sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Senado aprovou aposentadoria especial para mais profissões; veja quais são!

 


Defendida por Paulo Paim (PT), a aposentadoria especial envolve o Regime Geral de Previdência Social. Saiba mais sobre o tema!

 0

Na última terça-feira, dia 20 de dezembro, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou o Projeto de Lei do Senado 214/2016. PLS de autoria do senador da República pelo Rio Grande do Sul, Paulo Paim (PT), em que aprova a aposentadoria especial para algumas classes.

Anuncios

Em suma, o PL busca conceder um tipo específico de aposentadoria para determinadas classes de trabalhadores, especialmente para profissões de risco, como os profissionais da área de segurança.

Assim, com a aprovação do PLS pelo CAS, o processo da aposentadoria especial segue para votação no Plenário do Senado Federal.

Anuncios

Regras da aposentadoria especial

Inicialmente, o PLS aponta que essa forma de aposentadoria deverá ser aplicada seguindo as regras do Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

Anuncios

Assim, guardas municipais e agentes de trânsitos são os beneficiados com as novas regras da aposentadoria. Para solicitar, estes profissionais devem ter os seguintes tempos de contribuição:

  • homens — 30 anos de contribuição (no mínimo 20 anos de atividade);
  • Mulheres — 25 anos de contribuição (no mínimo 15 anos de atividade).

Além disso, o profissional deve comprovar que também esteve exposto a riscos ao longo de suas atividades profissionais. Segundo a Lei 9.528, é possível comprovar o risco em uma atividade profissional por meio de: perfil profissiográfico e laudo técnico em relação ao local em que o trabalhador atuou.

Anuncios

Explicações sobre o PLS

Segundo o relator do PLS, a aposentadoria especial se deve ao fato das leis atuais desconsiderarem guardas municipais e agentes de trânsito, ainda que sejam profissões com exposição ao risco.

Além disso, Paim argumentou que a RGPS é aplicada a outros tipos de profissionais que também estão expostos aos riscos. O senador, em seu pronunciamento, destacou o seguinte ponto sobre esses profissionais:

Anuncios

 “Reconhecemos o desgaste que essas atividades produzem sobre as condições físicas e mentais dos trabalhadores que a elas se dedicam”.

Portanto, agora cabe ao Plenário do Senado Federal votar a favor ou contra à aposentadoria especial para esses profissionais

O BLOG AGENTES NA NET, deseja a todos um feliz Natal!!!


 Para nós servidores, que o natal seja repleto de paz, saúde e sucesso sempre, que nessa escala especial, redobrem a atenção nos centros que trabalham, sejam unidos, analisem toda e qualquer situação, não obedeçam ordens absurdas, sejam cautelosos, no mais, com a família e amigos sejam felizes, curtam o momento, e planejem o futuro...

Aos servidores um

Feliz Natal e que o Ano Novo traga muita prosperidade! Reúna aqueles que mais ama e distribua carinho por todos, e encha sua casa de harmonia e paz.

As maiores riquezas da nossa vida são os bons momentos passados ao lado dos que amamos. E esta época de festa é uma das melhores para isso.

Então desfrute das festas ao máximo! Que seja um Natal de paz e uma despedida do ano velho com alegria, e que receba o novo com esperança.

Boas festas com alegria!


Já conferiu o atual artigo 163 da CLT e a nova atribuição da CIPA?

 


Foi promulgada, no dia 21 de setembro de 2022,  a Lei Nº 14.457, que instituiu o Programa Emprega + Mulheres, destinado à inserção e manutenção de mulheres no mercado de trabalho por meio da implementação de medidas destinadas ao apoio à parentalidade, à qualificação de mulheres, ao apoio ao retorno ao trabalho após a licença-maternidade, ao reconhecimento de boas práticas na promoção da empregabilidade feminina, à prevenção e combate ao assédio e outras formas de violência no trabalho e ao estímulo ao microcrédito para mulheres.

Há também na nova lei uma alteração importante que transformou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) em agente de prevenção ao assédio,  provocando, inclusive, a alteração do nome da Comissão.

O artigo 163 da CLT passou a vigorar com a seguinte redação: 

“Art. 163. Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (Cipa), em conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho e Previdência, nos estabelecimentos ou nos locais de obra nelas especificadas”.

Como na construção civil muitas empresas possuem trabalhadoras e constituem a CIPA, devem se atentar a nova obrigatoriedade legal em buscar oferecer às mulheres um ambiente laboral sadio, seguro que adotem:

  • Regras de conduta a respeito do assédio sexual, regras formais através de um código de conduta por exemplo que deixando claro por parte da empresa a intolerância a atos de assédio no ambiente corporativo;
  • Estabelecer um canal para recebimento e acompanhamento de denúncias. Fazendo que este canal possua confiabilidade, possibilitar o anonimato àquelas pessoas que o buscarem;
  • Inclusão de temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras formas de violência nas atividades e nas práticas da CIPA – acréscimo importante a todas as atividades da CIPA, devendo abordar frequentemente o tema em canais internos de comunicação, fazendo circular a informação por meio de palestras de conscientização e prevenção com frequência;
  • Realização, no mínimo anualmente ações de capacitação, de orientação e de sensibilização dos empregados e das empregadas de todos os níveis hierárquicos da empresa com os temas relacionados à violência, ao assédio, à igualdade e à diversidade no âmbito do trabalho, sempre formatados de modo acessível, apropriado e efetivo. Devendo a empresa efetivar todos os protocolos sobre o tema.

A matéria tem interface com o projeto “Elaboração e Atualização de Conteúdos Informativos/Orientativos para a Indústria da Construção”, da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Centro de Socioeducação de Cascavel passa a atender meninas em conflito com a lei

 


O espaço foi entregue em 2019 e, até então, atendia a meninos que cumpriam medidas socioeducativas provisórias. Segundo a chefe do Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dease)......

Publicado em 22/12/2022 às 18:45

Por CGN

Publicidade

O Centro de Socioeducação Cascavel I, no Oeste do Paraná, passou a ser uma unidade feminina. A mudança amplia a capacidade de atendimento a meninas em conflito com a lei, que até então era realizado apenas no Cense Joana Richa, em Curitiba. O início da nova atividade foi nesta semana, marcada por uma solenidade.

O espaço foi entregue em 2019 e, até então, atendia a meninos que cumpriam medidas socioeducativas provisórias. Segundo a chefe do Departamento de Atendimento Socioeducativo (Dease) da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Lídia Ivone Ribas, o fato de ser uma unidade nova exigiu poucas adequações para esta mudança de atividade.

PUBLICIDADE

“Ter uma segunda unidade permite que as meninas sejam atendidas mais próximo de seus locais de origem, o que possibilita uma proximidade maior com familiares durante o período de cumprimento das medidas”, explicou Lídia. “Infelizmente, o atendimento feminino ainda está abaixo do ideal porque tínhamos apenas a unidade de Curitiba. Assim, a nova unidade também representa uma expansão do sistema de socioeducação”.

Leonaldo Paranhos, prefeito de Cascavel, também destacou a importância da inauguração. “Foi um trabalho em equipe muito grande, e somos muito gratos pelo esforço do Governo do Estado em realizar essa alteração. Destaco também a participação do Judiciário, das equipes municipais, todos os envolvidos no projeto merecem o reconhecimento”, afirmou.

A capacidade total da unidade é para até 40 adolescentes e jovens, sendo 10 vagas para medidas provisórias e 30 para internações. O contingenciamento atual limita a cinco meninas no provisório e 15 na internação. As primeiras jovens em conflito com a lei que cumprirão suas medidas socioeducativas na unidade já chegaram. São seis garotas que estavam no Cense Joana Richa, em Curitiba.

ESTRUTURA – A alteração nas atividades do Cense Cascavel I não prejudicam o atendimento de jovens em medida socioeducativa de Cascavel e Região. Isso porque a unidade Cascavel II tem capacidade máxima de atendimento de 78 pessoas e vai receber os jovens que estavam cumprindo as medidas provisórias na unidade que agora é feminina.

“Cascavel II já foi construída em um projeto mais ampliado. Com isso, abre a possibilidade da ampliação para as meninas sem a necessidade de construir uma unidade do zero. Agora serão realizados processos de adequação indicados pelo judiciário para deixar o Cense Feminino 100% dentro das características ideais”, explicou a diretora do Dease.

Fonte: AEN

Jovens da Fundação CASA autografam seus livros na Pinacoteca

 


Jovens participaram de todo processo de criação, da escrita aos desenhos. CRÉDITO: Eliel Nascimento - FCASA

Medidas socioeducativas

Sete jovens que cumprem medidas socioeducativas na Fundação CASA de Osasco e no feminino Chiquinha Gonzaga participam hoje, às 14h, de uma tarde de autógrafos e do lançamento dos livros produzidos por meio da oficina do Projeto Primeiro Livro. O evento será realizado no auditório da Pinacoteca do Estado de São Paulo, na capital.

Adolescentes e Familiares

Na programação, está prevista uma roda de conversa com os adolescentes. Familiares também estarão presentes. Os jovens poderão contar o processo de elaboração das obras.

Processo criativo dos jovens internos

Eles também conhecerão pessoalmente os mentores da Associação Pedagógica Primeiro Livro, que atuaram à distância auxiliando o processo de criação e revisão.

Os livros devem alcançar adolescentes de outras unidades da Fundação CASA. Haverá maletas distribuídas contendo dez exemplares cada. A ideia é inspirar novas produções.

250 mil exemplares impressos

Foram impressos 250 exemplares físicos, cujos temas e narrativas são de livre escolha dos autores. Os livros são escritos sob pseudônimos, pois a identidade dos jovens deve ser protegida, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Processo criativo

As oficinas do Projeto Primeiro Livro começaram em agosto. Reuniram cinco jovens em medida socioeducativa de Osasco e seis adolescentes do centro feminino Chiquinha Gonzaga.

Eles participaram de todo o processo de produção, desde a concepção até a ilustração e publicação do livro. Agentes e mentores presenciais auxiliaram. Houve ainda a participação de uma equipe à distância, Ela cuidou da revisão, construção e diagramação.

O projeto é fruto de um termo de cooperação entre a Fundação CASA e a Associação Pedagógica Primeiro Livro.

De acordo com a coordenadora da Superintendência Pedagógica da Fundação CASA, Karina de Santa Cruz Pimenta, a ideia é que “mais jovens sejam inspirados pela iniciativa e encontrem na literatura uma forma de se expressarem”.

O Projeto foi realizado pela primeira vez com jovens da Fundação CASA em dezembro de 2015. Na ocasião, 24 adolescentes tiveram seus livros publicados em uma tiragem de 480 exemplares.