domingo, 5 de outubro de 2025

Entidade repudia mudança que põe em risco clientes de planos de saúde

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AssetANS é contra aceitar precatórios federais como ativos garantidores das operadoras de planos de saúde. Reunião está marcada para esta 2ª

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Imagem de equipamento médico sobre papéis com números imposto de renda - Metrópoles

A Associação dos Servidores e Demais Trabalhadores da Agência Nacional de Saúde (AssetANS) emitiu nota de repúdio contra a possível alteração da resolução normativa nº 521/2022, que trata de ativos garantidores das operadoras de planos de saúde. Está marcada para esta segunda-feira (6/10) reunião da diretoria colegiada da ANS para discutir mudança na norma.

A alteração em questão seria sobre aceitar precatórios federais como ativos garantidores das operadoras. Esses ativos são a reserva financeira que dá equilíbrio às empresas e, por consequência, segurança aos clientes.

A substituição por precatórios federais, portanto, causa incerteza aos clientes. É como avalia a AssetANS. “Tendo em vista o risco à imagem institucional da ANS, frente a proposição de alteração de tamanha relevância sem o devido debate técnico, a AssetANS vem se manifestar no sentido de que tal proposta não seja impulsionada”, declarou a associação, na quinta-feira (2/10).

“A AssetANS foi procurada por servidores, bastante preocupados com matéria que será proposta na próxima reunião da diretoria colegiada da ANS”, assegura a entidade. “Foi externalizada grande preocupação com o rito de proposição da alteração, sem subsídios técnicos”, considera.

Amplo debate

A entidade defende, neste momento, um amplo debate e avaliação acerca da proposta antes de que se realize uma consulta pública. “Reiteramos que a AssetANS está à disposição para estreitar o diálogo na busca por soluções que garantam uma regulação justa e sustentável para a sociedade brasileira”, encerra.




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Notícias Gerais

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sábado, 4 de outubro de 2025

Homenagem ao Dia do Agente Socioeducativo



No dia 4 de outubro, celebramos uma das profissões mais desafiadoras, humanas e essenciais para o futuro da nossa sociedade: o trabalho dos(as) agentes socioeducativos(as).

Ser agente socioeducativo é muito mais do que exercer uma função dentro de uma unidade. É carregar consigo a missão de proteger vidas diante de qualquer situação.

No cotidiano das unidades, os agentes enfrentam desafios que poucos imaginam. Lidam com tensões, riscos, superlotação e falta de estrutura. São profissionais que atuam na linha de frente da socioeducação, conciliando firmeza com sensibilidade, disciplina com empatia, segurança com humanidade.

Cada plantão é uma prova de coragem. Cada dia de trabalho é uma demonstração de compromisso e dedicação. Homens e mulheres que, mesmo diante das adversidades, seguem firmes dentro dos centros socieducativos.

Mas esta data também é momento de reflexão e memória. Lembramos, com respeito e dor, dos colegas que perderam suas vidas no exercício da profissão ou por causa do trabalho desempenhado, vítimas da violência dentro e fora das unidades. ETERNAMENTE SERÃO LEMBRADOS POR NÓS:

Evaldo Gomes de Souza (CASA Guarujá)


Francisco Calixto (CASA Marília)


Arnaldo Campos Garcia (CASA Aroeira – Raposo Tavares)


Rogério Rosa e Renato Feitosa de Araújo (CASA Franco da Rocha)


Sidnei Gonçalves


Waldek dos Santos Falcão e Márcio Celestino dos Santos Pereira (Litoral Paulista)


Marcelo Tadeu de Oliveira (Complexo Raposo Tavares)


Samuel Mensal e José Simões Lopes


Seus nomes, suas histórias e seu legado permanecem vivos em cada servidor que veste o uniforme com orgulho e senso de dever.


A todos os agentes socioeducativos, nossa mais profunda admiração, respeito e gratidão. Que o reconhecimento por esse trabalho essencial seja constante — não apenas em palavras, mas em condições dignas, segurança, valorização e políticas públicas que reconheçam o verdadeiro papel desses profissionais na construção de um país mais justo e humano.

Mesmo diante da falta de investimento e reconhecimento da profissão, eles permanecem como verdadeiros heróis sem fantasia, mantendo acesa a chama do Sistema Socieducativo.

Hoje, homenageamos cada agente socioeducativo: pelo compromisso, pela coragem, e pela dedicação do nosso cotidiano 


Formação do CNJ prepara servidores para atuar com penas alternativas na temática de drogas

 

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Foto: Raphael Alves/TJAM
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizará, em outubro e novembro, uma série de encontros formativos regionais sobre grupos de responsabilização na temática de drogas. A ação será feita em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad).

As capacitações terão foco no tema do tráfico privilegiado e serão voltadas aos profissionais do Poder Judiciário e a demais instituições responsáveis que atuam no âmbito das alternativas penais. O objetivo é qualificar a atuação e alinhar práticas entre os estados, fortalecendo a adoção de medidas diversas da prisão como uma das estratégias de combate à superlotação prisional, conforme estabelecido no plano Pena Justa.

O tráfico privilegiado é uma forma mais branda do crime de tráfico de drogas, previsto na Lei 11.343/2006. Ocorre quando a pessoa condenada por tráfico é primária, tem bons antecedentes e não está vinculada a organizações ou atividades criminosas. Nessas situações, o juiz pode reduzir a pena ou substituir a prisão por penas alternativas.

A atividade tem apoio do programa Fazendo Justiça. As vagas são limitadas e os encontros, em formato 100% virtual, contemplarão as cinco regiões. Confira as datas e inscreva-se pelos links:

Região Norte — 14 de outubro: inscrição

Região Centro-Oeste — 16 de outubro: inscrição  

Região Sul — 28 de outubro: inscrição

Região Sudeste — 30 de outubro: inscrição

Região Nordeste — 25 de novembro: inscrição 

Atenção: as inscrições devem ser feitas em até três dias antes de cada evento e estão sujeitas à aprovação da equipe organizadora.

Metodologia Nacional

A formação apresentará a metodologia nacional para execução dos grupos de responsabilização na temática de drogas, construída a partir de um levantamento nacional realizado em 2024 e de um guia metodológico voltado para a padronização e o fortalecimento dessas iniciativas.

“Os grupos representam uma medida alternativa à prisão alinhada ao plano Pena Justa, capaz de reduzir o encarceramento em massa sem abrir mão da devida responsabilização dos envolvidos. Capacitar profissionais que atuam na área é uma prioridade para o CNJ e contribui para que a aplicação dessas medidas seja cada vez mais consistente e bem estruturada”, afirma o juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ), Luís Lanfredi.

Na avaliação da juíza auxiliar da Presidência com atuação no DMF/CNJ Andréa da Silva Brito, as formações são mais um esforço em levantar debates e promover discussões sobre políticas públicas. “Ao promover formações regionais, o CNJ fortalece a disseminação de boas práticas alinhadas a direitos humanos e contribui para uma Justiça mais eficiente, proporcional e socialmente responsável”. Ela destaca que esse avanço representa não apenas a adoção de instrumentos pedagógicos e transformadores, mas também a consolidação do Judiciário como indutor de políticas públicas capazes de enfrentar a superlotação prisional e reduzir desigualdades.

Entre os principais conteúdos dos encontros formativos, estão:

  • Resultados do levantamento nacional sobre fluxos, metodologias e desafios já mapeados;
  • Recomendações para padronização e fortalecimento metodológico;
  • Práticas de abordagem dialógica e reflexiva, envolvendo temas como uso de drogas, saúde mental, cidadania, redução de danos e combate ao racismo institucional; e
  • Apresentação do guia metodológico sobre grupos de responsabilização na temática de drogas.

Para a coordenadora do Núcleo de Medidas Diversas da Prisão do Fazendo Justiça, Fabiana Leite, “o fortalecimento das alternativas penais depende diretamente da qualificação das equipes que atuam no dia a dia dos grupos de responsabilização, e os encontros vão oferecer subsídios para que esses times conduzam processos mais eficazes e transformadores”.

Dados do Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) de 2024 apontam que crimes previstos na Lei de Drogas respondem por mais de um quarto das prisões, sendo a principal causa de encarceramento feminino e uma das maiores entre os homens. Estudo recente do CNJ identificou que mais de 100 mil pessoas condenadas por tráfico de drogas e sem outras passagens criminais poderiam ter sua pena revisada se seus casos fossem reclassificados como tráfico privilegiado.

Essa ação está alinhada às seguintes metas nacionais do Plano Nacional Pena Justa: publicação de manual sobre tomada de decisão nos casos de tráfico de drogas (Indicador: 1.1.3.2.3.1); implantação de grupos reflexivos de responsabilização como medidas diversas da prisão (Indicador: 1.2.1.2.4.2); e qualificação da atuação das instituições e dos serviços do sistema de justiça criminal redirecionando para ações de saúde e proteção social (Indicadores: 1.2.3.1.1.1 e  1.2.3.1.1.2); e fortalecimento de fluxos junto às redes de atenção psicossocial com base na Política Nacional de Redução de Danos (Indicador: 1.2.3.2.1.1).

Agência CNJ de Notícias

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Justiça proíbe Tarcísio de dispensar professores durante licença médica

 


Sala de Leitura desorganizada que foi assumida por professora, que diz ter sido punida após apresentar atestado

Imagem: Arquivo pessoal


Uma liminar proibiu que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) puna professores por falta mesmo quando eles apresentem atestado médico, conforme aconteceu nos últimos dias com profissionais ligados às Salas de Leitura.


O que aconteceu

Decisão foi anunciada hoje pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Concedida a pedido da Apeoesp (Sindicato dos Professores de São Paulo), a liminar prevê que professores que se afastem para tratamento médic… - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/noticias/2025/10/03/justica-proibe-tarcisio-de-dispensar-professores-durante-licenca-medica.htm?cmpid=copiaecola