Saiba os crimes eleitorais que a Senadora que quer demitir os servidores já cometeu
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), relatora do PLS 116/2017, que pretende permitir a demissão de servidores públicos sob a alegação de “baixa produtividade”, não é o poço de moralidade e profissionalismo que tenta parecer com esse projeto Além de faltar frequentemente ao trabalho, já foi indiciada pela Justiça Eleitoral por uso indevido de recursos públicos e caixa 2.
quarta-feira 13 de setembro| Edição do dia
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), relatora do PLS 116/2017, que pretende permitir a demissão de servidores públicos sob a alegação de “baixa produtividade”, não é o poço de moralidade e profissionalismo que tenta parecer com esse projeto. Além de, como já denunciamos aqui, faltar frequentemente ao trabalho, já foi indiciada pela Justiça Eleitoral por uso indevido de recursos públicos e caixa 2.
Em sua campanha para senadora em 2006, Maria do Carmo foi flagrada usando 120 ambulâncias adquiridas pelo governo estadual, então comandado pelo seu marido, além de carros de polícia estaduais em suas carreatas e funcionários públicos do Estado, dentre outras denúncias.
A acusação quase levou à cassação de seu mandato, mas um dos juizes responsáveis por julgar o caso “pediu vistas” do processo, uma medida que interrompe o julgamento para ter mais tempo de analisar o caso. O caso permaneceu engavetado até dezembro de 2014, quando faltavam apenas alguns dias para que o mandato que poderia ser anulado simplesmente acabasse, ou seja, quando já não fazia a menor diferença. Para piorar, o juiz que tinha pedido mais tempo para analisar o caso já nem estava mais na comissão, deixando claro que o atraso não era realmente por isso, e sim por motivações políticas de preservar a senadora.
Nesse momento, Maria do Carmo tinha acabado de ser reeleita, e um julgamento desfavorável a ela poderia criar confusão para a Justiça Eleitoral, pois ela ficaria inelegível e o pleito recém realizado poderia ser invalidado, obrigando eleições especiais, ou no mínimo muita dor de cabeça entre o Tribunal Eleitoral e os possíveis candidatos para chegarem a um acordo sobre quem assumiria. Preferiram colocar panos quentes, varrer tudo para debaixo do tapete e terminar em pizza. Apesar de todo o encaminhamento ter sido para sua condenação, de todas as evidências e testemunhas contra ela, a senadora Maria do Carmo foi absolvida por unanimidade, e por isso pode estar hoje em Brasília criando Projetos de Lei como esse, que atacam os direitos dos trabalhadores, dos servidores públicos
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