporcionalidade, implícito no artigo 9º, § 4º, da Constituição Fluminense.

Além de registrar a vinculação orçamentária do Degase à Secretaria de Estado de Educação, a recomendação alerta para a perda de vinculações de recursos oriundos de impostos e transferências obrigatórias à função de governo de educação. Além disso, a recomendação observa a potencial violação ao princípio da eficiência, considerando que a gestão do Degase por pasta alheia à lógica educacional, à realidade e às dificuldades enfrentadas nas instalações físicas de atendimento, comprometeria os programas e ações governamentais.

Ao fim, consigna o Parquet que, em razão dos inúmeros vícios formais e materiais da aludida PEC, a sua eventual aprovação deverá ensejar o ajuizamento de Representação por Inconstitucionalidade.

Segundo o site da Alerj, a Proposta irá à segunda discussão na segunda sessão extraordinária desta terça-feira (29).

Comunicado do presidente da Fundação CASA sobre o grupo de apoio


 Prezados servidores e servidoras da Fundação CASA-SP,  

 

Como mencionado em Comunicado anterior, mostrou-se necessário rever a atual estrutura de segurança, no que toca à existência dos chamados Grupos de Apoio Regionais e Especial. 

A nova estrutura, de implementação das Equipes de Suporte Regionais, atende amplamente à demanda de melhor aproveitamento do quadro de pessoal, com o indispensável fortalecimento das equipes internas dos Centros de Atendimento. A ideia ainda é proporcionar maior integração entre todos os Agentes de Apoio Socioeducativo, equalizando a distribuição do trabalho. 

Já foram designados os coordenadores dessas Equipes de Suporte Regional e neste momento os servidores que integravam os grupos extintos já manifestaram a escolha de suas novas lotações, que serão concretizadas ainda nesta semana, conforme explicitado ao Sindicato na reunião ocorrida em 25 de setembro próximo passado. Nenhum servidor será prejudicado. 

Conforme compromisso firmado com os servidores, as novas lotações respeitarão suas opções, reforçando sobremaneira o quadro nos Centros de Atendimento, o que justamente favorece a prevenção na área de segurança e evita ocorrências que demandem intervenções reativas.  

Na verdade, a partir de treinamento e orientações da Superintendência de Segurança, teremos todos os Agentes de Apoio Socioeducativo preparados para se desincumbir a contento de todas as suas atribuições funcionais e ainda atender eventuais ocorrências emergenciais, de modo ágil, dada a proximidade com os Centros de Atendimento. 

Os cursos de reciclagem serão implantados pela UNICASA, sendo direcionados preferencialmente, neste momento, aos servidores que atuavam nos grupos extintos. 

A esta altura, a Superintendência de Segurança já preparou resposta para os diversos questionamentos apresentados pelo sindicato, evidenciando a significativa redução de atuações interventivas dos Grupos de Apoio Especial e de Apoio Regionais nos últimos anos. 

Como salientado no documento elaborado pela Superintendência, a política de segurança mudou, podendo prescindir de uma equipe reativa, baseada na atuação de grupos táticos, priorizando agora ações preventivas, de modo a fortalecer os procedimentos internos, alinhados ao Plano Político Pedagógico de cada Centro, prevenindo situações coletivas graves.                 

Forte abraço,

 

Paulo Dimas Mascaretti
Secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA


Governo quer Anatel como reguladora do serviço postal após privatizar Correios

 


Governo estuda modelo de negócio

Vai enviar projeto ao Congresso

Faria cita 5 empresas interessadas

Sede dos Correios, em BrasíliaCésar Bulcão/Correios


27.set.2020 (domingo) - 7h59

Após a autorização do presidente Jair Bolsonaro para estudos com a finalidade de privatizar os Correios, representantes do governo federal já planejam transferir a responsabilidade de regulação e fiscalização dos serviços postais para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Segundo a Coluna do Broadcast, do jornal Estado de S.Paulo, 1 projeto de lei será enviado ao Congresso em breve para esclarecer essas novas atribuições.

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O Ministério das Comunicações, atualmente chefiado pelo ministro Fábio Faria, tem sob sua aba os serviços dos Correios. O governo pretende passar o segmento de serviços postais à agência, que também regula os serviços de telefonia e internet.

Segundo o ministro Fábio Faria (Comunicações). A pasta deve encaminhar a proposta de privatização ao Congresso Nacional até o fim de 2020. O ministro projeta que a venda pode render até R$ 15 bilhões aos cofres públicos.

Podíamos fazer uma PEC ou 1 projeto de lei, mas optamos pelo projeto de lei que deve ser finalizado no Ministério das Comunicações nos próximos 15 dias e enviado ao Palácio do Planalto para ajustes. Até o fim do ano, o Executivo terá feito e entregue o seu dever de casa e o projeto estará no Congresso para ser aprimorado pelos deputados e senadores”, disse ele em entrevista ao site Bloomberg, publicada nessa 5ª feira (24.set.2020).

Ao participar de transmissão realizada pelo site de investimentos Traders Club em 16 de setembro, Faria citou 4 empresas que demonstraram interesse nos Correios. São elas: Magazine Luiza; a gigante do e-commerce Amazon; e as especializadas em logística DHL e FedEx.