Corpo é encontrado carbonizado após incêndio dentro de residência de agente da Fundação Casa
Segundo o boletim de ocorrência, caso ocorreu no final da tarde de terça-feira (19) e foi registrado como homicídio.
Por g1 Santos
Um corpo foi encontrado carbonizado, no bairro Balneário Verde Mar, no final da tarde da última terça-feira (19), dentro da casa de um agente de apoio socioeducativo da Fundação Casa de Mongaguá, no litoral de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, Márcio Celestino Ferreira, de 44 anos, morava sozinho no local e a Polícia Civil investiga se o corpo é dele.
A Polícia Militar foi acionada, por volta das 19h50, para atendimento de uma casa incendiada na Avenida Palmeiras. De acordo com o boletim de ocorrência, ao chegar ao endereço, os policiais encontraram um dos cômodos incendiado e um corpo carbonizado.
As irmãs da Márcio estavam no local e informaram que haviam sido alertadas sobre o incêndio por um vizinho. Elas disseram aos policiais que o irmão residia sozinho e que era funcionário da Fundação Casa do município. Dentro da casa, elas disseram que não encontraram uma bicicleta, dois pares de tênis, um telefone celular e uma arma de fogo dele.
O local foi preservado para perícia e a Polícia Civil foi acionada para atendimento da ocorrência. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para identificação e o caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Mongaguá.
Segundo apurado pelo g1, a Polícia Civil aguarda o resultado do exame realizado pelo IML sobre a identificação do corpo, para confirmar se seria mesmo do agente da Fundação Casa, e investiga o caso.
Mesmo sem a identificação do corpo, a Fundação Casa lamentou, por meio de nota, a morte do servidor Márcio Celestino Ferreira, que atuava como agente de apoio socioeducativo na Fundação Casa de Mongaguá, ocorrida na noite da última terça-feira (19), e que o óbito foi informado após contato da Instituição com familiares do servidor.
Ainda de acordo com a nota, a família do servidor informou que houve um incêndio na residência onde o agente de apoio socioeducativo morava sozinho. A Fundação Casa disse que prestará auxílio à família do servidor.