41 CARCEREIROS DA SECCIONAL DE PIRACICABA PASSARÃO PARA AGENTES POLICIAIS
Em Piracicaba, 41 profissionais agora são agentes policiais (Foto: Claudinho Coradini/JP)
Quarenta e um carcereiros que trabalham na região da Delegacia Seccional tiveram seus cargos atualizados para agente policial. No Estado, a Polícia Civil contam com 2.189 profissionais incorporados nos seus trabalhos. A lei promulgada pelo governador João Doria (PSDB), na última terça-feira (12). A medida para alteração foi proposta pelo deputado estadual Chico Sardelli (PV).
De acordo com o Governo do Estado, com o fim das cadeias públicas em São Paulo, mantendo apenas 112 unidades no Estado para presos administrativos e provisórios, as funções ocupadas pelo antigo carcereiro foram atualizadas e as atribuições ampliadas, atendendo a uma antiga reivindicação da categoria e da própria polícia. São servidores atuantes e conhecedores da área de segurança pública e que irão desempenhar novas funções.
O salário inicial é de R$ 2.905,34 (não incluída a insalubridade no valor de R$ 712,52) continua o mesmo de quando atuavam como carcereiros, portanto não há impacto no orçamento.
Um carcereiro com 30 anos de carreira e às vésperas de sua aposentadoria considerou um avanço a medida. “Após a extinção do meu cargo, deixei de ter uma função específica na corporação, mas o mais importante é atualização do cargo para agente policial, pois anteriormente deixamos de ter a nossa referência para atualização do nosso salário. O nosso futuro era literalmente ‘incerto’”, afirmou o policial que pediu para ter a identidade preservada.
SINDPESP
De acordo com o Sindpesp (Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo), os carcereiros somam 3.022 cargos extintos. O sindicato considera “importantíssima a transformação de cargo dos carcereiros para agentes policiais, através de lei complementar aprovada no final do ano passado e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
No entanto, considerou que a não reposição do cargo de carcereiro após sua extinção foi uma das principais críticas do Sindpesp no que se refere ao déficit de efetivo da Polícia Civil. Quando o governo de São Paulo decidiu extinguir a carreira, optou por eliminar da instituição vagas que deveriam ter sido repostas em outra carreira.
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