quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Mudança em vale-refeição deve reduzir preços nos mercados, diz Abras

 

João Galassi afirmou ao CNN Money que aceitação de benefícios pelo comércio deve se tornar mais ampla

João Nakamura, da CNN Brasil, em São Paulo
João Galassi, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em entrevista à CNN
João Galassi, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em entrevista à CNN  • Reprodução: CNN Brasil
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Com o decreto do governo federal que altera regras do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), a expectativa é de que os supermercados passem a ter um "custo menor", afirmou João Galassi, presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), em entrevista ao CNN Money.

O PAT visa auxiliar as empresas que oferecem benefícios relacionados à alimentação de seus colaboradores por meio de isenções fiscais para elas. O texto que altera regras do programa para ampliar sua acessibilidade está previsto para ser assinado na tarde desta terça-feira (11) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Dentre as mudanças pleiteadas pelo setor varejista e contempladas pelo Executivo, Galassi elenca:

  • Teto das taxas cobradas de lojistas e restaurantes em transações com os vales;
  • Redução do prazo de reembolso para os estabelecimentos;
  • Padronização dos contratos para impedir a cobrança de diferentes taxas.

"A taxa só poderá ser aquela taxa e não mais os penduricalhos. Hoje há 17 tipos de taxas e tarifas sendo cobradas das empresas, o que leva a um aumento de custos que impactam o consumidor", explica o presidente da Abras ao CNN Money.

"A partir [da assinatura do decreto devemos ter] a redução das taxas para que o nosso setor possa contribuir ainda mais na redução da inflação e no abastecimento da população brasileira."

Galassi ressalta que hoje os pequenos varejistas não conseguem aceitar o pagamento via vale-refeição por conta das altas taxas cobradas pelas bandeiras.

Sua avaliação é de que, com as mudanças acatadas pelo governo, "toda a população tenha acesso em todos os comércios do país. Todo comércio passará a aceitar o voucher refeição e alimentação".

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