Como um episódio da série Black Mirror, uma startup de Los Angeles, nos Estados Unidos, criou o StoryFile, uma ferramenta que permite que as pessoas se conectem com os entes queridos depois que eles morrem. Baseada em inteligência artificial, a tecnologia é descrita como uma “experiência de bate-papo por vídeo tridimensional”.
“Clonagem digital”
De acordo com seus desenvolvedores, o StoryFile cria um “clone digital” de uma pessoa que usa 20 câmeras simultâneas para gravá-lo respondendo a uma série de perguntas. Em seguida, especialistas processam as imagens, que serão usadas para treinar uma inteligência artificial capaz de fornecer respostas em linguagem natural. O produto final é carregado na plataforma StoryFile, que pode ser usada após a morte do indivíduo para interagir com ele em seu funeral.
Lançado em 2017, o StoryFile foi originalmente planejado para preservar as histórias de sobreviventes do Holocausto e outras figuras históricas antes de ser usado em funerais. Qualquer pessoa que queira criar um arquivo deve primeiro escolher tópicos que eles acham que seus amigos e familiares vão querer trazer, como relacionamentos ou segredos da infância. De um banco com 250 mil perguntas possíveis, uma pessoa responde a 75 delas em vídeos de dois minutos que serão usados em suas versões digitais.
Uma das primeiras usuárias da tecnologia foi Marina Smith, mãe do CEO da StoryFile, Stephen Smith. Ela morreu em junho, aos 87 anos. William Shatner, ator de Star Trek e apresentador de Unexplained, também produziu seu clone digital.
Neste artigo, o especialista comenta sobre uma nova fase que se inicia já neste mês de janeiro, o envio dos eventos de SST por parte das empresas.
postado 04/01/2023 19:30:02
Agora é pra valer! Em janeiro chega para todos os empregadores brasileiros a fase mais temida e polêmica do eSocial: o envio dos eventos de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), que tratam de uma série de normas e procedimentos exigidos legalmente das empresas visando a redução de acidentes ou doenças ocupacionais.
Efetivamente, a quarta fase de implantação do sistema, que contempla as informações de SST, está em vigor desde janeiro de 2022 para o Grupo 3, que abarca as micros e pequenas empresas, a maior parte das pessoas jurídicas hoje do Brasil.
Contudo, as organizações que não possuem empregados expostos a agentes nocivos tiveram a flexibilidade ao longo do ano de realizar ou não os envios.
Agora, com a substituição do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) em papel pelo PPP Eletrônico esse mês, também deverão cumprir a exigência.
Importante destacar que o eSocial não altera as legislações de Saúde e Segurança do Trabalho, mas a forma de prestação de contas nessas áreas, em um processo digital que unifica dados direcionados a órgãos como Receita Federal do Brasil, Previdência Social, Ministério do Trabalho e Caixa Econômica Federal, uma simplificação muito bem-vinda e aguardada pelos contribuintes.
Também é importante lembrar que possuir a Medicina, Saúde e Segurança do Trabalho não é uma obrigação nova. Apenas a transmissão de informações via eSocial, que se tornou obrigatória.
Nessa nova fase, o empregador que não se adequar aos novos processos ou prestar informações incorretas estará exposto a multas e penalidades, que serão aplicadas de acordo com as exigências que precisam ser cumpridas, podendo chegar a altos valores.
As informações de SST sempre foram geridas por médicos e engenheiros especializados em Medicina, Saúde e Segurança do Trabalho, que, por prerrogativa particular dessas áreas e responsabilidade profissional e técnica, têm capacitação e qualificação para aplicar os métodos de avaliação de riscos, controle de documentos e outras atribuições definidas pela legislação.
Dessa forma, não é de responsabilidade da empresa de contabilidade a transmissão desses eventos ao sistema do eSocial. Porém, esse universo está intrinsecamente ligado ao Departamento Pessoal, uma área importante e que ganha cada vez mais destaque dentro dos escritórios.
Como consultor e parceiro estratégico das empresas, especialmente das pequenas, cabe ao contador neste momento orientar o seu cliente sobre a obrigatoriedade que bate na porta ou mesmo indicar uma empresa especializada para a realização do serviço.
Além disso, o contador pode atuar como parceiro decisivo nessa área. Com o aumento da demanda, abre-se também uma nova oportunidade de negócios com a gestão de saúde e segurança do trabalho, tendo em vista que um grande volume de empresas entra para a obrigatoriedade de envio dos eventos de SST.
Em uma primeira frente, é possível firmar parcerias com empresas especializadas do setor, o que pode trazer grande valor agregado e permitir que a empresa contábil forneça um serviço em SST completo para a sua carteira de clientes.
Em outra linha, com investimento, contratação e muito estudo, há a oportunidade de criação de uma área de Saúde e Segurança do Trabalho interligada com o Departamento Pessoal, o que possibilita, inclusive, a oferta de planejamento, compliance com a legislação trabalhista e previdenciária e outros serviços diferenciados e estratégicos para as empresas.
O eSocial está aí, é uma realidade cada vez mais presente e, gradualmente, vem trazendo simplificação e racionalização dos processos. Passadas essas fases de adaptações, que trazem grandes desafios, certamente haverá uma grande evolução e diversos benefícios, seja para o governo, para as empresas, para a contabilidade e para os cidadãos.
Contador, Administrador de empresas, empresário contábil desde 1987, vice-presidente financeiro do Sescon-SP e da Aescon-SP de 2013 a 2018 e atual presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP – Gestão 2022/2024.
Prezados(as) senhores(as), o Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários e visitantes deste site, tudo nos termos da lei n. 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro. Ao acessar este site você concorda com os Termos de uso.
Neste artigo, o especialista comenta sobre uma nova fase que se inicia já neste mês de janeiro, o envio dos eventos de SST por parte das empresas.
postado 04/01/2023 19:30:02
Agora é pra valer! Em janeiro chega para todos os empregadores brasileiros a fase mais temida e polêmica do eSocial: o envio dos eventos de Saúde e Segurança do Trabalho (SST), que tratam de uma série de normas e procedimentos exigidos legalmente das empresas visando a redução de acidentes ou doenças ocupacionais.
Efetivamente, a quarta fase de implantação do sistema, que contempla as informações de SST, está em vigor desde janeiro de 2022 para o Grupo 3, que abarca as micros e pequenas empresas, a maior parte das pessoas jurídicas hoje do Brasil.
Contudo, as organizações que não possuem empregados expostos a agentes nocivos tiveram a flexibilidade ao longo do ano de realizar ou não os envios.
Agora, com a substituição do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) em papel pelo PPP Eletrônico esse mês, também deverão cumprir a exigência.
Importante destacar que o eSocial não altera as legislações de Saúde e Segurança do Trabalho, mas a forma de prestação de contas nessas áreas, em um processo digital que unifica dados direcionados a órgãos como Receita Federal do Brasil, Previdência Social, Ministério do Trabalho e Caixa Econômica Federal, uma simplificação muito bem-vinda e aguardada pelos contribuintes.
Também é importante lembrar que possuir a Medicina, Saúde e Segurança do Trabalho não é uma obrigação nova. Apenas a transmissão de informações via eSocial, que se tornou obrigatória.
Nessa nova fase, o empregador que não se adequar aos novos processos ou prestar informações incorretas estará exposto a multas e penalidades, que serão aplicadas de acordo com as exigências que precisam ser cumpridas, podendo chegar a altos valores.
As informações de SST sempre foram geridas por médicos e engenheiros especializados em Medicina, Saúde e Segurança do Trabalho, que, por prerrogativa particular dessas áreas e responsabilidade profissional e técnica, têm capacitação e qualificação para aplicar os métodos de avaliação de riscos, controle de documentos e outras atribuições definidas pela legislação.
Dessa forma, não é de responsabilidade da empresa de contabilidade a transmissão desses eventos ao sistema do eSocial. Porém, esse universo está intrinsecamente ligado ao Departamento Pessoal, uma área importante e que ganha cada vez mais destaque dentro dos escritórios.
Como consultor e parceiro estratégico das empresas, especialmente das pequenas, cabe ao contador neste momento orientar o seu cliente sobre a obrigatoriedade que bate na porta ou mesmo indicar uma empresa especializada para a realização do serviço.
Além disso, o contador pode atuar como parceiro decisivo nessa área. Com o aumento da demanda, abre-se também uma nova oportunidade de negócios com a gestão de saúde e segurança do trabalho, tendo em vista que um grande volume de empresas entra para a obrigatoriedade de envio dos eventos de SST.
Em uma primeira frente, é possível firmar parcerias com empresas especializadas do setor, o que pode trazer grande valor agregado e permitir que a empresa contábil forneça um serviço em SST completo para a sua carteira de clientes.
Em outra linha, com investimento, contratação e muito estudo, há a oportunidade de criação de uma área de Saúde e Segurança do Trabalho interligada com o Departamento Pessoal, o que possibilita, inclusive, a oferta de planejamento, compliance com a legislação trabalhista e previdenciária e outros serviços diferenciados e estratégicos para as empresas.
O eSocial está aí, é uma realidade cada vez mais presente e, gradualmente, vem trazendo simplificação e racionalização dos processos. Passadas essas fases de adaptações, que trazem grandes desafios, certamente haverá uma grande evolução e diversos benefícios, seja para o governo, para as empresas, para a contabilidade e para os cidadãos.
Contador, Administrador de empresas, empresário contábil desde 1987, vice-presidente financeiro do Sescon-SP e da Aescon-SP de 2013 a 2018 e atual presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP – Gestão 2022/2024.
Prezados(as) senhores(as), o Portal Contábeis se isenta de quaisquer responsabilidades civis sobre eventuais discussões dos usuários e visitantes deste site, tudo nos termos da lei n. 5.250/67 e artigos 927 e 931 ambos do novo código civil brasileiro. Ao acessar este site você concorda com os Termos de uso.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que não vai alterar nada no programa de câmeras acopladas nos uniformes da Polícia Militar de São Paulo, mas negou discordância com seu secretário da Segurança, Capitão Derrite (PL), que um dia antes falou em rever a medida.
"Não vamos alterar nada. Para quem está esperando que a gente mexa nesse programa agora, não vamos mexer", disse Tarcísio na tarde desta quinta-feira (5), após uma reunião com o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e secretários estaduais e municipais.
Depois do encontro com Nunes, ao listar medidas em parceria com a prefeitura, como a realização de eventos, Tarcísio mencionou o Rock in Rio e a Fórmula 1. Em seguida, o governador, que foi criticado na campanha por ser carioca, se corrigiu, mencionando o Lollapalooza, que ocorre em São Paulo.
Na quarta (4), a uma rádio de Sorocaba (SP), Derrite declarou: "Nós vamos rever o programa. O que existe de bom vai permanecer. Aquilo que não está sendo bom e que pode ser comprovado cientificamente que não é bom, por isso a importância de analisar esse estudo da Fundação Getulio Vargas, a gente vai propor ao governador possíveis alterações".
A fala gerou repercussão. O Ministério dos Direitos Humanos do governo Lula (PT) emitiu nota dizendo ver com preocupação a declaração do secretário paulista.
Pela manhã, após uma reunião com entidades de pessoas com deficiência, Tarcísio foi questionado sobre a fala de Derrite e os planos do governo a respeito da política de câmeras. Ele afirmou que a posição é de "cautela".
"Nesse primeiro momento não vamos fazer alteração alguma no programa de câmeras. A gente está entendendo que trouxe segurança para a sociedade", disse.
O governador afirmou que é preciso monitorar os números de produtividade da PM para "avaliar se algum ajuste na política pública é necessário".
"Toda política pública tem que ser reavaliada, mas o que é positivo tem que ser mantido. A gente está entendendo que a política pública trouxe essa segurança, então vamos preservar como está nesse primeiro momento. E vamos avaliar ao longo do tempo como os números estão se comportando e fazendo ajustes pontuais naquilo que for necessário", completou.
Durante a tarde, questionado sobre haver algum ruído entre sua determinação de manter as câmeras e a fala do secretário sobre revê-las, Tarciso afirmou que ambos disseram a mesma coisa.
"Não existe desalinhamento nenhum. Acho que estamos falando a mesma coisa. A grande questão é tempo, a questão temporal. Neste primeiro momento nada muda. Vamos tocar o programa como ele está, tem gerado repercussões positivas e tem trazido uma percepção de segurança para segmentos importantes e vulneráveis da população", disse.
"Rever nós vamos rever tudo. A questão é em que tempo, com que dados. A primeira coisa é prudência, você chega e não mexe em nada, deixa o programa fluir", continuou o governador.
Tarcísio disse ainda que não havia visto o conteúdo da nota do Ministério dos Direitos Humanos, pois estava em reunião. Na nota, a pasta declarou ver com preocupação a declaração de Derrite sobre a revisão do programa de câmeras e que a política deveria ser reforçada.
"Eles têm a preocupação, eu também tenho. Não vamos fazer nada aqui que bote em risco a população", respondeu o governador.
Durante a campanha ao governo, Tarcísio chegou a dizer que iria retirar a obrigatoriedade de policiais terem uma câmera nas fardas, mas depois recuou e afirmou que iria ouvir especialistas. A implantação da tecnologia teve resultados positivos na redução das mortes de suspeitos e de policiais e se tornou um novo meio de coleta de provas.
CRACOLÂNDIA
No encontro com Nunes, prefeitura e governo estadual acertaram uma nova reunião para tratar da questão da cracolândia em 23 de janeiro. Tarcísio designou seu vice, Felício Ramuth (PSD), para tratar do tema, enquanto o prefeito escalou seu secretário de Governo, Edson Aparecido (MDB).
A ideia é que Ministério Público e o Judiciário também participem. O governador disse ser preciso atrair a sociedade civil, já que as entidades religiosas são as que hoje têm maior eficácia no tratamento dos dependentes químicos.
Tarcísio afirmou que na reunião desta quinta os secretários mapearam pontos de cooperação, inclusive financeira, entre estado e prefeitura, incluindo realização de eventos, mobilidade urbana, saneamento, saúde, obras, revitalização do centro e mapeamento de áreas de risco.