Um homem foi assassinado a tiros, na tarde desta sexta-feira (8), em pleno Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). O crime ocorreu na entrada do Terminal 2, um dos setores mais movimentados do aeroporto.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. De acordo com as primeiras informações, uma outra pessoa também foi atingida por tiros.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) também foi acionado e já começou a investigar o caso.
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Possível ligação com PCC
Segundo informações do portal UOL, a vítima teria sido o empresário Antônio Vinícius Lopes Ggritzbach, que já havia sido “jurado de morte” pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do país. O site informa que Antônio era o pivô de uma guerra interna no PCC.
A polícia investiga se o assassinato foi cometido a mando da organização criminosa, mas outras possibilidades não estão descartadas – como “queima de arquivo”, já que a vítima havia fechado um acordo de delação premiada e teria diversos desafetos.
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Antônio e o agente penitenciário David Moreira da Silva foram acusados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) pelos assassinatos de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”. Ambos foram mortos a tiros em 2021, na zona leste da capital paulista.
De acordo com o MPSP, Cara Preta era um dos integrantes mais influentes do PCC e estaria envolvido com o tráfico internacional de drogas e outros crimes. Sem Sangue seria o seu “braço direito”.
Continua depois da publicidadeAntônio e David chegaram a ser presos e foram denunciados à Justiça pelo crime, mas passaram a responder ao processo em liberdade.
O empresário deixou a penitenciária de Presidente Venceslau (SP), em junho do ano passado, com tornozeleira eletrônica. Os advogados de Antônio alegavam que seu cliente corria o risco de ser morto pelo PCC dentro da cadeia.