terça-feira, 18 de julho de 2017

Abrir vagas de internação não é meta da Fundação Casa




17 de Julho de 2017



Abrir vagas não é meta da Fundação Casa

No cargo de presidente da Fundação Casa há menos de duas semanas e também secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Márcio Elias Rosa concedeu entrevista exclusiva ao Destak durante visita da reportagem ao Complexo Brás, no centro da capital.
Homem de confiança do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-procurador-geral de Justiça do Estado terá a missão de substituir Berenice Giannella, que deixou a presidência da instituição para menores infratores após 12 anos na função. Ao deixar a Fundação Casa, Berenice recebeu elogios tanto por parte do Estado, como de conselhos ligados aos direitos humanos, principalmente por ter conseguido reduzir o número de rebeliões e fugas.

Atualmente, dados da própria instituição indicam que 9 mil jovens cumprem medidas em todo o Estado, principalmente por envolvimento com o tráfico de drogas e roubos. Cada menor que está no sistema custa, em média, R$ 9. 200 por mês, com gasto de refeições, vestuário e apreendizado, além dos salários dos funcionários.
O que o motivou a assumir o cargo na instituição?
A crença efetiva de que valorizando os profissionais e cumprindo o ideal da justiça social nós vamos interferir na vida desses jovens positivamente.
Quais medidas podem ser tomadas em relação à superlotação nos centros?
Eu acho que é pontual [superlotação]. Ela é de fato pontual. É muito episódica a população. O centro de atendimento inicial ou de custódia muitas vezes oscila três ou quatro [internos] para cima, três ou quatro para baixo. O ideal é que a gente invista em medidas socioeducativas de cumprimento de meio aberto e que tenhamos condições de articular com os municípios para valorizar a aplicação e execução dessas medidas. Nós não devemos nunca trabalhar com uma política de expansão de vagas para internação, quando na verdade o que mais o Estado brasileiro precisa, não somente São Paulo, são meios de aplicação e execução em meio aberto. A política do encarceramento exclusivo é algo que não deve ser valorizado, deve ser cumprido, ele deve ser feito, a gente não abre mão disso, tanto assim que a gente tem mais de 9 mil garotos em cumprimento aqui no Estado de São Paulo. Nós vamos continuar fazendo, mas não é a prioridade.

O senhor recebeu elogios do Condepe (conselho ligado aos direitos humanos) e possui bom trânsito no Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. Como usar isso a favor?
O Condepe faz um grande trabalho. Eu não abro mão de traba-lhar em parceria com essas representações da sociedade civil. Nós precisamos articular uma rede de apoio, ainda que informal, para a execução de medidas socioeducativas. É preciso, obrigatoriamente, envolver a sociedade civil, além dos poderes do Estado e da própria família. Na medida em que você consegue articular um trabalho em rede não há dúvida que tanto o estabelecimento como o reestabelecimento de vínculos pelo adolescente fica mais fácil, sobretudo o vínculo social.
Pretende fazer alguma reestruturação na fundação no curto prazo?
Não. Nós vamos fazer o seguinte: nós começamos um diálogo intenso com todos os colaboradores da Fundação Casa. Vamos investir cada dia mais nesse trabalho, no diálogo interno para capacitar, qualificar e valorizar as carreiras dos nossos agentes. Hoje nós temos 145 unidades em todo Estado e é preciso se articular com a Defensoria Pública, com o Ministério Público e o Judiciário para que se tenha a garantia de que a instituição continuará prestando bom serviço, assim como já o faz.
O senhor pretende adotar a terceirização dos serviços em sua gestão?
Não. Algumas atividades da Fundação Casa não podem ser terceirizadas e nem delegadas. Por exemplo, fiscalização e acompanhamento [interno e para atividades externas] e apoio socioeducativo do agente não são tercerizadas. É obrigação do Estado, dever do Estado e de seus agentes.
O senhor sempre teve a vida ligada à área da Justiça. A Fundação Casa já foi denunciada várias vezes por violações de direitos contra os internos. Como será sua atuação, vai acompanhar casos de perto?
Não tenha dúvida que sim. A Fundação casa nos últimos dez anos já demitiu 1.002 funcionários. Desses, um número razoável era por notícias de tortura e abusos de poder e autoridade. Isso mostra que a fundação tem uma postura intransigente com isso e assim continuará sendo. Nós temos que adotar cada dia mais uma postura pedagógica e assistencial em relação ao jovem para que de fato eles se recuperem ao cumprir a medida socioeducativa. E, em relação às nossas obrigações, e eu me incluo nisso, absoluta intransigência contra qualquer forma de violação de direitos.
Abrir vagas não é meta da Fundação Casa


Assembléia pros servidores da Fundação CASA

Assembleia de Campanha Salarial
Em reunião que aconteceu na data de hoje 14/07, com a direção do sindicato e os membros da comissão de negociação do dissídio coletivo 2017, foi pautada a proposta que a fundação casa ofereceu para a categoria e ficou decidido por unanimidade a data da assembleia para aprovação ou não desta proposta. Será dia 22/07/2017.
A Assembleia será dia 22/7, com primeira chamada às 9hs e segunda chamada às 10hs
LOCAL:  Assembleia Legislativa de São Paulo: Av. Pedro Alves Cabral 201, Parque Ibirapuera, auditório fFranco Montoro.

Frizarmos que esta assembleia é única e exclusivamente para a proposta do dissídio coletivo 2017, nenhuma outra pauta será colocada para discussão. Comissão e Sindicato

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Assembléia pros servidores da Fundação Casa

Assembleia de Campanha Salarial
Em reunião que aconteceu na data de hoje 14/07, com a direção do sindicato e os membros da comissão de negociação do dissídio coletivo 2017, foi pautada a proposta que a fundação casa ofereceu para a categoria e ficou decidido por unanimidade a data da assembleia para aprovação ou não desta proposta. Será dia 22/07/2017 às 8:00hs a primeira chamada e às 09:00hs início da assembleia nos Químicos.
Frizarmos que esta assembleia é única e exclusivamente para a proposta do dissídio coletivo 2017, nenhuma outra pauta será colocada para discussão. Comissão e Sindicato

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Resultado da reunião da Fundação Casa x sindicato

Proposta do novo presidente
Nesta tarde, (13/07) o presidente do sindicato, Aldo Damião, direção do SITSESP e comissão de negociação de trabalhadores estiveram em reunião com o presidente da Fundação CASA e secretário de Justiça do Estado de São Paulo, Marcio Rosa, na sede da Fundação CASA, para discutirem a Campanha Salarial 2017. 
Na reunião anterior o Secretário e Presidente da Fundação CASA afirmou que traria uma resposta do Governo em duas reuniões resolveu o que vinha se arrastando há meses e propôs:
  • Reajuste salarial de 4.43%, sendo que 3.47% retroativo à Março;
  • Reajuste no vale refeição de 10.66%;
  • Reajuste no vale alimentação de 7.32%;
  • Chamar concursados a partir de agosto de 2017;
  • BÔNUS e PROGRESSÕES DO PLANO serão negociados a partir de setembro;
 O novo presidente deixou claro que está aberto a negociações e quer sentar com os trabalhadores para rever a pauta de reivindicações.
Uma nova assembleia dos trabalhadores será chamada para avaliar a proposta da Fundação CASA.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Acabaram com os direitos dos trabalhadores, assassinadas a CLT

Parabéns Brasil...rsrs... Deixa eu ver se entendi:
De acordo com a reforma trabalhista que foi aprovada, eu ganhei o direito de trabalhar até 12 horas por dia ao invés de 8. Após completar 1 ano de serviço ganhei o direito de pegar as minhas ferias parceladas, afinal 30 dias seguidos é um absurdo né... rsrs... E se a empresa entrar em acordo com os funcionários pode ser trabalhado somente com banco de horas. Quem pensa em fazer hora extra pensando em dinheiro tem que ser louco... A parte melhor... quando eu for mandado embora a minha multa rescisória de 40% em cima do FGTS cai pra 20% mas como vantagem faço só 15 dias de aviso. .. Ufa! Porque logicamente compensa eu perder 20% a ter que trabalhar mais duas semanas... rsrs.. mas se eu não quiser eu posso sacar 80% do meu FGTS e abro mão do meu seguro desemprego, pois o meu FGTS vai durar e sobrar até eu arrumar outro, com essa facilidade que o Brasil se encontra pra empregabilidade... Sem falar da tbm aprovada Terceirização...
A época da escravidão voltou, você trabalha sem direito a nada. Ah, claro, mas tudo é negociável!!! Kkkkkkkkk Sem direito a SUS sem direito a seguro desemprego e quando eu me aposentar (se me aposentar ) meus filhos usarão o pouco dinheiro para pagar meu enterro e o caixão, já que a saúde pública é um lixo e terei que trabalhar até o dia de minha morte ....
Parabéns políticos por tirarem o pouco que o povo tem para garantir a luxúria de vcs.
Complementando, os políticos fazem o rombo e o povo proletário paga a conta.
#partiuescravidão #rumoasenzala #direitoszero #issoéBrasil
Copie e cole pq até o face ta fazendo censura não nos deixando compartilhar!
😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡