sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

O sistema sócio educativo está na ponta da lança do funcionalismo público







O sistema sócio educativo está na ponta da lança do funcionalismo público.

Atua onde todas as políticas públicas falharam.

E está sendo sucatiado por este governo que não considera fatores humanos, mesmo estes compondo sua visão institucional.

Anos de reestruturação estão sendo jogados fora nesta gestão.

Se o senso comum diz que Bandido bom é bandido morto, para os profissionais do sistema socioeducativo esta frase representa o fracasso da sociedade: Pelo menos numa relação de causa e efeito.

Todos nascem potencialmente iguais mas não em oportunidades.

Ora, se os padrões de sucesso e fracasso são iguais para todos, como esperar que estes jovens que vivem em situação de vulnerabilidade aceitem passivelmente o que é tido como fracasso enquanto não contam com as mesmas oportunidades?

Todos querem ter o padrão de sucesso, o "American way of life" e alguns farão o que for preciso para atingi-lo não se importantando com as consequências ou estigmas tanto para si quanto para os outros.

Ninguém nasce bandido, está não é uma característica inata desde que não seja uma patologia. 

Ser criminoso não é um atributo essêncial mas um atributo acidental construído através de relações poder.

E estas criam seus próprios monstros.

E cabe aos profissionais da sócio educação a difícil missão de desconstruir, retirar destes adolescentes os atributos acidentais que corrompem a sua essência, como a violência, ausência familiar, drogadição, hedonismo exagerado imposto por uma sociedade de consumo que os trata como meio não como sujeitos para si. 

Para este jovens assim como todos possam vislumbram um caminho de liberdade e autodeterminação, que não os tornem massa de manobra de manobra deste sistema.

 E está liberdade passa  pelo suor e muitas vezes  sangue derramado destes profissionais do sistema socioeducativo  que realizam com tanto amor sua profissão.

Mas que são esquecidos e muitas vezes marginalizados tanto pelo governo quanto pela sociedade.

Nossa luta é para que possamos continuar realizando nossa missão tão essencial e relevante de forma digna e valorativa. Para que a atividade fim a ressocialização construa uma sociedade melhor e mais justa.

E está justiça começa com a valorização.

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