segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Portabilidade, Procon ou Justiça: o que fazer se o plano de saúde pesar demais no orçamento

 


 
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, 6 MINUTOS - SÃO PAULO
03/01/2021 - 19:20

Os planos de saúde vão ficar mais caros em 2021 com a cobrança do reajuste adiado de 2020. E se a parcela não couber mais no orçamento? Especialistas ouvidos pelo 6 Minutos dão opções para contornar a situação.

De acordo com a lei brasileira, todo consumidor inadimplente de plano individual ou familiar deve continuar sendo atendido por um período de 60 dias, consecutivos ou não. Já para quem tem plano coletivo, a regra deve estar clara em contrato.

O que fazer quando o plano ficar caro demais?

  • Trocar de plano de saúde: A advogada especialista em direito médico Fernanda Zucare diz que, além do Procon, é possível buscar a Justiça ou fazer a portabilidade para outro plano de saúde mais barato.

“Se o consumidor verificar que o valor desequilibrou seu orçamento e o contrato ficou insustentável, poderá fazer uma portabilidade para um outro plano”, afirma Zucare. Ao escolher pela troca, o consumidor precisa se informar com a operadora sobre quais as regras do novo plano e se há período de carência a ser cumprido.

  • Fazer uma reclamação no Procon: Se o plano de saúde parece mais caro do que deveria, a orientação do chefe de gabinete do Procon-SP, Guilherme Farid, é fazer uma reclamação no Procon.

“O importante é o consumidor estar com o alerta ligado. Faz uma reclamação no Procon, mas continue pagando o plano de saúde. Com o registro da reclamação, vamos avaliar a situação do cliente”, afirma Farid. Desta forma, a entidade consegue avaliar se o valor é abusivo e auxiliar o consumidor.

  • Entrar na Justiça: O advogado Vitor Boaventura, sócio do escritório Ernesto Tzirulnik Advocacia, afirma que também é possível entrar na Justiça com um pedido liminar para que o valor seja revisto. Não é preciso estar devendo para fazer o pedido, basta saber que a parcela está acima do que o orçamento permite.

“Se a pessoa ver que não tem como pagar, é importante que ela entre na Justiça com um pedido liminar para que, diante da incapacidade financeira, antes dela ficar inadimplente, é importante que procure uma orientação jurídica”, afirma Boaventura.

Para Boaventura, pressionar as autoridades públicas também é uma saída para evitar os reajustes dos planos de saúde.

Zucare diz que também é possível procurar os Juizados Especiais Cíveis para ingressar com uma ação revisional.

O que as operadoras vão cobrar? Em 2021, as companhias vão poder cobrar a mensalidade já reajustada com o valor autorizado em 2020, mais a recomposição do reajuste adiado de setembro a dezembro. Em alguns casos, o plano vai ficar mais caro por mudança de faixa etária.

Vida de luxo com dinheiro do crime: Fantástico revela como quadrilha movimentava milhões lavando dinheiro

 


Veja como a investigação chegou à prisão de grupo acusado de lavar dinheiro e movimentar cerca de R$ 800 milhões.

 


Vida de luxo com dinheiro do crime: Fantástico revela como quadrilha movimentava milhões lavando dinheiro

Uma imagem pouco comum: uma, duas, três, quatro Ferraris andando juntas pela cidade. E essa também não é uma cidade qualquer. É a famosa Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com as investigações, ao volante estão brasileiros que alugaram as supermáquinas para um passeio.

E de onde veio o dinheiro para bancar esse passeio e muitas outras mordomias? Um dos acusados de chefiar a quadrilha é Wilson Cauduro, de 55 anos. Ele já tem uma condenação por fraude fiscal, é contador e já foi dono de uma marina, que fica em Vitória, capital do Espírito Santo.

A investigação durou dois anos e revelou que o esquema de lavagem de dinheiro alcançou cifras milionárias e funcionava principalmente assim: com a participação de funcionários públicos, a organização criminosa conseguia documentos falsos, de pessoas e até de veículos. Tudo para dar uma aparência de legalidade na abertura de empresas de fachada.

Entenda todo o esquema e a investigação vendo a reportagem do Fantástico, no vídeo acima

domingo, 3 de janeiro de 2021

Liminar em mandado de segurança não pode ser concedida com base em suposição

 


Não é possível conceder liminar em mandado de segurança quando o pedido é formulado com base em mera suposição, sem a devida comprovação do ato coator. O entendimento é do ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça. 

MS contesta suposta alteração no transporte público

Fábio Arantes/Secom

No caso concreto, o município de Cuiabá buscou paralisar suposta alteração no transporte intermunicipal. Segundo narra o mandado de segurança, a cidade de Cuiabá foi escolhida em 2009 como uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo de 2014, sendo exigido pelo Comitê da FIFA adequações na mobilidade urbana. 

À época, foi escolhida, a título de política pública, a utilização do veículo leve sobre trilhos (VLT) para fazer o transporte intermunicipal entre Cuiabá e Várzea Grande. A medida seria implementada com recursos do governo federal. 

 A obra acabou paralisada e, agora, o governo de Mato Grosso estaria cogitando substituir o VLT pelo Bus Rapid Transit (BRT), os corredores de ônibus. A alteração estaria sendo pensada sem a participação de Cuiabá e Várzea Grande, motivo pelo qual o primeiro ajuizou o mandado de segurança, que busca barrar a suposta mudança.  

Para Martins, no entanto, "a parte impetrante apenas supõe que o governo do Estado do Mato Grosso poderá realizar a mudança da política pública escolhida, referente ao transporte público intermunicipal, com base tão somente em notícias da imprensa, para demonstrar que o procedimento licitatório para tal fim poderá ser iniciado, provavelmente no início de 2021". 

Assim, prossegue a decisão, não é possível conceder liminar em mandado de segurança "com base em meras suposições, isto é, num suposto ato que poderá no futuro ser realizado". "Desta forma, não está comprovado nenhum ato coator concreto corrigível pela via do mandado de segurança."

Clique aqui para ler a decisão
MS  27.218

Ex-agente penitenciário é preso com grande quantidade de cocaína

 

 em Betim

Homem tentou ludibriar policiais dizendo que ainda estava na ativa


03/01/2021 15:36 - atualizado 03/01/2021 15:44

(foto: PMMG/Divulgação )
(foto: PMMG/Divulgação )

Um ex-agente penitenciário, HJGS, de 34 anos, foi preso em flagrante, neste domingo (3/1), por tráfico de drogas. Com ele, foram apreendidos 700 pinos de cocaína, 40 pedaços de barras de maconha, R$ 470 em dinheiro, material de dolagem e uma prensa.

A apreensão foi realizada pela viatura Gepar, comandada pelo sargento Freitas, da guarnição PM do Bairro Teresópolis, também em Betim, que recebeu informações anônimas, e assim conseguiu chegar ao ex-agente, que estava na rua.

No momento em que foi abordado, HJGS se apresentou como agente penitenciário, tentando ludibriar os policiais, que então pediram sua identificação. Como ele não tinha, resolveram ir até sua casa, na Rua Amarantos e, lá, encontraram as drogas.

Ao mesmo tempo, os policiais fizeram uma consulta sobre o nome do detido e chegou então a informação, via Copom (Comando de Policiamento da Polícia Militar), de que ele tinha sido expulso do sistema penitenciário, em 2012. A razão da expulsão, no entanto, não foi informada.
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O ex-agente e as drogas foram encaminhadas para a Delegacia de Plantão de Betim, onde a ocorrência foi encerrada