terça-feira, 12 de novembro de 2024

Comunicado da Fundação CASA aos Servidores


  

Governo do Estado de São Paulo

Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente

Divisão de Recursos Humanos

 

COMUNICADO

  

Nº do Processo: 161.00315984/2024-18

Interessado: Divisão de Recursos Humanos - Fundação CASA

Assunto: Comunicado DRH 057/2024 - Esclarece sobre a suspensão temporária das

movimentações de vidas no plano de Assistência Médica devido a atualização técnica da operadora

  

Prezados colaboradores,

 

Comunicamos que, devido a uma atualização programada no sistema eletrônico de gestão

e movimentações cadastrais da empresa prestadora de serviços de assistência médica

NOTREDAME INTERMÉDICA, todas as movimentações cadastrais relacionadas ao plano de

saúde estarão suspensas temporariamente entre os dias 14 de novembro e 01 de dezembro de

2024.

Nesse período somente não será possível realizar inclusões, exclusões ou alterações de

dados no plano de saúde. A atualização do sistema não afetará nenhuma outra operação

realizada por meio do APP GNDI. A restrição é somente para movimentações de vidas no portal.

Essa medida é necessária para garantir que a atualização do sistema seja concluída com

segurança, de forma que a operadora continue oferecendo o melhor atendimento e com mais

segurança.

O novo portal irá otimizar e facilitar diversas atividades, possibilitando melhor interface

entre diversas áreas e, consequente, melhoria em todos os processos. A atualização não causará

nenhum desconforto ao beneficiário do plano, que apenas precisará efetuar a atualização do APP

GNDI a partir do dia 1º de dezembro de 2024, caso a atualização não ocorra automaticamente.

A Divisão de Recursos Humanos (DRH) da Fundação CASA conta com a compreensão de

todos os servidores beneficiários e pede que antecipem ou posterguem eventuais solicitações

para fora do período de atualização do sistema eletrônico, conforme necessário.

Em caso de dúvidas, a DRH está disponível para esclarecer eventuais dúvidas, que podem

ser encaminhadas por meio do formulário “Fale com a DRH” disponível na intranet.

A operadora de assistência à saúde também poderá ser contatada por meio da Central de

Atendimento ou, ainda, pela agência de atendimento localizada n Sede da Fundação CASA, na

cidade de São Paulo. Os telefones de contato são:

 

· Central de atendimento: (11) 4090-1740 ou 0800 409 1740;

· Agência de atendimento: (11) 3155-2759 ou pelo e-mail atendimentofcasa@hapvida.com.br.


São Paulo, na data da assinatura digital.

 

EDUARDO FRANCISCO CANDIDO DA COSTA

Diretor de Divisão de Recursos Humanos

 

Documento assinado eletronicamente por Eduardo Francisco Candido da Costa,

Diretor de Divisão I, em 12/11/2024, às 18:53, conforme horário oficial de Brasília, com

fundamento no Decreto Estadual nº 67.641, de 10 de abril de 2023.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

https://sei.sp.gov.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0 , informando o código verificador

0046127587 e o código CRC 3955333F.

Marcola assume, em vídeo, ser chefe da maior facção criminosa do país

  


 
0

Novos trechos exclusivos mostram Marcola se defendendo dos crimes que é acusado e pela primeira vez, ele assumiu ser chefe da maior facção criminosa do país.

Marcola ainda contou como ajudou a polícia durante rebeliões em presídios dominados pelo crime organizado e como teria “vazado” o áudio que ele chama Tiriça de psicopata. Acompanhe!



PM de SP desobedece STF, não usa câmeras e não há fiscalização, diz ouvidor

 

A Polícia Militar de São Paulo desobedece determinação do ministro Luís Roberto Barroso (STF), não usa câmeras corporais em muitas operações e os órgãos de controle do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) não fiscalizam, afirmou neste domingo (10) o ouvidor das Polícias do Estado, Claudio Aparecido da Silva.

O que aconteceu

O ouvidor diz que a PM tem retirado as câmeras em algumas operações, "principalmente na Baixada Santista". "O ministro Barroso sugeriu ao governo do Estado que as operações sejam feitas por equipes que usam câmeras corporais. Isso não está acontecendo", afirmou Silva, após missa em memória do menino Ryan, de 4 anos, morto na última terça-feira (5) com um tiro na barriga disparado por um policial militar em Santos, litoral paulista.

Em junho, Barroso determinou que Tarcísio "mantenha o compromisso firmado com a Corte" de implementar o uso de câmeras em ações policiais. Segundo o ouvidor, no entanto, muitos agentes retiram o equipamento. Ele citou como exemplo a suposta intimidação sofrida pela família de Ryan durante o velório do garoto na quinta-feira (7). "Presenciamos um policial com uma câmera dentro do bolso do colete", disse.

Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, morreu ao ser atingido por um tiro em meio a uma operação policial em Santos
Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, morreu ao ser atingido por um tiro em meio a uma operação policial em SantosImagem: Arquivo pessoal

A Ouvidoria encaminhou ao STF um relatório sobre a atuação da PM no cortejo. "Mandamos imagens das várias tentativas de impedir o cortejo (...) A dona Beatriz pagou pelo cortejo e os policiais tumultuaram, inclusive com um fuzil apontado para uma fotógrafa do [jornal] O Globo", disse o ouvidor.

Além de descumprir a ordem do ministro, os órgãos de controle ligados ao governo não fiscalizam, afirma. "Na nossa opinião, os órgãos de controle interno não querem atuar na defesa e na busca de informações efetivas para punir os policiais que estão contrariando a legislação, contrariando os procedimentos da própria PM", afirmou Silva. "Eu respeito, eu valorizo [a PM], e o que eu desejo é que ela proteja a nossa população."

Diante da alegada falha na fiscalização, a Ouvidoria pedirá outra forma de controle das polícias. "A gente precisa que os órgãos correcionais funcionem, que os órgãos de controle funcionem", disse.

Conteúdo UOL

A gente vai pedir medidas pro STF, pro CNJ [Conselho Nacional de Justiça], pro Ministério Público do Estado de São Paulo, que precisa atuar no controle externo da atividade policial, uma vez que os órgãos correcionais têm feito o trabalho de coadunação com esse tipo de postura da nossa corporação policial.Claudio Aparecido da Silva, ouvidor das Polícias do Estado

Procurada, a Secretaria de Segurança Púbica diz que investiga. "Denúncias e circunstâncias relativas aos fatos são investigadas por meio de inquéritos abertos pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento de órgãos fiscalizadores. Se algum indício de irregularidade no uso das câmeras é comprovado, conforme a legislação vigente, o agente é punido de forma rigorosa", diz em nota.

Continua após a publicidade
Siga UOL Notícias no

"Não acredito em bala perdida"

Segundo o ouvidor, balas perdidas em ações da polícia não podem ser normalizadas. "Tenho muita dificuldade de compreender que balas perdidas só alcancem pessoas pobres, pretas e faveladas. Então eu não acredito em bala perdida", afirmou. Isso não pode acontecer (...) a gente está falando de uma criança de 4 anos."

Isso demonstra o equívoco dessa política [de segurança]. Nós viemos numa escalada de redução da mortalidade decorrente da intervenção policial ao longo dos últimos 25, 20 anos. E nesse momento a gente inverte essa escalada pra cima.Claudio Aparecido da Silva, ouvidor

"Governo não me procurou", diz mãe

"Estou dilacerada. Não como, não durmo e meus filhos têm medo." É com os olhos baixos que Beatriz da Silva Rosa, 29, fala dos dias que se seguiram à morte do filho Ryan da Silva Andrade Santos, de 4 anos, em ação da Polícia Militar na noite da última terça-feira (5), em Santos, litoral paulista. "Ninguém do governo me procurou", disse ela ao UOL antes da missa.

Continua após a publicidade

Ryan brincava na rua no Morro do São Bento momentos antes dos disparos. Estava com os irmãos quando foi atingido por um tiro na barriga. Ele chegou a ser levado à Santa Casa, mas não resistiu ao ferimento.

Beatriz da Silva Rosa em missa em homenagem ao filho Ryan, morto em ação da polícia em Santos
Beatriz da Silva Rosa em missa em homenagem ao filho Ryan, morto em ação da polícia em SantosImagem: Wanderley Preite Sobrinho/UOL

Beatriz diz ter sido muito difícil enfrentar a perda do filho. "Estou tentando passar dessa fase porque eu tenho os outros meus filhos, né? Os irmãos do Ryan."

Desde a morte de Ryan, os irmãos de 7 e 10 anos não saem de casa. "Além de tirar meu filho, o que aconteceu acabou com o psicológico das crianças. O psicológico dos irmãos está todo abalado. As crianças têm medo de sair na rua, está tudo bem complicado." Beatriz, diz que a filha menor era muito ligada a Ryan. "Meu filho mais velho tenta continuar porque ele quer me dar força. Estamos tentando continuar agora."

Apesar do trauma, Beatriz diz que ela e as crianças não passam por acompanhamento psicológico e nem foram procurados pelo governo. "Ninguém me procurou ainda", disse ela ao ser questionada sobre o acolhimento por parte do estado e da PM.

A missa também é um protesto contra a ação da polícia no velório de Ryan, na quinta-feira (7). Segundo relatos, os policiais tentaram impedir o cortejo fúnebre feito pelo morro, culminando com uma presença ostensiva e ameaçadora em frente ao velório, que gerou conflitos com familiares, parlamentares e até com o Ouvidor da Polícia, Claudio Silva, que declarou que a situação era "absurda".

Continua após a publicidade
Padre Júlio Lancellotti celebra missa em homenagem a Ryan, menino morto em ação da PM em Santos
Padre Júlio Lancellotti celebra missa em homenagem a Ryan, menino morto em ação da PM em SantosImagem: Wanderley Preite Sobrinho

32 comentários

Só para assinantes

PUBLICIDADE