Tumulto deixou quatro agentes socioeducativos na manhã desta quarta-feira na unidade Jatobá, zona oeste de SP; corregedoria instaurou sindicância

Servidores da Fundação Casa foram agredidos em sala de aula na unidade Jatobá, na zona oeste de São Paulo
Divulgação/Fundação Casa
Servidores da Fundação Casa foram agredidos em sala de aula na unidade Jatobá, na zona oeste de São Paulo
Quatro servidores da Fundação Casa (antiga Febem) ficaram feridos após tumulto com internos na manhã desta quarta-feira (14) na unidade Jatobá, situada na Rodovia Raposo Tavares, na zona oeste de São Paulo.
PUBLICIDADE
De acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Casa, as agressões se deram em sala de aula por volta das 9h30 desta manhã. Dois internos teriam agredido agentes socieducativos arremessando carteiras ao receberem orientações – não foram divulgados maiores detalhes sobre o desentedimento. Um dos adolescentes chegou a agredir um agente com um soco no rosto após nova repreensão.
A situação foi controlada rapidamente pelos servidores da unidade, ainda segundo a assessoria. Os quatro servidores agredidos ficaram feridos levemente e foram atendidos por uma equipe de enfermagem da própria instituição. Após o primeiro atendimento, os agentes foram levados para fazer exames de praxe num hospital da região. Segundo a Fundação Casa, os servidores passam bem.
A Corregedoria-Geral da instituição abriu uma sindicância para apurar a situação. Além disso, o Judiciário e os familiares dos adolescentes agressores serão informados da ocorrência desta manhã.
Os internos envolvidos no episódio deverão passar pela Comissão de Avaliação Disciplinar da unidade Jatobá, que avaliará qual a sanção será aplicada aos adolescentes.

Agressão a professores

Os agentes socioeducativos responsáveis por ministrar aulas aos internos da fundação não foram os únicos educadores vítimas de violência na capital paulista nesta quarta-feira.
Em frente à Câmara Municipal de São Paulo, na região central da capital paulista, um  protesto de professores terminou em tumulto envolvendo a Polícia Militar e a Guarda Civil Metropolitana (GCM). O ato teve como mote o protesto contra projeto de lei que aumenta a alíquota de contribuição previdenciária da categoria.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram uma professora com o rosto sangrando após ter sido agredida dentro do salão nobre da casa legislativa paulistana.
Assim como os professores da rede municipal de ensino, os agentes socioeducativo da Fundação Casa também têm manifestações agendadas para ocorrer nos próximos dias. A categoria cobra reajuste salarial e a chamada imediata dos aprovados em concurso público