sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Leis sancionadas garantem a agentes penitenciários e aos socioeducativos cargos privativos na Sejus e Fease de Rondônia/RO



Leis sancionadas garantem a agentes penitenciários e aos socioeducativos cargos privativos na Sejus e Fease de Rondônia/RO
Indicação foi feita pelo deputado estadual Anderson Pereira (Pros) e atendida pelo governador Daniel Pereira.






Por Redação -
28 de dezembro de 2018


Governador Daniel Pereira (PSB) atendeu a indicação do deputado estadual Anderson Pereira (Pros) e sancionou
duas leis que promovem a valorização dos agentes penitenciários e agentes de segurança socioeducativo








Em um dos últimos atos de seu governo, o governador Daniel Pereira (PSB) atendeu a indicação do deputado estadual Anderson Pereira (Pros) e sancionou nesta quinta-feira (27), no Palácio Rio Madeira, duas leis complementares que promovem a valorização dos agentes penitenciários e agentes de segurança socioeducativo.

A Lei Complementar n. 1.008, de 20 de dezembro de 2018, garante que as nomeações em cargos de Direção Superior e Funções Gratificadas vinculadas à Secretaria Estado de Justiça do Estado de Rondônia (Sejus) sejam privativos dos agentes penitenciários de carreira estável. Da mesma forma, a Lei Complementar n. 1.011, de 27 de dezembro de 2018, define o mesmo para os agentes de segurança socioeducativo de carreira estável em relação aos cargos e funções da Fundação Estadual de Atendimento Socioeducativo (Fease), inclusive o de presidente do órgão.

Presente ao ato, Anderson rubricou as novas leis e agradeceu ao governador por concretizar um sonho antigo das categorias. “Essa era uma luta nossa desde os tempos em que presidia o Sindicato. Como deputado fizemos essa indicação ao governo que prontamente nos atendeu. Registramos nossa imensa gratidão ao governador Daniel Pereira que entendeu essa necessidade”, afirmou.

O parlamentar reforçou ainda que a nomeação privativa dos cargos e funções a esses servidores visa tão somente em fortalecer a gestão dos sistemas penitenciário e socioeducativo. “A Sejus e a Fease são pastas complexas e para tanto a sua condução não deve ser politizada e sim encabeçada por servidores que conhecem a realidade”, ressaltou Anderson ao lembrar que em um passado recente a ocupação de cargos por pessoas estranhas ao sistema contribuiu para a eclosão de rebeliões e motins nas unidades.

Na ocasião, Daniel Pereira evidenciou o trabalho legislativo do deputado Anderson. “Quero parabenizar o deputado Anderson pela iniciativa, que pese o Executivo tenha enviado o projeto de lei à Assembleia, nós fizemos por provocação do deputado Anderson. Procuramos fazer o melhor pelos servidores”, declarou ao registrar também que os servidores são concursados e dignos de exercerem as funções com responsabilidade.

A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Agentes de Segurança Socioeducativo do Estado de Rondônia (Singeperon), Dahiane Gomes, enfatizou a importância das novas leis. “É um avanço significativo ao que se refere à valorização desses servidores. Foi muito importante essa indicação do deputado e que foi aceito pelo governador”, ressaltou.

Também presente, o vice-presidente da Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen), Ronaldo Rocha, destacou o empenho do parlamentar. “Esse sonho era antigo e agora os servidores têm esse direito garantido por lei, graças ao nosso representante e governador que também é da base sindical”, agradeceu.

As leis complementares regem que as presidências de comissões de julgamento disciplinar serão privativos de servidores de classe mais elevada. O mesmo se aplica para o cargo de corregedor-Geral do Sistema Penitenciário, vinculado à Sejus. Já os cargos de secretário titular e adjunto da Sejus não foram citados na lei por serem cargos políticos, de livre nomeação

Cálculo da aposentadoria muda a partir de segunda-feira


Cálculo da aposentadoria muda a partir de segunda-feira
Publicado em 28/12/2018 - 16:03

Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil Brasília

O rombo do INSS teria sido 84,3% menor em 2015 e 41,8% no ano passado
O cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição vai mudar a partir de segunda-feira (31), quando será acionada uma regra implementada por lei em 2015. A regra exige um ano a mais para homens e mulheres se aposentarem. A atual fórmula, conhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96.

Quem quiser se aposentar pela regra atual – e já cumpre os requisitos – têm até domingo (30) para fazer a solicitação.

Pela fórmula 85/95, a soma da idade e do tempo de contribuição deve ser de 85 anos para mulheres e 95 para homens. O tempo de trabalho das mulheres deve ser de 30 anos e o dos homens, de 35 anos. Isso significa, por exemplo, que uma mulher que tenha trabalhado por 30 anos, precisa ter pelo menos 55 anos para se aposentar.

A partir do dia 31, para se aposentar com o tempo mínimo de contribuição, ela deverá ter 56 anos. A mesma soma precisará alcançar 86 e 96. A fórmula será aumentada gradualmente até 2026.

Aqueles que já cumprem as regras podem solicitar a aposentadoria pelo telefone 135, que funciona das 7h às 22h, no horário de Brasília. Pelo telefone, o pedido pode ser feito somente até sábado. Pelo site do INSS.o pedido pode ser feito até domingo (30).

Fórmula
A atual regra é fixada pela Lei 13.183/2015. Nos próximos anos, a soma voltará a aumentar, sempre em um ano. A partir de 31 de dezembro de 2020, passará a ser 87/97; de 31 de dezembro de 2022, 88/98; de 31 de dezembro de 2024, 89/99; e, em 31 de dezembro de 2026 chegará à soma final de 90/100.

Defensor da fórmula, o professor da Universidade de Brasília e assessor do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli, diz que o cálculo ajuda a reduzir desigualdades. “Ele combina dois indicadores [tempo de contribuição e idade mínima] que, às vezes, quando considerados isoladamente dificultam a vida do trabalhador. A fórmula ajuda a compensar a situação daqueles que começaram a trabalhar muito cedo, o que sempre foi fator de injustiça do ponto de vista do tempo para aposentadoria”, explicou.

Além de se aposentar pela regra 85/95, os trabalhadores podem atualmente se aposentar apenas por tempo mínimo de contribuição: 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres, independente da idade. Nesses casos, no entanto, poderá ser aplicado o chamado fator previdenciário que, na prática, reduz o valor da aposentadoria de quem se aposenta cedo.


Edição: Maria Claudia
Tags: cálculo da aposentadoria nova regra 85/86 tempo de serviço tempo de contribuição INSS

Temer viaja pra São Paulo sem assinar o indulto Natalino





Temer ainda avalia indulto de Natal, e decreto não sai nesta sexta, diz Planalto
Assessoria do palácio informou nesta tarde que o presidente viajou para São Paulo e não assinou decreto que perdoa penas de presos condenados. Ele tem até segunda (31) para tomar decisão.
Por Luiz Felipe Barbiéri, G1 — Brasília

28/12/2018 16h43 Atualizado há 2 horas

Segundo a assessoria da Presidência, Temer ainda não decidiu se irá conceder o perdão de penas em 2018 — Foto: Jales Valquer/Framephoto/Estadão Conteúdo Segundo a assessoria da Presidência, Temer ainda não decidiu se irá conceder o perdão de penas em 2018 — Foto: Jales Valquer/Framephoto/Estadão Conteúdo
Segundo a assessoria da Presidência, Temer ainda não decidiu se irá conceder o perdão de penas em 2018 — Foto: Jales Valquer/Framephoto/Estadão Conteúdo


O presidente Michel Temer deixou para os últimos três dias de governo a decisão sobre se concederá neste ano indulto de Natal a presos condenados. A assessoria do Palácio do Planalto informou nesta sexta-feira (28) que o presidente viajou nesta tarde para São Paulo e não assinou nenhum decreto concedendo o perdão das penas.

Temer tem até segunda-feira (31), último dia de sua gestão à frente do Planalto, para decidir se irá publicar o indulto. De acordo com a assessoria, o presidente continua avaliando os argumentos contra e a favor do benefício.

Na manhã desta sexta, Temer comandou uma reunião no Palácio do Planalto na qual foi discutida a questão do indulto de 2018. Participaram do encontro os ministros Torquato Jardim (Justiça), Raul Jungmann (Segurança Pública), Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Gustavo Rocha (Direitos Humanos) e Carlos Marun (Secretaria de Governo), além do senador Romero Jucá (RR), líder do governo no Senado e presidente nacional do MDB.

Ao final da reunião, segundo relato de um dos participantes, o presidente teria dito aos ministros e ao líder do governo que, após ouvir todos os argumentos dos aliados, "agora se recolheria ao momento solitário da decisão".

Entenda a diferença entre indulto e 'saidão' de Natal
A Constituição permite ao presidente conceder indulto (perdão da pena) a condenados que atendam aos requisitos especificados no decreto presidencial, tradicionalmente editado no final do ano. Na prática, se beneficiado, o preso tem a pena extinta e pode deixar a prisão.

Temer havia decidido não editar o decreto neste ano em razão da polêmica gerada no final de 2017 quando alterou os critérios de concessão do benefício e deixou as portas abertas para beneficiar condenados por crimes de corrupção.

O indulto do ano passado reduziu para um quinto o período de cumprimento de pena exigido para que o preso por crimes sem violência ou grave ameaça pudesse receber o benefício e obter liberdade. Valeria para aqueles que reunissem essas condições em 25 de dezembro de 2017, entre os quais presos pelos chamados crimes de colarinho branco. A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu, e o caso foi ao STF.


Pontos do decreto anterior, contestados pelo Ministério Público, foram suspensos monocraticamente pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), no final do ano passado por meio de uma liminar (decisão provisória). Na ocasião, ela estava no comando do plantão do STF por conta do recesso do Judiciário.

Em março, o ministro Luis Roberto Barroso, relator da ação no Supremo, concedeu outra liminar liberando parte do indulto natalino concedido por Temer e estabelecendo critérios para aplicação das regras.

O caso foi levado a julgamento no plenário da Suprema Corte em novembro, mas, embora a maioria dos magistrados tenha votado por manter o indulto assinado por Temer, um pedido de vista (mais tempo para analisar o caso) do ministro Luiz Fux adiou a decisão final. Não há data para o julgamento ser retomado.

Apesar de a tendência seja de que o Supremo vai validar o decreto de 2017, Temer passou a cogitar não editar um indulto neste ano para não gerar mais polêmica sobre o assunto. Interlocutores do presidente e a própria assessoria do Planalto chegaram a afirmar que o emedebista não publicaria o decreto em 2018.

No entanto, na última terça-feira (25), um ofício da Defensoria Pública da União (DPU) com argumentos favoráveis à concessão do benefício fez o presidente reconsiderar a decisão inicial.

No documento, a Defensoria afirmou que o sistema carcerário brasileiro vive um “estado de coisas inconstitucionais”, o que já foi reconhecido pelo Supremo. O órgão sustentou que a não edição do decreto só agravaria a crise nas prisões do país. Desde então, Temer está avaliando se edita ou não o indulto.

No início da semana, a assessoria da Presidência disse que o emedebista pretendia refletir sobre o assunto até esta sexta-feira, porém, nesta tarde, informou que ele ainda não tomou a decisão.

Liminar de Marco Aurélio

Na última quarta (26), o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, questionou as razões pelas quais o tribunal ainda não concluiu o julgamento da ação que contesta o decreto de indulto do ano passado.

"O indulto é uma tradição no Brasil. Eu não sei por que nós não concluímos o julgamento da Adin [ação direta de inconstitucionalidade] que impugnou o anterior de 2017. Agora, precisamos pensar nas verdadeiras panelas de pressão que são as penitenciárias brasileiras”, argumentou o magistrado após participar do velório do advogado e ex-deputado Sigmaringa Seixas

Política de valorização faz salário mínimo passar de mil reais




Política de valorização faz salário mínimo passar de mil reais


Da Redação | 27/12/2018, 12h12

Dinheiro. Fotos: produzidas e feitas na Agência Senado.
Waldemir Barreto/Agência Senado
Com a aprovação do Orçamento da União para 2019 pelo Congresso Nacional, já está garantido que o salário mínimo vai ultrapassar a marca de mil reais pela primeira vez desde o lançamento do Plano Real, em 1995. Em 1º de janeiro do ano que vem o valor passa de R$ 954 para R$ 1.006. Entretanto, a chamada política de valorização do salário mínimo está em seu último ano de vigência e ainda não se sabe se o novo governo federal pretende renová-la ou se apresentará outro modelo.

O futuro presidente da República Jair Bolsonaro terá até o dia 15 de abril de 2019 para definir como seu governo enfrentará a questão do salário mínimo. Essa é a data limite para que o novo governo envie ao Congresso o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano seguinte. O texto terá de trazer a previsão do salário mínimo para 2020.

Já existem sugestões de senadores e deputados federais para a continuidade da política de valorização do salário mínimo. No Senado, o PLS 416/2018, do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), estende até 2023 as regras usadas atualmente para o cálculo do mesmo.

De acordo com a proposta, a remuneração dos trabalhadores deve ser corrigida pela inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) verificada dois anos antes.

O atual modelo de correção do salário mínimo vale desde 2006. As regras foram confirmadas em leis em 2011 e 2015, mas a legislação em vigor (Lei 13.152/2015) só prevê a manutenção desses critérios até 1º de janeiro de 2019. A partir desta data, o Poder Executivo ficará livre para definir se haverá e de quanto será o reajuste, como ocorria até 2005, sempre com a participação do Legislativo.

O PLS 416/2018 traz duas novidades em relação à política em vigor. O texto assegura um aumento real de 1% ao ano, mesmo que o PIB apresente variação menor ou negativa. Além disso, estende as regras de reajuste a todos os benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS). É o caso de aposentadorias, auxílios (doença, acidente e reclusão), salário-maternidade, salário-família e pensões por morte.

A proposta adota o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para o cálculo da inflação. Caso o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deixe de divulgar o indicador em um ou mais meses, cabe ao Poder Executivo estimar o percentual dos períodos não disponíveis. Também cabe ao Palácio do Planalto informar a cada ano os valores mensal, diário e horário do salário mínimo.

Lindbergh Farias afirma que a política de valorização do salário mínimo “exerceu um papel central nas quedas da pobreza e da desigualdade de renda” desde 2006. “Justamente nos momentos de crise, é necessário aumentar o salário dos trabalhadores para que haja um aumento da demanda agregada via consumo e a economia volte a crescer”, ressalta o autor. A avaliação do senador leva em conta que a média de aumento e o aumento real do salário mínimo foram maiores desde 2006 se comparados com os anos anteriores.

Salário necessário
Mas para o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo deveria ter chegado em mil reais em setembro do ano 2000, quando o valor oficial era de R$ 151. Desde 1994, o Dieese divulga mensalmente o salário mínimo ideal, segundo seus cálculos. A entidade chama de “salário mínimo necessário” o valor que é suficiente para cobrir as despesas mensais do trabalhador e seus dependentes com educação, saúde, transporte, alimentação, moradia, vestuário, higiene, lazer e previdência. O cálculo é feito com base no preço da cesta básica mais cara entre as capitais.

O último salário mínimo necessário divulgado pelo Dieese em novembro de 2018 é de R$ 3.959,98, lembrando que o salário mínimo em 2018 ainda é de R$ 954.

Câmara
Também na Câmara dos Deputados já há parlamentares que defendem a renovação da política de valorização do mínimo ou seu aperfeiçoamento. O deputado federal Irajá Abreu (PSD-TO), que está terminando seu mandato e foi eleito senador nas eleições deste ano, é autor de uma proposta que estabelece uma política de valorização do salário mínimo a longo prazo.

O PL 8169/2017, que ainda tramita na Câmara, estabelece que o reajuste será calculado com base no crescimento da economia, medido pela variação do PIB dois anos antes ou 6% ao ano, o que for maior; somado à variação da inflação apurada pelo INPC do ano anterior. A regra valerá para os dez primeiros anos após a proposta ser transformada em lei. Em caso de deflação, não será usado o INPC. A partir do décimo ano de edição da lei, o Executivo poderá alterar a apuração do aumento real do salário desde que seja, no mínimo, de 6% ao ano.

Histórico
O salário mínimo no Brasil foi criado na década de 1930 pelo então presidente da República Getúlio Vargas. A regulamentação começou com a Lei 185, de 1936, que instituiu as “comissões de salario mínimo”, que passariam a ser responsáveis pela fixação do valor do salário. O art. 1º dessa lei diz: “Todo trabalhador tem direito, em pagamento do serviço prestado, de um salário mínimo capaz de satisfazer, em determinada região do país e em determinada época, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”.

Depois, houve o Decreto-lei 399, de 1938, que regulamentou a Lei 185. Em 1940, o Decreto-lei 2.162 instituiu em definitivo o salário mínimo. “Fica instituído, em todo o país, o salário mínimo a que tem direito, pelo serviço prestado, todo trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, como capaz de satisfazer, na época atual e nos pontos do país determinados na tabela anexa, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte”, diz o texto.

Já em 1943, toda a legislação trabalhista foi reunida na Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-lei 5.452), cujo Capítulo 3 trata do salário mínimo.

Desde a criação da Agência Senado de Notícias, em 1995, há registros de debates, votações, discursos e negociações dos senadores com relação ao salário mínimo e seu valor. Desde sempre os parlamentares são agentes nas negociações para definição do salário nacional. Em 1995, por exemplo, o então presidente do Senado, José Sarney, defendia a proteção dos “salários mais reduzidos”. Em 1999, o então senador Jefferson Péres (PDT-AM) cobrava do ministro da Fazenda à época, Pedro Malan, que o salário mínimo não poderia perder poder aquisitivo.

Em 2000, uma comissão mista do Congresso debatia a medida provisória que estabelecera em R$ 151 o salário mínimo a partir de abril daquele ano. No ano seguinte, o relator do Orçamento avisava que não havia dinheiro para um salário mínimo maior. Em 2003, o Senado aprovava o mínimo de R$ 240. E, em 2004, senadores cobravam do governo federal um salário maior que R$ 260. No mesmo ano, já se pensava em uma lei que garantisse reajuste acima da inflação para o mínimo.

No ano de 2006, a Comissão Mista Especial do Salário Mínimo debatia uma política nacional para a questão. Em 2007, o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, veio ao Senado informar que o salário mínimo do ano seguinte deveria ficar em R$ 407,33.

Em 2011, a presidente Dilma Rousseff veio ao Congresso e garantiu a manutenção da política de valorização do salário mínimo. Dias depois, o Senado aprovava a política de reajuste até 2015 e o novo mínimo de R$ 545. Em 2015, os senadores aprovam a medida provisória que manteve as regras de reajuste do salário mínimo até 1º de janeiro de 2019.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Proposições legislativas
PLS 416/2018
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Marcio França sanciona PDV que irá pagar indenização por 23 anos a servidores celetistas de SP



Marcio França sanciona PDV que irá pagar indenização por 23 anos a servidores celetistas de SP
Foi sancionado pelo Governados Marcio França o Programa de Incentivo a Demissão Voluntária dos servidores celetistas do Estado de São Paulo.







Leandro Leandro
22/12/2018


Deputado Campos Machado disse que estado irá economizar com este PDV




A Assembleia Legislativa de SP aprovou, no apagar das luzes de 2018, um projeto que autoriza o governo a criar o PIDV (Programa de Incentivo à Demissão Voluntária) para os servidores celetistas —aqueles que estão submetidos às regras da CLT e não ao regime jurídico do servidor público. Detalhe: eles receberão uma indenização equivalente a 80% de seu salário por 23 anos.

Na prática, os celetistas, que se aposentariam pelo INSS recebendo no máximo o teto de R$ 5,6 mil, passam a ganhar o equivalente à aposentadoria de um servidor estatutário, que é quase integral. E sem a incidência de imposto ou de contribuição para a seguridade social, já que se trata de uma indenização.

TROCO 

O projeto foi apresentado pelo deputado Campos Machado (PTB-SP), que atendeu a uma reivindicação da Associação dos Servidores Celetistas, que tem 4 mil servidores anunciados. Segundo o gabinete do parlamentar, o estado acabará economizando já que deixará de pagar os salários desses funcionários.

OS ESTÁVEIS 

Os celetistas já tinham ganhado, na Constituição estadual de 1989, um dos grandes benefícios dos demais servidores, o da estabilidade —muitos deles sem nem prestar concurso.

PALAVRA FINAL 

O projeto de Campos Machado sofreu resistência de alguns parlamentares. Mas a proposta acabou aprovada —e a decisão final ficou com o governador Márcio França (PSB-SP), que sancionou o projeto neste dia 21/12/2018.



LEI Nº 16.894, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2018

(Projeto de lei nº 582, de 2018, do
Deputado Campos Machado – PTB)
Autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa
de Incentivo à Demissão Voluntária – PIDV destinado exclusivamente aos servidores públicos
estáveis, nos termos do disposto no artigo 18 do
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Constituição do Estado.


O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado, nos termos desta
lei, a instituir o Programa de Incentivo à Demissão Voluntária – PIDV,
destinado exclusivamente aos servidores públicos civis estáveis, nos
termos do disposto no artigo 18 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado – ADCT da CE.
§ 1º - O PIDV consiste na concessão de uma indenização a
ser paga em parcelas mensais e sucessivas, calculadas na forma
prevista pelo artigo 5º.
§ 2º - O PIDV aplica-se aos órgãos da administração direta,
indireta, autárquica, incluídas as universidades, e das fundações
instituídas ou mantidas pelo Poder Público.
Artigo 2º - A adesão ao PIDV é facultativa e assegurada por
meio de requerimento do próprio servidor, desde que tenha reconhecida a estabilidade nos termos do artigo 18 do ADCT da CE.
§ 1º - O requerimento de adesão ao PIDV será protocolizado
no órgão ou entidade onde o servidor estiver em exercício e
analisado na forma a ser estabelecida em regulamento.
§ 2º - A análise do requerimento de que trata este artigo não poderá exceder o prazo de 30 (trinta) dias a contar da data do protocolo.
Artigo 3º - O servidor que aderir ao PIDV deverá permanecer
em efetivo exercício até a data da publicação da rescisão do
respectivo contrato de trabalho.
Artigo 4º - Deferida a adesão ao PIDV, o órgão ou entidade
adotará as providências necessárias à rescisão do contrato de
trabalho, fazendo jus o requerente ao pagamento das verbas rescisórias devidas para a hipótese de rescisão de contrato de trabalho
sem justa causa, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 1º - O ato de rescisão do contrato de trabalho será
publicado no Diário Oficial do Estado, impreterivelmente nos
10 (dez) dias seguintes ao fim do prazo limite para a análise
do requerimento de adesão, observado o disposto no artigo 2º.
§ 2º - A contar da publicação prevista no parágrafo 1º deste artigo, o requerente receberá a primeira parcela da indenização a que faz
jus em até 60 (sessenta) dias, observado o disposto em regulamento.
Artigo 5º - O valor da indenização corresponderá a 80%
(oitenta por cento) do valor da remuneração global do servidor,
no mês anterior à protocolização do pedido, previsto no artigo 2º,
observado o disposto no artigo 115, XII, da Constituição do Estado, deduzido o valor de 175 (cento e setenta e cinco) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – UFESPs, a ser pago ao servidor que,
na data do requerimento de adesão, tenha 35 (trinta e cinco) anos
completos de serviço público prestado ao Estado de São Paulo.
§ 1º - O servidor receberá a indenização pelo prazo de 276
(duzentos e setenta e seis) meses.
§ 2º - Serão excluídas da remuneração global a que se refere este
artigo as verbas de natureza indenizatória e outros valores pagos em
caráter eventual, vinculados ou não ao mês de competência.
Artigo 6º - O valor da indenização será pago até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, não incidindo sobre o mesmo qualquer
desconto de natureza tributária ou de seguridade social, por
tratar-se de verba indenizatória.
Artigo 7º - O valor da indenização será revisado, anualmente, a partir de 1º de janeiro, pelo Índice de Preços ao Consumidor
Amplo – IPCA, ou pelo índice que vier a substituí-lo.
Artigo 8º - O beneficiário do PIDV deverá confirmar,
anualmente, seus dados cadastrais, nos termos estabelecidos
em regulamento, sob pena de suspensão do pagamento da
respectiva indenização.
Artigo 9º - As despesas decorrentes da execução desta lei
correrão à conta de dotações próprias consignadas no orçamento vigente dos órgãos e entidades referidos no § 2º do artigo 1º
desta lei, sendo suplementadas se necessárias.
Artigo 10 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 21 de dezembro de 2018.
MÁRCIO FRANÇA
Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho
Secretário da Fazenda
Maurício Pinto Pereira Juvenal
Secretário de Planejamento e Gestão
José Aldo Rebelo Figueiredo
Secretário-Chefe da Casa Civil
Publicada na Assessoria Técnica da Casa Civil, em 21 de
dezembro de 2018.




Fonte: Diário Oficial



Contraponto:
Este PDV é uma verdadeira maravilha para os servidores celetistas que não chegam a 5.000 no estado, e irá sim beneficiar diretamente os mesmos, muitos dos quais sem nem mesmo terem feito concurso público.

Criando uma nova casta de privilegiados que serão inclusive isentos do Imposto de Renda nas "indenizações". Na verdade estes servidores não tinham direito a integralidade e paridade dos servidores concursados em regime estatutário nas aposentadorias, só tinham direito a estabilidade.

Senão vejam só o que diz este artigo da Lei sancionada hoje:

Artigo 6º - O valor da indenização será pago até o 5º (quinto) dia útil de cada mês, não incidindo sobre o mesmo qualquer desconto de natureza tributária ou de seguridade social, por tratar-se de verba indenizatória.

Os mesmo se fossem aposentados pelas regras do Regime Geral da Previdência estariam sujeitos ao Teto Salarial de R$ 5.645,80, mas agora com o advento deste PDV, pois sabemos que a grande maioria deles recebem acima deste valor, serão beneficiados diretamente. Recebendo 80% dos valores dos salários brutos. Recebendo mês a mês as indenizações.

Imaginemos que um destes servidores receba salário bruto de R$ 18.000,00 por mês, aderindo ao PDV ele com os 80% deste salário irá receber R$ 14.400,00 por mês, sem a taxação do Imposto de Renda, ou desconto previdenciário, ele é liquído, quando na verdade se fosse aposentado pelas Regras do Regime Geral iria receber só R$ 5.645,80 por mes, e tem mais, esta indenização é por 23 anos consecutivos. Mês a Mês.

Resumindo a Lei sancionada, estes servidores só ganharam, e para isso alguém terá que se sacrificar para pagar estes salários("Indenizações"). Ou seja o contribuinte

Mulher é flagrada com 'calça-bilhete' em presídio de SP



Mulher é flagrada com 'calça-bilhete' em presídio de SP
Folhapress 14 horas atrás
O flagrante ocorreu por volta das 13h20 de domingo (23) na penitenciária de Getulina (a 473 km de SP): Mulher é flagrada com 'calça-bilhete' em presídio de SP
© Divulgação
Mulher é flagrada com 'calça-bilhete' em presídio de SP
Uma mulher de 43 anos foi surpreendida por agentes penitenciários ao tentar entrar em uma unidade de segurança máxima do interior de São Paulo com mensagens escritas em uma "calça-bilhete" e extratos bancários que a polícia suspeita serem parte da contabilidade do crime organizado.

O flagrante ocorreu por volta das 13h20 de domingo (23) na penitenciária de Getulina (a 473 km de SP), quando a mulher, que iria visitar o filho preso na unidade, foi submetida ao scanner corporal. A unidade é uma das 23 do estado com bloqueador de celular e com forte presença da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Durante esse procedimento, os agentes perceberam um volume suspeito na região pélvica. Ao submeter a mulher a uma revista minuciosa (neste caso, a cargo de funcionárias femininas), foi encontrado um saquinho no fundo do forro da calcinha da mulher com extratos bancários.

+Preso em 'saidinha de Natal' registra B.O. por falha em tornozeleira

+Irmão de ex-lateral da Seleção é morto após ser espancado em assalto

Eles também localizaram mensagens codificadas, escritas com caneta, no avesso da calça legging utilizada pela mulher. A polícia suspeita que as anotações se referem a um controle de transações bancárias realizadas entre criminosos - e os extratos, comprovantes dessas movimentações.

Um procedimento interno foi aberto para apurar o teor exato das mensagens e se as informações seriam de fato repassadas para o filho da mulher flagrada. O preso que receberia as mensagens foi isolado pela direção da unidade e responderá a procedimento interno.

A visitante foi impedida de entrar na unidade, sendo suspensa do rol de visitantes. O nome dela não foi divulgado pela Secretaria da Administração Penitenciária, sob a gestão de Márcio França (PSB).

Ainda de acordo com a pasta, o material apreendido será encaminhado para a Polícia Civil que "realizará a devida investigação do caso". Com informações da Folhapress.

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Galeria de Fotos: As imagens mais estranhas de 2018

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Detento beneficiado com 'saidinha' é preso após agredir mãe, filha e irmã policial militar



Detento beneficiado com 'saidinha' é preso após agredir mãe, filha e irmã policial militar em Rio Preto
Segundo o boletim de ocorrência, suspeito agrediu a mãe após exigir que ela passasse em um caixa eletrônico para sacar R$ 100. Irmã deixou detento perto da delegacia e acionou a Polícia Militar.
Por G1 Rio Preto e Araçatuba

24/12/2018 11h43 Atualizado há 3 dias

Detento foi preso e levado à delegacia de Rio Preto — Foto: Reprodução/TV TEM
Detento foi preso e levado à delegacia de Rio Preto — Foto: Reprodução/TV TEM

Um detento de 35 anos, que foi beneficiado com a saída temporária de fim de ano, foi preso após agredir a mãe, a filha e a irmã dele, em São José do Rio Preto (SP), na noite deste domingo (23).

Segundo o boletim de ocorrência, a família estaria em uma festa de aniversário quando o homem começou a pedir dinheiro e ficar agressivo.

Para evitar transtornos, eles decidiram ir embora e, no meio do caminho, o suspeito exigiu que a mãe dele, de 56 anos, passasse em um caixa eletrônico para sacar R$ 100.

Ainda segundo o boletim, após exigir o dinheiro, o detento agrediu as vítimas com tapas. Diante das agressões, a irmã dele, que é policial militar, sacou o dinheiro e o deixou próximo à delegacia de Rio Preto.

Após deixar o detento, a irmã foi até a delegacia e acionou a polícia, que conseguiu localizar e prender o suspeito na Avenida Domingos Falavina. Com ele, também foi localizada uma porção de maconha.

Ele foi preso e vai responder pelo crime de extorsão, lesão corporal, violência doméstica, ameaça e posse de entorpecentes

Indulto deve adotar critérios de 2016 e excluir crimes de corrupção e de violência sexual contra crianças




Indulto deve adotar critérios de 2016 e excluir crimes de corrupção e de violência sexual contra crianças, diz Jungmann
Por Andreia Sadi

27/12/2018 10h46 Atualizado há 5 horas

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse ao blog nesta quinta-feira (27) que o texto do indulto de Natal deste ano deve adotar os mesmos critérios do indulto de 2016, excluindo do benefício presos que estiverem cumprindo penas por crimes contra a administração pública, de corrupção ou de violência sexual contra crianças


O decreto do indulto, a ser assinado pelo presidente Michel Temer, foi avaliado por Jungmann e depois será enviado para o ministro dos Direitos Humanos e subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, que deve analisar o texto assim que recebê-lo.

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante solenidade em Brasília no dia 19 de dezembro — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante solenidade em Brasília no dia 19 de dezembro — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, durante solenidade em Brasília no dia 19 de dezembro — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O indulto de 2016, para condenados a no máximo 12 anos, perdoava a pena de quem tivesse cometido crime sem grave ameaça ou violência à pessoa e já tivesse cumprido um quarto do período de prisão. Criminosos reincidentes deveriam ter cumprido um terço da pena para obter o benefício.

O de 2017 era mais abrangente. Perdoava a pena de quem já tivesse cumprido um quinto do período de prisão. O texto foi questionado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e teve trechos suspensos por ordem do ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A polêmica em torno do texto de 2017 chegou a gerar a expectativa de que o presidente Michel Temer não assinaria indulto natalino em 2018

PEC cria órgão de segurança pública voltado a adolescentes infratores



PEC cria órgão de segurança pública voltado a adolescentes infratores
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Homenagem à maior rádio de Minas Gerais – Rádio Itatiaia . Dep.Laudivio Carvalho (SD - MG)
Laudivio Carvalho: é necessário um quadro de servidores especializados para auxiliar nas atividades de ressocialização e agir em momentos de crise
Proposta de emenda à Constituição (PEC 365/17) que tramita na Câmara dos Deputados cria, no âmbito do dispositivo sobre segurança pública, os chamados corpos de segurança socioeducativa com o objetivo de supervisionar e coordenar as atividades ligadas à segurança dos estabelecimentos de adolescentes infratores.

O texto é de autoria do deputado Laudivio Carvalho (SD-MG) e acrescenta esse novo órgão de segurança pública para também promover, elaborar e executar atividades de caráter preventivo, investigativo e ostensivo que visem a garantir a segurança e a integridade física dos socioeducandos.

Pela proposta, caberá ao novo órgão diligenciar e executar, junto com os demais órgãos da segurança pública, atividades que visem à efetiva recaptura de internos foragidos das unidades socioeducativas; bem como promover, elaborar e executar atividades de caráter preventivo, investigativo e ostensivo que visem a coibir o narcotráfico direcionado a unidades socioeducativas.

Transformação de cargos
A PEC também prevê a transformação dos cargos dos servidores efetivos do quadro de segurança dos sistemas socioeducativos dos estados e do Distrito Federal para agentes de segurança socioeducativa, sem prejuízo da remuneração.

Para Laudivio Carvalho, é necessário haver um quadro de servidores especializados no trato com menores infratores, para um acompanhamento que auxilie nas atividades de ressocialização e para agir nos momentos de crise.

“Para isso, há de se ter a figura dos agentes de segurança socioeducativa, organizados em um corpo próprio, integrado no sistema de segurança pública do País”, defende Carvalho.

Tramitação
A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) quanto à sua admissibilidade. Se aprovada, será examinada por uma comissão especial criada exclusivamente para analisar o mérito da PEC. Depois, seguirá para votação em dois turnos no Plenário da Câmara.

Saiba mais sobre a tramitação de PECs

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
PEC-365/2017
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Pierre Triboli

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'


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COMENTÁRIOS
GAMA | 02/06/2018 - 13h05
NÓS AGENTES SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO DE PERNAMBUCO PARABENIZAMOS VOSSA EXCELÊNCIA PELA INICIATIVA, ESSE FOI UM GRANDE PASSO PARA O RECONHECIMENTO E RESPEITO DE CLASSE TÃO MASSACRADA E DESMORALIZADA PELAS INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS, TENHO A MAS CRISTALINA CERTEZA QUE COM A APROVAÇÃO DESTE INSTRUMENTO DE DEFESA DA CLASSE OS GOVERNOS TERÃO QUE TOMAR A INICIATIVA PARA DISPONIBILIZAR MEIOS PARA QUE O PROFISSIONAL DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO TENHA MAS SEGURANÇA TANTO NAS UNIDADES COMO NO ÂMBITO FAMILIAR. RECEBA DE TODOS OS AGENTES DE SEGURANÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO VOTOS DE GRATIDÃO
Roberto dos santos | 05/03/2018 - 18h49
Acho que esta Pec deveria estar preocupada mais em garantir a ressocialização dos adolescentes internados nas unidades socioeducativas oferecendo melhores estruturas de trabalho para os profissionais que trabalham em condições desfavoráveis e menos focada e preocupada na contenção pois as estruturas já são por demais desumanas e não recuperam os jovens e os devolve à sociedade piores do que entraram .Esta questão dos jovens privados de liberdade tem que ter como meta a sua recuperação

Bandido armado mata autor do Estatuto do Desarmamento



Bandido armado mata autor do Estatuto do Desarmamento

Published on
27 de dezembro de 2018, 09:45
Uma ironia do destino selou o assassinato do ex-governador do Espírito Santo e ex-senador Gerson Camata, 77 anos, ocorrido ontem (26) na Praia do Canto, em Vitória.

Camata foi o autor do Projeto de Lei do Senado 292/1999, posteriormente aprovado pelo Congresso Federal e transformado na Lei Ordinária 10826/2003, conhecido como Estatuto do Desarmamento.

O autor do homicídio, o ex-assessor de Camata, Marcos Venicio Moreira Andrade, utilizou uma arma de fogo sem registro para matar o político com um disparo no pescoço.

Ou seja, a lei criada por Gerson Camata, responsável por transformar milhões de brasileiros em vítimas indefesas de criminosos, não protegeu o próprio Camata.

Unidade prisional de Iaras apreende estimulantes sexuais escondidos em gomo de linguiça



Unidade prisional de Iaras apreende estimulantes sexuais escondidos em gomo de linguiça
26/12/18 21:07

Iaras - A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informa que, no último sábado (22), agentes de segurança flagraram, durante procedimento de revista na Penitenciária “Orlando Brando Filinto” de Iaras (90 quilômetros de Bauru), uma visitante portando medicamentos com características de estimulante sexual.

A apreensão ocorreu no Setor de Portaria da unidade. Ao inspecionar sacolas com alimentação, um dos agentes penitenciários encontrou quatro comprimidos azuis, supostamente utilizados para o estímulo sexual, escondidos em um recipiente com alimentos, mais precisamente dentro de um gomo de linguiça.

Por se tratar de medicamento de circulação proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – normalmente, entram no Brasil pelo Paraguai e, portanto, é considerado contrabando -, os produtos apreendidos foram fotografados e encaminhados à Delegacia de Polícia de Iaras para investigação

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Servidores são agredidos em São Paulo





Câmara de SP aprova Reforma da Previdência municipal
Foram 33 votos favoráveis e 17 contra. Texto segue para a sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB). Votação, na tarde desta quarta (26), foi marcada por protestos de servidores e confronto.
Por G1 SP — São Paulo

26/12/2018 15h08 Atualizado há 4 horas

Servidores derrubam a grade e invadem a Câmara Municipal de São Paulo durante votação da reforma da Previdência municipalCâmara Municipal — Foto: Alex Xavier/Estadão Conteúdo Servidores derrubam a grade e invadem a Câmara Municipal de São Paulo durante votação da reforma da Previdência municipalCâmara Municipal — Foto: Alex Xavier/Estadão Conteúdo
Servidores derrubam a grade e invadem a Câmara Municipal de São Paulo durante votação da reforma da Previdência municipalCâmara Municipal — Foto: Alex Xavier/Estadão Conteúdo


Vereadores de SP aprovam nova Previdência

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (26), em segunda votação, a Reforma da Previdência dos servidores municipais. Foram 33 votos favoráveis e 17 contra. O texto segue agora para a sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB).

A votação foi marcada por protestos e confronto entre servidores e a Guarda Metropolitana Municipal.

A proposta, de autoria do Executivo, fixa o aumento da alíquota de contribuição dos funcionários públicos de 11% para 14% e a criação de um sistema de previdência complementar para novos trabalhadores com remuneração superior ao teto de R$ 5,6 mil.

O texto avaliado pelo Legislativo, porém, não é o mesmo que vinha sendo discutido desde o início do ano. De última hora, a gestão Bruno Covas (PSDB) enviou um substitutivo com duas alterações principais, o que fez com que a proposta precisasse passar novamente pelas comissões temáticas.

Um dos pontos mais polêmicos foi retirado do texto ao longo da discussão em primeiro turno: o artigo 29 que autorizava a Prefeitura a usar recursos de concessões e privatizações para, se necessário, bancar as aposentadorias.

Esse ponto quebrava uma promessa do ex-prefeito João Doria (PSDB), de que o dinheiro arrecadado com as desestatizações não seria usado para custear a máquina pública.


A votação foi marcada por protestos e confronto entre servidores e a Guarda Metropolitana Municipal. Horas depois, Bruno Covas disse que a Prefeitura vai analisar as imagens da confusão de hoje para ver se houve abuso da GCM. O prefeito também comemorou a aprovação.

"Com a aprovação desse projeto a gente começa a conter o avanço do défict, o déficit não acaba ano que vem. O déficit continua acrescer, mas ele vai crescer numa proporção menor do que ele cresceria sem essa Reforma. A gente está falando que sem a aprovação dessa reforma a gente ia ter problemas de pagamento de salários na cidade por conta de falta de recurso", alega.

Confronto
GCM usa spray de pimenta contra servidor durante protesto em frente à Câmara — Foto: Reprodução/TV Globo GCM usa spray de pimenta contra servidor durante protesto em frente à Câmara — Foto: Reprodução/TV Globo
GCM usa spray de pimenta contra servidor durante protesto em frente à Câmara — Foto: Reprodução/TV Globo

Após a aprovação, os servidores fizeram uma assembleia decidiram que vão entrar em greve a partir do dia 4 de fevereiro.

Do lado de fora da Câmara, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) usou bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha para dispersar os manifestantes. Houve confronto, grades no entorno do edifício foram quebradas e pessoas ficaram feridas.

Manifestantes, a maioria servidores municipais, também jogaram objetos contra os guardas. A Polícia Militar foi acionada e se perfilou em frente aos guardas. Segundo a PM, por meio de sua assessoria de imprensa, policiais não participaram do confronto e não tem informações sobre pessoas detidas.


No final da tarde, o vereador Fernando Holiday (DEM) disse ter sido alvo de um disparo de arma de fogo durante o protesto. O ataque foi feito em uma janela do andar onde está o gabinete do vereador.

Ele registrou um boletim de ocorrência no 1° Distrito Policial, na Sé. Peritos criminais estiveram no local e confirmaram que o disparo foi feito de fora da Câmara. A Polícia irá investigar o caso.

Protesto contra a reforma da Previdência em SP tem tumulto e repressão policial — Foto: Reprodução/TV Globo Protesto contra a reforma da Previdência em SP tem tumulto e repressão policial — Foto: Reprodução/TV Globo
Protesto contra a reforma da Previdência em SP tem tumulto e repressão policial — Foto: Reprodução/TV Globo

Manifestante fica ferido em manifestação em frente a Câmara dos Vereadores — Foto: Walace Lara/TV Globo Manifestante fica ferido em manifestação em frente a Câmara dos Vereadores — Foto: Walace Lara/TV Globo
Manifestante fica ferido em manifestação em frente a Câmara dos Vereadores — Foto: Walace Lara/TV Globo

Manifestante ferido em protesto contra a Reforma da Previdência Municipal, em SP — Foto: Reprodução/TV Globo Manifestante ferido em protesto contra a Reforma da Previdência Municipal, em SP — Foto: Reprodução/TV Globo
Manifestante ferido em protesto contra a Reforma da Previdência Municipal, em SP — Foto: Reprodução/TV Globo


Primeira votação
Na madrugada do último sábado (22), após a retirada do ponto, o projeto foi discutido em plenário e aprovado em votação em primeiro. A primeira votação também teve protestos de servidores e tumulto na Câmara.

Na ocasião, a Guarda Civil Metropolitana foi acionada para retirar manifestantes do plenário. O vereador Eduardo Suplicy (PT) se colocou entre os oficiais e uma servidora, no momento em que ela era retirada do plenário. A sessão foi suspensa e a audiência pública, retomada.

Confusão entre o vereador Eduardo Suplicy (PT), manifestantes e policiais na Câmara de SP — Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo Confusão entre o vereador Eduardo Suplicy (PT), manifestantes e policiais na Câmara de SP — Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo
Confusão entre o vereador Eduardo Suplicy (PT), manifestantes e policiais na Câmara de SP — Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo

A audiência pública chegou a ser paralisada por conta de uma discussão e empurra-empurra, que começou entre os vereadores Fernando Holiday (DEM) e Toninho Vespoli. Holiday tentou interromper a fala da vereadora Samia Bomfim (PSOL), alegando que ela tinha ultrapassado o tempo limite. A GCM interveio e, na sequência, o debate foi retomado.

Por conta das polêmicas, a tramitação do PL foi adiada algumas vezes ao longo do ano e foi marcada por confrontos. Em março, um protesto terminou em repressão policial e professores feridos. Desde então, vereadores e representantes sindicais tentavam acordo para que o texto fosse votado

Temer analisa argumentos da Defensoria Pública antes de decidir sobre indulto de Natal



Temer analisa argumentos da Defensoria Pública antes de decidir sobre indulto de Natal
Órgão sustenta que, sem decreto, haverá um agravamento da situação do sistema carcerário. Presidente deve tomar uma decisão até a próxima sexta-feira (28).
Por Luiz Felipe Barbiéri, G1 — Brasília

26/12/2018 17h42 Atualizado há 6 horas


Temer volta atrás e reavalia conceder indulto de Natal a presos


O presidente Michel Temer passou esta quarta-feira (26) analisando argumentos da Defensoria Pública da União (DPU) em defesa da concessão do indulto de Natal. Ele deve tomar uma decisão até a próxima sexta-feira (28).

A Defensoria enviou um ofício ao presidente depois que o Palácio do Planalto comunicou a decisão de Temer de não conceder o benefício neste ano.

No documento, a DPU afirma que o sistema carcerário brasileiro vive um “estado de coisas inconstitucionais”, o que já foi reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O órgão sustenta que a não edição do decreto só agravará a crise nas prisões do país.

Entenda a diferença entre indulto e 'saidão' de Natal
A Constituição permite ao presidente conceder indulto (perdão da pena) a condenados que atendam aos requisitos especificados no decreto presidencial, geralmente editado todos os anos. Na prática, se beneficiado, o preso tem a pena extinta e pode deixar a prisão.

Temer havia decidido não editar o decreto neste ano, mas voltou atrás. O indulto concedido no ano passado foi contestado pela Procuradoria Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento do caso ainda não foi concluído.

O ministro Luiz Fux pediu vista (mais tempo para análise da ação), o que adiou a conclusão do julgamento. Antes, a maioria dos 11 ministros (seis) já tinha votado a favor da manutenção do decreto do presidente; dois foram contra. Não há data para o julgamento ser retomado.

No ofício enviado ao presidente, a DPU propõe que, caso não seja possível manter o mesmo texto do decreto editado no ano passado, Temer edite novo indulto excluindo-se condenados por crimes contra a administração pública.

“Com efeito, os condenados por crimes contra a administração pública que se beneficiariam pelo texto do Decreto de 21 de dezembro de 2017 se tratam de absoluta minoria se comparados com a grande massa de condenados e encarcerados que podem ser contemplados pelo indulto, como forma de política criminal”, afirma a DPU.


Marco Aurélio Mello
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, questionou nesta quarta, após comparecer ao velório do advogado e ex-deputado Sigmaringa Seixas, em Brasília, as razões pelas quais o STF ainda não concluiu o julgamento da ação que contesta o decreto de indulto do ano passado.

"O indulto é uma tradição no Brasil. Eu não sei por que nós não concluímos o julgamento da Adin [ação direta de inconstitucionalidade] que impugnou o anterior de 2017. Agora, precisamos pensar nas verdadeiras panelas de pressão que são as penitenciárias brasileiras”, disse.

O decreto de indulto do ano passado reduziu para um quinto o período de cumprimento de pena exigido para que o preso por crimes sem violência ou grave ameaça pudesse receber o benefício e obter liberdade. Valeria para aqueles que reunissem essas condições em 25 de dezembro de 2017, entre os quais presos por corrupção.

A Procuradoria Geral da República (PGR) foi então ao Supremo contra o ato de Temer, e o ministro relator, Luís Roberto Barroso, concedeu uma liminar (decisão provisória) que suspendeu os efeitos de parte do decreto.

Batalhão da Polícia Militar é invadido por bandidos que roubam fuzil e espingarda



Batalhão da Polícia Militar é invadido por bandidos que roubam fuzil e espingarda em MT
Por Gabriel - 26 de dezembro de 2018 às 08h20
Batalhão da Polícia Militar é invadido por bandidos que roubam fuzil e espingarda em MT
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Bandidos roubaram duas armas de grosso calibre, após invadirem o Batalhão da Polícia Militar de Nova Nazaré – MT.

Segundo as informações os bandidos quebraram o vidro da viatura e roubaram as armas que estavam no veículo.

As armas levadas foram um fuzil 5,56 e uma espingarda calibre 12. Ainda foram levadas 44 munições dos dois calibres.

Policiais militares e civis da cidade fazem rondas na região em busca dos criminosos, no entanto não encontraram o armamento.

Além disso, municípios vizinhos também receberam o alerta

Publicada Alteração no Artigo 473 (faltas justificadas) da CLT



Publicada Alteração no Artigo 473 (faltas justificadas) da CLT
26 de dezembro de 2018




Publicada em 18 de dezembro, uma importante alteração para mulheres quanto as faltas justificadas passa a valer.

Visando a prevenção de câncer, a empregada que se deixar de comparecer ao serviço por 3 (três) dias a cada ano para realização de exames preventivos desta doença devidamente comprovada, não sofrerá prejuízo algum em seu salário:

Art. 473 – O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:

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II – até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada.

Para isto acontecer, basta apresentação dos atestados médicos

Bandidos roubam caixa eletrônico na sede de centro socioeducativo, da Secretaria de Educação e fazem reféns



Bandidos roubam caixa eletrônico na sede da Secretaria de Educação e da sede do sistema socioeducativo do Rio de janeiro, DEGASE e fazem reféns...
Câmeras de segurança e TVs para monitoramento também foram levadas pelos criminosos

POR LUCAS CARDOSO E LUIZ PORTILHO

PUBLICADO ÀS 25/12/2018 19:29:00
ATUALIZADO ÀS 25/12/2018 19:45:03
Bem vindo ao Player Audima. Clique TAB para navegar entre os botões, ou aperte CONTROL PONTO para dar PLAY. CONTROL PONTO E VÍRGULA ou BARRA para avançar. CONTROL VÍRGULA para retroceder. ALT PONTO E VÍRGULA ou BARRA para acelerar a velocidade de leitura. ALT VÍRGULA para desacelerar a velocidade de leitura.Play!Ouça este conteúdo 0:00
100%AudimaAbrir menu de opções do player Audima.Rio - A polícia do Rio registrou mais um roubo a caixa eletrônico, desta vez no último fim de semana. No domingo, criminosos invadiram o prédio da Secretaria Estadual de Educação (Seeduc), no Santo Cristo, Zona Portuária do Rio, e levaram quantia não divulgada em dinheiro de equipamento do Bradesco no pátio do estacionamento. Câmeras de segurança e TVs para monitoramento também foram levadas pelos criminososA Seeduc informou que nenhuma das suas instalações foi danificada. Na ação, dois funcionários de firma terceirizada de combate a incêndio foram mantidos reféns por pelo menos sete horas e meia.Ainda segundo informações obtidas pelo DIA, uma funcionária foi rendida por um criminoso ao chegar para trabalhar, às 6h30. Um colega dela, que chegou instantes depois, também foi rendido.

Em seguida, quatro bandidos que usavam máscara e tinham sotaque sulista chegaram ao local em uma van. Eles teriam usado máquinas para a violação do caixa eletrônico e se comunicavam, por telefone, com alguém que estaria monitorando a região.Os dois funcionários, que tiveram os telefones recolhidos quando foram rendidos, só foram libertados por volta das 14h, quando acionaram a empresa para a qual trabalham, que acionou a polícia. O caso foi registrado na 4ª DP (Praça da República).Procurados, a Polícia Civil e o Bradesco não se pronunciaram sobre o caso até a publicação desta reportagem. O espaço está aberto para que essas instituições possam se manifestar...

LUTO: Agente penitenciário é encontrado morto em SP



LUTO: Agente penitenciário é encontrado morto em SP


Segundo informações, um agente de escolta e vigilância penitenciária foi encontrado morto, provável causa da morte um disparo de arma de fogo. O nome do agente é Marcelo de Oliveira Paulino, trabalha na unidade prisional de Riolândia. A polícia está no local e vai investigar o caso. Abaixo consta a matéria da página local de notícias.

AGENTE PENITENCIÁRIO ENCONTRADO MORTO COM TIRO EM VOTUPORANGA
Fatalidade no bairro Vila Nova, perto do Velório.As primeiras informações são de que se trata de suicídio, mas o caso é investigado pela Polícia.(sic) https://www.facebook.com/VotuporangaTudo/photos/a.702377209814791/2205457079506789/?type=3&theater

Infelizmente uma triste notícia...

Em menos de quinze dias o segundo agente, a despeito de ser informações preliminares é uma tragédia que assola nossa sofrida categoria nesta noite de terça-feira, a perda de um guerreiro.

Quase 200 concursos têm inscrições abertas para 19,5 mil vagas



Quase 200 concursos têm inscrições abertas para 19,5 mil vagas
Cargos são de todos os níveis de escolaridade; salários chegam a R$ 29,1 mil na Assembleia Legislativa de Goiás.
Por G1

26/12/2018 06h00 Atualizado há 3 horas

Pelo menos 193 concursos públicos estão com inscrições abertas nesta quarta-feira (26) e reúnem 19,5 mil vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade no país. Os salários chegam a R$ 29,1 mil na Assembleia Legislativa de Goiás.


CONFIRA AQUI A LISTA COMPLETA DE CONCURSOS

Além das vagas abertas, há concursos para formação de cadastro de reserva – ou seja, os candidatos aprovados são chamados conforme a abertura de vagas durante a validade do concurso.

Nesta quarta, pelo menos 10 órgãos abrem o prazo de inscrições para 1.538 vagas em cargos são de todos os níveis de escolaridade. Veja abaixo as informações de cada concurso:

Consórcio Intermunicipal de Saúde das Vertentes (Cisver), em Minas Gerais
Inscrições: até 11/01/2019
2 vagas
Salários: até R$ 2.629,63
Cargos de nível médio e superior
São João Del Rei (MG)
Veja o edital
Prefeitura de Altônia (PR)
Inscrições: até 14/01/2019
3 vagas
Salários: até R$ 3.801,84
Cargos de nível médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Bueno Brandão (MG)
Inscrições: até 11/01/2019
26 vagas
Salários: até R$ 7.719,93
Cargos de nível médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Humberto de Campos (MA)
Inscrições: até 14/01/2019
7 vagas
Salários: até R$ 1.039,00
Cargos de nível médio
Veja o edital
Prefeitura de Ielmo Marinho (RN)
Inscrições: até 27/12/2018
49 vagas
Salários: até R$ 6.387,22
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Lagoa Santa (MG)
Inscrições: até 24/01/2019
491 vagas
Salários: até R$ 4.143,90
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Nova Marilândia (MT)
Inscrições: até 10/01/2019
15 vagas
Salários: até R$ 2.762,25
Cargos de nível médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Parintins (AM)
Inscrições: até 08/01/2019
850 vagas
Salários: até R$ 2.455,35
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Prefeitura de Poção (PE)
Inscrições: até 20/02/2019
42 vagas
Salários: até R$ 1.842,00
Cargos de nível fundamental, médio e superior
Veja o edital
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Inscrições: até 24/01/2019
53 vagas
Salários: até R$ 10.058,92
Cargos de nível superior
Veja o edital

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Temer recua e concede indulto de Natal



Temer recua e já avalia editar decreto de indulto de Natal
Mudança foi motivada por parecer da Defensoria Pública da União

O presidente Michel Temer em pronunciamento de Natal REPRODUÇÃO
POR LETICIA FERNANDES

25/12/18 - 14h47 | Atualizado: 25/12/18 - 20h26

BRASÍLIA — O presidente Michel Temer recuou, nesta terça-feira, da decisão de não editar o decreto de indulto de Natal, que concede perdão judicial a presos condenados por crimes não violentos, e deve assinar o texto nos próximos dias.


A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto chegou a confirmar oficialmente, nesta terça, que não haveria indulto. O recuo do presidente se deu depois de receber um parecer da Defensoria Pública da União, assinado pelo defensor público-geral federal em exercício, Jair Soares Júnior, que intercedeu em favor do indulto.


No parecer enviado hoje ao presidente, o defensor lembra que seria a primeira vez no período da redemocratização que não seria concedido o perdão judicial. Ele também ressaltou a situação carcerária no Brasil, que tem quase 700 mil presos. Mesmo antes da Constituição de 1988 foram concedidos indultos coletivos a detentos em 1945, em 1960 e em 1982.

"Caso não seja editado decreto de indulto em 2018 este será o primeiro ano, desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, em que não se concede indulto como política criminal que visa combater o encarceramento em massa. Vale lembrar que o Brasil possui atualmente a terceira maior população carcerária do mundo, sendo reconhecido pelo próprio Supremo Tribunal Federal que o sistema carcerário brasileiro vive um “estado de coisas inconstitucionais”, o que leva à violação de boa parte os direitos humanos", diz o parecer do defensor.


Segundo interlocutores, a decisão inicial de Temer de não editar o decreto aconteceria por conta da indefinição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema. O pedido de vista do ministro Luiz Fux paralisou o julgamento, quando boa parte dos ministros já havia se posicionado favorável ao decreto assinado em 2017, e o tema só pode voltar a ser discutido depois do recesso, quando Temer já não será mais presidente da República.

No ano passado, o decreto editado pelo presidente foi alvo de críticas, por ser o mais abrangente dos últimos anos e ter sido entendido como uma tentativa de livrar da cadeia condenados pela Operação Lava-Jato. O decreto de 2017 reduziu para um quinto da pena o tempo mínimo para que presos por crimes não violentos pudessem receber o benefício.

Na semana passada, O GLOBO revelou que documentos do Ministério da Justiça, obtidos via Lei de Acesso à Informação, indicam que o decreto de indulto de 2017 foi alterado no Palácio do Planalto para permitir que presos condenados por corrupção pudessem ser libertados. O decreto foi editado ignorando limites propostos pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim. O ministro não só sugeriu que os crimes de corrupção fossem excluídos do direito a indulto, como ainda escreveu mensagem a Temer sobre a importância dessa exclusão para não beneficiar condenados recentes
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STF deve julgar em 2019 se juiz pode apreender CNH e passaporte pra quem tem nome sujo



STF deve julgar em 2019 se juiz pode apreender CNH e passaporte para forçar pagamento de dívida
Por Andréia Sadi e Mariana Oliveira

25/12/2018 11h46 Atualizado há 4 horas


STF vai decidir em 2019 se juiz pode punir inadimplente com retirada do passaporte


O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar no ano que vem se é constitucional a apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou passaporte para pressionar réus inadimplentes a regularizar os débitos. Os ministros irão responder se medidas assim ferem ou não a liberdade de ir e vir do cidadão, garantida pela Constituição.

Segundo o blog apurou, o ministro Luiz Fux, relator do tema, quer liberar o processo para julgamento em 2019 - e caberá ao presidente do STF, Dias Toffoli, marcar uma data.

No último dia 19 de dezembro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, opinou ao Supremo sobre a questão e se posicionou contra apreensão de carteira de motorista ou passaporte. Para ela, decisões que determinam recolhimento desses documentos devem ser consideradas inconstitucionais. "Patrimônio e propriedade de bens não se confundem com liberdade", afirmou Raquel Dodge.

Para a procuradora, as medidas devem ser tomadas no campo do patrimônio do cidadão. "A liberdade do indivíduo não está disponível nem ao credor, nem ao Estado-juiz no momento em que age para efetivar direitos patrimoniais. Esta é, precisamente, a função dos direitos fundamentais, estabelecer limites ao poder estatal, mesmo quando há pretensões legítimas em jogo", considerou.

A ação foi apresentada pelo Partido dos Trabalhadores em maio deste ano e questiona trecho do Novo Código de Processo Civil (CPC), que autoriza que os juízes determinem medidas indutivas e coercitivas "necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial".

Com base nesse ponto, juízes têm determinado a apreensão da carteira de motorista e do passaporte, por exemplo, como forma de pressionar os devedores.

O advogado Rodrigo Mudrovitsch, que assina a ação do PT, argumenta que o trecho dá margem para interpretações que ferem direitos ligados à liberdade do cidadão, como a liberdade de locomoção.

Em junho, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisou um caso específico de homem que teve carteira de motorista e passaporte apreendidos por dever R$ 16.853,10 a uma escola.


A turma entendeu que era possível o recolhimento da carteira de motorista, mas rejeitou autorizar a apreensão do passaporte por considerar que a medida seria desproporcional e violava o direito de ir e vir.

Outro caso semelhante que ganhou repercussão envolve o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Em novembro, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) determinou as apreensões dos passaportes dele e de e seu irmão, o empresário Assis Moreira. O motivo foi a falta de pagamento de uma dívida que já chega a R$ 8,5 milhões em um processo por dano ambiental em Porto Alegre. Eles foram condenados pela Justiça em 2015.

Ao G1, o advogado Sérgio Queiroz, que representa os irmãos Assis, qualificou a decisão como "arbitrária", por afrontar o "direito de ir e vir garantido na Constituição Federal". Ele entrou com recurso contra a medida.

O ministro relator da ação movida pelo PT no STF, Luiz Fux, entende que, em razão da relevância, o tema deve ser julgado diretamente no plenário do tribunal. "A matéria versada na presente ação direta se reveste de grande relevância, apresentando especial significado para a ordem social e a segurança jurídica", afirmou o ministro.

GDF quer tratamento diferenciado a LGBTs internados no socioeducativo


GDF quer tratamento diferenciado a LGBTs internados no socioeducativo
Secretaria da Criança criou grupo de trabalho que apresentará, daqui a 90 dias, propostas sobre ressocialização de menores infratores

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Caio Barbieri
CAIO BARBIERI
25/12/2018 5:30

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O Governo do Distrito Federal (GDF) estuda dar tratamento diferenciado para menores transexuais e não binários – pessoas que não se identificam com nenhum dos gêneros – em conflito com a lei. Um grupo de trabalho criado, nessa segunda-feira (24/12), pela Secretaria da Criança, passa a se reunir com o objetivo de discutir propostas a serem implantadas dentro do sistema socioeducativo voltadas para a reintegração dos internos LGBT.

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A proposta é reflexo da Nota Pública do Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Conanda) e também do decreto distrital o qual “dispõe sobre o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas trans – travestis, transexuais e transgêneros”. Na publicação, a secretaria prevê ainda contemplar “outras manifestações de sexualidade e gênero que não tenham sido mencionadas”.

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“O grupo de trabalho terá como principal objetivo o direcionamento e normatização do atendimento dispensado à população LGBT em cumprimento de internação provisória, de medidas socioeducativas e atendidos pelo NAI no Sistema Socioeducativo do Distrito Federal, por meio da
proposição de ações para efetivação da política de inclusão e acompanhamento de adolescentes em igualdade de condições e oportunidades para com outros adolescentes, quanto ao acesso de direitos e permanência nas unidades socioeducativas”, diz o texto.

A medida é uma reivindicação antiga dos militantes que atuam na luta pelos direitos humanos. Ex-presidente do Conselho de Direitos das Crianças e Adolescentes (CDCA), o deputado distrital eleito Fábio Félix (PSol) afirmou que a medida é favorável. “É preciso ter ações concretas para atendimento especializado à população LGBT, em especial no combate à violência. É preciso ter consciência de que, dentro do sistema socioeducativo, é a população mais vulnerável”, disse o socialista ao Metrópoles.

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Sem remuneração
A partir da publicação no Diário Oficial, o grupo de trabalho terá 90 dias, prorrogáveis por igual período, para apresentar um plano prático de aplicação dentro das unidades de internação dos menores em conflito com a lei. A comissão será composta por 14 servidores de carreira do sistema socioeducativo, que não serão remunerados pela nova função.

“Um dos resultados do grupo de trabalho deverá ser proposta de formação inicial e continuada aos profissionais das unidades socioeducativas, considerando a perspectiva dos direitos humanos e os princípios de igualdade e não discriminação, inclusive em relação à orientação sexual e identidade de gênero”, aponta trecho do texto publicado no DODF.

GDF libera uso de cassetetes e gás dentro do sistema socioeducativo



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Já em vigor, ordem de serviço foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (24). Agentes terão que cumprir protocolo administrativo

Andre Borges/Agência Brasília
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Caio Barbieri
CAIO BARBIERI
24/12/2018 18:25

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O Governo do Distrito Federal autorizou os agentes socioeducativos a utilizarem as chamadas armas não letais como alternativa para conter princípios de motim e de desordem entre os adolescentes internos. Com a decisão, fica agora permitido o uso de cassetetes e gás lacrimogênio em momentos que representem risco para instituição, servidores e também para outros infratores. A ordem de serviço está publicada no Diário Oficial do DF (DODF) desta segunda-feira (24/12), quando entrou em vigor.

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O uso será liberado apenas para aqueles servidores que apresentarem diploma de um curso específico para manuseio de cassetetes, por exemplo. De acordo com a norma publicada no DODF, o spray deverá ser utilizado somente em “situações de crise”, quando se esgotarem as possibilidades de diálogo e mediação.

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A determinação também prevê que, caso recorram a armas, os agentes terão de registrar o uso em uma ocorrência de controle interno, especificando, por exemplo, o número de série do produto – no caso do gás lacrimogênio.

Segundo o deputado distrital eleito e ex-presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, Fábio Félix (PSol), a decisão é controversa, uma vez que não há estudos sobre a eficácia da medida. “O ideal no sistema socioeducativo é sempre medidas pedagógicas”, disse.

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De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, o Distrito Federal tem 660 menores no regime socioeducativo, o que o torna a segunda unidade da Federação em número de internação de jovens em conflito com a lei. O Acre é o estado que encabeça a lista

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

o blog Agentes na Net deseja a todos um FELIZ NATAL



No dia que comemoramos o nascimento de Cristo, desejo que no seu coração renasçam a esperança, a fé e a paz. Feliz Natal!

Que você possa viver esta época natalina em plena alegria, e na companhia da sua família. Que o amor e todos os bons sentimentos prevaleçam sobre o materialismo dos presentes. E que Deus conceda a você e toda sua família muita felicidade e saúde o ano todo. Tenha um Natal abençoado!



domingo, 23 de dezembro de 2018

Menino de 3 anos ganha farda e realiza o sonho de ser PM




Menino de 3 anos ganha farda e realiza o sonho de ser PM: 'Presente de Natal'
Dois policiais militares entregaram uma farda para o menino em Peruíbe, no litoral paulista, e o levaram para um patrulhamento pelas ruas da cidade.
Por Mariana Nadaleto, G1 Santos

23/12/2018 07h03 Atualizado há 4 horas

David, de 3 anos, aprendeu a bater continência e faz muito isso com policiais — Foto: Divulgação/Polícia Militar
David, de 3 anos, aprendeu a bater continência e faz muito isso com policiais — Foto: Divulgação/Polícia Militar

Faltando poucos dias para o Natal, um menino de três anos ganhou um presente inesquecível. Por um dia, ele realizou seu sonho de ser policial e ainda levou uma farda para casa. Com a ajuda de um amigo e dois policiais militares, a família da criança não mediu esforços para fazer a felicidade do garoto e proporcionar essa surpresa, que aconteceu em Peruíbe, no litoral de São Paulo.

Mesmo com pouca idade, o pequeno David Antônio Costa Neves Paes já tem certeza do que ele quer para o seu futuro. Com orgulho, ele diz com todas as letras: "Mãe, eu tenho que virar policial militar". Sabendo disso, a assistente administrativa Sheila Costa Neves, de 34 anos, conseguiu uma farda com um amigo, que é ex-policial, e planejou um encontro do filho com seus ídolos.

Os cabos da PM e instrutores do Proerd Sérgio dos Santos e Anderson Fabiano Pupo Fernandes foram procurados para ajudar e logo acataram a ideia, que era pegar a farda com a mãe e surpreender o menino chegando com uma viatura em casa. E foi assim que aconteceu. Quando eles chegaram, o menino ficou muito contente e não conseguiu segurar a emoção.

Policiais realizaram o sonho do pequeno David, de 3 anos, ao darem uma farda para ele — Foto: Divulgação/Polícia Militar
Policiais realizaram o sonho do pequeno David, de 3 anos, ao darem uma farda para ele — Foto: Divulgação/Polícia Militar
"Nós chegamos tocando a sirene e ele desceu com o pai. Quando nos viu, a emoção foi tanta que ele começou a chorar. Dissemos que tínhamos uma missão e ele tinha que cumprir com a gente. Perguntamos se ele tinha uma farda, ele disse que não e eu falei que levamos uma. Ele se trocou e saiu em patrulhamento pelo bairro com a gente", explica Santos.


David ainda ajudou na patrulha, ficando de olho em tudo o que acontecia. Os policiais falaram para ele prestar atenção se algo estranho acontecia e avisá-los. "Ele ficava olhando pela janela, vivendo um dia de policial. É gratificante realizar o sonho de uma criança, não tem preço. Elas nos olham como super-heróis. Vou levar para o resto da vida", conta Fernandes.

Esta é a quarta farda que os parceiros entregam na cidade, três foram em festas de aniversário. Mesmo assim, o cabo Santos continua se emocionando. "Não tem nada melhor do que ver o sorriso da criança e, saber que os pais ensinam a ter respeito pela nossa profissão, faz tudo valer a pena. E o David incorporou o policial, batia continência e tudo".

Mãe não mediu esforços para realizar o sonho do pequeno David, de 3 anos — Foto: Divulgação/Polícia Militar
Mãe não mediu esforços para realizar o sonho do pequeno David, de 3 anos — Foto: Divulgação/Polícia Militar
Sonho realizado
A mãe contou ao G1 que o menino é apaixonado pela Polícia Militar desde que se entende por gente. Quando passa algo na televisão, ele para o que estiver fazendo para prestar atenção. Além disso, vive procurando vídeos sobre o assunto no Youtube. Foi assim que ele aprendeu a bater continência, e tem colocado muito em prática.

"Quando saímos de casa, ele encontra os policias e, se eles estiverem longe, nos faz dar um jeito de chegar perto para bater continência. Faz isso com seguranças também, achando que são PMs. Mesmo os mais bravos acabam cedendo, porque ele não fica em paz até conseguir pelo menos um aperto de mão. É muito lindo esse amor que ele tem".

A ideia da surpresa começou em Itariri, quando um amigo viu o menino subir em um cavalo e bater continência e ficou encantado. Ele então conseguiu uma farda adulta e deu para Sheila, que levou na costureira para adaptar ao tamanho do filho. "Desde que entregaram, ele não me deixa tirar a camisa. já entrou até com ela no banho. Mesmo com esse calor, ele não deixa nem abrir".

Para Sheila, é um grande orgulho o filho querer se tornar policial militar e não medir esforços para realizar seus sonhos. Ela conta que esse foi um ótimo presente de Natal, um momento que ele nunca vai esquecer. "Na hora que chegaram, ele ficou muito emocionado, deu para ver nos olhinhos dele. O David já virou policial", finaliza