sexta-feira, 19 de março de 2021

Golpe do Empréstimo Consignado ou da Falsa Portabilidade. Veja como funciona

 


 
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

No Brasil, nos últimos anos, vem crescendo de forma assustadora a prática de golpes realizados no mercado financeiro, desde a velha conhecida pirâmide financeira até o mais recente, chamado, “Golpe do Empréstimo Consignado” ou “Golpe da falsa portabilidade”.

Diante da contemporaneidade e crescente número de vítimas servidores públicos, pensionistas, aposentados e militares, do golpe que envolve a contratação fraudulenta de empréstimos consignados, o intuito deste artigo é revelar o modus operandi de empresas que atuam no mercado financeiro de forma ilícita, causando prejuízos patrimoniais milionários e praticando diversos crimes, como o de promessa falsa e enganosa, estelionato, associação criminosa, e muitas vezes organização criminosa.

A fraude da qual diversos servidores públicos foram vítimas é muito bem arquitetada, conforme se descobriu no desenrolar das investigações realizada pela Polícia Civil do DF, por intermédio da delegacia especializada CORF – COORDENAÇÃO DE REPRESSÃO AOS CRIMES CONTRA O CONSUMIDOR, A ORDEM TRIBUTÁRIA E A FRAUDES, supostas organizações criminosas, com atuação em diversos Estados do país, criam empresas com a única finalidade de aplicar golpes em servidores públicos.

modus operandi destas empresas se inicia com aliciamento de servidores públicos, ativos ou aposentados, por funcionários da empresa fraudaria, que de posse de todos as informações das vítimas (nome, CPF, empréstimos anteriores, margem consignável e etc…), que lhe são repassados através de verdadeiras redes de tráfico de informações pessoais, oferecem a portabilidade de dívidas anteriores, com a redução da parcela de empréstimos consignados e muitas vezes, como forma de atrair mais vítimas, ofereciam lucro imediato de 10% sobre o valor depositado na conta dos servidores.

Vale frisar que, o motivo do público-alvo ser servidores públicos deve- se ao fato de que estes possuem a facilidade da contratação de empréstimos consignados em folha de pagamento, sendo que, a intermediação destes empréstimos também ficava a cargo de correspondentes bancários autorizados por Instituições Financeiras.

O contrato ofertado pelas empresas, variam de acordo com o golpe, mas muitas vezes são denominado “Cessão de Crédito” ou “Instrumento Particular”, que consistem em prometer ao cliente a portabilidade de um empréstimo consignado, com condições mais favoráveis, induzindo a vítima liberar sua margem consignável para que a empresa criminosa busque junto aos bancos parceiros, uma operação de empréstimo consignado em folha de pagamento.

A princípio há uma impressão de que os contratos de empréstimo consignados são realizados de forma independente pelas vítimas, por meio de um instrumento particular realizado com a empresa falsária, e em tese sem anuência ou participação da instituição financeira.

Porém, no curso das investigações, inclusive de outros Estados, além do DF, restou claro que para aplicação do golpe é necessário a participação ativa de um correspondente bancário, que, em suposto conluio com a organização criminosa, se encarregada de duas funções primordiais.

A primeira função do correspondente bancário é a de repassar informações sigilosas de clientes que possuem empréstimos consignados e margem disponível para realizar a contratação de empréstimos consignados, através de sistemas de informações clandestinos.

Neste sentido são as informações obtidas nas investigações realizadas e em trecho de um dos relatórios do Ministério Público fica demonstrada, de forma elucidativa, a participação de um correspondente bancário autorizado no repasse de informações.

Assim, o repasse dessas informações permite que a organização criminosa tenha acesso aos dados sigilosos de clientes, utilizando desta vantagem para passar credibilidade no contato inicial, visto que quando procuram as pretensas vítimas têm em mãos todas as informações necessárias para ganhar a confiança necessária para aplicação do golpe, muitas vezes, estas empresas fraudadoras até mesmo acabam se passando por intuições financeiras para que as vítimas não desconfiem da empreitada criminosa.

Uma vez que os criminosos conseguem ludibriar os servidores públicos, estes prometem a portabilidade ou redução da parcela de eventual empréstimo consignado através do instrumento particular de “Cessão de Crédito” com um reconhecimento de firma em cartório (muitas vítimas ao se depararem com o selo de autenticidade do cartório acreditam se tratar de uma legítima operação financeira), e para que as vítimas não percebam o golpe, muitas vezes, de posse de contratos bancários e documentos pertencentes à instituição financeira, recolhem a assinatura de Cédulas de Crédito Bancário em branco e sem a parte descritiva do crédito, ou até mesmo fraudam a assinatura da vítima.

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Cédula de Crédito Bancário utilizada pelos criminosos, às vezes é confeccionada com uma lacuna em branco para que seja inserida uma tabela descritiva do crédito, sem a anuência das vítimas, tal empreitada é realizada desta forma para que estas não percebam que se trata da contração de um novo empréstimo consignados, ao invés da portabilidade.

Assim, novamente entra em ação a atuação do correspondente bancário autorizado.

A organização criminosa atua por intermédio de uma empresa registrada como EIRELI, com atividade registrada como “consultoria financeira” e com capital social apenas de R$100.000. Por não ser um correspondente bancário autorizado pelas instituições financeiras, estas empresas não deveriam possuir acesso a contratos e documentos bancários pertencentes a instituições financeiras credenciadas pelo BACEN, os conseguindo por intermédio de correspondentes bancários autorizados, que acabam se corrompendo e de certa forma participam do golpe.

Após realizada a captação de vítimas pela empresa, o correspondente bancário, que possui uma boa relação com a instituição financeira, fica também responsável por intermediar a contratação de novos empréstimos consignados, sem a anuência da vítima, que apenas concorda com a portabilidade da dívida.

Após o dinheiro ser depositado na conta da vítima, os criminosos a procuram novamente e solicitam que o dinheiro seja transferido para uma conta bancária vinculada ao CNPJ da empresa criminosa, sobre a justificativa de que está sendo realizado uma espécie de “estorno” e que o valor será utilizado para concluir a portabilidade da dívida, reduzindo o valor das parcelas, ou quitar o empréstimo antigo.

Visando não levantar suspeitas, a empresa criminosa realiza o depósito de algumas parcelas do empréstimo e sempre tenta manter uma boa relação com consumidor, atendendo-os em canais de ouvidoria e sempre dando uma desculpa para justificar a inadimplência ou atrasos.

Apenas quando a empresa deixa de depositar o valor que seria referente a diferença da redução da parcela é que as vítimas se dão conta de que foi contraído um novo empréstimo de forma fraudulenta em seu nome, e que o valor que transferiu para a empresa seria referente a este empréstimo consignado.

O referido golpe varia de diversas formas, pois quando a vítima não possui empréstimo consignado anterior, que justificaria a proposta de portabilidade, ou não concorda com os termos genéricos, lhe é prometido uma bonificação de 10% do valor do empréstimo.

Desta forma, é possível notar que a participação dos correspondentes bancários autorizados no repasse de informações sigilosas de clientes e na facilitação da contratação do empréstimo são essenciais para que a organização criminosa obtenha êxito em aplicar o golpe.

A operação policial de Busca e Apreensão realizada nos Estado do Rio de Janeiro, que foi filmada e postada na plataforma de vídeos YouTube, visando combater esta espécie de golpe, trouxe mais provas da participação do correspondente bancário autorizados por instituições financeiras, visto que foi levantada a informação de que “as empresas promotoras, são responsáveis por redigir os contratos e repassarem para o banco” ( https://www.youtube.com/watch?v=SVi1xRQcbOw aos 25 minutos e 10 segundos).

Uma vez esclarecido como se dá a atuação dos criminosos, ressalta-se que o caso mais grave até então conhecido foi realizado por um grupo de empresas com filiais em Brasília-DF, Rio de Janeiro-RJ, Curitiba-PR, Belo Horizonte-BH e São Paulo- SP .

Assim, essas empresas agem como verdadeiros correspondentes bancários autorizados, visto que se apresentam desta forma ou em nome da instituição financeira, em posse de todas as informações das vítimas e de posse dos contratos bancários, circunstâncias que facilitam a aplicação do golpe.

Parte dos envolvidos foram denunciados pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT- acusados da suposta prática do crime de organização criminosa e contra as relações de consumo, por 39 vezes. A denúncia oferecida consta com 16 pessoas envolvidas ( Ação Penal de nº 0722404-34.2020.8.07.0001, que tramita perante o TJDFT)

Em paralelo, existem ações no judiciário de todo o país sendo deflagradas contra as demais empresas requeridas, todas no mesmo sentido, apenas aqui no Distrito Federal p número de processos ultrapassam mais de duzentas demandas.

Portanto, essas empresas são criadas com o único intuito de aplicar golpes em servidores públicos, os levando a erro sobre o negócio jurídico contratado e realizando sem o consentimento das vítimas a contratação fraudulenta de empréstimos consignados.

Desse modo, não resta outra alternativa às vítimas além da de buscar a tutela jurisdicional do Estado, a fim de que tenham seus prejuízos reparados.

A responsabilidade civil dos falsários e das instituições financeiras, serão tratadas em artigos específicos.

Autor: David Vinicius do Nascimento Maranhão, Advogado com atuação em fraudes bancárias e golpes no mercado financeiro. Contato Profissional Whatsapp (61) 99426-7511. Nascimento & Peixoto Advogados Associados.

quinta-feira, 18 de março de 2021

Guia detalha programa inédito para adolescentes pós-medida socioeducativa

 

Guia detalha programa inédito para adolescentes pós-medida socioeducativa
Arte: PNUD/CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou nesta semana um guia completo para orientar gestores na construção de programa de acompanhamento a adolescentes que cumpriram medida socioeducativa de internação ou de semiliberdade. A iniciativa é inédita em âmbito nacional e propõe diretrizes, parâmetros, metodologias de trabalho e de articulação interinstitucional para a adoção da estratégia em todo o país. Para marcar o lançamento da publicação, o CNJ promoveu formação voltada a magistrados e a magistradas que atuam com a temática e equipes dos poderes Judiciário e Executivo, debatendo vantagens e desafios para a implementação conjunta.

O “Guia para Programa de Acompanhamento a Adolescentes Pós-cumprimento de Medida Socioeducativa de Restrição e Privação de Liberdade” faz parte da série Fazendo Justiça, parceria entre o CNJ e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que busca solucionar desafios estruturais da privação de liberdade no país. Os três cadernos trazem as temáticas Diretrizes e bases do programa (Caderno I)Governança e arquitetura institucional (Caderno II); e Orientações e abordagens metodológicas (Caderno III).

Conheça os produtos de conhecimento da série Fazendo Justiça

A metodologia foi elaborada de forma colaborativa, com grupos de debate e análise sobre experiências em funcionamento e programas já encerrados. A proposta se apoia em marcos normativos nacionais e internacionais, com destaque para o Estatuto da Criança e do Adolescente, que completou 30 anos recentemente, e o Sistema Nacional e Atendimento Socioeducativo (Sinase), instituído pela Lei nº 12.594/2012. No campo internacional, há referência nas Regras Mínimas das Nações Unidas para a Proteção de Jovens em Privação de Liberdade, conhecidas como Regras de Havana.

Entre os princípios que guiam as publicações, estão a noção de exercício da cidadania e autonomia de adolescente por livre adesão ao programa, uma vez que este já não faz parte da medida socioeducativa. A estratégia também leva em conta a diversidade e as diferenças regionais, assim como desigualdades de estrutura social. Outro ponto que perpassa todo o programa é a transversalidade de temas relativos às experiências sociais de adolescentes, como raça e etnia, orientação sexual, identidade de gênero e idade.

Segundo o juiz auxiliar da presidência do CNJ com atuação no Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ), Antonio Tavares, o programa marca o fortalecimento do Judiciário enquanto ator da rede do Sistema de Garantia de Direitos e que deve cooperar com os poderes executivos estaduais, responsáveis pela efetivação das medidas. “Buscamos auxiliar no processo de construção de políticas públicas e de novos vínculos desses adolescentes e jovens com a comunidade.”

Segundo Tavares, “o foco é a garantia de direitos e a prioridade máxima constitucional de proteção e zelo pelo desenvolvimento infanto-juvenil, diminuindo os impactos da intervenção estatal na liberdade, nos corpos e nos projetos de vida de adolescentes que já cumpriram com o estabelecido em seu plano individual de atendimento. Este momento reforça o profundo compromisso do CNJ com a garantia de direitos de crianças e adolescentes no país, em estrito alinhamento com os acordos internacionais”.

O magistrado ressaltou que a proposta é assegurar acesso ao esporte, cultura e lazer e garantindo atendimentos que se façam necessários à saúde e demais políticas essenciais. “Compõem, portanto, alternativas que respeitem a convivência familiar e comunitária, bem como a autonomia de adolescentes nas suas escolhas por projetos de vida para que signifiquem mais do que ideais, representem caminhos para o estímulo à cidadania.”

Para a coordenadora da Unidade de Paz e Governança do PNUD, Moema Freire, a colaboração entre as Nações Unidas e o CNJ tem trazidos frutos importantes para o fortalecimento do sistema socioeducativo, além de promover o compromisso do país com a a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. “Sabemos que a oferta de oportunidades de reintegração à sociedade após o cumprimento de medida socioeducativa é não só prerrogativa do Estado, mas se configura como uma condição essencial para o desenvolvimento do país.”

Nessa perspectiva, destacou a representante do PNUD, não há como pensar em redução de desigualdades sem a garantia de direitos a jovens e adolescentes envolvidos em atos infracionais, buscando oferecer ferramentas para que tracem novos rumos e exerçam plenamente a cidadania. “A qualificação da discussão, a troca de experiências e a oferta de instrumentos de apoio colaboram com o fortalecimento a esses jovens na construção de novos vínculos entre si e com a comunidade.”

Mobilização nacional

O lançamento do guia foi acompanhado do curso Implementação do Programa Pós-Medida Socioeducativa: Vantagens e Desafios, com a participação de mais de 250 pessoas de todo o país em dois dias de atividade. O primeiro dia abordou a estrutura geral do guia e as diretrizes e bases do programa, além de detalhar desafios de iniciativas em Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No segundo dia, as pessoas participantes conheceram a estrutura dos Cadernos II e III e participaram de reflexões diante de violências sofridas por adolescentes.

A coordenadora técnica do eixo socioeducativo do Fazendo Justiça, Fernanda Givisiez, aponta que o programa nacional busca reunir os atores do Sistema de Garantia de Direitos para refletir sobre o atendimento pós-medida socioeducativa. “Temos, no país, importantes e exitosas iniciativas, mas não havia um material que propusesse diretrizes nacionais. A elaboração do programa pensou nas diferentes realidades locais e na possibilidade de contribuir para a construção de propostas que respeitem a autonomia dos adolescentes em seus projetos de vida”, explicou. Segundo Fernanda, a proposta é que esses novos caminhos sejam pautados pelo estímulo à cidadania social e política. “A ideia é levar debate aos estados, para seguir discutindo e conseguir implementar a política a adolescentes em vulnerabilidade social”.

A autora do guia e professora do curso de serviço social da Universidade Federal de Tocantins, Cecília Froemming, destacou o aspecto colaborativo da estratégia, com ampla participação na construção das publicações e também no curso voltado à sua implementação. “O contexto de pandemia nos levou a lançar este guia de forma virtual. Propomos a realização de uma metodologia ativa, na qual os cursistas enviaram um exercício com plano de ação e indicação do papel do Judiciário ou do Executivo para iniciar a implementação do programa. Tivemos uma grande resposta e esperamos com isso alavancar as iniciativas no âmbito estadual. O seminário é um espaço de encontro e trocas com parcerias antigas e novas, de diferentes unidades da federação.”

Temas

Caderno I do “Guia para Programa de Acompanhamento a Adolescentes Pós-cumprimento de Medida Socioeducativa de Restrição e Privação de Liberdade” é dividido nos seguintes tópicos: marcos normativos e diretrizes de atendimento das políticas de infância e adolescência no Brasil; marcos normativos e diretrizes do Sinase; e parâmetros conceituais da metodologia. No Caderno II, são abordados: arquitetura institucional do programa; Instrumentos para formulação e acompanhamento; e políticas, programas e serviços da rede intersetorial, como educação, saúde e assistência social. Já o Caderno III apresenta orientações teóricas e metodológicas, as etapas do atendimento e os instrumentais pedagógicos.

Iuri Tôrres

Agência CNJ de Notícias

Agora os servidores terão o canal disk Denuncia


Você SERVIDOR

 agora tem mais um canal pra denunciar algo que esteja acontecendo de certo ou  errado na sua unidade ou de terceiros, não se intimide, o que for pra criticar oi elogiar, agora sua voz será ouvida através do canal denuncia do SITSESP.

Esperamos que quando as demandas forem resolvidas pela gestão, que as mesmas seja dada a devolutiva aos trabalhadores e se possível nas redes sociais.

CANAL DE DENUNCIA | Caso você servidor(a) esteja passando por situação de constrangimento, não tenha medo, DENUNCIE você não está só.


Caso você servidor(a) esteja passando por situação de constrangimento, não tenha medo, DENUNCIE você não está só.


É notório o momento caótico que estamos vivendo e a FUNDAÇÃO CASA tem feito o papel patronal de piorar ainda mais a vida de seus trabalhadores. Temos recebido inúmeras denúncias de servidores que vão de falta de EPI à não obedecer a portaria normativa 390/2021 que trata do revezamento setorial. Para organizar e melhor encaminhar providencias, criamos um canal onde reuniremos denuncias sobre as demandas da Fundação CASA.


FAÇA SEU RELATO: 

https://sitsesp.org.br/novo/canal-de-denuncias/

 

Projeto muda o ECA e dobra prazo de internação de adolescente que cometeu infração

 


O texto altera ainda o Código Penal para que o ato infracional seja considerado em caso de reincidência, na vida adulta

17/03/2021 - 15:11  

www.sxc.hu
Prisão presos cela
Para autores da proposta, punição atual é branda em casos de atos infracionais análogos a crimes contra a vida

O Projeto de Lei 661/21 altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para dobrar o prazo de internação de adolescentes que cometeram atos infracionais. Hoje o período máximo é de três anos, e a proposta, em análise na Câmara dos Deputados, muda para seis anos.

Além disso, o texto aumenta, de 45 dias para 360 dias, o prazo máximo de internação antes da sentença. E ainda eleva, de 21 anos para 24 anos, a idade para liberação compulsória do jovem.

O projeto também altera a redação do Código Penal para que o ato infracional praticado por adolescente seja considerado para fins de reincidência.

“São inúmeras as notícias divulgadas na imprensa de adolescentes que praticam graves atos infracionais análogos a crimes contra a vida, e acreditamos que as punições atuais são excessivamente brandas, gerando um enorme sentimento de injustiça e de impunidade na sociedade brasileira”, afirma o documento que acompanha a proposta, assinado pelos deputados Alê Silva (PSL-MG) e Coronel Tadeu (PSL-SP).

“Não se pode admitir que atos infracionais análogos a homicídio e latrocínio não sejam considerados para fins de reincidência de condenados, quando na fase adulta”, completa o texto.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem - Lara Haje
Edição - Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Comunicado da Fundação CASA aos servidores

quarta-feira, 17 de março de 2021

CNPCP recomenda a governos estaduais vacinação de detentos e agentes

 

Resolução destaca que demora aumentará gastos com assistência médica

Publicado em 09/02/2021 - 13:58 Por Nelson Lin - São Paulo

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária emitiu nesta terça-feira (09), uma resolução no Diário Oficial recomendando que os governos estaduais viabilizem a vacinação de agentes penitenciários e da população carcerária.


De acordo com o texto da resolução, quanto maior for a demora para a vacinação dos presos e dos servidores que atuam nas penitenciárias, maiores serão os gastos para prevenção e assistência médica. Inclusive com esse setor demandando da saúde pública e podendo sobrecarregar ainda mais o sistema.


Cabe lembrar que para conter a pandemia dentro dos presídios, as visitas sociais a presos foram suspensas a partir de março e retomadas gradualmente nos estados no fim de 2020. De acordo com dados do Departamento Penitenciário Nacional, o Depen, foram mais de 42 mil presos contaminados de março de 2020 até janeiro de 2021 com 133 óbitos. Em comparação com a população brasileira em geral, a taxa de transmissão foi 47% maior nos presídios e a letalidade foi 87% menor.


Cabe lembrar que de acordo com o Plano Nacional de Imunização contra a covid-19 esses setores da população já fazem parte dos grupos prioritários para vacinação. Cabe agora às secretarias de administração penitenciária e de saúde coordenarem a logística para efetuar a vacinação nas próximas fases do plano de imunização.

Edição: Joana Lima

Campanha pra ajudar um bebê

 






Oi! Sou o Elder Lucca, tenho um mês de vida  e desde que nasci fui submetido a vários exames para identificar a falta de mobilidade e respiração que apresentei desde o primeiro momento. Ontem 15/03 fui diagnosticado com AME (Atrofia Muscular Espinhal), grau 0 e agora luto contra o tempo para conseguir 4 injeções urgentes! Essa injeção custa 360 mil reais cada e preciso de 4 delas aplicadas com intervalo de 15 dias. Este é o medicamento mais caro do mundo (Spinraza), um valor impossível de conseguir somente com minha família. Você pode me ajudar colaborando com minha vakinha (http://vaka.me/1908130) e compartilhando com o máximo de pessoas que puder? Conto muito com sua ajuda. Muito Obrigado.  Siga-me também nas redes sociais: ame_elderlucca (Batatais/SP)


👶🏻Menino segundo o coração de Deus!!💙

🧪Preciso do remédio mais caro do mundo.

👣Lute junto comigo.

http://vaka.me/1908130

PIX: elderdias1306@gmail.com

STF tem que julgar ‘mesmo que o mundo caia na cabeça’, disse Fux a advogados

 


Grupo levou ao presidente do STF um pedido em favor do julgamento do habeas corpus da suspeição de Moro no caso Lula

Luiz Fux assumiu o comando do Supremo Tribunal Federal em setembro. Foto: STF

Um grupo de advogados entregou ao ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal, uma carta que pede o julgamento do habeas corpus da suspeição do ex-juiz Sergio Moro apresentada pela defesa e sob vistas nas Segunda Turma. O pedido tem como mote a “defesa da institucionalidade”.

Durante o encontro, os advogados conversaram com Fux sobre o “julgamento duplo” do HC, tanto na Segunda Turma, onde já tramita e o ministro Kassio Nunes pediu vistas, quanto no plenário, para onde o ministro Fachin afirmou que remeterá o julgamento do outro HC, referente à competência da vara federal paranaense para julgar os casos do ex-presidente Lula. Foi a decisão monocrática de Fachin que acabou por anular as sentenças de quatro processos do ex-presidente.

“O Ministro Presidente disse que as preocupações do Grupo são realmente relevantes, mormente porque se trata de defesa institucional do próprio Estado Democrático, não apenas na questão do Regimento, mas também em todo o desenrolar dos julgamentos da Corte, uma vez que, a cada dia aumenta o seu protagonismo”, relataram em nota.

O grupo, formado por advogados do coletivo Prerrogativas, também prestou solidariedade aos ministros, alvos de ataques antidemocráticos a constrangimentos de parte da extrema direta brasileira.

 

Participaram da reunião o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, Marco Aurelio de Carvalho, Lenio Streck, Antonio Mariz, Dora Cavalcanti, Carol Proner, Fabio Tofic, Alberto Toron, Mauro Menezes, Gabriela Araújo, Ney Strozake,  Geraldo Prado e Juliano Breda.

“Tendo como mote a defesa da institucionalidade, a exemplo do que o Grupo vem fazendo desde a sua fundação, o conjunto de membros do Grupo levou ao Presidente da Corte o seu apoio e solidariedade contra os ataques que o STF vem sofrendo e pedindo especial atenção para a segurança jurídica das decisões”, afirmou o grupo em nota.

O advogado Marco Aurélio Carvalho fez um balanço positivo. do encontro “Essa é a oportunidade do STF reacreditar nosso sistema de Justiça”.

Carmen Lúcia também teria recebido o documento que conta com assinaturas artistas, intelectuais, lideranças internacionais, advogados, ex-ministros de todos os governos e parlamentares, de acordo com a coluna da Mônica Bergamo da Folha de S. Paulo

Sindicato em vez de calar a oposição tem que fazer os 28 DIRETORES lutarem pela categoria

 

Site e redes sociais estão soltando notas que a oposição estão jogando contra a categoria, pelo contrário a oposição quer que os 28 DIRETORES lutem em prol dos servidores.
Retiraram um DIRETOR da batalha, o guerreiro Valtercir, segundo informações do próprio diretor o mesmo foi excluído do síndicato devido o mesmo não concordar com algumas situações que estava ocorrendo dentro do sindicato.
Disse também que não é o único e tem alguns DIRETORES que não estão trabalhando em prol dos servidores porque estão sendo boicotados, não querem que alguns DIRETORES apareçam, com isso quem fica no prejuízo é a categoria.
O BLOG AGENTES NA NET saiu em defesa do DIRETOR Valtercir, por saber do histórico de luta do mesmo, enfrentou com garra, raça e determinação muitas de nossas lutas em busca de benefícios aos trabalhadores, fez GREVE, participou de protestos, foi membro da comissão que representa os servidores, e bateu de frente com a instituição e estava batendo de frente com algumas demandas que alguns DIRETORES estavam propondo dentro do sindicato, devido a isso foi jogado pra escanteio.
Imprensa sindical e diretores que estão soltando notas contra a oposição, em vez de se preocuparem com quem está falando do síndicato, mostre ao contrário, responda as perguntas dos servidores, jogue as notícias em tempo real e não horas ou dias após atos ou reuniões, as atas queremos saber em tempo real, não adianta soltar matérias depois que a própria instituição ou membros da comissão jogar na rede, aí a noticias de vocês não servirá pra mais para mais nada, porque nós já estaremos informados por terceiros.
Levem um notebook, escrevam a ata em tempo real, tirem fotos dos participantes da reunião, nunca deixem uma pessoa só tomar conta das publicações e imprensa sindical, compartilhem as informações com todos os diretores, mais uma vez com todos DIRETORES em Geral, não dêem notícias apenas a meia dúzia, cadê as reuniões mensais de direção, não podem ser presencial, que façam virtual, a categoria não pôde ficar vaga de informações, nós queremos saber quem são os DIRETORES que estão nos representando, queremos saber o que cada um está fazendo em prol da categoria.
Queremos que todos os DIRETORES vão pras unidades buscar demandas e que levem ao jurídico e que o mesmo resolva ou mande para os órgãos competentes resolver, o que não pôde acontecer é imprensa sindical ficar preocupados com servidores ou opositores falem, critiquem o sindicato nas redes sociais, mesmo porque quando a atual direção estavam na oposição criticavam veementemente as gestões anteriores, tinha diretores atuais que insultavam até a mãe de DIRETORES de gestões anteriores, e nem por isso víamos notas das imprensas anteriores criticando os servidores ou servidores, aliás fazíamos diferente, mostravamos e divulgavamos notícias em cima de notícias, fazíamos o presidente soltar áudios quase que diariamente informando os passos SINDICAIS pra categoria.
Pedimos aos DIRETORES que estão fazendo críticas aos servidores e oposição, que cuidem de suas pastas SINDICAIS e que divulguem o que cada um está trazendo de benefícios ou quais demandas estão resolvendo pra categoria.
Os servidores estão do lado da chapa 2, pois votamos em vocês pra nos representar, e faremos sempre elogios e críticas sempre que necessário, o que vocês tem que aceitar porque estão exercendo um cargo público, jamais os servidores e oposição irá querem colocar a categoria contra vocês, porém se a fumaça a fogo, simplesmente rebatam as críticas ou ser for inverdade alguma fala que desmintam quem estiver mentindo, em vez de usarem as redes sociais pra soltarem notas de críticas a servidores e oposição.
Divulguem uma nota, falando quantos DIRETORES tem na atual gestão?
Quais as pastas de cada um?
Quais estão afastados devido a pandemia?
Lembrando que o diretor não pôde fazer o trabalho presencialmente, porém pôde trabalhar virtualmente em prol da categoria, através de envio de ofícios, demandas de trabalhador via internet..
Nós também não aceitaremos nenhum central sindical dentro do sindicato, nem que dinheiro do síndicato seja gasto com centrais SINDICAIS, foi uma guerra pra retirar a CUT que nada acrescentou em nossas lutas, esperamos que essas centrais sumam do nosso síndicato.
Se forem contratar um escritório de advogados pra nos defender, que a categoria ajude na escolha, pois nós queremos participar da escolha daqueles que irão defender a categoria.
Não somos oposição, não vamos brigar com diretores, nossa luta é pra conquistar benefícios aos servidores e nunca colocar um contra os outros.
O que não aceitamos é um outro DIRETOR ficar horas nas redes sociais tentando calar a oposição ou outros servidores, em vez de cuidarem de suas pastas e trazerem benefícios ou resolverem as demandas dos trabalhadores.
O BLOG AGENTES NA NET não é oposição a chapa 2, porém é livre quando necessário a fazer críticas e elogios a atual gestão, o que nunca vamos aceitar é o silêncio e falta de informações em tempo real aos trabalhadores.
Que a chapa 2 coloquem os 28 DIRETORES trabalhando em prol dos servidores, e que os trabalhadores continuem lutando contra retirada de direitos da instituição...
NENHUM DIREITO A MENOS!!!