quarta-feira, 15 de maio de 2024

Adolescente que esfaqueou colega é levado para a Fundação Casa; ele alega bullying


 



O adolescente que esfaqueou um colega na unidade particular de ensino Bento Quirino, na região central foi ouvido pela Polícia Civil

adolescente que esfaqueou um colega na unidade particular de ensino Bento Quirino, na região central de Campinas, ontem (14), foi ouvido pela Polícia Civil e transferido para a Fundação Casa. O caso foi registrado como ato infracional equiparado a homicídio doloso tentado. Hoje a Justiça decretou a internação provisória do adolescente de 16 anos.

No depoimento, segundo a Polícia Civil, o estudante agressor disse que sofria bullyng no colégio já há algum tempo. As investigações do caso agora seguem para a Delegacia da Infância e Juventude que vai apurar a situação. 

Já a vítima, também de 16 anos, segue internada no Hospital Dr. Mário Gatti após passar por cirurgia. Um terceiro adolescente que tentou separar a briga e teve um ferimento no braço, foi atendido e liberado pelos médicos.

O crime ocorreu durante uma aula de matemática. Cerca de 30 alunos, além da professora, presenciaram a ação. Os primeiros socorros foram feitos por professores do curso de enfermagem, segundo a escola. Na sequência o Samu (Serviço de Atendimento de Urgência) que fez o socorro. A Polícia Militar e a Guarda Municipal estiveram no local.

Por meio de nota o colégio informou que vai apurar e checar as imagens. A instituição informou que faz um controle de segurança de quem entra na escola e vai verificar se houve alguma falha.

As aulas foram suspensas ontem no período noturno e também ficaram suspensas hoje pela manhã.

Em nota enviada hoje pelo colégio, a direção da escola disse que não pode responder a pedido da Justiça e do delegado do caso. Disse que estão reunidos internamente na escola para entender toda essa situação que aconteceu, e que não podem relatar nada pelo fato do estudante ser menor de idade.

Ontem, a unidade de ensino já tinha dito que lamentava muito esse caso e que já iniciaram planejamento de ações concretas, para evitar que fatos como este, mesmo que isolado e inusitado, voltem a se repetir no colégio

Painel de Dados de Pessoal do Poder Judiciário será lançado nesta quinta-feira (16/5)

 


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Arte: Banco de Imagens/CNJ
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apresenta nesta quinta-feira (16/5) o Painel de Dados de Pessoal do Poder Judiciário, instrumento que congrega, em uma só plataforma, informações de gestão de pessoas de todos os tribunais brasileiros. O painel permite a filtragem por cargos, sexo e raça, por exemplo. O anúncio será feito pelo presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, às 10h, na abertura da 1ª Reunião Preparatória do 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário.

Na ocasião, também será aberto o prazo para tribunais pleitearem o Selo Linguagem Simples em reconhecimento aos esforços da Justiça para aplicar linguagem direta e compreensível em decisões judiciais e nas comunicações da Justiça com a sociedade. O Selo parte das ações do Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples, lançado pelo ministro Barroso na última edição do Encontro Nacional do Poder Judiciário, em 2023.

Reunião preparatória

A 1ª Reunião Preparatória do 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário reunirá representantes de tribunais de todo o país, na sede do CNJ, em Brasília (DF). A programação inclui a divulgação de instrução normativa do CNJ para implementação de ações de sustentabilidade e de portaria com o novo ciclo de gestão das Metas Nacionais do Poder Judiciário.

Veja a íntegra da programação

O evento faz parte do cronograma da Justiça que inclui uma segunda reunião preparatória no segundo semestre e culmina na realização do Encontro Nacional do Poder Judiciário, quando a cúpula de todos os tribunais brasileiros avalia a estratégia nacional e aprova as Metas Nacionais do Judiciário para o ano seguinte.

O credenciamento da imprensa para cobertura da 1ª Reunião Preparatória do 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário deve ser feito por este link.

Agência CNJ de Notícias

assistentes Sociais cobram deputados por lei de redução da carga horária

 

Foto: Jardy Lopes/ac24horas

Dezenas de Assistentes Sociais de diversos órgãos do Estado do Acre estiveram nas galerias da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 15, cobrando um projeto de lei que reduza a carga a horária de 40 horas para 30. Atualmente, somente alguns órgãos do Estado obedece à diretriz da lei federal12.317, de 2010 por meio de um decreto, mas os profissionais entendem que somente a elaboração de uma lei, resolveria o problema.


Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O deputado Arlenilson Cunha (PL) usou a tribuna da casa em apoio a causa e fez uma declaração em homenagem aos assistentes sociais, destacando a importância de reconhecer e valorizar o trabalho desses profissionais. “Satisfação e alegria neste dia 15. Hoje é um dia muito especial para o assistente social do nosso estado, do nosso país”, afirmou o deputado.

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Foto: Jardy Lopes/ac24horas

O ponto central da fala do parlamentar foi a apresentação da Indicação nº 153, que propõe um anteprojeto de lei para regulamentar a carga horária de trabalho dos assistentes sociais. Ele explicou: “Hoje, nesse dia especial, eu trago aqui essa indicação que visa regulamentar 30 horas dos assistentes sociais do nosso estado”, disse.


Cunha justificou a necessidade dessa regulamentação, apontando para a disparidade na carga horária entre diferentes setores e municípios. Ele argumentou: “Então, esse projeto de lei tem esse intuito. Haja visto, que nós já temos uma legislação federal de 2010 que já trata 30 horas sem redução de salário”, explicou.


Além disso, o deputado destacou a importância de garantir uniformidade nas horas de trabalho dos assistentes sociais em todo o estado. “Essa iniciativa visa não apenas valorizar o trabalho dos assistentes sociais, mas também garantir condições adequadas para o exercício de suas funções”, acrescentou.

Família de conveniado move processo contra o Hapvida após ter que pagar R$ 14 mil por cirurgia que o plano não autorizou




Chegou ao fim, na última sexta-feira (10), a saga da família de Pierre Rocco khouri, de 30 anos, morador de Limeira (SP), acometido por uma necrose na cabeça do fêmur, e que lutava insistentemente pela aprovação da cirurgia por parte da administração do plano Hapvida. Isso significa que foi aprovado o procedimento? Infelizmente, não. Segundo a esposa dele, Amanda, não houve autorização, então foi necessário pagar R$ 14 mil para que ele fosse operado em um hospital de Piracicaba (SP).

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Por causa disso, segundo Amanda, uma ação judicial está sendo movida contra a administração do plano. O caso, acompanhado pelo Rápido No Ar no mês passado, e cuja luta da família ocorria desde dezembro do ano passado, envolvia o fato de o hospital não autorizar a cirurgia porque o pedido foi feito por um médico particular e de Piracicaba

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Na ocasião, a alegação da Companhia Hapvida foi que o hospital onde Pierre foi atendido não estava dentro da área de cobertura estabelecida por ele na aquisição do plano.

No dia 12 de abril foi publicada a reportagem no Rápido No Ar. Dia 17, um juiz da 3ª Vara Cível de Limeira, concedeu uma liminar determinando que a autorização fosse feita com urgência. “Mesmo assim, o plano não agendou a cirurgia nem entrou em contato conosco”, disse Amanda.


Além disso, segundo a mulher de Pierre, foi protocolada uma reclamação no Reclame Aqui. A resposta teve a mesma alegação feita ao Rápido No Ar: que o plano não abrangia procedimentos no hospital de Piracicaba.

Como nada foi feito em favor de Pierre, segundo Amanda, foi criada uma vaquinha virtual tendo, em anexo, todos os documentos, pedidos médicos, liminar da Justiça, imagens de exames, na qual houve arrecadação de parte do valor – R$ 4.855 – e que deu para pagar R$ 4.600 de despesas hospitalares.

Como sobraram R$ 255, Amanda e Pierre doaram o valor para as vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. “Tenho o plano Hapvida há três anos e vi que ninguém sabe passar uma informação correta. Liguei em diversos telefones, falei via Chat, no Reclame Aqui e aí nos disseram para passar com um médico do plano. O Pierre passou com ele, que se recusou a fazer o pedido da cirurgia, até ter todos os exames em mãos os quais ficariam prontos dia 9 deste mês”, disse Amanda.

“Só após estes exames é que o médico do plano iria avaliar, e fazer novo pedido de cirurgia o que iria demorar 10 dias úteis para ser feita a avaliação”, destacou.

A equipe do Rápido No Ar entrou em contato com a assessoria de imprensa da Hapvida, pedindo uma resposta, e demos um prazo para que o hospital pudesse se manifestar. Infelizmente até o momento não obtivemos qualquer posicionamento. O espaço continua aberto e se o hospital se posicionar, iremos divulgar a resposta deles.