No cenário corporativo atual, um novo fenômeno ganha destaque: o “Quiet Cutting“, ou “corte silencioso“, uma estratégia adotada por empresas que buscam forçar os trabalhadores a pedirem demissão.
Essa prática surge em resposta a tendências como o Quiet Quitting e o Quiet Ambition, que refletem diferentes abordagens dos funcionários em relação ao ambiente de trabalho.
O “Quiet Cutting” envolve uma série de táticas que evitam custos de demissão para a empresa, ao mesmo tempo que buscam preservar sua reputação.
Essas estratégias incluem a transferência de funcionários para setores onde não têm experiência, aumento da carga de trabalho sem o correspondente aumento salarial, ou até a redução drástica de responsabilidades.
As consequências dessas ações podem variar. Em alguns países, a baixa taxa de demissão é vista como um atributo positivo, que pode melhorar o renome da empresa.
No entanto, esse método pode enfrentar barreiras legais, como é o caso do Brasil, onde a legislação impede o rebaixamento direto de cargos.
Nos Estados Unidos, as leis trabalhistas são mais flexíveis, o que pode facilitar a adoção dessa prática.
Pesquisas indicam que o “Quiet Cutting” é uma realidade preocupante.
De acordo com um estudo da Monster, cerca de 58% dos funcionários nos EUA afirmaram ter sido afetados por essa prática, e 77% observaram o fenômeno acontecendo com colegas.
Especialistas em relações trabalhistas, como Jim Moore da Hamilton Nash e Chris Preston da The Culture Builders, reconhecem que, embora muitas empresas não admitam, reduzir custos com pessoal através do descontentamento dos funcionários é uma realidade.
“No fim das contas, trata-se de reduzir os custos com pessoal, deixando os funcionários ‘miseráveis’ para que eles peçam demissão, embora nenhum empregador jamais admita usar tal prática”, destacou Moore a People Management.
No entanto, alertam para os riscos associados, como danos à reputação da empresa e possíveis litígios judiciais por práticas abusivas ou falta de ética.
O “Quiet Cutting” levanta um debate importante sobre a ética nas relações de trabalho e sugere uma reflexão sobre as práticas corporativas que priorizam a economia de recursos em detrimento do bem-estar dos funcionários.
O governo federal lança uma oportunidade única que visa capacitar e valorizar os servidores públicos. Com foco na melhoria contínua e na eficiência dos serviços prestados, essa iniciativa busca integrar diversas áreas do conhecimento, promovendo o desenvolvimento profissional dos servidores.
Essa medida chega em um momento crucial para a administração pública, prometendo não apenas aprimorar as habilidades dos servidores, mas também fortalecer as instituições governamentais. A adesão ao programa é esperada ser ampla, trazendo um impacto positivo significativo.
Com benefícios abrangentes, a iniciativa pretende atrair a atenção de profissionais de todas as esferas governamentais. A expectativa é que a adesão ao programa seja alta, impulsionando uma onda de melhorias no setor público.
Programa de capacitação oferecido pelo governo para servidores públicos tem objetivos bem definidos
O programa de capacitação “Programa Internacional de Políticas Públicas Intersetoriais – Perspectivas em Políticas de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional” tem como principal objetivo desenvolver uma visão ampla e colaborativa das políticas públicas relacionadas à segurança alimentar e nutricional.
A iniciativa busca enfrentar a fome, a insegurança alimentar e a pobreza, promovendo ações integradas entre diferentes áreas do governo. Esse programa visa capacitar gestores governamentais para implementar políticas públicas que abordem os diversos aspectos desses desafios.
Com um enfoque na descentralização e na participação social, o curso prepara os servidores para coordenar políticas de maneira mais eficaz e colaborativa, aprimorando a gestão pública e a qualidade dos serviços oferecidos à população.
Dessa forma, espera-se que os servidores estejam melhor equipados para responder às demandas sociais e implementar estratégias eficientes de segurança alimentar.
Quais são os critérios de elegibilidade para participar do programa de capacitação?
Para participar do “Programa Internacional de Políticas Públicas Intersetoriais”, os candidatos devem ser servidores públicos, ocupando cargos efetivos ou comissionados. É essencial que estejam envolvidos em políticas públicas de segurança alimentar e nutricional que sejam relevantes para o país.
Além disso, os gestores devem atuar em contextos que envolvam descentralização, intersetorialidade ou participação social nessas políticas, garantindo que o curso aborde suas necessidades específicas e promova a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.
O programa oferece 40 vagas, sendo 20 destinadas a servidores públicos federais do Brasil e 20 a servidores públicos de outros países selecionados. Os candidatos precisam fornecer informações sobre a política em que atuam para que sua relevância e impacto sejam avaliados.
Detalhes adicionais e o link para a inscrição e seleção estão disponíveis no portal oficial da ENAP. A seleção criteriosa garante que os participantes tenham o perfil adequado para maximizar os benefícios do programa, promovendo um impacto significativo nas políticas de segurança alimentar.
Duração e a estrutura do curso oferecido aos servidores públicos pelo governo federal
O curso tem uma duração total de 80 horas, distribuídas entre aulas presenciais e online. As sessões presenciais ocorrem no Distrito Federal, complementadas por atividades online que facilitam a participação de servidores de diferentes localidades.
A estrutura do curso é composta por módulos que abrangem temas cruciais como planejamento estratégico, gestão de projetos e liderança em políticas públicas de segurança alimentar e nutricional.
A metodologia do curso inclui aulas teóricas, estudos de caso, workshops e atividades práticas, proporcionando uma experiência de aprendizado robusta e interativa.
Ministrado por especialistas renomados, o programa garante uma formação de alta qualidade que pode ser diretamente aplicada no trabalho dos servidores, promovendo a eficiência e a eficácia na administração pública.
Este formato híbrido não apenas facilita o acesso, mas também enriquece o processo de aprendizado ao combinar teoria e prática, preparando os servidores para enfrentar os desafios atuais de forma mais eficaz.
Por Verônica Andrean |da Redação | Tempo de leitura: 1 min
Um adolescente de 16 anos foi agredido na noite dessa terça-feira, 6, dentro da Fundação Casa de Franca, localizada na avenida Doutor Sidney Romeu de Andrade, no bairro City Petrópolis, região Norte de Franca.
Segundo o coordenador de equipe da Fundação Casa, três adolescentes, sendo um de 14 e os outros dois de 15 anos, atacaram e agrediram a vítima dentro da instituição, resultando em diversas escoriações pelo corpo e rosto.
O representante da instituição compareceu à CPJ (Central de Polícia Judiciária) para registrar a ocorrência. Ao serem questionados sobre o motivo da violência, nenhum dos adolescentes quis se pronunciar.
Após a agressão, os infratores foram encaminhados de volta ao NAI (Núcleo de Atendimento Integrado), onde ficarão sob custódia. A Polícia Cívil vai investir o caso para saber o que de fato aconteceu