sexta-feira, 29 de junho de 2018

Custo de plano de saúde deve subir com nova regra de coparticipação

Custo de plano de saúde deve subir com nova regra de coparticipação

Para ANS e operadoras, haverá a opção por produto mais adequado

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Cláudia Collucci
SÃO PAULO
As despesas com os planos de saúdedevem subir com as novas regras de coparticipação e franquia anunciadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) nesta quinta (28).
Na coparticipação, o paciente paga uma parte de consultas e exames. Com a nova resolução, que entra em vigor em 180 dias e vale só para novos contratos, os pacientes poderão ter de pagar até 40% do valor dos atendimentos.
As duas modalidades já eram previstas pela legislação do setor, mas não havia um limite máximo de cobrança estabelecido. A ANS apenas orientava as empresas a não cobrarem mais do que 30%. Agora, portanto, as operadoras podem ampliar esse limite.
O valor máximo a ser pago de coparticipação e franquia não pode ultrapassar o valor correspondente à própria mensalidade ou a 12 mensalidades no ano (limite anual).
Por exemplo, se o consumidor paga R$ 100 de mensalidade, o limite mensal da coparticipação não pode ultrapassar R$ 100. Com isso, no mês em que tiver coparticipação, ele irá pagar, no máximo, R$ 200. Ou seja, o dobro da despesa.
Para o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), idosos e pessoas com comorbidades, que usam mais os serviços de saúde, podem se endividar.
“Quando contrata um plano, a pessoa já escolhe um valor de mensalidade que é o máximo que ela pode pagar. Agora ela poderá ter que pagar o dobro desse valor”, diz Ana Navarrete, advogada e pesquisadora em saúde do Idec.
Segundo ela, no caso dos contratos coletivos empresariais, a cobrança da coparticipação pode chegar a 60% do valor do procedimento.
Para Mario Scheffer, professor de saúde preventiva da USP, apesar de a resolução isentar de cobrança de coparticipação e franquia mais de 250 procedimentos —como consultas com médico generalista, exames preventivos e de pré-natal e tratamentos crônicos— há inúmeros outros que ficaram de fora. “Existe muita imprevisibilidade em saúde”, diz ele.
No caso de atendimentos em pronto-socorro, as novas regras estabelecem que somente poderá ser cobrado valor fixo e único —não importando a quantidade e o tipo de procedimento realizado.
“O valor deverá ser previamente conhecido pelo beneficiário e não poderá ser superior a 50% do valor da mensalidade, nem maior que o valor pago pela operadora ao prestador”, diz a ANS em nota.
Para Ana, mais do que nunca os usuários, especialmente os idosos e doentes crônicos, precisam estar atentos na hora de assinar o contrato.
“É preciso avaliar se vale a pena um plano com esses mecanismos. Mesmo que pague mensalidade mais baixa, você pode não saber quanto vai pagar de fato. Então, pode não compensar.”
A franquia é o valor estabelecido no contrato do plano de saúde até o qual a operadora não tem responsabilidade de cobertura.
O pagamento de franquia funciona de forma semelhante a um seguro de carro. Para usar o plano, o cliente teria que pagar um valor adicional, além das mensalidades.
Segundo ANS e as entidades que representam as operadoras de saúde, as novas modalidades permitem que o beneficiário opte por um produto mais adequado ao seu perfil.
A mudança também atende a demanda de empresas que custeiam planos de saúde aos funcionários.
Planos com coparticipação, além de dividir os custos com o usuário, costumam ter mensalidade 20% menor.
Com a crise econômica e a perda de 3 milhões de usuários, os planos também veem nessas modalidades uma forma de cortar custos, já que quando arca com parte do valor de um procedimento, o usuário evita usar o sistema de saúde sem necessidade.

Deputada estadual propõe porte de arma para agente socioeducativo

Deputada estadual propõe porte de arma para agente socioeducativo

Agente socioeducativo faz parte do sistema de Segurança Pública Estadual
Deputada estadual propõe porte de arma para agente socioeducativo
Foto: Divulgação
Por Redação EngeplusEm 25/06/2018 às 21:40
Pensando na segurança dos agentes socioeducativos que não estão inclusos na Lei Federal n°10.826/2013 que garante porte de arma aos “integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias”, a deputada estadual Ada Faraco De Luca elaborou o projeto 172.9/2018 que autoriza o porte de armas a essa categoria.
O agente socioeducativo faz parte do sistema de Segurança Pública Estadual e da Secretaria de Justiça e Cidadania e, realiza a vigilância, guarda e custódia de adolescentes infratores ficando exposto a risco de vida quando está em serviço e fora dele. “Não podemos fechar os olhos para a realidade, porque sabemos que muitos desses adolescentes já fazem parte de facções criminosas ou mesmo tem uma ficha extensa, que inclui os mais variados crimes”, diz a deputada Ada De Luca
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O projeto especifica que para garantir o porte de arma o agente socioeducativo terá treinamento específico e deverá demonstrar aptidão física, mental e psicológica para exercer as atribuições inerentes ao cargo que demandem a arma de fogo como garantia de sua defesa pessoal. O Projeto de Lei está tramitando na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e a expectativa é que seja votado ainda neste ano

Agente penitenciário é assassinado em Osasco, ontem, 28/06/18. Segundo o SIFUSPESP

Agente penitenciário é assassinado em Osasco, ontem, 28/06/18. Segundo o SIFUSPESP.








Agente penitenciário é assassinado em Osasco
Publicado: 29 Junho 2018
Segurança e Proteção Trabalho e Cotidiano Luto

O agente de segurança penitenciária José Henrique de Carvalho foi assassinado na noite desta quinta-feira, 28/06. Segundo informações a serem confirmadas, Carvalho teria trocado tiros com o meliantes, sendo atingido e não resistiu aos ferimentos. Sua arma teria sido levada do local e há suspeitas de ter sido uma execução.

O ASP, conhecido como Caveira, trabalhava no CDP I de Osasco e já esteve lotado em Pinheiros IV. Diretores do SIFUSPESP, neste momento, seguem encontram-se na casa do agente para prestar apoio à familiares e amigos.

A perícia já encontra-se no local para averiguação dos fatos. O sindicato continua buscando informações a respeito do lamentável ocorrido.



Segundo informações de alguns amigos, o filho do ASP José Henrique também é trabalhador do sistema prisional e trabalha no CDP IV de Pinheiros.

Jovem com 70 boletins é solto por falta de vaga para menores infratores

Jovem com 70 boletins é solto por falta de vaga para menores infratores

Por Redação RIC Mais
Um adolescente com mais de 70 boletins de ocorrência foi solto, mesmo após cometer mais um crime, devido à falta de vagas nos centros que recebem menores infratores na região de Itajaí, em Santa Catarina.
O jovem de 17 anos foi apreendido novamente no último sábado (23) em Navegantes, depois de tentar roubar duas senhoras, que estavam a caminho da igreja. A polícia levou o adolescente para a Central de Plantão Policial de Itajaí e a Justiça determinou que o garoto ficasse apreendido, mas não havia para onde levá-lo por causa da lotação do Casep (Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório) de Itajaí.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que, em casos como esse, em que a internação não é possível, o menor deve aguardar na delegacia, mas separado dos adultos e em instalação adequada. No entanto, o juiz reforçou que o sistema na região não tem condições de abrigar adolescentes infratores nas delegacias. Por causa disso, a Justiça determinou a liberação do menor.
Toda a ocorrência foi acompanhada pelo Conselho Tutelar. O adolescente continua respondendo pelo ato infracional e a internação provisória de 45 dias vai depender de uma nova decisão judicial.
O gerente do Casep de Itajaí, Clésio Pereira Farias, confirmou que a unidade está lotada, mas não informou o número de vagas. A informação apurada pela reportagem da RICTV Record é que em 2017, quando o espaço foi reformado, eram oferecidas 30 vagas. Clésio explicou também que a regulação das vagas é feita pelo Dease (Departamento de Administração Socioeducativo) e que não há previsão de criação de novas vagas para menores infratores em Santa Catarina.
*Com informações da RICTV Record SC e do ndonline

quinta-feira, 28 de junho de 2018

O que os 12 presidenciáveis já disseram sobre o porte de armas de fogo

O que os 12 presidenciáveis já disseram sobre o porte de armas de fogo...

presidenciáveis já disseram sobre o porte de armas de fogo eleições 2018
Com 62.517 homicídios registrados em 2016, o Brasil atingiu, pela primeira vez na História, a taxa de 30 mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Foi o que apontou o Atlas da Violência 2018, divulgado no início deste mês com base em dados do Ministério da Saúde.
Do total de assassinatos, 71,1% foram cometidos com armas de fogo. Os números são alarmantes, mas os pesquisadores afirmam que o cenário poderia ser ainda mais trágico se não houvesse restrição para a posse e o porte de armas no País.
Uma verdadeira corrida armamentista que vinha acontecendo desde meados dos anos 1980 só foi interrompida em 2003, quando foi sancionado o Estatuto do Desarmamento“, diz o texto do Atlas. “Naturalmente, outros fatores têm que ser atacados para garantir um País com menos violência, porém, o controle da arma de fogo é central.”
Embora a defesa do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03) seja quase uma unanimidade entre especialistas em segurança pública, a lei é criticada com frequência e propostas de flexibilização têm ganhado espaço no âmbito das eleições de 2018.
O movimento é puxado, em grande parte, pelas declarações do pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), conforme o último levantamento do Datafolha.
Ex-militar, o deputado federal pelo Rio de Janeiro costuma dizer que é preciso “armar o cidadão de bem“. Hoje, para conseguir a posse, é preciso declarar a efetiva necessidade da arma, e o pedido é analisado pela Polícia Federal.
Preocupados com o desempenho de Bolsonaro, outros candidatos têm defendido mudanças na legislação.
Antes entusiasta do Estatuto do Desarmamento, o ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao Planalto pelo PSDB, Geraldo Alckmin, por exemplo, mudou de opinião recentemente e afirmou que, em áreas rurais, o porte de armas deve ser “facilitado“. A declaração foi dada em 17 de maio, um dia depois de Bolsonaro dizer que daria um fuzil a cada produtor agrícola do Brasil. O combate à violência no campo é, hoje, uma das principais reivindicações do setor.
Para Ilona Szabó, diretora do Instituto Igarapé, é importante que o debate sobre segurança pública ganhe destaque nas eleições, “mas não há solução mágica, nem salvador da pátria“. Segundo ela, a população precisa “ficar atenta aos fatos e deixar de lado os mitos, para que os candidatos tenham que aprofundar o debate e oferecer soluções concretas“.
A ideia de que armar civis torna as sociedades mais seguras é um mito. Estudo do Ipea feito em São Paulo mostra que o aumento de 1% [na quantidade] de armas de fogo eleva em até 2% a taxa de homicídios“, disse Szabó ao HuffPost .
A evidência de países como os Estados Unidos reforça o achado: os estados americanos que têm leis de armas mais permissivas registraram aumentos acentuados em homicídios, roubos, assaltos domiciliares e acidentes envolvendo crianças“, completa Szabó.
No Congresso Nacional, iniciativas para afrouxar o Estatuto do Desarmamento tramitam há anos. O PL 3722/2012 é um deles: de autoria do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), o projeto voltou a ser discutido no início deste ano, em meio à intervenção federal no Rio de Janeiro. Uma das sugestões do texto, que tem o apoio da “bancada da bala“, é acabar com a obrigatoriedade de justificar à PF a necessidade da posse de arma.
Saiba o que 12 pré-candidatos ao Planalto já disseram sobre o porte de arma:

Álvaro Dias (Podemos)

O cidadão entende que tem que portar arma para se defender legitimamente, e eu não posso negar esse direito“.
Álvaro Dias, em sabatina do UOL em maio.
A incompetência do governo e a corrupção jogam no chão a segurança pública do País, e a consequência é esse desejo da legítima defesa. O cidadão entende que tem que portar arma para se defender legitimamente, e eu não posso negar esse direito”, declarou Dias.

Ciro Gomes (PDT)

Eu não facilitarei a posse de arma para ninguém“. Ciro Gomes, em entrevista no Twitter Brasil em setembro de 2017.
O maior equívoco para enfrentar a bandidagem, a violência que nos amedronta, é imaginar que uma população armada, sem maior treinamento, vai reduzir a violência. Isso não é a experiência que a gente conhece no mundo. Os países que restringem o uso de armas têm menos violência. Eu não facilitarei a posse de arma pra ninguém porque eu sou amante da paz e quero nosso povo protegido“, afirmou Ciro.

Flávio Rocha (PRB)

Sou contra o monopólio da força pelo Estado“. Flávio Rocha, em entrevista à TV Folha em abril.
Não sou a favor da pena de morte porque o único que pode tirar uma vida é Deus. Com relação ao desarmamento, sou contra o monopólio da força pelo Estado“, disse o empresário, sinalizando que pode defender cidadãos armados.

Geraldo Alckmin (PSDB)

Porte de arma pode ter. Na área rural, até deve ser facilitado“. Geraldo Alckmin, em evento de pré-campanha em maio.
Porte de arma pode ter. Na área rural, até deve ser facilitado. Se mora isolado, fica alvo fácil. No agro hoje, as coisas são caras, os equipamentos têm valores impressionantes. Então você atrai quadrilha. Vamos estudar tudo isso com detalhes. Não quero entrar nessa miudeza eleitoral. Precisamos verificar com seriedade“, declarou o ex-governador.

Guilherme Boulos (PSOL)

[Armar a população] é um contrassenso, é um absurdo, e todos os estudos mostram isso“. Guilherme Boulos, em entrevista no Twitter Brasil em abril.
Acreditar que armar a população vai reduzir a violência é a mesma coisa que querer distribuir cachaça para acabar com o alcoolismo. É um contrassenso, é um absurdo, e todos os estudos mostram isso. Nos lugares onde as pessoas têm mais arma, isso só aumenta a insegurança porque as pessoas reagem de uma maneira mais ofensiva“, disse o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

Henrique Meirelles (MDB)

Imaginem isso [cidadão armado] espalhado pelo País. Imaginem qualquer briga de trânsito“. Henrique Meirelles, em evento com ruralistas em junho.
Alguns dos senhores podem até preferir [ter armas] para se defender de uma invasão. É compreensível. Mas imaginem isso espalhado pelo País. Imaginem qualquer briga de trânsito“, afirmou o ex-ministro.

Jair Bolsonaro (PSL)

Irresponsável o governo que desarma o cidadão de bem e deixa a vagabundagem muito bem armada. Eu quero equilibrar esse jogo“. Jair Bolsonaro, em vídeo publicado no Twitter em junho.
Irresponsável o governo que desarma o cidadão de bem e deixa a vagabundagem muito bem armada. Eu quero equilibrar esse jogo, dar o direito à legítima defesa para a população. Não é você comprar na birosca da esquina uma .40 para você, vai ter algum critério para essa questão“, disse o deputado.

João Amoêdo (Novo)

A pessoa deve ter a liberdade de portar arma, se for de seu interesse“. João Amoêdo, em entrevista ao HuffPost Brasil em dezembro de 2017.
Na questão do desarmamento, o partido já se posicionou contra. A gente acha que a pessoa deve ter liberdade de portar arma, se for de seu interesse, claro que com responsabilidade. A gente vai deixar que essa solução venha da população“, afirmou o ex-banqueiro.

Lula (PT)

“Tem um cidadão que acha que vai acabar com a violência dando arma, eu quero dar emprego”. Lula, em entrevista concedida em dezembro de 2017.
Tem um cidadão que acha que vai acabar com a violência dando arma, eu quero dar emprego. Se você gera um emprego, você gera um salário e consequentemente um consumidor. Um jovem empregado tem menor chance de se envolver com a violência“, disse o ex-presidente.

Manuela D’Ávila (PCdoB)

Quando os cidadãos são armados, está comprovado que as mulheres são as maiores vítimas“. Manuela D’Avila, em entrevista ao Nexo em fevereiro.
A política que resolve o tema da segurança pública não é armar os cidadãos. Aliás, quando os cidadãos são armados, está comprovado que as mulheres são as maiores vítimas. Nós precisamos equipar polícias, remunerar bem os policiais“, declarou a deputada.

Marina Silva (Rede)

“Não se resolve o problema da segurança distribuindo armas para a população. Isso é uma insanidade”. Marina Silva, em vídeo publicado no Twitter em maio.
Não se resolve o problema da segurança distribuindo armas para a população. Isso é uma insanidade. As pesquisas mostram que, em uma casa onde tem uma arma, o risco de acontecer uma tragédia é incomparavelmente maior. A segurança é um problema do Estado. Nós temos que treinar continuadamente nossos policiais, nós temos que valorizá-los economicamente e simbolicamente“, afirmou a ex-senadora.

Rodrigo Maia (DEM)

Eu acho que já está ficando madura a possibilidade de um recadastramento [revisão do Estatuto]“. Rodrigo Maia, em evento com ruralistas em maio.
Eu acho que já está ficando madura a possibilidade de um recadastramento, de retirar a discricionariedade [poder de decisão da Polícia Federal sobre a liberação do porte] e ver de que forma a gente consegue, de fato, ter uma lei que garanta ao indivíduo um direito que qualquer País do mundo tem“, disse o presidente da Câmara, mostrando-se favorável a ampliar possibilidades de porte de arma.

Congresso mantém cinco vetos e decidirá sobre outros dois na próxima semana

*Congresso mantém cinco vetos e decidirá sobre outros dois na próxima semana*
   

Da Redação | 26/06/2018, 17h00


Marcos Oliveira/Agência Senado
O Congresso Nacional decidiu nesta terça-feira (26) pela manutenção de cinco vetos presidenciais. Outros dois foram objeto de destaques para votação em separado, mas não foi possível concluir a análise por falta de quórum. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, convocou nova sessão do Senado para a próxima terça-feira (3), a partir das 14h.

Entre os cinco vetos mantidos na integralidade, está o 15/2018, sobre trechos da lei que estabelece a possibilidade de ação declaratória de validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa.

O 13/2018 atingiu a lei que regulamentou a profissão de arqueólogo. Foram vetados diversos pontos, entre eles a exclusividade do desempenho das atividades de arqueólogo por profissionais com formação na área. Segundo o governo, isso entraria em conflito com o a liberdade de exercício profissional.

Outro veto preservado foi o 17/2018, referente à lei que reonera a folha de pagamento de alguns setores da economia para compensar a redução do preço do diesel. Nessa norma, foi vetado o trecho que zerava até o fim do ano a cobrança do PIS/Cofins sobre o combustível — essa medida acarretaria renúncia excessiva de receitas, argumentou o Executivo.

Além destes, o Congresso manteve integralmente o veto 16/2018, sobre a lei que define o uso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no Sistema Nacional de Emprego (Sine); e o veto 18/2018, sobre a lei que cria cargos e funções para o Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro (RJ).

*Vetos pendentes*

Um dos vetos pendentes (VET 19/2018) se refere a vários dispositivos da lei que estabelece incentivos tributários para que empresas de tecnologia e informática invistam em pesquisa, desenvolvimento e inovação (MP 810/2017). Um desses dispositivos permitia às empresas que enquadrassem nessa categoria os gastos com aquisição, implantação, ampliação ou modernização de infraestrutura física e de laboratórios. O governo argumentou que essas despesas são administrativas e, portanto, não deveriam merecer o incentivo. Os parlamentares mantiveram as demais intervenções do veto, mas destacaram esse trecho para votação em separado.

O outro veto (VET 14/2018) que será decidido na próxima terça-feira diz respeito ao projeto de lei que federaliza um trecho rodoviário entre os municípios de Bom Jesus (RS) e Bom Retiro (SC) — PLC 58/2016. A senadora Ana Amélia (PP-RS) foi um apelo pela derrubada do veto. No entendimento do Executivo, esse trecho não atende aos requisitos para a federalização de rodovias. Além disso, segundo o Planalto, a descentralização administrativa e federativa das rodovias está de acordo com as práticas modernas do setor de transportes.