segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

STF INTIMA GOVERNO TARCÍSIO SOBRE A NÃO REGULAMENTAÇÃO DA POLÍCIA PENAL

 

Dando prosseguimento a Ação de Inconstitucionalidade por Omissão nº72 que trata da omissão do Governo do Estado de São Paulo em regulamentar a Polícia Penal, o Ministro Luiz Fux intimou o Governador de São Paulo Tarcísio de Freitas a se manifestar sobre a petição 133161 de 29/11/2023 em que o PSB partido que impetrou a ação a pedido do SIFUSPESP esclarece ao STF que o Estado de São Paulo já está a um ano e meio sem dar andamento à etapa final da regulamentação que é a Lei Orgânica, visto que a mesma é citada na emenda constitucional 51/2022 que incluiu a Polícia Penal na Constituição do Estado.

O SIFUSPESP buscou negociações com o Governo eleito desde a época da transição, visando a rápida aprovação da Lei Orgânica, embora se mostrando disposto a negociar em um primeiro momento, infelizmente o Governo seguidamente descumpriu sua palavra.

Policiais Penais e segurança do Estado  prejudicadas pelo atraso

Segundo a justificativa oficial do Governo, os Policiais Penais ficaram fora do aumento dado às outras forças de segurança devido a falta de regulamentação que foi inicialmente prometida para os primeiros 100 dias, depois adiada para agosto e depois para setembro.

Como todos sabemos, nenhum prazo foi cumprido e com isso os Policiais Penais permanecem com seus salários defasados em relação às demais polícias do estado.

Além de gerar enorme prejuízo econômico aos Policiais Penais a incapacidade do Governo do Estado em enviar o projeto para a ALESP, gerou um risco de segurança à sociedade paulista, visto que devido a não regulamentação o concurso para a contratação de 1100 Policiais Penais para as carceragens paulistas foi adiado e segundo declarações do Secretário da SAP Sr. Marcelo Streifinger proferidas em reunião da Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários da ALESP na quarta-feira 06/12 só será efetivado após a aprovação da Lei Orgânica.

Visto que a ALESP só retornará do recesso em março de 2024, pode-se esperar o concurso para depois do segundo semestre do ano que vem, ou seja na melhor das hipóteses só teremos reposição de quadro funcional no segundo semestre de 2025.

Visto que o quadro de pessoal da SAP está se reduzindo em uma média de 11 Policiais Penais por dia, até lá serão menos 8 mil policiais a menos mantida a média atual.

Esse quadro desesperador coloca em risco os Policiais Penais e a sociedade devido a incapacidade, ou falta de vontade política do governo em regulamentar a Polícia Penal.

A tramitação da Ação de Inconstitucionalidade por Omissão nº72 pode ser acompanhada direto no site do STF por este link.

Abaixo o Presidente do SIFUSPESP discorre sobre a ADO e sobre a audição do Secretário da SAP na Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários

 

 

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Ato unificado em frente a sede da Fundação CASA, participem!!!


 ATO UNIFICADO DA CATEGORIA DIA 15/12/2023 NA SEDE DA FUNDAÇÃO CASA


O SITSESP convida os servidores para o ato unificado com todos os setores da categoria, Psicossocial, Pedagogia, Segurança, Operacionais, ADMs e quem mais puder estar presente no dia 15/12, às 10h00, na sede da Fundação CASA, na Rua Florêncio de Abreu, para demonstrar a insatisfação da categoria com a opressão que a gestão patronal vem fazendo.

Aguardamos a participação de todos que puderem estar presentes.



domingo, 10 de dezembro de 2023

Projeto de Lei que concede passe livre a profissionais de segurança é vetado

 

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Na última quarta-feira, dia 6 de dezembro de 2023, o governo do estado de São Paulo publicou um veto no Diário Oficial, barrando integralmente o Projeto de Lei nº 1179, de 2019. De autoria do deputado Emídio de Souza, o projeto buscava conceder passe livre a diversos profissionais de segurança, isentando-os do pagamento de tarifas em ônibus intermunicipais e nas linhas do Metrô e CPTM.

Veto total ao Projeto de Lei

O projeto, autografado sob o número 32944, propunha a isenção de tarifas para policiais militares e civis, bombeiros militares, agentes penitenciários, membros da Fundação CASA, agentes de escolta e vigilância penitenciária, guardas civis municipais, policiais federais e integrantes das Forças Armadas.

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Histórico e Conteúdo do Projeto de Lei

O Projeto de Lei nº 1179, de 2019, apresentado pelo deputado e ex-prefeito de Osasco, Emídio de Souza (PT), tramitou em regime de urgência desde 22/10/2019. A proposta visava beneficiar os profissionais de segurança, garantindo a isenção de tarifas em deslocamentos intermunicipais e nos transportes operados pelo Metrô e CPTM.

Detalhes do Projeto de Lei

O projeto determinava que a apresentação da Carteira de Identidade Funcional seria o único documento necessário para usufruir da isenção. Além disso, a lei proposta deveria ser divulgada nas Unidades Operacionais dos profissionais beneficiados.

Justificativa do Projeto de Lei

Na justificativa, o deputado Emídio de Souza destacou as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da Segurança Pública, que muitas vezes residem longe de seus locais de trabalho. Alegou-se a existência de normativas anteriores que concedem benefícios parciais, mas o projeto visava ampliar esses direitos.

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Veto e Motivações

O veto do governo estadual, publicado recentemente, não apresentou detalhes sobre as razões para barrar o projeto. Contudo, a proposta gerou debates sobre a concessão de benefícios a profissionais da segurança e as implicações financeiras para o sistema de transporte público.

Conclusão e Próximos Passos

Com o veto, o Projeto de Lei nº 1179, de 2019, encontra-se indeferido. O tema segue em pauta, suscitando discussões sobre os direitos dos profissionais de segurança e as políticas de gratuidade no transporte público.