Polícia flagra 12 tabletes de droga deixados em veículo com agente penitenciário
Apesar da quantidade, versão inicial é de 'prova plantada'
Policiais militares foram acionados pela segurança de um supermercado no Bairro Tiradentes na manhã desta quinta-feira (28) e encontraram 12 tabletes de maconha na carroceria de uma caminhonete usada por um agente penitenciário. Vigilantes flagraram um homem rondando o veículo e escondendo algo na parte traseira, e o servidor garante que se trata de 'prova plantada' para incriminá-lo.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o servidor, lotado na Penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, teria chegado ao mercado atacadista em uma Mitsubishi e deixou o veículo no estacionamento enquanto entrou para fazer compras.
Neste intervalo, o vigilante do local percebeu um desconhecido rondando a caminhonete. Segundo o relato da testemunha, o suspeito teria depositado algum objeto na carroceria da Mitsubishi, e desconfiado que ele fosse roubar o veículo, acionou a Polícia Militar.
Antes que os policiais chegassem, um motociclista teria buscado o suspeito no estacionamento e fugido. No local, o vigilante apontou aos militares a caminhonete que supostamente seria roubada, e na carroceira foram encontrados 12 tabletes de maconha. Enquanto a apreensão era feita, o agente penitenciário apareceu e se identificou como o motorista da caminhonete.
SAIBA MAIS
Baseado nos depoimentos das testemunhas, que viram a ação do homem que rondava a caminhonete, a polícia cogitou a hipótese de que a droga tenha sido colocada dentro da carroceria enquanto o servidor fazia compras para incriminar o agente. Foram deixados 12 tabletes, que são uma quantidade considerável de entorpecente caro. Dependento do peso unitário, um tablete seria suficiente para comprometer o servidor público com crime de tráfico de drogas.
No entanto, o servidor negou a propriedade da droga. Agentes foram ao local dar apoio ao colega e endossaram a versão de que a apreensão da droga é retaliação. Eles acreditam o crime possa ter sido encomendado por presos da Máxima para prejudicar o agente e toda a categoria. O caso será investigado.
Os tabletes de maconha apreendidos foram levados para a Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). Ainda não foi informado o peso total da apreensão, tipo de entorpecente e valor. O agente e duas testemunhas do caso, para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, onde devem prestar depoimento.
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