terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Direitos trabalhistas: mais de 14 mil servidores públicos receberão valores pendentes no dia 1º de março

 

Mais de 14 mil servidores públicos receberão valores pendentes referentes a direitos trabalhistas. Saiba mais detalhes!

Segundo informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP), os direitos trabalhistas dos servidores serão pagos no dia 1º de março.

Direitos trabalhistas: mais de 14 mil servidores públicos receberão valores pendentes no dia 1º de março

Conforme destaca o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP), os direitos dos trabalhadores que estavam pendentes de pagamento foram encaminhados para a folha.

A medida abrange servidores pensionistas, aposentados e ativos

Desse modo, os direitos trabalhistas de gestões anteriores serão pagos no dia 1º de março de 2023. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP) destaca que a medida é válida para os direitos trabalhistas que foram reconhecidos administrativamente.

O anúncio foi feito pela ministra Ester Dweck, que representa o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP). No dia 13/02, a ministra informou que a medida irá beneficiar mais de 14 mil servidores, entre o grupo de trabalhadores ativos, aposentados e pensionistas. 

Além disso, a divulgação oficial ressalta que os processos analisados até o dia 8 de fevereiro, receberão os valores pendentes, independentemente da ordem em que foi anunciado o pagamento.

Pagamentos de direitos do trabalhador que não foram pagos adequadamente

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP) destaca que esses processos se referem a diversas direitos que não foram pagos, como adicional noturno, substituição de chefia, hora extra, aposentadoria, férias não pagas, recálculo de décimo terceiro salário, entre outras situações que abrangem o direito do trabalhador.

Sobre a verba liberada para os pagamentos dos direitos dos servidores públicos

O governo federal anunciou a liberação de R$ 364,9 milhões no orçamento para a realização desses pagamentos. Deste valor, R$ 14,9 milhões são valores acima do previsto na análise inicial. 

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP), a liberação do valor acima do previsto ocorreu após o alinhamento entre o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP).

Mesa de negociação

A decisão foi tomada após o assunto ser pauta principal da “mesa de negociação”. Visto que no relatório do Orçamento para o ano de 2023, aprovado em dezembro de 2022, há uma reserva de valores para conceder o reajuste aos servidores públicos.

Portanto, além dos devidos direitos trabalhistas da categoria, também foi discutido um valor para o reajuste do salário, contudo, nos canais oficiais do Governo, não há informações sobre um percentual definido até o momento.


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A MORTE DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO


 

A MORTE DO SISTEMA SÓCIO EDUCATIVO DE SÃO PAULO E DOS SEUS 

AGENTES

O Sistema Socioeducativo do Estado de São caminha em sentido 

contrário em relação aos outros Estados como por exemplo Minas Gerais, Mato 

Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Rio de Janeiro, Goiás, entre outros, onde 

seus Agentes tem treinamentos especializados, são uniformizados, tem 

funcionais padronizadas, entre outras coisas.

Alguns fazem até Fiscalização de Trânsito juntos com a Polícia Penal e 

outros órgãos de segurança, além do salário que está em outro nível.

Tem viaturas com seus devidos brasões e nomenclaturas reconhecida,

fazem escoltas de internos, deixando assim a Policia Civil e Militar disponíveis

para servir a população.

Eles tem Grupos de Intervenções Especializados e aqui onde fomos 

pioneiros nesta estratégia, tivemos a extinção dos Grupos. 

Em contrapartida, o Estado que mais arrecada recursos financeiros, tem 

a remuneração vergonhosa.

Temos que valorizar o Agente de SP e a hora é agora.

Seria interessante entender junto aos candidatos a Governador de SP, 

Deputados Federais e Estaduais por SP, quais são as propostas de cada um, 

relacionadas ao Sistema Socioeducativo de SP. 

Independentemente de você ser de direita ou esquerda, seu envolvimento 

neste aspecto é fundamental, pois trata-se do futuro da nossa categoria. 

Representamos uma quantidade expressiva de votos e isto nos dá forças 

para negociarmos. 

Você servidor, é o responsável por pensar na sua categoria assim como 

fazem todas as outras categorias que se unem para alcançar objetivos.

Nós temos que pensar em nossas famílias e nos benefícios que 

merecemos ter, pois os candidatos só pensam no interesse deles e nos números

maquiados para mostrarem à Sociedade conquistas que eles nunca tiveram.

Então que seu voto seja direcionado para aquele candidato que favorecer

a categoria do Socioeducativo do Estado de SP, para aqueles que nos enxergam 

como Segurança Pública e não como professores. Para esta função já existe a 

Pedagogia.

O Nosso papel é outro e muito mais abrangente e o texto abaixo, autor 

desconhecido, dá uma ideia da amplitude da nossa função:

Um desabafo: SER Agente de segurança Socioeducativo...É 

LOUCO!!!!

SER Agente de segurança .... É louco! ... exercemos uma função 

de alto risco. Ninguém entende por que somos 

multiprofissionais, fazemos de tudo um pouco, seja na parte da 

segurança, da negociação da resolução de conflitos, seja na 

psicologia, na saúde, na educação e na disciplina. Talvez, por 

ver tanta coisa errada que só a gente vê no dia a dia, nos torne 

assim. Ninguém entende por que deixamos de andar em 

barzinho praças clubes porque nunca ficamos de costas pra 

rua... Ninguém entende quando saímos das unidades quando 

estamos no carro olhando pros retrovisores e qualquer 

movimento brusco que venha a nossa frente. Se alguém nos 

assaltar e nos conhece como agente de segurança 

socioeducativo, nossa, já era companheiros, xeque-mate.... 

Mais um agente de segurança morto! Ninguém entende o porquê

no final do ano, feriados e dias festivos, estão todos na praia 

curtindo, e nós estamos trabalhando. Acordamos cedo 

companheiros .... Só quem convive com os internos sabe bem o 

quando exercemos uma função de alto risco, tipo cão de guerra. 

Enquanto uns vão pro bar depois da faculdade, nós só queremos 

voltar pra casa e ter a certeza de reencontrar nossos pais, filhos, 

mulher... Afinal, nesse caminho de meia hora até em casa, tudo 

pode acontecer, e a chegada não ocorrer como deveria... E 

assim com uma triste notícia. Ganhamos mal! Não temos 

estrutura, não usamos equipamentos individual, não podemos 

usar arma de fogo dentro do serviço, não temos apoio do 

governo, raramente temos aumento, não ganhamos um salário 

digno com o grau de risco de vida que enfrentamos dentro das unidades, 5% que é nosso por direito anualmente não foi nos 

repassados, somos esquecidos. Arriscamos a vida todo plantão 

dentro dessas unidades toda vez que entramos de serviço. Faça 

sol, chuva, frio, calor, lá estamos nós... Olhar vidrado aos 

internos. É louco meu senhores, em fração de segundos.

Entramos em blocos, pra liberar os internos de seus dormitórios 

pro lazer no pátio do bloco sem qualquer segurança, porque não 

usamos qualquer tipo de equipamentos de segurança individual. 

Nem a polícia militar entra, só os agentes. Ninguém entra! Há 

quem diga que somos loucos, mas cada um com sua loucura. 

Treinamento, tivemos pra qualquer eventualidade que venha 

acontecer dentro dos blocos pra conter rebeliões constante, 

conflitos e motins na unidade, mas estamos sempre prontos para 

qualquer situação, a final estamos trabalhando no barril de 

pólvora que a qualquer momento pode explodir, sem condições 

de trabalho, a morte é nossa companheira diária, não sabemos 

quando ela sairá do nosso lado. Exercemos uma função de alto 

risco, não reclamamos das ordens... pressão de todo lado.

Isso é ser agente de segurança socioeducativo em SP.

Fazemos o mesmo que o policial penal, sem reconhecimento.

Dada a importância, por exemplo, Minas Gerais, reconheceu em sua 

Constituição Estadual o Sistema Socioeducativo como Segurança Pública e 

seus agentes estão no mesmo patamar que os agentes da Policia Civil, Policia 

Militar, Corpo de Bombeiros e Policial Penal.

Já em São Paulo, a função está negligenciada, pouco valorizada, sub 

aproveitada e desrespeitada, pois os Agentes correm risco de vida, sendo 

diariamente agredidos, ameaçados, mortos nas ruas e dentro das unidades 

socioeducativas.

A Fundação é celetista, mas deveria ser estatutária. 

Não temos o porte de arma funcional e para tirar o federal, temos que 

pagar um valor que nosso salário não comporta.

Não podemos nem trabalhar com o brasão do Estado, entre outras 

incoerências.


Foi tirado o direito de sermos chamados de Agente de Segurança 

Socioeducativo, sendo que fazemos o mesmo trabalho do policial penal e nossos 

internos muitas vezes são chefes de quadrilha e soldados do crime organizado 

como já foi mostrado em várias reportagens. 

Muitos são responsáveis por tribunais do crime, só pelo fato de serem 

menores e sabe-se que cumprirão medidas socioeducativas em tempo não 

superior a três anos.

São indivíduos de grande periculosidade e esta característica acentua-se 

em casos de rebeliões, tumultos ou motins, quando se tornam agressivos e 

violentos - homicidas para ser mais claro.

Em SP, por exemplo, a grande maioria dos chefes da maior facção 

criminosa passaram pela (Febem) atual Fundação Casa. 

Como consequência, a auto estima do funcionário sempre está baixa e a 

desmotivação e o adoecimento fazem parte de nossa rotina.

“Os servidores, Agentes de Apoio Socioeducativo (vulgo 

SEGURANÇAS) da Fundação CASA, não podem trabalhar pro 

TSE nas eleições, porque segundo a INICIATIVA da antiga 

gestão, acolhida pelo novo Secretário de Justiça (que redigiu um 

novo comunicado), bem como pelo Tribunal Regional Eleitoral 

(como se vê na foto), os referidos profissionais exercem 

FUNÇÕES SIMILARES A DE POLICIAIS, com exceção, é claro, 

na hora de com o brasão do Estado nas Unidades, na hora de 

receber adicional de PERICULOSIDADE, na hora de ter direito 

ao porte de armas, na hora de morrer numa rebelião ou nas ruas, 

perseguidos pelos egressos e criminosos sem recuperação... 

Nestas horas eles não são policiais, são Socioeducadores 

ligados à JUSTIÇA e Cidadania, pela infância e juventude. 

Vocês deveriam estar orgulhosos, caros funcionários, porque 

vocês são policiais do SERVIÇO SECRETO do P2, sem farda, 

sem brasão, sem arma, sem folga da eleição, sem 

periculosidade e sem representação DIGNA na política, até 

SEGUNDA ORDEM! Neste caso, a SOCIEDADE também paga, 

sem saber, o preço de ESCOLHER ser representada por alguém que não se importa como os que já passaram pelo governo de 

SP. 

(Autor desconhecido)

Elaborei e apliquei para um Trabalho de Conclusão de Curso, tanto meu, 

quando de minha esposa, uma pesquisa que trouxe a realidade do Agente de 

Segurança Socioeducativo em São Paulo:

 53,9% já foram afastados por transtornos de saúde mental;

 62,1% já foram afastados por agressões físicas;

 75,7% tiveram prejuízos em sua vida pessoal ou social devido ao trabalho 

no SSE;

 70,3% tem sofrimento psíquico;

 88,1% tem medo de morrer durante o seu expediente de trabalho no SSE;

 88,4% tem medo de morrer fora de seu expediente.

O Agente de Segurança Socioeducativo, por falta de estrutura, apoio e 

interesse por parte da Fundação (96,9% sentem-se desvalorizados pelo Sistema 

Socioeducativo), hoje encontra-se em um cenário pessoal bastante 

desfavorável:

 25,9% possuem pensamentos suicidas;

 80,1% sofrem de stress;

 27,8% possuem fobias;

 59,6% tem angústia;

 14,8% sofrem de impotência sexual;

 39,7% sentem medo;

 69,7% sentem nervosismo;

 61,5% sentem cansaço excessivo;

 64,5% sofrem de insônia;

 74,4% sentem irritabilidade;

 53,3% sentem tristeza;

 59,6% sentem insegurança;

 38,8% tem medo de morrer no trabalho;

 68,1% sofrem de ansiedade;

 54,9% sentem tensão;

 47,9% tem vontade de isolarem-se;

 47,6% tem conflitos entre seus valores morais e o ambiente onde está 

inserido;

 49,2% apatia;

 46,4% não sentem vontade de socializar com pessoas.

Esta pesquisa comprova o nítido adoecimento e sofrimento dos ASSE que 

vivem estado de vigilância constante com risco iminente de morte ou tortura.

São Paulo tem pouco interesse na melhora deste cenário. 

Vivemos num sistema de aprisionando e mortificação (prisionalização) e 

apesar de termos contato com o mundo externo, estamos presos - sem pena.

Sem contar, o risco real de ser morto, dentro ou fora da unidade. 

Vou citar alguns exemplos de Agentes que faleceram e foram esquecidos 

pelas mídia, mas nunca por nós:

 Nosso colega Arnaldo, que foi covardemente espancado em uma unidade

aqui em são Paulo;

 Nosso colega José Simões, que desapareceu 13/04/18 no Bairro do 

Paraisópolis, onde foi relatado que 7 menores de idade o reconheceram 

e foi levado pelos mesmos e até hoje sem notícias;

 O senhor Francisco Calixto, de 51 anos, que foi empalado no dia do seu 

aniversário, em um motim na cidade de Marília, onde 5 internos enfiaram 

um cabo de vassoura em sua garganta. 

Tem inúmeros casos de colegas assassinados saindo de festas, de 

igrejas, a caminho de casa.

O SISTEMA SOCIO EDUCATIVO ESTÁ DE LUTO

No dia 21 de março, o Agente Sócio Educativo Arnaldo Campos 

Garcia, de 63 anos, foi brutalmente atacado por menores 

infratores em uma das Unidades da Fundação Casa e na data 

de hoje, veio a falecer.

O espaço dado na mídia para este caso foi pouco. Nada mudou

na Fundação e nem na rotina dos menores envolvidos. 

Amanhã será um dia como qualquer outro para todos, menos 

para a Família de nosso colega, que o perdeu de maneira tão 

violenta.

Se Arnaldo, mesmo que fosse para se defender, tivesse 

agredido um dos menores envolvidos, possivelmente esta hora 

teria sido crucificado pela mídia, cancelado pela população, 

afastado de suas funções e jamais conseguiria retornar a sua 

vida normal, pois não lhe seria dado uma segunda chance. 

O ambiente reformado recentemente com câmeras, protocolos 

e diretrizes, privilegia o menor infrator, mas favorece o 

sofrimento mental e adoecimento psíquico dos Agentes de 

Educação Socioeducativos, que diariamente, são ofendidos, 

agredidos, ameaçados.

Isto não é somente uma opinião. É um fato!

Há tempos a Gestão preocupa-se apenas com seus próprios 

empregos, com seus cargos “comissionados” e por manter o 

“status-quo”.

Outros Agentes já foram machucado, empalados, agredidos, 

mortos, desapareceram e a Fundação continuou omissa.

Como morto não fala, ainda existe a possibilidade de “jogarem a 

culpa” no Sr. Arnaldo, que não poderá se defender, nunca mais.

Fica aqui a tristeza e o luto pelo Sr. Arnaldo e por nossa 

realidade, que continuará a mesma, tanto por falta de prioridade 

do Governador, quanto da Própria Fundação Casa, que 

interessa-se apenas por assuntos que lhe deem espaço na 

mídia, desde que seja para inflar o ego. 

Há pouco dias atrás, em 14/06/22 o Sistema socioeducativo foi aprovado 

pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para 

voltar ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP).

Nada mais justo, pois o sistema Socioeducativo tem uma Grande 

importância na segurança pública dos Estados, já que o Crime Organizado tem 

como soldados os “menores de Idade”.

Sempre somos esquecidos, como se nossas vidas, salários e família não 

valessem nada. 

Em notícia, publicada pela Agencia Estado de 07.02.2022, é dada a

informação de que o número de internos caiu pela metade no Sistema 

Socioeducativo e não vejo isso como verdade, pois as unidades foram fechadas

por conta da pandemia e a maioria dos Internos foram liberados nas delegacias,

por solicitações de familiares alegando problemas de saúde, entre outros.

Sistema socioeducativo de SP, que encontra-se defasado e 

jogados as traças. Todos sabem que o governo Doria, diminuiu 

a quantidade de internos e por algum acordou ou reflexo da 

pandemia, não está aplicando as medidas cabíveis, mesmo em 

casos de homicídios, onde os infratores saem da delegacia 

direto para suas casas. 

Os agentes de Segurança Socioeducativo não tem respaldo e 

são agredidos em tumultos e rebeliões que são abafadas pela 

mídia. 

São ameaçados nas ruas e risco de morte é muito grande e real. 

Os chefes, gerentes e soldados da maior facção da América 

Latina, passaram pela Febem/Fundação Casa e lá se 

especializaram. 

Acho muito desumano um pai de família trabalhar com 

criminosos de 12 a 21 anos, em sua grande maioria estruturados 

no crime, ainda que com pouca idade, Gerentes das bocas de 

tráfico, comandam quadrilha de assaltantes, participam de 

julgamentos do crime organizado, cometem homicídios a mando 

do crime, fora os latrocinas, homicidas, estupradores, etc. 

E os funcionários sem respaldo algum de outros Órgãos e do 

Estado.


Outros Estados já entenderam a importância desta função, que 

se iguala a Polícia Penal, diferenciando-se apenas pela idades 

dos detidos, e por esta razão proporcionaram melhores 

condições de trabalho, salário, treinamento e autonomia 

No momento, com todas estas omissões e negligências, os 

Agentes estão apenas e tão somente aos cuidados de Deus.

Para concluir, caso não mudemos essa situação, o Sistema 

Socioeducativo de SP está perto de seu fim.

Inclusive nem novos concursos foram abertos. 

Então, independente da sua orientação política, foque na sua categoria 

porque o Sistema Socioeducativo de SP tem uma história honrosa e valorosa e 

já passamos por muitos desafios.

Não deixe o Sistema Socioeducativo morrer. 

HAMILTON SALES DANTAS (MAYTHAI)

Graduado em Gestão Ambiental.

Pós Graduações em Pericia e Auditoria Ambiental; Engenharia Ambiental com 

Habilitação em Docência; Segurança Pública e Cidadania; Inteligência Policial e 

Analises de perfis Criminais e Comportamentais. 

Especializações em Gestão do Sistema Prisional e Segurança Pública; Direito 

da Criança e do Adolescentes; Direitos Humanos e Segurança Pública; Gestão 

Pública.

Capacitações em Introdução ao Direito Criminal e Segurança Pública; SINASE 

Lei 12.594/12; Introdução à Sexologia Forense; Proteção de Autoridades;

Segurança do Trabalho.















segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Federação Paulista de Futebol apoia a XVIII Copa CASA de Futebol

 

Durante encontro, representantes reforçaram a parceria entre as instituições, que já ocorre há 18 anos

 

A Federação Paulista de Futebol (FPF) confirmou o apoio às etapas semifinais e finais da XVIII Copa CASA de Futebol, campeonato de futebol de campo promovido pela Fundação CASA. A parceria com a Federação na realização dessas etapas da competição completa 18 anos em 2023.

Federação Paulista de Futebol apoia a XVIII Copa CASA de Futebol

Durante o encontro, ocorrido na Sede da FPF, o presidente da Fundação CASA, João Veríssimo Fernandes e o vice-presidente da Federação, Mauro Silva, discutiram temas como a importância do esporte na medida socioeducativa, a ressocialização e as oportunidades oferecidas pelo futebol.

 

Segundo o presidente da Fundação CASA, a manutenção desse diálogo interinstitucional é muito importante. “É fundamental darmos continuidade a essa parceria, pois o futebol é uma das nossas principais atividades desportivas e é um fator preponderante na ressocialização desses adolescentes privados de liberdade”, comentou.

 

O vice-presidente da FPF, Mauro Silva, destaca que oferecer o apoio é uma forma da FPF colaborar com uma mudança, para melhor, na sociedade. “A Federação acredita muito na união das entidades e organizações. Manter parcerias, como essa com a Fundação CASA, são uma responsabilidade nossa, quase um dever também. A gente tem muita sensibilidade para alguns temas e sabemos que vivemos em um país com muitas desigualdades. Acho que nenhuma instituição pode estar alheia a isso”, acrescentou Silva.

 

O apoio da FPF no campeonato será consolidado com a cessão dos troféus e medalhas para as equipes campeãs da final e de um time de arbitragem para todas as partidas das semifinais e finais da competição.

 

Ao final da reunião, o presidente da Fundação CASA, João Veríssimo, ainda realizou um convite para a gestão da FPF. “Vamos agendar para que a Federação acompanhe a rotina de atividades educativas, escolares e desportivas de um dos centros. Será uma visita inédita, que muito alegrará os adolescentes em medida socioeducativa”, concluiu.

 

Sobre a Copa CASA 

 

A realizada pela Fundação CASA, é o maior campeonato de futebol masculino no Brasil destinado a adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação.

Neste ano, a 18ª edição reuniu cerca de mil adolescentes de 65 centros socioeducativos no Estado de São Paulo. O campeonato se divide em duas fases: a regional e a estadual.

No regional, os times locais, separados conforme a divisão regional da Fundação CASA, jogam entre si e o vencedor dessa etapa segue para a fase estadual. São selecionados oito representantes no Estado.

A fase estadual, organizada pela Gerência de Educação Física e Esporte (Gefesp) da Fundação CASA, se subdivide em classificatória e final.

Na classificatória, as oito equipes selecionadas nos regionais disputam as quatro vagas para a final. Já na etapa final, acontecem os jogos semifinais e finais.

Estão classificados para a final os times dos centros socioeducativos Rio Dourado (de Lins), São Carlos (de São Carlos), Bela Vista (do bairro da Vila Maria, na capital paulista) e Santo André II, do ABC Paulista.

A Instituição promove o evento, anualmente, desde 2005 – apenas em 2021, durante o período mais agudo da pandemia de Covid-19, não houve uma edição.

As partidas acontecem preferencialmente em gramados profissionais, para possibilitar essa experiência aos adolescentes, pois muitos deles sonham seguir a carreira entre as quatro linhas.

“Proporcionar o acesso ao esporte durante o cumprimento da medida socioeducativa e, ao mesmo tempo, promover a convivência com a comunidade são direitos que esses adolescentes possuem e constam em lei”, explica o superintendente Pedagógico da Fundação CASA, Carlos Alberto Robles, ao citar a previsão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


domingo, 19 de fevereiro de 2023

Cuidado com o golpe dos precatórios pelo whatsapp

 

Áudios: servidores do DF caem no golpe dos precatórios pelo WhatsApp

O golpe teve repercussão após o GDF anunciar a antecipação do pagamento de R$ 300 milhões em precatórios, na última quinta-feira (9/2)

Filiados ao Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta (Sindireta-DF) têm sido alvo de golpistas que se passam por advogados da entidade e pedem dinheiro das vítimas para liberação de valores supostamente referente a precatórios.

O golpe teve repercussão após o Governo do Distrito Federal (GDF) anunciar a antecipação do pagamento de R$ 300 milhões em precatórios, na última quinta-feira (9/2). Os precatórios são débitos do governo gerados em processos judiciais em que o Estado perdeu e não pode mais recorrer.

No caso dos servidores públicos, os golpistas estariam se passando por pessoas que trabalham no departamento jurídico do sindicato para entrar em contato com as vítimas por meio de mensagens no WhatsApp e falar sobre o dinheiro que teriam para receber na Justiça.

Ao Metrópoles, o presidente do Sindireta-DF, Ibrahim Yussef, contou que os criminosos abordam servidores que, de fato, possuem ações ajuizadas na Justiça.

“Eles informam às vítimas que têm processo para sair, precatório para receber, mas que, para terem acesso ao dinheiro, tem que pagar uma determinada taxa. Infelizmente, alguns caem no golpe e transferem valores que seriam referentes a impostos e certidões. Alguns transferiram até mais de uma vez”, explica Ibrahim.

Para dar maior credibilidade ao golpe, os estelionatários fazem um primeiro contato se apresentando como pessoas que trabalham no departamento jurídico do sindicado e pedem que os filiados acionem um outro golpista que se passa pelo advogado do Sindireta-DF, Marconi Marques de Oliveira, que é um nome conhecido pelos filiados.

De acordo com o sindicato, mais de 60 servidores públicos já foram abordados pelo grupo, nos últimos dias. Desses, nove caíram no golpe e transferiram quantias para os criminosos.

Tanto o sindicato, como as vítimas e o escritório de advocacia que representa a entidade já registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil do DF (PCDF). O prejuízo estimado é de R$ 80 mil.

O advogado do Sindireta-DF, Marconi Marques, que teve o nome usado no golpe, relatou que a forma como os golpistas chegaram até os servidores está sob investigação. Porém, inicialmente, eles tomam conhecimento dos processos judiciais em nome dos filiados por meio de informações públicas no site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).

Alerta de golpe: TJDFT não pede dinheiro para pagamento de precatórios

“Suspeita-se que os golpistas estão tendo conhecimento do ajuizamento das ações, momento em que são os servidores contatados por meio de perfis fakes, ora com a minha foto, ora com a logomarca do Sindireta, ora do escritório. Não está claro como os números dos telefones dos servidores foram obtidos, o que também está sob investigação”, esclareceu Marconi.

A servidora Sandra Maria Duarte Sousa, 57 anos, foi uma das pessoas abordadas pelos estelionatários. Ela conta que, a princípio, não desconfiou que poderia ser um golpe, pois confirmaram seu nome completo, CPF e, até mesmo, o número de filiação dela no sindicato.

“A pessoa me enviou mensagem se apresentado como o advogado Marconi. Disse que eu tinha R$ 79 mil para receber referente a uma ação do pagamento de vale-refeição retroativo, ao qual entrei na Justiça há mais de 15 anos. Confesso que nem me lembrava mais desse processo”, detalha Sandra.

A mulher desconfiou que poderia se tratar de um golpe quando informaram que ela deveria transferir R$ 1,4 mil para o contador do escritório de advocacia. A taxa seria referente a duas certidões: uma de encerramento do processo a outra para isenção do imposto de renda.

“Desconfiei por conta dessa taxa. O criminoso também insistiu que, se eu não transferisse o quanto antes, teria que pagar ainda mais caro. Isso não existe. Antes que algo pior acontecesse, eu entendi que era golpe”, conta.

A reportagem teve acesso aos áudios enviados pelos golpistas as vítimas. Na gravação, eles pedem para os servidores públicos confirmarem os dados pessoais, explicam do que se trata a ação judicial e alegam que o TJDFT está solicitando a apresentação de alvarás de liberação em nome do filiado para dar continuidade ao suposto pagamento.

Em determinado momento, o golpista que se passa pelo advogado fala para a vítima “usar o dinheiro com sabedoria”, garante que o valor cairá na conta do indicado em 24 horas e alerta para manter a informação em sigilo porque o mundo está mau e é preciso ter cuidado com as pessoas”. Ouça:

 

Servidora aposentada da Defensoria Pública do Distrito Federal, uma aposenta de 68 anos, que prefere não se identificar, também foi procurada pelos criminosos e acabou caindo no golpe. Ela chegou a transferir R$ 1,9 mil via Pix para o supostos contador do escritório de advocacia, com a promessa de que receberia R$ 100 mil de uma ação judicial.

“Eu fui servidora por mais de 30 anos e sou filiada ao sindicato há muito tempo. Realmente estava esperando receber um valor de precatórios e havia sido comunicada anteriormente pelo sindicato. Conheço já o advogado Marconi. Apareceu a foto dele na mensagem e eles imitaram muito bem a voz, o logotipo do Sindireta, por isso que eu caí”, lamenta a vítima.

Ao contrário de Sandra, a vítima só descobriu que se tratava de um golpe depois de ter transferido a quantia solicitada pelos criminosos. “Quando comecei a desconfiar, resolvi ligar para o telefone que eu já tinha do advogado Marconi e questionei se ele havia me solicitado essa transferência, foi aí que ele me alertou de ter caído em um golpe, pois outros servidores também estavam sendo abordados da mesma forma”, relembra.

Por conta da grande quantidade de servidores abordados, o Sindireta-DF postou um comunicado alertando os filiados a ficarem atentos contra o golpe. “O nosso sindicato não cobra qualquer tipo de taxa para que o servidor tenha acesso ao que ele tem direito, proveniente de processo judicial”, pontou.

Precatórios

O Governo do Distrito Federal (GDF) decidiu antecipar o pagamento de R$ 300 milhões em precatórios. Em contrapartida, será aplicado um deságio (ou desvalorização) de 40% sobre o valor atualizado do título.

A Procuradoria-Geral do DF (PGDF) lançou a 10ª Rodada do Acordo Direto para pagamento de precatórios a partir dessa segunda-feira (13/2). O serviço é exclusivamente on-line. O edital está disponível neste link.

Segundo a PGDF, nessa 10ª rodada, pela primeira vez, estão habilitados a participar os precatórios emitidos em menos de um ano, ou seja, até abril do ano passado.

Como funciona?

Podem participar os titulares originários, ou aqueles que tenham herdado o título em decorrência de óbito do credor originário – causa mortis.

Os precatórios não podem: ter sido objeto de cessão para terceiros; ter decisão administrativa ou judicial pendente; ter sido oferecidos em processo de compensação tributária; ter sido quitados em razão de preferência constitucional.

As propostas devem ser apresentadas por meio de requerimento eletrônico (www.acordoprecatorio.pg.df.gov.br) até 24 de março, preenchido pelo credor ou por representante (advogado ou procurador).

Lei obriga treinamento a funcionários contra assédio a mulheres em SP

 

Em caso de descumprimento, estabelecimentos poderão sofrer punições, variando de multa até a cassação da licença de funcionamento

Auxílio tem de ser prestado pelo estabelecimento mediante a oferta de um acompanhante até o carro, outro meio de transporte ou comunicação à polícia
Auxílio tem de ser prestado pelo estabelecimento mediante a oferta de um acompanhante até o carro, outro meio de transporte ou comunicação à políciaXia Yuan/Getty Images

Gabriela forte, do Estadão Conteúdo

O governador de São PauloTarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou uma nova lei de combate ao assédio e violência contra mulheres no estado. A lei, publicada ontem no Diário Oficial do Estado, determina que estabelecimentos como bares, restaurantes, boates, clubes noturnos e casa de shows capacitem anualmente seus funcionários especificamente para identificar e combater casos de assédio e violência contra a mulher.

A legislação determina ainda que os estabelecimentos terão de fixar um aviso em local público de fácil visualização identificando qual funcionário ou funcionária é responsável no local pelo acolhimento e proteção da mulher para atendimento imediato. Em caso de descumprimento, os estabelecimentos poderão sofrer punições, variando de multa até a cassação da licença de funcionamento.

“A proteção e a garantia dos direitos das mulheres são prioridades da nossa gestão. A nova lei vem para complementar as ações de amparo e acolhimento às vítimas de violência no Estado. São Paulo avançou muito nos últimos anos em medidas diversas para mulheres, nosso trabalho agora é garantir que elas se tornem efetivas, eficazes e contínuas”, afirmou Tarcísio de Freitas.