Os estragos estão sendo debitados às fortes chuvas, mas o que certamente muito contribuiu para agravar ainda mais toda essa realidade é a constatação de que nas empresas privatizadas o lucro é o foco principal. Em razão disso, a gestão feita somente através dos números das planilhas dispensam ou diminuem a reparação de redes, o corte de árvores que afetam as linhas de distribuição e diminuem as equipes de manutenção. Nada errado na opção pela prioridade pelo lucro, mas então que não se privatizem empresas de energia e de saneamento básico, principalmente, porque não foram criadas para serem fontes de grandes lucros nem para incentivarem as especulações nas bolsas. Um dia a casa cai. E caiu para a Enel, para a CPFL e para a EDP, as três concessionárias de energia, hoje em serviço em SP.
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