Também conhecido como "quiet quitting", movimento que prega não desempenhar funções no trabalho além daquelas previstas no contrato tem se popularizado nas redes sociais e alertado empresas
Por Marília Marasciulo, com edição de Luiza Monteiro
Por Marília Marasciulo, com edição de Luiza Monteiro
Nem Beyoncé, a diva do pop estadunidense, aguenta mais. Em junho, Break My Soul, nova música da cantora, fez sucesso: ela reclama que tem trabalhado demais e não consegue dormir à noite. O tema seguiu em alta no mês seguinte, quando o TikToker Zaid Khan viralizou com um vídeo no qual explica o conceito de quiet quitting.
Em meio a imagens de dias ensolarados, áreas verdes e momentos simples do cotidiano, ele conta que conhecera recentemente o termo. “Você não está bem desistindo do seu trabalho, e sim da ideia ir além. Você ainda cumpre suas tarefas, mas não está mais concordando com a mentalidade hostil de que o trabalho tem que ser sua vida. A realidade é que não é, e seu valor como pessoa não é definido pelo seu ofício"
O vídeo de Khan tem quase 500 mil curtidas e mais de 4,5 mil comentários. Ao todo, conteúdos com a hashtag #quietquitting já acumulam mais de 340 milhões de visualizações no TikTok. A “desistência silenciosa”, como estudiosos brasileiros têm optado por chamar, consiste em um combate discreto ao excesso de entregas e cobranças, fazendo apenas aquilo para o que você foi contratado, em busca de restabelecer o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
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