Fevereiro: Estado apreendeu 18 adolescentes por dia
21.03.2019 07:30 por Mariana Mauro
Apesar do alto índice, janeiro deste ano teve o menor número de autos de apreensão de menores para o mês desde 2012
Foto: Divulgação/Novo Degase
Apesar do alto índice, janeiro deste ano teve o menor número (540) para o mês desde 2012, quando ocorreram 497 casos. O número caiu 4,76% em comparação com janeiro do ano passado (567).
"Uma política pública eficiente para o menor em situação de desvio passa pelo reconhecimento da necessidade que esse público e suas famílias têm", explica Lênin Pires, especialista em segurança pública da UFF (Universidade Federal Fluminense). "Tem que ter uma política eficiente envolvendo diferenciadas agências", diz.
Para ele é preciso aliar educação, saúde e alimentação para que o processo de ressocialização dê certo. "É necessária uma perspectiva sistêmica. Você tem que trabalhar no plano da educação, no atendimento de saúde. Um atrativo para lidar com esse público e mantê-los com uma expectativa de eles se ressocializarem é provendo a alimentação", explica. "Quando você trabalha com a perspectiva de direcioná-los para um processo educativo formal, você tende a ter muito mais sucesso do que com políticas repressivas", completa.
Os jovens em conflito com a lei podem ser apreendidos a partir dos 12 anos. Eles podem podem ficar internados até 21 anos e podem cumprir medidas diferenciadas de acordo com o ato infracional cometido e a decisão do juiz responsável: semiliberdade, internação e internação provisória, segundo o Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas). Durante a internação provisória, o jovem aguarda a decisão judicial por até 45 dias. Já nas medidas de internação, o tempo máximo que um jovem pode cumprir é de três anos, sendo que a medida socioeducativa deve ser reavaliada a cada 6 meses
Para ele é preciso aliar educação, saúde e alimentação para que o processo de ressocialização dê certo. "É necessária uma perspectiva sistêmica. Você tem que trabalhar no plano da educação, no atendimento de saúde. Um atrativo para lidar com esse público e mantê-los com uma expectativa de eles se ressocializarem é provendo a alimentação", explica. "Quando você trabalha com a perspectiva de direcioná-los para um processo educativo formal, você tende a ter muito mais sucesso do que com políticas repressivas", completa.
Os jovens em conflito com a lei podem ser apreendidos a partir dos 12 anos. Eles podem podem ficar internados até 21 anos e podem cumprir medidas diferenciadas de acordo com o ato infracional cometido e a decisão do juiz responsável: semiliberdade, internação e internação provisória, segundo o Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas). Durante a internação provisória, o jovem aguarda a decisão judicial por até 45 dias. Já nas medidas de internação, o tempo máximo que um jovem pode cumprir é de três anos, sendo que a medida socioeducativa deve ser reavaliada a cada 6 meses
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