domingo, 24 de março de 2019

Concursos: 13 órgãos abrem as inscrições nesta segunda para quase 600 vagas

Concursos: 13 órgãos abrem as inscrições nesta segunda para quase 600 vagas

Cargos são de todos os níveis de escolaridade; os salários chegam a R$ 22.158,82 na Defensoria Pública de Minas Gerais.

Por G1 — Rio de Janeiro
 



Pelo menos 13 órgãos públicos abrem as inscrições nesta segunda-feira (25) para cerca de 580 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Só na Prefeitura de São João do Caru, no Maranhão, são ofertadas 188 vagas.
Os salários chegam a R$ 22.158,82 na Defensoria Pública de Minas Gerais.
Veja abaixo os detalhes dos concursos que abrem inscrições nesta segunda-feira:

Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais

  • Inscrições: até 25/04/19
  • 30 vagas
  • Salários de até R$ 22.158,82
  • Cargos de nível superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Ipira (SC)

  • Inscrições: até 22/04/19
  • 10 vagas
  • Salários de até R$ 4344,77
  • Cargos de nível fundamental, médio, técnico e superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Araras (SP)

  • Inscrições: até 11/04/19
  • 44 vagas
  • Salários de até R$ 14.524,48
  • Cargos de nível médio e superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Cantagalo (RJ)

  • Inscrições: até 10/04/19
  • 50 vagas
  • Salários de até R$ 11.105,74
  • Cargos de nível fundamental, médio e superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Nova Módica (MG)

  • Inscrições: até 26/04/19
  • 67 vagas
  • Salários de até R$ 10.500,00
  • Cargos de nível fundamental, médio e superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Carnaíba (PE)

  • Inscrições: até 15/04/19
  • 87 vagas
  • Salários de até R$ 4.669,47
  • Cargos de nível médio, técnico e superior
  • Veja o edital

Instituto de Previdência do município de Marília (SP)

  • Inscrições: até 16/04/19
  • 9 vagas
  • Salários de até R$ 4.272,51
  • Cargos de nível fundamental, médio e superior
  • Veja o edital

Fundação para o Desenvolvimento Médico Hospitalar FAMESP (SP)

  • Inscrições: até 03/04/19
  • 5 vagas
  • Salários de até R$ 4.196,03
  • Cargos de nível superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Elói Mendes (MG)

  • Inscrições: até 23/04/19
  • 13 vagas
  • Salários de até R$ 1.419,03
  • Cargos de nível superior
  • Veja o edital

Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (RS)

  • Inscrições: até 29/03/19
  • 2 vagas
  • Cargos de nível superior
  • Veja o edital

Prefeitura de São João do Caru (MA)

  • Inscrições: até 28/04/19
  • 188 vagas
  • Salários de até R$ 3.000,00
  • Cargos de nível fundamental, médio e superior
  • Veja o edital

Prefeitura de Glória D´Oeste (MT)

  • Inscrições: até 10/04/19
  • 60 vagas
  • Salários de até R$ 4523,48
  • Cargos de nível fundamental, médio e superior
  • Veja o edital

Prefeitura de São Bento Abade (MG)

  • Inscrições: até 28/03/19
  • 60 vagas
  • Salários de até R$ 4.523,48
  • Cargos de nível fundamental, médio e superior
  • Veja o edital

Pai e mãe de infrator internado no Degase são presos tentando entrar com drogas e celulares durante visita

Pai e mãe de infrator internado no Degase são presos tentando entrar com drogas e celulares durante visita

Drogas telefone visita Degase
Por volta das 09h da manhã deste sábado (23/03), Agentes de Segurança do Centro de Socioeducação Dom Bosco, unidade de internação masculina do Degase, na Ilha do Governador, prenderam Lucilda Avelina de Souza de Jesus, mãe de um dos internos que cumpria medida na unidade, além do pai do jovem, não identificado. Os dois foram presos durante o procedimento de revista nos familiares, etapa que antecede o início do período de visitação aos internos.
Os Agentes encontraram com os pais, dois aparelhos de telefone celular, dois cabos carregadores dos aparelhos, além de uma quantidade de maconha. Os pais confessaram que os telefones e o material entorpecente seriam entregues ao filho. Os genitores receberam voz de prisão ainda no local, sendo conduzidos posteriormente à 21° DP (Bonsucesso), onde está sendo feito o registro de ocorrência

sábado, 23 de março de 2019

Contribuição sindical não pode ser descontada em folha, reafirma decreto

Contribuição sindical não pode ser descontada em folha, reafirma decreto

Em 2018, as entidades sindicais receberam R$ 580 milhões repassados após o desconto em folha dos servidores públicos, segundo dados do governo

O governo argumenta que a MP dará maior liberdade aos trabalhadores dos setores público e privado para decidir se querem ou não pagar a contribuiçãoFoto: Divulgação/AFP
    
O presidente Jair Bolsonaro editou o Decreto 9.735/2019, que impede o desconto de contribuição sindical na folha de pagamento de servidores públicos e de empregados regidos pela CLT. Outros tipos de entidades representativas das categorias, como associações e fundações, também não poderão recolher as contribuições na folha. 
Para impedir os descontos, o decreto revoga dois trechos de regulamentação da gestão das consignações em folha de pagamento do Poder Executivo Federal. 
O ato, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (22), confirma determinação da Medida Provisória 873/2019, editada por Bolsonaro durante o carnaval para reforçar o caráter facultativo do imposto sindical.
O governo argumenta que a MP dará maior liberdade aos trabalhadores dos setores público e privado para decidir se querem ou não pagar a contribuição. 
Só no ano passado, as entidades sindicais receberam R$ 580 milhões repassados após o desconto em folha dos servidores públicos, segundo dados do governo informados a reportagem

sexta-feira, 22 de março de 2019

Esquadrão da Morte do PCC vigiava alvos 24 horas por dia



Esquadrão da Morte do PCC vigiava alvos 24 horas por dia

Até Diário Oficial era usado por quadrilha para acompanhar vida dos 12 ameaçados

21 MAR 19 - 17h:32RAFAEL RIBEIRO
Parecia filme de espionagem, mas na verdade era a atuação do chamado 'Esquadrão da Morte do PCC', grupo de bandidos que tinham como missão a execução de 12 servidores da segurança pública, como policiais e agentes penitenciários. De forma bastante intuitiva, o bando funcionava como uma central de inteligência, seguindo de perto e por 24 horas a rotina dos alvos e seus familiares.
Os policiais civis da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco), responsáveis pelas prisões, descobriram que o grupo se dividia, principalmente, em dois. 
Um deles tinha como responsabilidade o trabalho de 'investigação', propriamente dito. Criavam perfis falsos nas redes sociais para seguirem os agentes de segurança e descobrirem dados de suas vidas particulares. A coisa ia além, com consultas frequentes às páginas oficiais do Governo do estado e leitura diária do Diário Oficial para descobrir escalas de trabalho e transferências de postos.
Todo o conteúdo produzido por eles era encaminhado aos 'torres', como são chamados os líderes da facção criminosa, que controla o tráfico de drogas e armas na fronteira do Estado com Paraguai e Bolívia, que estão detidos no Presídio de Segurança Máxima, no Jardim Noroeste, região leste de Campo Grande, e Penitenciária Estadual de Dourados.
Segundo a delegada Ana Claudia Medina, responsável pela investigação que durou quatro meses, a outra parte dos bandidos fazia o trabalho de campo. A maioria desses, que já cumpriram pena anteriormente ou que estão em liberdade condicional, tinham dívidas a pagar com as lideranças. E então passavam a acompanhar, inclusive com fotos e vídeos, os sevidores de segurança pública marcados como alvos, juntamente com familiares, parentes, amigos colegas de profissão, acompanhando minuciosamente a rotina diária, locais frequentados, residencias, veiculos utilizados, trajetos de deslocamentos e horários vulneráveis.
A audácia era tamanha que a polícia investiga a invasão nas casas de alguns dos policiais de forma infiltrada, usando roupas de operadoras de televisão a cabo ou concessionárias de internet. Era a forma encontrada para fazer a 'varredura' das residências, descobrindo cômodos e planejando formas de ataque.
"Eles tinham apoiadores que, aqui fora, faziam o levantamento de campo e monitoramento 24 horas por dia dos servidores e dos seus familiares, como quais carros usavam, o dia de folga, onde costumavam ir", disse a delegada.
A identidade dos alvos do Esquadrão da Morte do PCC é mantida em sigilo por motivos de segurança. O Correio do Estado apurou que a operação foi deflagrada na eminência de ataques promovidos a agentes de Rio Brilhante, Corumbá, Três Lagoas e Dois Irmãos do Buriti.
A principal suspeita da Polícia Civil é que a primeira das ações planejadas pelo grupo foi de fato concretizada: a execução do soldado da Polícia Militar Juciel Rocha Professor, 25 anos, ocorrida na madrugada do dia 10 de fevereiro, em um bar de Maracaju. O PM fazia constantemehte o trabalho de escolta na transferência de presos da cidade para os grandes presídios do Estados.
Dois dias depois, quatro homens foram presos acusados pelo crime. A motivação apontada na época já antecipava alguns dos elementos revelados pela Deco. E um dos detidos havia obtido a liberdade do presídio apenas 22 dias antes. Voltando ao cárcere com o posto de liderança, como uma promoção.
CONFIRA ABAIXO A LISTA DE PRESOS PELA POLÍCIA CIVIL NA QUARTA:
Augusto Macedo Ribeiro, vulgo 'Abrãao', veio do Pará para assumir a sintonia geral de Mato Grosso do Sul, responsável especificamente por repassar ordens dos torres detidos - Crédito: Reprodução
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Estado do Rio de janeiro, apreendeu 18 adolescentes por dia

       
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    Fevereiro: Estado apreendeu 18 adolescentes por dia
    Foto: Divulgação/Novo Degase
    Em fevereiro, o Estado aprendeu uma média de 18 adolescentes por dia, segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública). Um dos casos que mais chamou atenção no início da semana foi o de um adolescente apreendido por policiais da 18º DP pelos fatos análogos aos crimes de associação criminosa, posse de arma e ameaça. Ele estaria planejando um atentado no seu antigo colégio. Este é apenas um dos casos de apreensão de menores que ocorrem no Estado do Rio. 


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    O Rio registrou 559 casos em fevereiro, o que equivale a um aumento de 11,13% em relação com o mesmo mês do ano passado (503). Nos dois primeiros meses deste ano já ocorreram 1.099 autos, o que equivale a 16,78% do número total de casos do ano passado (6.546). Nos dois primeiros meses de 2018, o número havia sido um pouco menor com 1.070 casos. 

    Apesar do alto índice, janeiro deste ano teve o menor número (540) para o mês desde 2012, quando ocorreram 497 casos. O número caiu 4,76% em comparação com janeiro do ano passado (567).

    "Uma política pública eficiente para o menor em situação de desvio passa pelo reconhecimento da necessidade que esse público e suas famílias têm", explica Lênin Pires, especialista em segurança pública da UFF (Universidade Federal Fluminense). "Tem que ter uma política eficiente envolvendo diferenciadas agências", diz.

    Para ele é preciso aliar educação, saúde e alimentação para que o processo de ressocialização dê certo. "É necessária uma perspectiva sistêmica. Você tem que trabalhar no plano da educação, no atendimento de saúde. Um atrativo para lidar com esse público e mantê-los com uma expectativa de eles se ressocializarem é provendo a alimentação", explica. "Quando você trabalha com a perspectiva de direcioná-los para um processo educativo formal, você tende a ter muito mais sucesso do que com políticas repressivas", completa.

    Os jovens em conflito com a lei podem ser apreendidos a partir dos 12 anos. Eles podem podem ficar internados até 21 anos e podem cumprir medidas diferenciadas de acordo com o ato infracional cometido e a decisão do juiz responsável: semiliberdade, internação e internação provisória, segundo o Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas). Durante a internação provisória, o jovem aguarda a decisão judicial por até 45 dias. Já nas medidas de internação, o tempo máximo que um jovem pode cumprir é de três anos, sendo que a medida socioeducativa deve ser reavaliada a cada 6 meses