sábado, 15 de outubro de 2022

Registros de caçadores, atiradores e colecionadores no governo Bolsonaro triplicam em relação ao total dos 15 anos anteriores

 

Dados são resposta do Exército por meio da Lei de Acesso à Informação. Entre 2003 (ano do Estatuto do Desarmamento) e 2018, foram concedidos 171.431 registros de CACs; de 2019 para cá, número saltou para 549.831 .

Por Marcelo Parreira, g1 — Brasília

 

Registros de caçadores, atiradores e colecionadores no governo Bolsonaro triplicam em relação ao total dos 15 anos anteriores — Foto: Kid Júnior

Registros de caçadores, atiradores e colecionadores no governo Bolsonaro triplicam em relação ao total dos 15 anos anteriores — Foto: Kid Júnior

O número de brasileiros registrados como caçadores, atiradores desportivos e colecionadores de armas de fogo desde 2019 superou em 3 vezes os registros realizados entre 2003 – ano da edição do Estatuto do Desarmamento – e 2018.

Os dados foram disponibilizados via Lei de Acesso à Informação pelo Exército, responsável pelo sistema que gerencia os registros.

Segundo o Exército, foram concedidos 171.431 registros de CACs entre 2003 e 2018. Já de 2019 para cá, quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência da República e deu início a uma mudança na política para armas do país, o número saltou para 549.831.

No primeiro mês de governo, o presidente editou decretos que facilitavam a compra, posse e porte de armas de fogo e de munição. Alguns deles foram revogados ou alterados desde então, inclusive com suspensão de trechos determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) neste ano.

Segundo a decisão do STF:

  • a posse de armas de fogo só pode ser autorizada às pessoas que demonstrem concretamente, por razões profissionais ou pessoais, possuírem efetiva necessidade;
  • a aquisição de armas de fogo de uso restrito só pode ser autorizada no interesse da própria segurança pública ou da defesa nacional, não em razão do interesse pessoal;
  • a quantidade de munição que pode ser comprada tem como limite apenas o necessário à segurança dos cidadãos, de forma diligente e proporcional;

Armas registradas

Já o número de armas registradas de 2019 a 2022 para esses grupos, conhecidos como CACs, superou em mais de cinco vezes o total dos três anos anteriores à gestão de Bolsonaro – entre 2015 e 2018.

Entre 2015 e 2018, segundo o Exército, caçadores, atirados e colecionadores registraram 123.055 armas de fogo. De 2019 para cá, foram 680.808 concessões.

Só nste ano, até agora, CACs registraram 207.081 armas de fogo, mais do que em todo o período entre 2015 e 2018.

Fiscalização

Em paralelo, os dados disponibilizados pelo Exército mostram uma redução nas ações de fiscalização realizadas pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército (DFPC).

A DFPC é a responsável por averiguar as compras e manutenção de armas de fogo, munições, explosivos e produtos químicos potencialmente perigosos.

Em 2018, por exemplo, o órgão realizou 23.513 ações de fiscalização. Em 2019, este número caiu para 22.233, e em 2020 que o número de ações recuou ainda mais, para 7.252.

Em 2021, foram realizadas 18.468 ações. Ou seja, houve um aumento diante do valor de 2020, mas ainda abaixo do total de 2018.

Nesse mesmo período, os cancelamentos de registros de CACs recuaram de 23.090 em 2019, para apenas 471 em 2021. O Exército não informou os motivos dos cancelamentos, alegando que a informação é descentralizada nas mais de 200 organizações militares que compõem o sistema de fiscalização.

Para Isabel Figueiredo, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a fiscalização das armas de fogo no Brasil se tornou falha e burocrática.

"O que mais me preocupa em relação a como o Exército tem trabalhado com o sistema é a questão de fato de que ele não está fazendo o controle das pessoas que querem ser CACs. Então, a gente tem visto cotidianamente acidentes e incidentes envolvendo armas de fogo dos CACs, e isso tudo de alguma forma já previsto”, disse Figueiredo.

De acordo com a especialista, a falta de controle pode causar consequências para a segurança pública.

"Isso pode causar consequências para a segurança pública. Isso aumenta acidentes, aumenta suicídios. Então, mais avisado do que foi era impossível, e a gente tá vendo isso se concretizar”, afirma Isabel.

O g1 questionou o Exército acerca dos dados e da avaliação sobre a fiscalização, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.

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    quinta-feira, 13 de outubro de 2022

    Fundação CASA aprimora gestão de mais de 4.500 dispositivos com otimização de processos

     

    Por: Redação, ⌚ 13/10/2022 às 17h25 - Atualizado em 13/10/2022 às 17h25

    Instituição reduziu custos com equipe, tempo de gestão de ativos e garantiu a conformidade com os padrões de segurança da informação

    A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA) apostou nas soluções da Quest Software para melhorar a gestão de seus mais de 4.500 dispositivos.

    A Fundação CASA faz parte da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo. A Instituição executa medidas socioeducativas em regime fechado para adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos incompletos. A gestão de ativos de tecnologia da informação não proporcionava visibilidade e agilidade necessárias para garantir a segurança e conformidade dos dispositivos, pois a atualização de manutenção do hardware era feita manualmente.

    “Essas tarefas exigiam intervenção manual, mas causavam erros no mapeamento de dispositivos, o que nos dava uma visibilidade parcial da infraestrutura. Antigamente, levávamos semanas para coletar as informações em um relatório abrangente sobre os dispositivos e as licenças, mas com a solução KACE da Quest tudo está pronto em questão de minutos”, afirma Julio Signorini, Diretor-Executivo de TI da Fundação CASA.

    A implementação do KACE Systems Management Appliance foi realizada pela Formato e pela LenanzoTech, parceiras da Quest.  Agora, a Fundação administra 4.500 dispositivos com um funcionário de TI, em vez de três e ainda realiza o monitoramento do sistema e seus end-points em questão de minutos, em vez de semanas. Com isso, garante padrões de conformidade com os requisitos de informação e segurança, sendo compatível com tecnologias inteligentes para auxiliar a equipe na tomada de decisões, e reduzindo despesas administrativas públicas.

    A organização trabalha em estreita colaboração com os municípios para garantir que os adolescentes acautelados com internação ou internação provisória (privação de liberdade), ou semiliberdade (com atividades realizadas na comunidade) possam permanecer próximos de suas comunidades de origem. Essa prática é essencial para diminuir os índice de reincidência e a ocorrência de rebeliões. Com a solução da Quest, os usuários de tecnologia na Fundação CASA resolvem seus problemas mais rapidamente e podem se concentrar no trabalho, sem interrupções na produtividade.

    “Com um mapa completo dos dispositivos e pontos vulneráveis na nossa infraestrutura, podemos implantar atualizações rapidamente para corrigir as falhas de segurança em vários aplicativos ou em nível do hardware. Implantamos correções com rotinas de programação executadas pelo KACE, aplicando as medidas de remediação em poucos minutos, em vez de precisar de 20 a 30 minutos na assistência técnica tradicional. Se a assistência destaca um problema comum em toda a rede, a equipe de TI aproveita o KACE para automatizar a remediação”, afirma Signorini.

    Implantar o KACE Systems Management Appliance foi crucial para a Fundação CASA utilizar cloud computing. Com tecnologias tanto públicas como privadas na nuvem, a organização fará a transição para uma plataforma DevOps. A equipe de TI também tem intenção de implementar a solução One Identity, que complementaria a gestão de sistemas, o KACE e, principalmente, garantir acesso seguro a aplicativos, dados e cumprir as políticas de cibersegurança.

    “Comparando a situação antes e depois, vimos uma melhoria clara na qualidade dos dados que recebemos. A Quest é parceira estratégica na implantação de novas soluções tecnológicas e essencial em nosso processo de transformação digital”, conclui Signorini.

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    Comunicado da Fundação CASA aos servidores


     


    Classif. documental 006.01.10.001

    Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente

    DRH - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

    Comunicado

    Número de Referência: 56/2022

    Interessado: Divisão de Recursos Humanos

    Assunto: SESC - Credenciais dos servidores da Fundação CASA-SP

    A Diretora de Recursos Humanos da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao

    Adolescente – Fundação CASA-SP, no uso das suas atribuições.

    Considerando o início da vigência do Acordo de Cooperação entre a Fundação CASA-SP e o

    Serviço Social do Comércio-SESC, conforme Comunicado DRH 034/2022;

    COMUNICA

    1 - Conforme informações prestadas pelo SESC, foram finalizadas as habilitações das credenciais

    dos servidores da Fundação CASA-SP;

    2 - O acesso ao documento será feito de forma 100% digital, através do smartphone, com utilização

    do APP Credencial SESC SP;

    3 - Caso o servidor efetue o acesso ao aplicativo e não localize a credencial, o mesmo deverá

    encaminhar email para o endereço eletrônico credenciamento.florenciodeabreu@sescsp.org.br

    como os seguintes dados:

    i) Nome completo

    ii) CPF

    iii) Telefone para contato


    Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente

    DRH - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

    2

    iii) Informar que faz parte do quadro de servidores da Fundação CASA e que fez a inscrição para o

    SESC, porém não está conseguindo emitir a credencial

    4 - Ao receber o email, a equipe administrativa do SESC verificará a situação da credencial do

    servidor solicitando documentos/informações complementares para a regularização ou

    providenciará liberação da credencial;

    5 - O servidor que queira realizar a inclusão de dependentes deverá dirigir-se à unidade do SESC,

    de sua preferência, mediante agendamento prévio do titular e dos dependentes maiores de 18

    anos;

    5.1 - Os seguintes documentos serão solicitados no ato da inclusão dos dependentes:

    * Cônjuge. CPF, foto 3x4, certidão de casamento ou, declaração de união estável lavrada em

    cartório ou de próprio punho (assinada presencialmente no atendimento SESC)

    * Filhos e enteados até 20 anos. Certidão de nascimento ou documento de identidade, CPF e foto

    3x4.

    5.2 - Para a efetivação do credenciamento dos dependentes deve-se realizar o pagamento do valor

    complementar da inscrição familiar.

    São Paulo, 10 de outubro de 2022.

    SILVIA ELAINE MALAGUTTI LEANDRO 

    DIRETOR DE DIVISÃO I 

    DRH - DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS

    FUNDCASASPMEM202210977A

    Assinado com senha por SILVIA ELAINE MALAGUTTI LEANDRO - 10/10/2022 às 15:18:38.

    Documento Nº: 54655340-9157 - consulta à autenticidade em

    https://www.documentos.spsempapel.sp.gov.br/sigaex/public/app/autenticar?n=54655340-9157




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    quarta-feira, 12 de outubro de 2022

    Prefeitura leva programa contra a depressão a jovens da Fundação Casa

      


    Por
     Giovanna Silvério
     -
    Divulgação/PMG

    A Prefeitura de Guarulhos levou nesta terça-feira (11) o programa Amigo Estou Aqui – que visa a sensibilizar, alertar, prevenir e conscientizar adolescentes sobre depressão e suicídio – a jovens assistidos pela Fundação Casa no Jardim Aracília. Coordenada pela Subsecretaria da Juventude, integrante da Secretaria de Direitos Humanos, a ação mobilizou 31 adolescentes da instituição. Na próxima quinta-feira (13) a pasta realiza uma nova edição do projeto no local para um público estimado de 40 jovens.

    De acordo com o subsecretário da Juventude, Cesar Sousa, o convite para ir até a Fundação Casa foi feito durante uma conferência de direitos humanos por uma representante da instituição. “Somos um governo para atender a todos e esta é uma forma de contribuirmos para a reabilitação dos internos e possibilitar a redução dos que se envolvem em criminalidade. É também uma oportunidade para que os jovens tenham uma referência ao sair da instituição, sejam inseridos no mercado de trabalho e não retornem mais para lá”, explicou o gestor.

    Os assistidos participaram de uma dinâmica com a equipe da pasta e de uma roda de conversa sobre o assunto conduzida pela psicóloga da subsecretaria, Eliana Carrelli. Além disso, receberam informações sobre diversos projetos, em especial o de inclusão de jovens no mercado de trabalho.

    De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam anualmente no mundo, ou seja, a cada 40 segundos uma pessoa tira a própria vida

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