Viatura descaracterizada estava estacionado em frente à residência do policial quando foi levada; ninguém foi preso
São Paulo – Uma viatura da Polícia Civil foi furtada, na madrugada de sábado (25/11), após um investigador estacionar o veículo em frente de casa, no Tatuapé, na zona leste da capital paulista. Ninguém ainda foi preso.
O veículo descaracterizado, um Fiat Cronos cinza, foi deixado na rua porque não havia vaga disponível no 10º DP (Penha), de acordo com o policial civil responsável pela viatura — pertencente à Delegacia Geral de Polícia Adjunta.
Em seu depoimento, ao qual o Metrópoles teve acesso, o investigador afirmou trabalhar na Assessoria Policial Civil do Tribunal de Justiça, onde estava de “sobreaviso” na noite de sexta (24/11).
Por volta das 20h30, ele usou o veículo para checar informações relacionadas a um possível local, na Rua Guaianases, onde estaria o celular roubado de um juiz, na região central da capital paulista.
Como revelado pelo Metrópoles, a esquina da Rua Guaianases com a Aurora é um ponto usado por quadrilhas para o comércio ilegal de celulares furtados e roubados.
Fim de expediente e furto da viatura
Após realizar as checagens no centro de São Paulo, por volta das 22h, o policial se descolou até o 10º DP, na zona leste, onde pretendia deixar a viatura e ir para casa.
O investigador, no entanto, afirmou não ter encontrado vaga disponível “para que [o carro] permanecesse durante toda a madrugada [estacionado]”.
Ele, então, optou em levar o veículo até o condomínio onde mora, em frente do qual deixou a viatura estacionada. O local, acrescentou, conta com vigilância 24 horas.
Câmeras de monitoramento registraram que, por volta da 1h30 de sábado, criminosos furtaram a viatura da Polícia Civil. O crime foi percebido pelo investigador por volta das 11h do mesmo dia.
O carro, que não conta com seguro, não havia sido localizado até a publicação desta reportagem, nem quem o furtou.
Furtos em alta
Os furtos de veículos cresceram 18% na região onde a viatura foi levada. Foram 495 casos entre janeiro e setembro do ano passado e 585 no mesmo período deste ano, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
A pasta não havia se posicionado sobre o furto do carro da Polícia Civil até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.
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