sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Cobra coral venenosa 'invade' unidade da Fundação Casa vejam o VÍDEO

 


Animal peçonhento não foi encontrado por profissionais da Guarda Civil Municipal, que vistoriaram a unidade.

 


Cobra coral verdadeira é vista em Fundação Casa no litoral de SP

Uma cobra coral verdadeira 'invadiu' a Fundação Casa em Guarujá, no litoral de São Paulo, nesta quinta-feira (11). A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada e, ao chegar no Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente e, já não encontrou o animal.

De acordo com a Fundação Casa, a cobra, que é venenosa, foi vista no estacionamento da unidade e ninguém foi exposto ao risco de levar uma mordida. A prefeitura informou que a unidade fica ao lado de uma área de mata, propícia para o aparecimento de animais.

Ainda de acordo com a administração municipal, os agentes do Grupamento de Defesa Ambiental, da GCM, vistoriaram o prédio e armários, mas nada encontraram.

Cobra coral verdadeira

Cobra coral verdadeira e venenosa invadiu a Fundação Casa em Guarujá, SP — Foto: Reprodução
Cobra coral verdadeira e venenosa invadiu a Fundação Casa em Guarujá, SP — Foto: Reprodução

O biólogo Daniel Bortone informou ao g1 que o animal não costuma dar bote, mas reage quando se sente ameaçado. Pelas imagens, ele observou se tratar da coral verdadeira, que é peçonhenta.

"Acidente só acontece com essa serpente quando o pessoal tenta manipular, tenta pegar". Segundo ele, geralmente quem se atreve a tal ação acredita saber diferenciar a coral falsa (sem veneno) da verdadeira. "Só especialista consegue essa diferenciação".

De acordo com Bortone, quando as serpentes mordem, elas injetam veneno pelos dentes, que são bem pequenos. "Mas a toxina é bem perigosa. É uma toxina neurotóxica, é uma toxina perigosa".

Ele explicou, ainda, que, por mais que a cobra coral seja comum no país, apenas 1% de acidentes com serpentes registrados no país são causados pela coral verdadeira.

As doenças que mais causam afastamento do trabalho no brasil

 

Por Rayane Moura, g1

 

Hérnia de disco foi a condição que mais gerou benefícios por incapacidade temporária no Brasil em 2023 — Foto: Freepik

Hérnia de disco foi a condição que mais gerou benefícios por incapacidade temporária no Brasil em 2023 — Foto: Freepik

Hérnia de disco e dor lombar foram as doenças que mais geraram benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) no Brasil em 2023, segundo o Ministério da Previdência Social.

Esse benefício é concedido pelo INSS quando o trabalhador precisa ficar afastado do serviço por mais de 15 dias por motivo de doença. Para obtê-lo, é necessário passar por uma perícia médica (entenda mais abaixo).

Os dados do ministério mostram que mais de 2,5 milhões de trabalhadores conseguiram esse benefício em 2023. A hérnia de disco está no topo do ranking, como a causa do afastamento de 51,4 mil beneficiários.

A doença ainda é dividida em duas CIDs (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), que designam os transtornos de discos lombares e intervertebrais. Juntas, elas somam 89,2 mil casos.

O ranking do órgão traz dor na lombar na segunda posição, com 46,9 mil trabalhadores afastados. A lista ainda destaca mioma uterino, com 41,8 mil concessões, seguido por fratura no punho, com 39,6 mil.

Também estão nas primeiras 50 posições pedra na vesícula, episódios depressivos, ansiedade, apendicite, AVC e infarto (confira o ranking abaixo).

📈 Crescimento em 2023

Em comparação com 2022, o número de trabalhadores com hérnia de disco (CID M51.1) cresceu 68%. Naquele ano, a doença ocupava a quarta posição na lista e 30,6 mil benefícios foram concedidos aos trabalhadores por esse motivo.

O ranking de 2022 era liderado por mioma uterino, com 36,6 mil trabalhadoras afastadas, seguido por fratura no punho (32 mil concessões) e dor na lombar (31 mil). As três doenças também tiveram um crescimento significativo em 2023.

🤔 Quando um trabalhador pode ser afastado do trabalho por doença?

Para que um funcionário possa ser afastado do trabalho por doença, ele precisa receber um atestado médico com um pedido de afastamento.


O que gera o direito ao benefício é a incapacidade de exercer sua atividade profissional por consequência da doença, afirma a advogada Carla Benedetti, mestre em direto previdenciário.

A partir disso, "os primeiros 15 dias de afastamento serão custeados pela empresa e, após, a responsabilidade é transferida ao INSS", explica Larissa Maschio Escuder, coordenadora da área trabalhista do Jorge Advogados.

Em seguida, o INSS vai submeter o empregado a uma perícia médica para avaliar o tempo necessário de afastamento e se ele tem direito ao auxílio-doença.

No caso de doença relacionada ao trabalho, a empresa precisa emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para que o empregado consiga o auxílio-acidentário, modalidade que garante a estabilidade de 12 meses após a alta.

📝 Quem tem direito ao auxílio-doença do INSS?

Qualquer pessoa que seja segurada tem direito ao auxílio-doença, incluindo empregados CLT, autônomos, empreendedores, facultativos ou contribuintes individuais.

"E se a pessoa estiver desempregada, ela tem uma carência de 12 meses, no caso de acidente do trabalho, para pleitear o benefício ainda na qualidade de segurado", pontua Marcelo Martins, membro da Comissão da Advocacia Trabalhista da OAB-SP.

"O auxílio-doença é calculado de acordo com a média simples dos maiores salários de contribuição do empregado ao INSS", esclarece Rodrigo Mattos Sérvulo de Faria, advogado trabalhista do escritório Almeida Advogados