quarta-feira, 13 de setembro de 2017

120 concursos públicos abertos reúnem 12,7 mil vagas em todo o país

120 concursos públicos abertos reúnem 12,7 mil vagas em todo o país

Cargos são em todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 27.500,17 no Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

Por Pâmela Kometani, G1
12/09/2017 06h01  Atualizado 12/09/2017 06h01
 Candidatos fazem prova de concurso público em Belém
Candidatos fazem prova de concurso público em Belém (Foto: Camila Lima/O Liberal)
Pelo menos 120 concursos públicos no país estão com inscrições abertas nesta terça-feira (12) e reúnem 12.761 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários chegam a R$ 27.500,17 no Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.
Veja 5 dicas da Lia Salgado para estudar com o edital publicado:
1) Examine o edital
Cheque o conteúdo programático, item a item.
Pode haver disciplinas novas e/ou disciplinas que não serão cobradas e estavam no seu plano de estudos.
Atenção, porque muitas vezes sob o título de uma disciplina há tópicos de mais de uma matéria.
Verifique todos os tópicos que serão cobrados em cada matéria, e compare com o que você já estudou, para definir os ajustes necessários.
2) Quantos dias até a prova?
Essa é uma informação importante: pegue um calendário e conte os dias de estudo, de acordo com a sua rotina de vida.
Verifique se há feriados, caso isso interfira no tempo disponível para estudar.
Lembre que véspera de prova não é dia de estudo.
3) Tempo extra
A gente sempre comenta que a rotina de estudo tem de ser equilibrada, porque pode ser preciso suportá-la por alguns anos.
Mas, depois que a prova está marcada essa lógica precisa ser alterada. São poucos dias – em geral, em torno de 60 dias – e é a chance de ser aprovado.
Assim, você não vai morrer por apertar o modo turbo por 2 meses. E todo tempo será precioso.
Dito isso, é hora de rever a rotina de vida e adiar ou suspender tudo o que for possível. Se você está empregado e puder, tire férias no trabalho para intensificar o tempo de preparação.
Peça ajuda à família e aos amigos e delegue as tarefas que puderem ser transferidas.
Ainda assim, cuide da sua saúde e mantenha a atividade física regular.
4) Ajuste o plano
Com base nas informações reais de tempo e conteúdo, defina o novo planejamento, já distribuindo as matérias pelos dias e horários.
Priorize os tópicos novos e o que valerá mais pontos na prova, mas não abandone o que já estudou anteriormente.
Reserve, se possível, as 2 últimas semanas para revisão geral.
5) Provas anteriores da banca
Faça todas as provas anteriores existentes da mesma banca examinadora responsável pela prova do seu concurso, de até 2 anos antes.
Se não houver concurso anterior para o mesmo cargo, busque provas daquela banca, de mesmo nível de escolaridade, por matéria.
Pesquise qual instituição já fez prova para o mesmo concurso e resolva as questões das matérias específicas.
Na página da banca você encontra as provas anteriores. Há também sites – gratuitos e pagos – que disponibilizam provas por banca, disciplina, assunto. Use sem moderação. Este é o recurso mais valioso para a sua aprovação

LISTA DE CONCURSOS E OPORTUNIDADES

Verifique abaixo os concursos públicos e oportunidades de emprego com inscrições abertas ou cujas vagas foram autorizadas e aguardam publicação de edital

CONCURSOS COM INSCRIÇÕES ABERTAS

Terceira mobilização nacional dos servidores e trabalhadores do sistema socioeducativo







Venham todos participar, essa luta é nossa, temos que se mobilizar pra que os órgãos competentes faça algo por nós, por tanto servidores do sistema socioeducativo vamos lutar por direitos.
Contamos com sua presença, será de extrema importância, não percam a oportunidade de mostrar pros órgãos competentes que queremos e merecemos direitos.
VALORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS PROFISSIONAL SOCIOEDUCATIVO

REGULARIZAÇÃO DO CARGO DE AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO


APOSENTADORIA ESPECIAL

PORTE DE ARMA PRO AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO

INVESTIMENTOS ESTRUTURAIS NO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO

TRANSFERÊNCIA ECONÔMICA

CRIAÇÃO DO CÓDIGO PENAL JUVENIL






terça-feira, 12 de setembro de 2017

Demissão de servidores concursados de todo o País tem parecer favorável no Senado

Demissão de servidores concursados de todo o País tem parecer favorável no Senado!

12/09/2017 10:41

Senador Lasier Martins (PSD-RS) deu parecer favorável à demissão de servidores públicos / Foto: Agência Brasil
Senador Lasier Martins (PSD-RS) deu parecer favorável à demissão de servidores públicos / Foto: Agência Brasil

Senadora golpista Maria do Carmo Alves (DEM-SE) e senador também golpista Lasier Martins (PSD-RS) tentam justificar e falam em funcionários "irresponsáveis", "desleixados" e "negligentes". Chefe imediato atuará como carrasco do servidor

DA REDAÇÃO | Na quarta-feira (13), o projeto de lei (PLS 116/2017) vai para votação na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania do Senado. Medida, de autoria da senadora golpista Maria do Carmo Alves (DEM-SE), prevê demissão de servidores públicos de todo o País, dos três poderes, isto é, Executivo, Legislativo e Judiciário. E atinge o funcionalismo da União, estados e municípios. Na CCJ, o também golpista senador Lasier Martins (PSD-RS) deu parecer favorável à iniciativa. Dupla de senadores ataca e fala em servidores "irresponsáveis", "desleixados" e negligentes". Os dois estiveram na linha de frente do golpe que levou Michel Temer (PMDB) ao governo federal.

O que propõe de fato

  • Pelo texto original do PLS nº 1162017, servidores de todo o país terão que passar por uma Avaliação de Desempenho a cada seis meses, ou um ano, conforme substitutivo do senador Lasier Martins. 
  • Será demitido quem receber notas inferiores a 30% em quatro avaliações consecutivas, independentemente de se são concursados e estáveis ou não. 
  • Também perderá o cargo aquele que tiver desempenho inferior a 50% em cinco das últimas dez avaliações. 
  • Detalhe: o chefe imediato do servidor, indicado politicamente, é que fará a tal "avaliação", isto é, atuará como carrasco do funcionário. Na prática, é o fim da estabilidade no serviço público e o caminho para mais perseguições. 


Critérios

Segundo ideia primeira da senadora Maria do Carmo Alves (foto), os servidores serão avaliados por fatores fixos, como a qualidade do trabalho e a produtividade do avaliado (art. 8º), e também por fatores totalmente subjetivos (art. 9º), tais como:
  • Relacionamento pessoal, inovação, capacidade de iniciativa, responsabilidade, solução de problemas, tomada de decisão, aplicação do conhecimento, compartilhamento do conhecimento, compromisso com objetivos institucionais, autodesenvolvimento e abertura a feedback. A cada fator será atribuído um peso, que, no caso dos fixos, será de 25%, e no caso dos variáveis não poderá ser inferior a 5%.

Perseguições

Tal avaliação, na prática, abre caminho para que a União, estados e municípios "enxuguem" o quadro efetivo de pessoal e contratem novos servidores através de terceirizações. Imaginem um chefe imediato que não goste de seu subordinado. Que nota dará a ele (avaliado), por exemplo, nos critérios relacionamento pessoal, capacidade de iniciativa e inovação? Zero ou perto disso, claro!


"Servidores "irresponsáveis" e "negligentes"

A senadora Maria do Carmo Alves diz que o projeto é necessário porque há servidores "irresponsáveis". Lasier Martins, por sua vez, alega que quer "qualificar" o serviço público para punir os funcionários "desleixados" e "negligentes". Como o bom juiz julga os outros por si, essa dupla crê que os servidores fazem o que eles fazem no Senado, ou seja, torrar dinheiro do povo sem fazer coisa nenhuma em benefício da população.

Reação

Entidades representativas de servidores públicos de todo o País se manifestam contra tal projeto. A saída é mobilizar os servidores para impedir que essa medida não seja aprovada na votação final.

Senado abre consulta pública sobre revogar estatuto do desarmamento

Senado abre consulta pública sobre revogar estatuto do desarmamento

População pode opinar sobre proposta do senador Wilder Morais (PP-GO)

POR O GLOBO
Atualizado: 
Estatuto do Desarmamento foi sancionado em 2003EMERSON SOUZA / AGÊNCIA O GLOBO
RIO — O Senado Federal abriu uma consulta pública para saber a opinião da sociedade sobre uma proposta do senador Wilder Morais (PP-GO), que prevê a realização de um plebiscito sobre a revogação do Estatuto do Desarmamento. Sancionado como lei federal em 2003, o estatuto determinou a limitação da comercialização, do registro e da posse de armas de fogo e munição.
consulta no site do Senado deve permanecer aberta enquanto a proposta de Morais tramita na Casa. Nesta segunda-feira, cerca de 3 mil pessoas já haviam votado a favor da realização do plebiscito, enquanto cerca de 300 se dizem contrários. A votação na internet não possui caráter determinante, mas pode sinalizar a opinião do público e, assim, influenciar a opinião de cada senador sobre o mesmo assunto.
Autor do proposta, Morais sugere que a população seja consultada sobre três pontos do estatuto: se a população rural com bons antecedentes deve ter o porte de arma assegurado; se o Estatuto do Desarmamento deve ser revogado e substituído por uma nova lei que assegure o porte de armas de fogo a qualquer cidadão e se o estatuto deve ser revogado e substituído por uma lei que assegure a posse — e não o porte — de armas de fogo a todas as pessoas.
A posse de uma arma de foto implica em manter uma arma em casa ou no trabalho. O porte garante o direito de uma pessoa andar na rua com a arma. O senador defende que as pessoas não pode ser reféns do crime.
"Não podem se trancafiar cada vez mais, enquanto os criminosos andam e cometem crime em plena luz do dia. É nesse sentido que propomos este Projeto de Decreto Legislativo, em que o legislador deve deixar nas mãos do povo a decisão soberana quanto a pertinência da política de desarmamento civil imposta pelos últimos governos, apresentada que foi tida como uma possível solução para os problemas da segurança pública no Brasil", diz em um dos trechos da proposta de plebiscito.
Atualmente, a pena prevista para a posse irregular de arma de uso permitido vai de um a três anos com multa, enquanto a pena para a posse ilegal desse tipo de arma varia de dois a quatro anos, também com multa. As penas para a posse e o porte de armas de uso restrito (usadas pela Polícia e pelas Forças Armadas) são maiores e chegam a seis anos.
O Projeto de Decreto Legislativo (PDS) será analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
CÂMARA TORNA CRIME HEDIONDO PORTE E POSSE DE ARMAS DE USO RESTRITO
Câmara dos Deputados aprovou em agosto deste ano o substitutivo do deputado Alberto Fraga (DEM-DF) que torna crime hediondo a posse ou o porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, como fuzis. Depois de um dia inteiro de discussão e polêmica, a proposta foi aprovada de forma simbólica e com aplausos. Como o texto original sofreu alterações, o projeto retorna ao Senado.
De autoria do hoje prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), o projeto que trata do porte de fuzis tramitava na Câmara desde 2015, quando foi aprovado pelo Senado. A transformação do crime em hediondo vai aumentar, na prática, o cumprimento de pena. Primeiro porque obriga que o criminoso fique em regime fechado, o que não ocorre atualmente pelo fato de a punição ser de três a seis anos de prisão, permitindo que o detento já tenha logo o benefício do regime semiaberto.
Além disso, para a progressão de regime as regras são mais rigorosas. Hoje há a progressão de regime com o cumprimento de um sexto da pena. Ao virar crime hediondo, passa a se exigir 40% da pena para a progressão. As regras para criminosos reincidentes também são mais rígidas, perdendo-se direito a liberdade condicional, além de a progressão de regime só ocorrer após 60% da pena. Este tipo de crime também passa a ser inafiançável e não se pode conceder ao condenado os benefícios de anistia e indulto.
Autoridades da área de segurança têm citado o projeto recorrentemente como uma forma de ajudar no combate à criminalidade no Rio.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Lei que prevê demissão de concursados por desempenho será votada nesta semana



Lei que prevê demissão de concursados por desempenho será votada nesta semana
InfoMoneyinfoMoney@infomoney.com.br11/09/2017
SÃO PAULO ? Perda de cargo público por insuficiência de desempenho é um dos temas a serem debatidos pela Comissão de Constitui�ão, Justiça e Cidadania (CCJ) nesta semana. A reunião está agendada para esta quarta-feira (13) às 10h.
A demissão de servidores públicos concursados seria regulamentada pelo projeto de lei (PLS 116/2017) da senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE). O texto dispõe sobre a avalia�ão anual dos servidores públicos da União, Estados e Municípios, e sobre os casos de exonera�ão por insuficiência de desempenho.  Ele tem voto favorável do relator, senador Lasier Martins (PSD-RS), na forma de um substitutivo.
Depois de passar pela CCJ, a proposta seguirá para o Plenário do Senado.
Caso o projeto se torne lei, seus comandos começam a valer de imediato. O primeiro período de avalia�ão só será iniciado no dia 1º de maio do ano seguinte ao começo da vigência da norma.
Atualmente, servidores públicos concursados só podem ser demitidos em casos onde se enquadra a justa causa pela CLT. Caso aplicada a nova legisla�ão, uma comissão avaliadora deverá analisar o desempenho dos funcionários, garantindo-se o direito ao contraditório e à ampla defesa.
A apura�ão do desempenho do funcionalismo deverá ser feita entre 1º de maio de um ano e 30 de abril do ano seguinte, de acordo com dois fatores fixos, produtividade e qualidade, associados a outros cinco fatores variáveis, escolhidos em fun�ão das principais atividades exercidas pelo servidor nesse período. Inova�ão, responsabilidade, capacidade de iniciativa, foco no usuário/cidadão são alguns dos variáveis, com distin�ão de importância.
Quando o servidor público estável obtiver conceito N (não atendimento) nas duas últimas avalia�ões ou não alcançar o conceito P (atendimento parcial) na média tirada nas cinco últimas avalia�ões haverá possibilidade de demissão por desempenho. Quem discordar do conceito atribuído ao seu desempenho funcional poderá pedir reconsidera�ão ao setor de recursos humanos dentro de dez dias de sua divulga�ão. A resposta deverá ser dada também no prazo de dez dias.
A proposta original estabelece uma avalia�ão de desempenho a cada seis meses, delegando ao chefe imediato do servidor o poder de executá-la. Lasier resolveu ampliar esse prazo por julgar um semestre ?lapso temporal muito curto para a avalia�ão.
Divergências
?Temos que ter em vista que, quando não há a perda do cargo de um agente público negligente, sérias consequências derivam dessa omissão. A sociedade se sente lesada, porquanto desembolsa pesados tributos para o correto funcionamento da máquina pública que, por sua vez, não lhe retorna o investimento em bens e serviços. Além disso, a mensagem passada aos servidores responsáveis e que prestam bem o seu papel é de que não vale a pena o esforço, pois aquele funcionário que não trabalha e sobrecarrega os demais jamais será punido?, argumentou a autora Maria do Carmo Alves.
Em audiência pública sobre o tema, representantes de entidades ligadas ao funcionalismo público manifestaram-se contra a aprova�ão da proposta. Dois dos receios apresentados sustentam que a iniciativa poderia dar margem a exonera�ões arbitrárias e em massa e também comprometer a independência do servidor público no exercício de sua missão institucional, ?sujeitando-o a caprichos e a desmandos dos agentes políticos?.
Com Agência Senado

Cientistas de Havard afirmam e comprovam em estudo que porte de arma reduz a criminalidade

Cientistas de Havard afirmam e comprovam em estudo que porte de arma reduz a criminalidade

O desarmamento não apenas deixa uma população menos livre, como também a deixa menos segura.  E não existe liberdade individual se o indivíduo está proibido de se proteger contra eventuais ataques físicos.  Liberdade e autodefesa são conceitos totalmente indivisíveis.  Sem o segundo não há o primeiro. As informações são do site www.epochtimes.com.br
Respeitar o direito de cada indivíduo poder ter armas de fogo ainda é a melhor política de segurança, como os fatos listados abaixo mostrarão.  Já restringir, ou até mesmo proibir, o direito de um indivíduo ter uma arma de fogo o deixa sem nenhuma defesa efetiva contra criminosos violentos ou contra um governo tirânico.
A Universidade de Harvard, que não tem nada de conservadora, divulgou recentemente um estudo que comprova que, quanto mais armas os indivíduos de uma nação têm, menor é a criminalidade.  Em outras palavras, há uma robusta correlação positiva entre mais armas e menos crimes.  Isso é exatamente o oposto do que a mídia quer nos fazer acreditar.
Mas o fato é que tal correlação faz sentido, e o motivo é bem intuitivo: nenhum criminoso gostaria de levar um tiro.
Se o governo de um país aprova um estatuto do desarmamento, o que ele realmente está fazendo é diminuindo o medo de criminosos levarem um tiro de cidadãos honestos e trabalhadores, e aumentando a confiança desses criminosos em saber que suas eventuais vítimas — que obedecem a lei — estão desarmadas.
A seguir, 20 fatos pouco conhecidos que comprovam que, ao redor do mundo, mais armas deixam uma população mais segura.

01) Um estudo publicado pela Universidade de Harvard — Harvard Journal of Law & Public Policy — relata que países que têm mais armas tendem a ter menos crimes
02) Ao longo dos últimos 20 anos, as vendas de armas dispararam nos EUA, mas os homicídios relacionados a armas de fogo caíram 39 por cento durante esse mesmo período.  Mais ainda: “outros crimes relacionados a armas de fogo” despencaram 69%.
03) Ainda segundo o estudo da Harvard, os nove países europeus que apresentam a menor taxa de posse de armas apresentam taxas de homicídios que, em conjunto, são três vezes maiores do que as dos outro nove países europeus que apresentam a maior taxa de posse de armas.
04) Quase todas as chacinas cometidas por indivíduos desajustados nos Estados Unidos desde 1950 ocorreram em estados que possuem rígidas leis de controle de armas.
Com uma única exceção, todos os assassinatos em massa cometidos nos EUA desde 1950 ocorreram em locais em que os cidadãos são proibidos de portarem armas.  Já a Europa, não obstante sua rígida política de controle de armas, apresentou três dos seis piores episódios de chacinas em escolas.
05) Os EUA são o país número 1 do mundo em termos de posse de armas per capita, mas estão apenas na 28ª posição mundial em termos de homicídios cometidos por armas de fogo para cada 100.000 pessoas.
06) A taxa de crimes violentos nos EUA era de 757,7 por 100.000 pessoas em 1992.  Já em 2011, ela despencou para 386,3 por 100.000 pessoas.  Durante esse mesmo período, a taxa de homicídios caiu de 9,3 por 100.000 para 4,7 por 100.000.  E, também durante esse período, como já dito acima, as vendas de armas dispararam.
07) A cada ano, aproximadamente 200.000 mulheres nos EUA utilizam armas de fogo para se proteger de crimes sexuais.
08) Em termos gerais, as armas de fogo são utilizadas com uma frequência 80 vezes maiorpara impedir crimes do que para tirar vidas.
09) O número de fatalidades involuntárias causadas por armas de fogo caiu 58% entre 1991 e 2011.
10) Apesar da extremamente rígida lei desarmamentista em vigor no Reino Unido, sua taxa de crimes violentos é aproximadamente 4 vezes superior à dos EUA.  Em 2009, houve 2.034 crimes violentos para cada 100.000 habitantes do Reino Unido.  Naquele mesmo ano, houve apenas 466 crimes violentos para cada 100.000 habitantes nos EUA.
11) O Reino Unido apresenta aproximadamente 125% mais vítimas de estupro por 100.000 pessoas a cada ano do que os EUA.
12) Anualmente, o Reino Unido tem 133% mais vítimas de assaltos e de outras agressões físicas por 100.000 habitantes do que os EUA.
13) O Reino Unido apresenta a quarta maior taxa de arrombamentos e invasões de residências de toda a União Europeia.
14) O Reino Unido apresenta a segunda maior taxa de criminalidade de toda a União Europeia.
15) Na Austrália, os homicídios cometidos por armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão armada aumentaram 69% após o governo instituir o desarmamento da população.
16) A cidade de Chicago havia aprovado uma das mais rígidas leis de controle de armas dos EUA.  O que houve com a criminalidade?  A taxa de homicídios foi 17% maior em 2012 em relação a 2011, e Chicago passou a ser considerada a “mais mortífera dentre as cidades globais“.  Inacreditavelmente, no ano de 2012, a quantidade de homicídios em Chicago foi aproximadamente igual à quantidade de homicídios ocorrida em todo o Japão.
17) Após essa catástrofe, a cidade de Chicago recuou e, no início de 2014, voltou a permitir que seus cidadãos andassem armados.  Eis as consequências:  o número de roubos caiu 20%; o número de arrombamentos caiu também 20%; o de furto de veículos caiu 26%; e, já no primeiro semestre, a taxa de homicídios da cidade recuou para o menor nível dos últimos 56 anos.
18) Após a cidade de Kennesaw, no estado americano da Geórgia, ter aprovado uma lei que obrigava cada casa a ter uma arma, a taxa de criminalidade caiu mais de 50% ao longo dos 23 anos seguintes.  A taxa de arrombamentos e invasões de domicílios despencou incríveis 89%.
19) Os governos ao redor do mundo chacinaram mais de 170 milhões de seus próprios cidadãos durante o século XX (Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot etc.).  A esmagadora maioria desses cidadãos haviasido desarmada por esses mesmos governos antes de serem assassinados.
20) No Brasil, 10 anos após a aprovação do estatuto do desarmamento — considerado um dos mais rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo caiu 90%.  Mas as mortes por armas de fogo aumentaram 346%ao longo dos últimos 30 anos.  Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é, em números absolutos, o país em que mais se mata.
Quantas dessas notícias você já viu na mídia convencional, que dá voz apenas a desarmamentistas?
Armas são objetos inanimados, tão inanimados quanto facas, tesouras e pedras.  Costumes, tradições, valores morais e regras de etiqueta — e não leis e regulações estatais — são o que fazem uma sociedade ser civilizada.  Restrições sobre a posse de objetos inanimados não irão gerar civilização.
Essas normas comportamentais — as quais são transmitidas pelo exemplo familiar, por palavras e também por ensinamentos religiosos — representam todo um conjunto de sabedoria refinado por anos de experiência, por processos de tentativa e erro, e pela busca daquilo que funciona.  O benefício de se ter costumes, tradições e valores morais regulando o comportamento — em vez de atribuir essa função ao governo — é que as pessoas passam a se comportar eticamente mesmo quando não há ninguém vigiando.  Em outras palavras, é a moralidade a primeira linha de defesa de uma sociedade contra comportamentos bárbaros.
No entanto, em vez de se concentrar naquilo que funciona, os progressistas desarmamentistas querem substituir moral e ética por palavras bonitas e por leis de fácil apelo.
Por último, vale um raciocínio lógico: quem é a favor do desarmamento não é contra armas, pois as armas serão necessárias para se desarmar os cidadãos.  Logo, um desarmamentista nunca será contra armas — afinal, ele quer que a polícia utilize armas para confiscar as armas dos cidadãos.
Consequentemente, um desarmamentista é necessariamente a favor de armas.  Mas ele quer que apenas o governo (que, obviamente, é composto por pessoas honestas, confiáveis, morais e virtuosas) tenha armas.
Conclusão: nunca existiu e nem nunca existirá um genuíno ‘desarmamento’.  Existe apenas armamento centralizado nas mãos de uma pequena elite política e dos burocratas fardados que protegem os interesses dessa elite.
Participaram desse artigo:
Walter Williams, professor honorário de economia da George Mason University e autor de sete livros.  Suas colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais americanos.
Ron Paul, médico e ex-congressista republicano do Texas. Foi candidato a presidente dos Estados Unidos em 1988 pelo Partido Libertário e candidato à nomeação para as eleições presidenciais de 2008 e 2012 pelo partido republicano.
É autor de diversos livros sobre a Escola Austríaca de economia e a filosofia política libertária como Mises e a Escola Austríaca: uma visão pessoal, Definindo a liberdade, O Fim do Fed – por que acabar com o Banco Central (2009), The Case for Gold (1982), The Revolution: A Manifesto (2008), Pillars of Prosperity (2008) e A Foreign Policy of Freedom (2007).
O doutor Paul foi um dos fundadores do Ludwig von Mises Institute, em 1982, e no ano de 2013 fundou o Ron Paul Institute for Peace and Prosperity e o The Ron Paul Channel.
Stefan Molyneux, ex-empresário do ramo de software, hoje se dedica inteiramente à filosofia. Já escreveu sete livros, todos disponíveis em seu website. Fonte: www.epochtimes.com.br
Michael Snyder, colunista do blog Economic Collapse.