Tribunal determinou manutenção de percentual mínimo de 95% do funcionamento do serviço nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h30 às 19h30). O Metrô anunciou que vai reduzir em 10% os salários dos funcionários no mês de julho por conta da queda na arrecadação durante a pandemia.
Por G1 SP e TV Globo
25 de junho - Passageiros em vagão do metrô, em São Paulo — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Metroviários de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na noite desta segunda-feira (27), paralisar as atividades a partir da 0h desta terça-feira (28), segundo o sindicato da categoria. Dos metroviários que participaram da assembleia, 73% votaram pela paralisação da categoria.
Resultado da assembleia:
- Sim 1839 ( 73,38%)
- Não 545 ( 21,75%)
- Abstenção 122 ( 4,87%)
Para garantir os serviços à população, contudo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, em liminar, a manutenção de percentual mínimo de 95% do funcionamento normal do serviço nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h30 às 19h30).
Nos demais horários, o percentual mínimo de funcionamento da categoria, conforme o TRT, deve ser de 65%. Caso a liminar não seja respeitada, será aplicada multa diária de R$ 150 mil e R$ 500 mil, por culpa dos trabalhadores e da empresa, respectivamente
A categoria pede reajuste salarial após a companhia alegar queda no faturamento e reduzir salários.
Na semana passada, o Metrô de São Paulo anunciou que vai reduzir em 10% os salários dos funcionários no mês de julho por conta da queda na arrecadação durante a pandemia.
Em nota, o Metrô afirmou que, apesar de estar transportando cerca de 35% da demanda comum de passageiros, "conseguiu manter a oferta de trens em até 100%, de acordo com a demanda, e honrou o salários e benefícios dos funcionários integralmente ao longo destes 4 meses". A companhia afirma ainda que "vai pagar 90% do salário de julho dos funcionários, com o restante sendo pago assim que houver receita".
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