quarta-feira, 22 de março de 2023

Olheiro Do PCC Fazia Campana Na Frente Da Casa De Moro; Senador Mantém Segurança Reforçada

 

Equipe de inteligência da Polícia Militar do Paraná faz escolta do senador e da família dele há mais de um mês

Equipe de inteligência da Polícia Militar do Paraná faz escolta do senador e da família dele há mais de um mês

O senador  (União -PR) sabia que poderia ser alvo dos atentados planejados por uma organização criminosa desarticulada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (22).

Durante as apurações, foi identificado que um olheiro, ligado à facção criminosa PCC, de , estaria fazendo campana na frente da casa do senador, em Curitiba (PR). Com o risco descoberto, uma equipe de ao menos nove policiais da inteligência da Polícia Militar do Paraná faz a escolta do senador e da família dele há mais de um mês.

A esposa de Moro, a deputada Rosangela Moro (União-SP), usa um carro blindado como medida de segurança. As investigações apontam que os suspeitos pretendiam realizar os ataques à família de Moro e de outras autoridades e servidores públicos de forma simultânea.

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O senador, que é ex-juiz da Lava Jato, confirmou por uma rede social que seria um dos alvos dos criminosos e disse que se pronunciará sobre o caso nesta quarta-feira.

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (22) 11 mandados de prisão de suspeitos de planejar ataques a servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro. De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea.

Nesta quarta, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária no Mato Grosso do Sul, em Rondônia, São Paulo e no Paraná. Os principais investigados estão em São Paulo e no Paraná, segundo a Polícia Federal.

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O ministro da  e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em uma rede social que os planos dos suspeitos incluíam os assassinatos de um senador e um promotor de Justiça.

A operação ganhou o nome de Sequaz, que se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém. Esse nome foi dado devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.


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