De acordo com secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Mauro Albuquerque, nenhum preso conseguiu fugir.

Por g1 CE

 


Presos rendem agentes penitenciários e tentam fugir de presídio no Ceará — Foto: Reprodução
Presos rendem agentes penitenciários e tentam fugir de presídio no Ceará — Foto: Reprodução

Detentos renderam agentes penitenciários e tentaram fugir da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto, conhecida como CPPL II ou UP2, em Itaitinga, na região metropolitana de Fortaleza, na noite deste sábado (3). O secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Mauro Albuquerque, afirmou que 22 presos tentaram fugir, mas nenhum conseguiu.

(CORREÇÃO: ao publicar esta reportagem, o g1 errou ao informar, com base em informações do Sindicato dos Policiais Penais, que detentos fugiram da Unidade Prisional Professor Clodoaldo Pinto. Na verdade, de acordo com o secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Mauro Albuquerque, houve uma tentativa de fuga. A informação foi corrigida às 8h29)

"Não fugiu ninguém da UP2. Foi uma tentativa de fuga, 22 internos. Os policiais colocaram eles para correr de volta, um preso foi baleado, está no hospital, fora de perigo", disse Mauro Albuquerque em vídeo publicado nas redes sociais.

O secretário publicou o vídeo na madrugada deste domingo (4), trajado com colete à prova de balas e capacete, cercado de outros policiais penais, próximo à unidade prisional onde ocorreu a tentativa de fuga.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Ceará informou que "a tentativa [de fuga] foi frustrada graças à pronta resposta dos agentes do Estado, que controlaram a situação com técnica e uso controlado da força".

"A SAP reitera que não houve fuga em massa e que todos os infratores responderão administrativamente e criminalmente pelos seus atos", completou a pasta.

Mais cedo na noite de sábado, a presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Ceará (Sindppen-CE), Joélia Silveira, afirmou que três agentes penitenciários foram feitos reféns.

Os presos estavam sendo recolhidos de volta às celas, quando um dos policiais foi chamado para trancar um dos encarcerados. Quando ele chegou na cela, foi rendido com um golpe mata-leão e uma faca artesanal, também conhecida por 'cossoco'.

"Aconteceu por volta das 19h20. Estamos aqui desde o início acompanhando os nossos policiais que foram liberados. Tiveram escoriações e a situação deles de saúde psicológica também muito abalada", disse Joélia.

Questionada sobre a informação dos policiais penais feitos de refém, a secretaria não confirmou se os agentes foram feitos de reféns, e respondeu apenas que nenhum policial ficou ferido.

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