Foram cumpridos 34 mandados nas cidades mineiras de Campo Belo, Santana do Jacaré e Uberlândia e, também, no Rio Grande do Norte
A operação "Escritório do Crime", deflagrada nesta quarta-feira (10 de maio) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Varginha, no Sul de Minas, teve como alvo a atuação do PCC em torturas, receptação qualificada e no tráfico de drogas e de armas na região. Ao todo, foram cumpridos 34 mandados judiciais em Campo Belo e Santana do Jacaré, também no Sul do Estado, e nas cidades de Uberlândia, no Triângulo, Divinópolis, no Centro-Oeste, e, ainda, em Natal, no Rio Grande do Norte.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ao todo foram cumpridos dez mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária e 16 de busca e apreensão. "Durante as investigações, foram colhidos, ainda, elementos que apontam a ocorrência de tráfico de drogas entre Estados da Federação e com uso de grave ameaça e emprego de armas de fogo", detalhou o órgão.
A operação é fruto de oito meses de investigação, que teve início após uma série de homicídios registrados na região de Campo Belo, cidade de pouco mais de 50 mil habitantes. Durante os levantamentos, eles acabaram descobrindo a "acentuada atuação do líder do PCC na cidade".
O suspeito seria responsável pela organização de vinganças e pela articulação de crimes como tráfico de drogas, sequestro, receptação de carros clonados e comércio ilegal de armas.
Força-tarefa nacional
Esta foi apenas uma das três operações deflagradas em Minas Gerais nesta quarta. O MPMG também realizou a operação "Cascavel", que mirou quadrilha que enviava drogas em larga escala do Paraná para cidades mineiras, e, também, a operação "Quebrando a Banca", que mirou o jogo do bicho em Patos de Minas, no Alto Paranaíba.
As operações fizeram parte de uma grande ação nacional, que inclui outros 12 estados brasileiros, coordenada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC). Em todo o país, estão sendo cumpridos 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão.
O objetivo da força-tarefa nacional é desarticular "organizações criminosas violentas" com atuação nas ruas e unidades prisionais brasileiras, prendendo seus integrantes e coletando provas dos crimes praticados.
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