quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Adolescentes da Fundação Casa realizam mostra cultural no Instituto de Artes da Unicamp, em Campinas

 


Cerca de 40 adolescentes, internados em oito centros socioeducativos na região de Campinas, apresentam suas produções artísticas nesta sexta-feira (10).

Por g1 Campinas e Região

 


Produção artística que estará presente na Mostra Cultural, nesta sexta-feira (10) — Foto:  Marcelo Machado/Fundação CASA
Produção artística que estará presente na Mostra Cultural, nesta sexta-feira (10) — Foto: Marcelo Machado/Fundação CASA

Cerca de 40 adolescentes da Fundação Casa na região de Campinas (SP) realizam nesta sexta-feira (10) uma Mostra Cultural, às 14h, no auditório do Instituto de Artes, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Os jovens cumprem medida socioeducativa de internação em oito centros de atendimento. O evento é promovido pela Divisão Regional Metropolitana Campinas (DRMC), uma das oito administrações localizadas da Fundação em parceria com a Unicamp.

Produções artísticas dos adolescentes, como apresentações de músicas autorais, teatro, dança, capoeira, exposição de trabalhos visuais, entre outras atividades, serão apresentadas na mostra. As oficinas foram realizadas durante o recesso escolar por meio dos cursos do Instituto de Artes.

O objetivo é proporcionar um espaço para dar voz aos adolescentes e às suas produções, além de possibilitar que os jovens conheçam o cenário de uma universidade bem como as possibilidades de acesso ao ensino superior.

Agente Socioeducativo convida a todos para participarem do podcast ao vivo dia 15 de fevereiro


Você é o nosso convidado para participar do podcast com o AGENTE SOCIOEDUCATIVO HAMILTON MAYTHAY, dia 15 de fevereiro, as 18:30 horas, ao vivo, 

Acessem o link

https://youtube.com/live/YZ6DrLJMXa0?feature=share


E dêem sua sugestões, vamos conversar e debater o nosso cotidiano, a segurança no nosso local de trabalho, as evoluções salariais atrasadas, o pagamento de quinquênio, periculosidade, sexta parte e tudo o que for referente ao nosso trabalho, fora e dentro dos Centros Socioeducativos.

Todos os setores do sistema Socioeducativo estão convidados a participarem, sejam todos bem vindos, por enquanto nosso muito obrigado pela atenção dos trabalhadores que Deus os abençoe...


Lula altera regra para atuação de servidores em sindicato

 SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS


Decreto busca evitar transtornos a servidores durante o exercício legal de mandato classista

ODiário Oficial da União desta quinta-feira (9/fev)  trouxe o Decreto nº 11.411/23 do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que altera regras sobre a licença de servidor para desempenho de mandato classista. Com o novo decreto, o servidor eleito como dirigente sindical pode optar por permanecer na folha de pagamento de seu órgão de origem desde que a entidade que irá representar faça a restituição do valor da remuneração à União, a cada mês. A mudança evita alguns transtornos para os servidores, como a interrupção do pagamento de crédito consignado e do desconto em folha da pensão alimentícia.

A normativa parte da minuta do decreto com exposição de motivos referendada e encaminhada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck ao Palácio do Planalto durante a reabertura da Mesa Nacional de Negociação Permanente, realizada na terça-feira (7/2), em Brasília.

Com o novo Decreto o servidor eleito como dirigente sindical permanece na folha de pagamento de seu órgão de origem e a entidade que irá representar restitui o valor à União, a cada mês. A mudança evita alguns transtornos que os servidores licenciados estavam sofrendo, como a interrupção do pagamento de crédito consignado, a contribuição previdenciária e o desconto em folha por decisão judicial, a exemplo da pensão alimentícia.

“O decreto é uma demonstração da importância da representação sindical para a nova gestão. A gente sabe que este não é o único ato que foi apresentado que atenta contra a representação sindical dos servidores. Vamos continuar analisando todas as demandas e iremos avaliar o que já podemos fazer mais rapidamente”, disse a ministra Esther Dweck.

No regulamento anterior - Decreto nº 2.066, de 12 de novembro de 1996 -, o servidor público federal poderia se licenciar do trabalho na Administração Pública Federal para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, sem remuneração. Porém esse afastamento passou a ser feito com a retirada do servidor licenciado da folha de pagamento do respectivo órgão ou entidade federal à qual pertence.

O presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes recebe Marcelinho Carioca





O presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes, recebeu nesta quarta-feira (08), o ex-jogador de futebol Marcelo Carioca, na Sede da Instituição, no bairro da Luz, em São Paulo. O ex-craque corintiano, fundador do Instituto Marcelinho Carioca (Inmarca), conversou sobre um projeto que será destinado aos jovens da Fundação CASA, na região do Vale do Paraiba.

O Inmarca, executa o projeto “Bola da Vez”, uma prática esportiva e de lazer, além de formação educacional, destinada a crianças e adolescentes em risco social. Através das vertentes saúde, cultura e esporte, com empreendedorismo e a integração das famílias, tem ajudado comunidades carentes, através de suas unidades volantes na Capital e em várias regiões do Estado de São Paulo.

Durante a conversa, o presidente da Fundação CASA agradeceu a visita do Marcelinho Carioca. "Estamos horrados com a sua presença aqui na sede da Fundação CASA. Contar com o Instituto do Marcelinho para nos ajudar a ressocializar os jovens, ainda mais por meio do esporte,  será de grande ajuda para execução da medida socioeducativa na Instituição", destacou João Verissimo. 

Para Marcelinho Carioca, que contou um pouco de sua história no Rio de Janeiro, contribuir para encaminhar esses jovens para um vida melhor fora do crime é um dos objetivos do Instituto. "Contem comigo e com o Instituto Marcelinho Carioca. Unindo forças vamos ajudar muitos adolescentes trilharem outros caminhos em suas vidas", disse o ex-jogador. 

A reunião também contou com a participação da chefe de Gabinete da Fundação, Ana Paula Ribeiro, da diretora de Gestão e Articulação Regional, Ivanete Gonçalves de Oliveira, da Assessora Especial de Política Socioeducativa, Maria de Fátima Marcato Brandão, do Superintendente Pedagógico, Carlos Alberto Robles, da Gerente de Educação Física e Esporte, Janaina de Brito Asprino, da técnica de pós-medida, Rosangela Carlos Silva, da Gerente de Parcerias, Alessandra Batista, além de Paulo Henrique e Bruno Silva.

Em sua carreira, Marcelinho Carioca jogou profissionalmente no Brasil pelo Flamengo, Corinthians, Santos, Vasco, Brasiliense e Santo André. No exterior, atuou pelo Valencia (Espanha), Gamba Osaka (Japão), Al Nassr (Arábia Saudita) e Ajaccio (França).


 

Agente Socio Educativo instala câmera em banheiro onde filmou colega de trabalho durante um ano,veja detalhes do crime.


 

A jovem Priscila Carvalho Souza teve, durante mais de um ano, sua privacidade invadida no local de trabalho, onde atua como agente socioeducativa. Uma câmera foi instalada por um colega no banheiro utilizado por ela no Distrito Federal.


O dispositivo estava no suporte para colocar shampoo. O suspeito é um colega, Rafael Oswaldo de Carvalho Arantes, que atuava diretamente com a vítima.


Em entrevista ao Domingo Espetacular, a jovem falou sobre o caso pela primeira vez, e pediu por justiça, já que o Ministério Público não acatou a denúncia de perseguição. Rafael foi processado somente pelo crime de registro de conteúdo de nudez sem autorização.


"A noite ele ficava muito agitado, completamente diferente da postura do dia. [...] Na hora do meu banho eu tinha uma sensação estranha mas eu sempre achava que eu estava ficando doida", relata a jovem.


Em outra ocasião, Priscila contou à reportagem sobre um dia em que viu o acusado bem próximo a porta do banheiro. "Eu vi a bota dele, debaixo da porta [...] fiquei me perguntando, será que ele consegue me ver aqui?".


O processo correu em juizado especial, sendo considerado um crime de menor potencial ofensivo. Em sua decisão, o MP optou por trocar a pena de Rafael por 300 horas de serviço comunitário.



DENÚNCIA DE SURTO DE COVID NO CENTRO CASA PORTINARI – COMPLEXO D


 


Nesta quarta-feira (08) o SITSESP, representado pelo dirigente sindical Israel Leal da imprensa SITSESP, esteve no Centro CASA Portinari verificando a denúncia de um servidor que divulgou em rede de WhatsApp um possível surto de COVID-19 naquele Centro.

A secretária de saúde do SITSESP, Antônia, já estava em contato com o setor de enfermagem do Centro CASA Portinari antes mesmo de recebermos tal denuncia, monitorando a situação e tinha a devolutiva de que existem casos isolados de adolescentes com COVID-19, num total de três adolescentes, que estão recebendo os tratamentos protocolares em isolamento. Constatou, também, que 35 adolescentes, de um total de 52, estão separados dos outros por suspeitas não confirmadas e que os protocolos foram adotados.

O diretor sindical, em visita presencial, apurou que entre os 73 servidores do Centro, três servidores estão afastados por suspeita, apresentando atestados médicos mas ainda não apresentaram o resultado dos exames.
Conversando com servidores no local o diretor sindical constatou que a gestão do Centro está cumprindo com os protocolos e os encaminhamentos dos formulários são feitos para a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto, Divisão de Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica.

O SITSESP continuará monitorando a situação e cobrando da Fundação uma ação rápida e eficaz na contenção de um possível surto entre os servidores, para isso é imperativo que a Fundação efetue a testagem de todos os servidores do Centro.

Nós lamentamos que um servidor cobre ações do sindicato contra casos de COVID quando essas cobranças deveriam estar focadas na Fundação, é triste que este tipo de denúncia chegue a público com o único objetivo de macular a imagem da gestão sindical que vem fazendo um trabalho de forma coesa e responsável.

O SITSESP, através de seus diretores sindicais, estará sempre atento às denúncias feitas pelos servidores, afinal, a Gestão Reconstrução e Luta SITSESP nunca deixou de averiguar qualquer que seja a denúncia feita pelo trabalhador

Golpe do Pix tem nova modalidade com uso de informações sigilosas



Clientes têm usado as redes so-

ciais para denunciar uma nova 

forma de golpe via Pix. Usan-

do informações resguardadas 

pelo sigilo bancário, como mo-

vimentações da conta corren-

te, os bandidos fingem ser fun-

cionários das instituições fi-

nanceiras, conquistam a con-

fiança da vítima e tentam apli-

car o golpe, pedindo transfe-

rências e depósitos.

A jornalista Marcella Cento-

fanti, de 44 anos, foi alvo dos 

criminosos na terça-feira. Ela 

recebeu uma ligação telefôni-

ca de um suposto funcionário 

do Banco Itaú informando 

que sua conta havia sido inva-

dida por criminosos e, por me-

dida de segurança, bloqueada.

Marcella acreditou que o 

contato era verdadeiro por 

causa das informações cita-

das. “Ele citou o que saiu e o 

que entrou na minha conta 

nos últimos dias, inclusive 

transações via Pix, com no-

mes e valores, além de débitos 

automáticos precisos até nos 

centavos”, conta a moradora 

de Ilhabela, litoral paulista.

Com a orientação do bandi-

do, Marcella criou uma nova 

senha pelo aplicativo do ban-

co. O atendimento foi articula-

do e atencioso, sem que o in-

terlocutor pedisse os dados 

pessoais. Pelo contrário, orien-

tou que ela não clicasse em ne-

nhum link nem compartilhas-

se sua senha. Até a música de 

espera era a mesma usada pelo 

banco. Desconfiada, ela acio-

nou a gerente de sua agência e 

seu namorado.

O golpe entrou na fase final 

quando o criminoso informou 

que a conta de Marcella havia 

sido acessada por dois apare-

lhos iPhone, de Santo André, 

no ABC paulista, com três de-

pósitos entre R$ 9 mil e R$ 10 

mil cada. Ele citou os nomes e 

os bancos dos endereçados. Já 

desesperada, Marcela negou 

as operações. O criminoso pe-

diu que ela refizesse as transfe-

rências, com os mesmos valo-

res, para as mesmas contas. Se-

gundo ele, o banco reconhece-

ria a duplicidade e cancelaria a 

operação. Marcella teve certe-

za que era um golpe.

Depois que ela desligou, 

houve nova tentativa de frau-

de. Uma mulher, usando o no-

me e sobrenome da gerente de 

sua agência, disse que estava 

ligando a pedido do departa-

mento de segurança do banco. 

“Ainda estou abalada. A gente 

perde a confiança. Consulto 

minha conta a todo momento 

para conferir se está tudo 

bem. Vou pessoalmente na 

agência e pretendo registrar 

um boletim de ocorrência.”

Marcella diz que recebeu 

uma mensagem em que o Itaú 

afirma que “em regra, informa-

ções sobre a conta bancária ou 

outras operações são resguar-

dadas pelo sigilo bancário e 

apenas podem ser prestadas 

ao respectivo titular (ou ao seu 

representante legal/procurador 

com poderes específicos ou tercei-

ro mediante autorização expres-

sa)”. Em outro trecho, a insti-

tuição informa que “acionou 

os órgãos competentes para 

análise e avaliação”.

APLICATIVO. Gladis Maria de 

Barcellos Almeida, professora 

de Linguística e Língua Portu-

guesa da Universidade Fede-

ral de São Carlos (UFSCar), vi-

veu situação semelhante com 

o Banco do Brasil no mês pas-

sado. Ela conta que, durante o 

golpe, os criminosos pediram 

que ela instalasse um aplicati-

vo que supostamente corrigi-

ria as tentativas de fraude em 

sua conta. O aplicativo era, na 

verdade, o acesso remoto ao 

seu celular. “Felizmente, eu 

percebi que aquilo estava erra-

do e desliguei o celular. Esca-

pei por pouco”, conta.

A advogada Vanessa Souza, 

de 45 anos, por sua vez, não 

conseguiu se safar a tempo. 

Diante de um contato exata-

mente com o mesmo modus 

operandi – atendimento cor-

tês com a descrição dos últi-

mos movimentos do extrato 

bancário –, a correntista do 

Itaú fez duas operações de 

Transferência Eletrônica Dis-

ponível (TED) que totaliza-

ram R$ 20 mil.

O episódio ocorreu em agos-

to do ano passado, mas ela ain-

da aguarda o ressarcimento 

bancário. “Ele (o criminoso)

leu meu extrato. Eu senti hu-

milhada, pois fui passada para 

trás”, diz.

OUTROS CASOS. O relato de 

Marcella viralizou nas redes 

sociais. Até a tarde de ontem 

foram mais de 1,8 mil comentá-

rios e 26 mil curtidas, muitos 

deles de pessoas que viveram 

situações parecidas.

“Aconteceu igual comigo, 

pelo Santander. Ele me ligou, 

tinha acesso a tudo da minha 

conta, sabia até o valor do meu 

salário. O telefone era o mes-

mo da agência da minha cida-

de. No fim, ele tentou me dar 

um golpe de R$ 215 mil. Minha 

sorte era que eu tinha R$ 100 

na conta”, relatou o designer 

gráfico Ivan Soratto.

Desde que o Pix, solução de 

pagamento instantâneo do 

Banco Central, foi implemen-

tado em novembro de 2020, 

ele passou a facilitar uma série 

de transferências bancárias 

no País. Por outro lado, a nova 

ferramenta provocou o au-

mento das ações criminosas.

A maioria “esmagadora” 

das invasões a contas bancá-

rias são por meio de phishing, 

técnica de engenharia que con-

siste no envio de armadilhas – 

normalmente mensagens 

com links maliciosos – aos al-

vos. Isso é o que diz o delega-

do Luiz Alberto Guerra, titu-

lar da 2.ª Delegacia de Investi-

gações Gerais (DIG) do Depar-

tamento Estadual de Investi-

gações Criminais (Deic) da Po-

lícia Civil.

O phishing, segundo ele, 

normalmente é uma estraté-

gia adotada antes de as quadri-

lhas entrarem em contato 

com as vítimas em potencial 

para tentar executar o golpe. 

“Pode ser um link enviado por 

e-mail ou mesmo um SMS, 

que vai redirecionar a pessoa 

para uma página falsa do ban-

co onde são captados de agên-

cia, conta e senha pelos crimi-

nosos”, afirma o delegado.

Outras formas de se obter 

os dados das vítimas são por 

meio de ligações telefônicas – 

em que criminosos normal-

mente se passam por funcio-

nários de banco e solicitam se-

nhas. l


Golpe do Pix tem nova modalidade 

com uso de informações sigilosas

Bancos investem em TI e alertam para fraudes 


“Ele citou o que saiu e o 

que entrou na minha 

conta nos últimos dias, 

inclusive transações via 

Pix, com nomes e 

valores, além de débitos 

automáticos precisos 

até nos centavos”

Marcella Centofanti

jornalista

Clientes denunciam 

que criminosos fazem 

abordagens utilizando 

dados protegidos,

como movimentações 

do extrato bancário

Crime

A Federação Brasileira de Ban-

cos (Febraban) afirma que os 

bancos “investem constante-

mente e de maneira massiva 

em campanhas e ações de cons-

cientização em seus canais de 

comunicação com os clientes 

para orientar a população a se 

prevenir de fraudes. Além de 

campanhas, os bancos inves-

tem cerca de R$ 3 bilhões por 

ano em sistemas de tecnologia 

da informação para seguran-

ça”. O Itaú Unibanco afirma 

que “reforça as orientações pa-

ra que os clientes se atentem a 

tentativas de golpes envolven-

do abordagens de falsas cen-

trais de segurança ou falsos 

funcionários da instituição”. 

Neste sentido, “esclarece que 

ligações recebidas pelos clien-

tes solicitando qualquer docu-

mento, senhas, dados cadas-

trais e financeiros, estornos ou 

transferências não são práti-

cas da instituição”. Já o Banco 

do Brasil informa que os ban-

cos podem ligar para o cliente, 

“mas nunca o orientarão a rea-

lizar qualquer procedimento” 

nem pedem digitação de se-

nhas. E o Banco Central ressal-

ta que operações do Pix são ras-

treáveis, o que permite identifi-

car contas recebedoras. l

QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO DE 2023 METRÓPOLE A15 O ESTADO DE S. PAULO

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Jovem é presa após arrancar dedo de policial com mordida durante abordagem

 

Por Pedro Moura, g1 Goiás

 


PM teve parte do dedo decepada durante luta corporal — Foto: Reprodução/Polícia Militar

PM teve parte do dedo decepada durante luta corporal — Foto: Reprodução/Polícia Militar

Uma mulher de 26 anos foi presa suspeita de agredir e xingar um subtenente e um sargento da Polícia Militar (PM) durante uma abordagem em uma distribuidora de bebidas, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da Capital. Segundo a corporação, o subtenente, de 50 anos, teve parte do polegar direito arrancada pela mulher, que mordeu a mão do policial durante uma luta corporal. A companheira da mulher, de 21 anos, também foi presa por agredir o militar.

O caso ocorreu no último sábado (4), no setor Colina Azul, mas foi divulgado apenas nesta terça-feira (7). O advogado de defesa das suspeitas, Gabriel Celestino Saddi, afirmou que elas agiram em legítima defesa, visto que a autora da mordida estava sendo agredida pelo militar por filmar a abordagem no estabelecimento. A companheira da suspeita, por outro lado, teria agredido o policial para defender a mulher.

g1 procurou a PM para saber se a corporação irá investigar a conduta do militar, mas a corporação não respondeu a solicitação até a última atualização desta matéria.

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Ainda de acordo com o relato da PM, os militares tentaram abordar as mulheres no local, mas não foram bem recebidos pela dupla. A suspeita mais velha e autora da mordida, inclusive, teria questionado o subtenente sobre a abordagem antes de agredi-lo e, consequentemente, arrancar parte do seu polegar.

Na ocorrência policial conta que a suspeita fumava enquanto dizia, em conjunto com a mais jovem, que o subtenente e o parceiro não eram competentes e que deveriam ir para outros locais. Em dado momento, a mulher chegou a soprar a fumaça no rosto do militar, que acabou dando voz de prisão as duas mulheres.

No momento em que a mulher de 26 anos era algemada, a jovem de 21 anos entrou em luta corporal com o militar. Na tentativa de se defender, conforme a PM, o militar colocou as mãos na frente do rosto. Neste momento, ele teve o dedo decepado. As mulheres e o subtenente chegaram a cair no chão, mas a luta continuou até que o parceiro do militar conseguisse controlar a situação.

As mulheres foram encaminhadas à Central de Flagrantes de Aparecida de Goiânia, já o militar precisou ser encaminhado ao hospital. Segundo a corporação, ele precisou levar pontos no dedo, que não teve como ser restaurado, além de passar por exames.

Militar precisou costurar o polegar — Foto: Reprodução/Polícia Militar

Militar precisou costurar o polegar — Foto: Reprodução/Polícia Militar