domingo, 16 de março de 2025

Governo Federal Investirá R$ 17,4 Milhões no Sistema Socioeducativo e Fortalece Colaboração com Estados

 

Governo Federal Anuncia Investimentos Recordes no Sistema Socioeducativo

Em um esforço para aprimorar o atendimento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, o Governo Federal do Brasil anunciou um investimento de R$ 17,4 milhões. Desde 2023, o número de Transferências Voluntárias cresceu de 8 para 31, beneficiando 25 estados brasileiros através da atuação da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), que integra o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).

A secretária da SNDCA, Pilar Lacerda, destacou que o aumento dos investimentos é um reflexo do compromisso do governo com a modernização das unidades socioeducativas e a capacitação profissional dos envolvidos. "Essas iniciativas não apenas consolidam uma política pública mais estruturada, mas também promovem direitos e uma governança  colaborativa que visa um sistema socioeducativo mais eficaz", afirmou.

O investimento permitirá melhorias na infraestrutura das unidades socioeducativas, como a aquisição de novos equipamentos e mobília. Em 2023, por exemplo, foram celebrados 10 convênios com um total de R$ 4,9 milhões dedicados à modernização de centros em estados como Alagoas, Bahia, e Rio de Janeiro. Além disso, cinco instrumentos juntos a universidades promovem a formação profissional de 200 colaboradores no sistema, com um investimento de R$ 3,9 milhões.

Para 2024, as parcerias se estenderão ainda mais, com a celebração de novos convênios para equipar unidades com automóveis e salas de informática, visando a oferecer melhores condições para a formação de jovens. As parcerias abrangem estados como Goiás e Paraná e totalizam R$ 4,7 milhões. Outro projeto importante é a criação de Escolas Estaduais de Socioeducação para capacitar ainda mais os profissionais da área, com investimento superior a R$ 2,9 milhões.

Essas iniciativas refletem o compromisso do governo brasileiro em oferecer um sistema socioeducativo de qualidade, promovendo a reintegração social e um desenvolvimento integral dos jovens em conflito com a lei. A Política Nacional de Atendimento Socioeducativo, estabelecida pela Lei nº 12.594/2012, fundamenta essas ações, reconhecendo a importância de uma abordagem que prioriza os direitos humanos.

Dúvidas Frequentes Sobre o Sistema Socioeducativo e as Novas Ações do Governo

  1. O que é o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase)?

    • O Sinase é um conjunto de princípios e normas que regulam a execução de medidas socioeducativas no Brasil, abrangendo sistemas estaduais, distrital e municipais.
  2. Quantos estados estão sendo beneficiados pelos novos investimentos?

    • Ao todo, 25 estados brasileiros estão sendo beneficiados pelos novos investimentos no sistema socioeducativo, com um total de R$ 17,4 milhões.
  3. Quais são os principais objetivos das ações do governo?

    • Os objetivos incluem modernizar a estrutura das unidades socioeducativas, capacitar profissionais, e garantir um atendimento de qualidade aos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas.
  4. Como será realizada a capacitação dos profissionais envolvidos?

    • A capacitação dos profissionais será realizada por meio da celebração de convênios com universidades, visando formação continuada e qualificada, atendendo cerca de 200 profissionais.
  5. Quais são os impactos esperados com a criação das Escolas Estaduais de Socioeducação?
    • Espera-se que as Escolas Estaduais de Socioeducação melhorem a formação e atuação dos profissionais, resultando em um atendimento mais eficiente e humanizado aos adolescentes e jovens em situação de conflito com a lei.

Fonte
Para mais notícias continue acompanhando o TecMania.

Este site usa links de intenções publicitária do Google AdSense. O AdSense gera automaticamente estes links que podem ajudar os criadores a ganharem dinheiro.

Projeto cria programa para quem quiser contribuir com mais Imposto de Renda

 


Contribuições adicionais serão consideradas receitas tributárias; a Câmara dos Deputados debate o assunto

14/03/2025 - 10:54  

Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Deputado Kim Kataguiri fala ao microfone
Kim Kataguiri, o autor da proposta

O Projeto de Lei Complementar 8/25 cria um programa de adesão voluntária para os cidadãos que quiserem contribuir mais com o Tesouro Nacional, por meio do Imposto de Renda. Denominado Heróis do Tesouro, o programa permite que os contribuintes adicionem à alíquota de seu Imposto de Renda uma porcentagem extra de, pelo menos, 5% da renda tributada.

A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

“Muitos brasileiros desejam colaborar de forma mais ativa para o fortalecimento das finanças públicas e a promoção do bem-estar coletivo. Contudo, não há atualmente um mecanismo formal que permita essa contribuição adicional de maneira sistemática e transparente”, justifica o autor do projeto, deputado Kim Kataguiri (União-SP).

Segundo o parlamentar, apesar de não oferecer vantagens materiais, o título a ser concedido de herói ou heroína do Tesouro promoverá um senso de pertencimento e engajamento social.

Cadastro de doadores
Kataguiri destaca ainda a transparência como um dos pilares da proposta. Para isso, o texto cria um cadastro público de doadores.

Qualquer cidadão poderá consultar o cadastro para saber os nomes de quem aderiu ao programa, as alíquotas escolhidas e eventuais alterações na adesão.

A adesão, a alteração de alíquotas e o cancelamento poderão ser realizados de forma eletrônica, sem custos.

Receitas tributárias
Por fim, o projeto trata as contribuições adicionais como receitas tributárias, aplicando a elas as mesmas regras, obrigações e garantias previstas para o Imposto de Renda.

“Isso garante segurança jurídica tanto para o contribuinte quanto para a administração pública”, afirma Kataguiri.

Próximos passos
O projeto será analisado pelas comissões de Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário da Câmara.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e senadores.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição - Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias

sábado, 15 de março de 2025

Presidência da Câmara nega adiamento da votação do Orçamento, que deve acontecer semana que vem


 

Brasília

15/03/2025 11h25

A assessoria da presidência da Câmara dos Deputados desmentiu nota divulgada na manhã de hoje pela assessoria da Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre o adiamento da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2025.



A assessoria da presidência da Câmara dos Deputados desmentiu nota divulgada na manhã de hoje pela assessoria da Comissão Mista de Orçamento (CMO) sobre o adiamento da votação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) 2025.


O comunicado dizia que a nova previsão para a votação do PLOA na CMO era entre 31 de março a 4 de abril devido à viagem dos p… - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/03/15/presidencia-da-camara-nega-adiamento-da-votacao-do-orcamento-que-deve-acontecer-semana-que-vem.htm?cmpid=copiaecola

Privatização da energia: Lucros para poucos, destruição para muitos

 


A privatização do setor energético segue deixando um rastro de descaso e destruição ambiental. A concessionária Rio Paraná Energia S.A., que assumiu a operação da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP) em 2016, deveria reflorestar 6.427 hectares de área degradada, mas até agora recuperou míseros 235 hectares – apenas 3% do total necessário. O que era uma obrigação legal virou um escândalo ambiental.

Leia também – Sintaema denuncia: “A Sabesp quer matar os trabalhadores!”

Diante disso, e após ação da sociedade civil organizada, o Ministério Público Federal (MPF) está processando a empresa para garantir que o compromisso seja cumprido, mas a realidade escancara o verdadeiro problema: o lucro vem antes do meio ambiente e do interesse público.

Só em 2023, a Rio Paraná lucrou R$ 2,2 bilhões, mas se recusa a investir na recuperação da vegetação ciliar. Enquanto isso, as consequências da destruição ambiental recaem sobre a população, que enfrenta a degradação dos rios e da qualidade da água.

Privatiza que piora!

Esse cenário reforça o que o Sintaema vem denunciando há anos: a privatização do setor energético e dos serviços públicos essenciais beneficia poucos, enquanto trabalhadores e população pagam a conta. O mesmo modelo de desmonte aplicado na energia está sendo imposto ao saneamento e ao meio ambiente, colocando em risco não só os empregos, mas também o acesso da população a serviços básicos de qualidade.

A comparação com a Usina de Itaipu – empresa de direito público internacional -que já recuperou 34 mil hectares por meio de uma política de reflorestamento planejada e bem executada, deixa claro que quando há compromisso com o interesse público, as soluções acontecem. Mas, quando empresas privadas assumem o controle, a lógica do mercado se sobrepõe ao bem-estar coletivo.

O Sintaema segue firme na luta contra a privatização da água, do saneamento e do meio ambiente, denunciando os abusos e exigindo que a justiça seja feita. Não vamos aceitar que os serviços essenciais sejam transformados em fonte de lucro para poucos, enquanto a população e os trabalhadores pagam a conta da destruição!

Água e energia são direitos, não mercadorias! Privatização é retrocesso!

Fonte: MPF