sábado, 16 de março de 2024

CNJ vai investigar denúncias contra juiz acusado de vender sentenças

 


15 de março de 2024, 9h43

O Conselho Nacional de Justiça vai investigar denúncias contra um juiz do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) acusado de favorecimento de réus em ações judiciais em troca de benefícios financeiros. Por maioria de votos, o Plenário decidiu pela abertura de processo administrativo disciplinar (PAD), com o afastamento das funções.

Rômulo Serpa/Agência CNJ

Plenário do CNJ decidiu abrir o processo disciplinar contra o juiz capixaba

A revisão disciplinar contra o juiz foi julgada durante a 1ª Sessão Extraordinária de 2024 do CNJ. O magistrado foi acusado de envolvimento com organizações criminosas do estado.

Entre as ações investigadas pelo tribunal de origem, estava a autorização de liberação de fiança em dinheiro e sem prévia intimação do Ministério Público. A decisão do juiz foi tomada enquanto ele atuava como substituto em outra vara, em tempo recorde. Os fatos ocorreram no último dia de sua substituição, atendendo a pedido de advogados que não eram os responsáveis oficiais pelo caso.

Também havia indícios de pedidos de liberdade provisória formuladas em ação penal por advogado sem procuração específica e com proposta de pagamento em dinheiro para que o réu fosse liberado.

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Em 2021, durante investigação das condutas no TJ-ES, o juiz chegou a ser afastado do cargo, obrigado a manter uma distância de pelo menos 500 metros do Fórum da Serra, onde atuava, e teve a prisão decretada pelo tribunal. Para a corte, ele estava atrapalhando o processo.

O PAD vai averiguar os fatos incluídos no processo, que apontam indícios de diversas condutas ilícitas, entre as quais a participação do juiz em suposta venda de sentenças. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.

Revisão Disciplinar 0005303-87.2021.2.00.0000

Corregedoria apura se servidores facilitaram fuga de internos da Fundação Casa

 


Oito infratores fugiram da unidade da Vila Leopoldina na tarde deste domingo (10)

Portão de entrada da Unidade da Fundação Casa na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo
Portão de entrada da Unidade da Fundação Casa na Vila Leopoldina, zona oeste de São PauloFundação Casa Leopoldina

Bruno LaforéJulia Fariasda CNN

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A Corregedoria da Fundação Casa abriu uma sindicância para apurar as circunstâncias que permitiram que oito internos fugissem da unidade da Vila Leopoldina, na zona oeste da capital paulista. A fuga aconteceu no final da tarde deste domingo (10)

A investigação interna foi iniciada logo após a ocorrência e corre sob sigilo. Os integrantes da Corregedoria da instituição estão levantando quais servidores estavam no local durante o dia para descartar possível facilitação à fuga.

Essa apuração pode levar de 30 a 90 dias para ser concluída.


Segundo apurou a CNN, os reeducandos estavam em uma sala recebendo medicação quando conseguiram escapar. Ninguém ficou ferido na ação e também não houve qualquer dano à estrutura da unidade.

Após o ocorrido, os funcionários acionaram a Polícia Militar para atuar nas buscas pelos adolescentes. Um dos internos foi recapturado e os demais seguem foragidos.

O Judiciário e os familiares dos fugitivos foram comunicados sobre a fuga.