domingo, 25 de fevereiro de 2024

Polícia encaminha para Fundação Casa o filho do casal morto a facadas em briga no Embaré

 Jovem de 17 anos nega ter matado o pai; polícia vê contradições no depoimento dele

Por: ATribuna.com.br  -  25/02/24  -  19:52
Atualizado em 25/02/24 - 20:04
O apartamento da família fica na Rua Frei Francisco Sampaio, no Embaré
O apartamento da família fica na Rua Frei Francisco Sampaio, no Embaré    Foto: Daniel Rodrigues/ TV Tribuna

Um crime extremamente trágico aconteceu no Embaré, em Santos, na madrugada deste domingo (25). A briga de um casal acabou com a morte dos dois a facadas, como noticiado por A Tribuna, mas informações apuradas pela polícia e dados do boletim de ocorrência - obtidos pela reportagem - colocam dúvida sobre o real papel do filho do casal, de 17 anos, no desenrolar dos fatos.




A polícia determinou a apreensão do jovem e seu encaminhamento para a Fundação Casa, devido a contradições no seu depoimento. No boletim de ocorrência, o filho do casal é tratado como adolescente infrator e, nesta segunda-feira (26), deverá ser apresentado na Vara da Infância e Juventude de Santos.


00:23/01:00

Conforme informações obtidas por A Tribuna, a polícia investiga se o jovem teria matado o pai, Paulo Renato Vieira Thenorio, de 39 anos, para tentar defender a mãe, Barbara Rodrigues Dias Ruas, de 37, durante a briga do casal. No depoimento, o filho negou ter “esfaqueado o pai ou sequer o estrangulado com fio elétrico”, como aponta o boletim de ocorrência.


O que mais o filho alega

Em depoimento, o jovem disse que chegou em casa na companhia de dois amigos e, por volta das 5 horas deste domingo, ouviu gritos da mãe, que estaria sendo agredida no quarto do casal por Paulo. Ainda segundo o filho, ele deixou os amigos no seu quarto, "para não envolvê-los nos problemas da família", e foi até os pais.


O rapaz disse que conseguiu separar Barbara e Paulo e conter as agressões, mas, na sequência, o pai teria lhe desferido um soco no rosto. Ao ouvir a mãe gritar de novo por socorro, o jovem correu para socorrê-la e aplicou uma gravata no pai, afastando-o da mãe.


A seguir, Barbara teria se trancado no quarto do casal e o filho foi para seu quarto, onde se trancou. Novamente, de acordo com o rapaz, ele ouviu a mãe pedindo socorro, pois Paulo havia invadido o quarto pela janela - o apartamento da família fica no térreo.


Nessa hora, o filho entrou no cômodo e viu o pai golpeando a mãe com uma faca, na região torácica. Segundo o jovem, ele pulou sobre o pai e conseguiu quebrar a arma “num instinto de defesa”, de modo que os três caíram no chão.


Paulo, então, teria atacado Barbara novamente. O filho, por não conseguir conter o estrangulamento da mãe, ficou apavorado ao ver que Barbara não reagia mais e correu para fora do prédio para pedir ajuda.


No depoimento, o filho concluiu sua versão alegando que não sabe como o pai morreu e que seus dois amigos teriam acionado as autoridades e o atendimento médico.


O que a polícia achou


A Polícia Civil encontrou Paulo ensanguentado, com diversos ferimentos de faca no pescoço e um fio elétrico enrolado, com cerca de cinco voltas, no pescoço.


A perícia achou muitas facas na cena do crime, algumas com a lâmina quebrada, outras desprovidas do cabo. Os celulares dos envolvidos no crime foram coletados pela polícia.


De acordo com o boletim de ocorrência, Paulo já foi preso em flagrante, em agosto de 2023, por violência doméstica contra Bárbara.



A liberação do porte de armas para os Agentes Socioeducativos, terá PAUTA dia 28 de fevereiro 2024


 Novamente na pauta da CDH para o próximo dia 28/02 o PL 4256/2019. de autoria do Senador @fabianocontarato , que concede o porte de armas para os Agentes de Segurança do Sistema Socioeducativo.

O relatório do Senador @eduardogiraooficial pela aprovação do PL é de suma importância para a profissionalização da Segurança do SSE.

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Mulher é vítima de estupro coletivo praticado por policiais militares

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Um homem de 52 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente de uma mulher dentro de uma delegacia em Guarujá, no litoral de São Paulo. O suspeito já vinha perseguindo a funcionária nos últimos dias e chegou a ser atendido por ela na mesma delegacia. A vítima tem 40 anos e, traumatizada, está afastada de suas funções.


Secretaria de Segurança instaurou sindicância para apurar o caso

Publicado em 01/02/2024 - 14:10 Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil - São Paulo

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Uma mulher de 33 anos foi vítima de um estupro coletivo cometido por policiais militares no Guarujá, litoral de São Paulo. O caso aconteceu em meados de agosto de 2023 e foi formalmente denunciado pela vítima na primeira quinzena de dezembro.

De acordo com apuração do portal de notícias G1, o caso aconteceu durante uma festa. Ao todo, segundo o site, 12 homens violentaram a mulher, sendo 11 agentes da corporação, após dopá-la. 

Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a corporação instaurou sindicância para apurar o caso, enquadrado pelas autoridades como estupro de vulnerável. O estupro de vulnerável é uma classificação que inclui tanto estupro em que a vítima é menor de 14 anos de idade como o praticado contra vítimas que não tenham condições de manifestar resistência ao ato, como é o caso de pessoas embriagadas ou dopadas por substâncias. Ainda segundo a pasta, foram requisitados exames sexológico e médico da vítima. 

A vítima, acrescentou a secretaria, registrou boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da capital paulista. A queixa foi encaminhada à DDM do Guarujá, que dá sequência às providências. "Diante da gravidade da denúncia, a Polícia Militar informa que instaurou uma sindicância para apurar a participação de policiais militares no crime", finaliza em nota encaminhada à Agência Brasil.

O estado de São Paulo alcançou, no ano passado, um número recorde de estupros. Foram 14.504 casos, o maior patamar atingido desde 2001, quando se iniciou a série histórica da SSP. De acordo com o órgão de segurança, do total de casos notificados no ano passado, 11.133 (76,7%) foram praticados contra vulneráveis. 

Como denunciar

Agência Brasil elaborou um guia que orienta mulheres vítimas de violência sexual, patrimonial, física, psicológica e moral a fazer as denúncias dos casos.

Edição: Aline Leal

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