Segundo promotores, organização age como se fosse uma máfia e movimenta milhões de reais.
Por Rodrigo Nardelli, g1 Santos
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15 de abr de 2022 às 09:42
Por Rodrigo Nardelli, g1 Santos
Suspeitos de integrar organização criminosa de jogos de azar estão foragidos
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Geaco) denuncia e investiga uma organização que explora jogos de azar formada por diferentes gerações da mesma família em Guarujá, no litoral de São Paulo. De acordo com os promotores, o grupo age como uma máfia e movimenta milhões de reais.
De acordo com a denúncia, os investigados investem em imóveis que já foram fechados pela polícia para a exploração dos jogos e expansão dos negócios ilícitos. Dessa forma, eles também mantém os clientes que tinham o costume de frequentar aqueles pontos. Além disso, a organização é suspeita também de corromper autoridades para continuar lucrando com atividades ilegais.
A organização é formada por diversos membros e gerações da família Verdério, de Guarujá. A família têm empresas que alugam mesas de bilhar e jogos eletrônicos e são responsáveis também por administrar centenas de máquinas caça-níqueis e casas de jogos de azar, que não são permitidas por lei.
Grupo formado por membros da mesma família agia como máfia, diz Gaeco — Foto: Reprodução/TV Tribuna
Segundo o Ministério Público, em 2013 um dos membros da família pediu para sair do negócio e alegou que queria sua parte, que correspondia a R$ 10 milhões em dinheiro e outros R$ 40 milhões em terras. O órgão teve acesso a uma conversa em que esse membro revela que a organização era composta por quatro sócios.
Na mesma conversa, o homem também cita ter ido para Porto Alegre (RS) e instalado mil máquinas caça-níqueis no local. Ele também aponta que seu filho, que seria neto do patriarca da família, estaria ganhando um salário de R$ 15 mil, e que ele deveria passar a receber R$ 50 mil, como o filho de um dos funcionários apelidado de Chokito.
Promotores descobriram, nas investigações, que a organização criminosa atuava na sombra do Gaeco. As autoridades fechavam as casas de jogos e apreendiam máquinas caça-níqueis de outros grupos. Assim, a família de Guarujá assumia o ponto. Dessa forma, ainda garantiam a clientela que estava acostumada com o local.
Diversos imóveis possuíam máquinas caça-níquel — Foto: Reprodução/TV Tribuna
Segundo o promotor do Gaeco Renato dos Santos Gama, somente na Baixada Santista, quase 700 pontos de exploração da família foram constatados. Ele ainda pontua que a organização se dividia em cerca de 30 zonas financeiras, e que cada uma delas faturava em torno de R$ 210 mil a R$ 240 mil mensais.
Além disso, o promotor revela que a organização teria crescido por dois motivos: pela derrubada dos concorrentes e pela conivência do poder público. "Temos indícios veementes de que houve corrupção policial", afirma. As autoridades receberiam propina para não proibirem a prática dos jogos de azar gerados pela família.
A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 25 milhões em bens, referentes às movimentações financeiras da família entre os anos de 2014 e 2017. Além disso, nove pessoas acusadas de participar da organização criminosa receberam prisão preventiva.
Gaeco diz que organização movimentava milhões de reais — Foto: Reprodução/TV Tribuna
Promotores do Gaeco enfatizam outros problemas familiares que os jogos de azar geram na sociedade, como denúncias que chegam ao Ministério Público de parentes reclamando de familiares que gastam fortunas em jogos de azar.
O promotor Sílvio de Cillo Leite Loubeh ressalta que informações relacionadas ao paradeiro de membros da organização criminosa podem ser encaminhadas via Disk Denúncias, pelos telefones 190 ou 181, ou pelo Ministério Público.
Organização funcionava em diversos endereços — Foto: Reprodução/TV Tribuna
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15 de abr de 2022 às 09:42
O saque já está disponível desde 8 de fevereiro para os trabalhadores que atendem aos requisitos para receber o abono. Confira como saber se você está habilitado.
Mais de 500 mil trabalhadores ainda não realizaram o saque do Abono PIS/Pasep referente ao ano-base 2020. Os pagamentos estão sendo realizados desde 8 de fevereiro e os beneficiários terão somente até dia 29 de dezembro para sacar. Confira se você possui direito ao abono.
Esse é um benefício anual do trabalhador, destinado àqueles que preencham os requisitos definidos por lei, que equivale ao valor máximo de um salário mínimo pago conforme calendário da CODEFAT. Os recursos vêm do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador e são gerenciados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
A Caixa fica responsável por realizar o depósito dos valores referentes ao PIS para os trabalhadores de empresas privadas e o Banco do Brasil realiza os pagamentos para os servidores públicos.
Possuem direito ao abono os trabalhadores e servidores públicos que atenderem aos requisitos:
Vale destacar que todos esses requisitos serão observados em relação ao ano-base 2020.
Os valores variam conforme o número de meses trabalhados e o cálculo é feito considerando o valor do salário mínimo vigente a partir de 01 de janeiro de 2022. Consulte aqui a tabela de valores.
Você se encaixa nos requisitos para receber o Abono PIS/Pasep? Confira a seguir como consultar se está realmente habilitado e qual o valor do seu benefício.
Para trabalhadores da iniciativa privada, beneficiados pelo PIS, a consulta pode ser feita através do número 158 ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (disponível nas versões Android e iOS).
O acesso é feito através do CPF e senha cadastrada no portal gov.br. Se você ainda não possui esta senha, pode realizar o cadastro clicando aqui. A seguir basta clicar em “Benefícios” e, em seguida, “Abono Salarial”.
A situação do benefício e a data de pagamento poderão ser consultados através dos aplicativos Caixa Trabalhador (disponível nas versões Android e iOS) e Caixa Tem (disponível nas versões Android e iOS).
Já os servidores públicos, beneficiados pelo Pasep, poderão consultar através do site do Banco do Brasil, ou ligar na Central de Atendimento (4004-0001 para capitais e regiões metropolitanas e 0800 729 0001 para demais cidades).
Crédito: Reprodução/Agência Brasil
Em mais uma ação de solidariedade aos jovens em medida socioeducativa no Estado de São Paulo, o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa, e sua esposa, Cristiane da Costa, doam salário para compra de chocolates para os adolescentes da Fundação da CASA. Ao todo, os mais de 4.750 jovens em 117 centros socioeducativos receberão chocolates no Domingo de Páscoa, dia 17 de abril.
Segundo o secretário da Justiça Fernando José da Costa, este pedido especial de Páscoa foi feito pelos adolescentes durante uma visita realizada em centros socioeducativos da Fundação CASA. “Alguns adolescentes fizeram um pedido muito inusitado para mim: comer chocolate na Páscoa. Isso mexeu comigo. Por isso, aproveitando a comemoração da Páscoa, estou realizando o desejo deles e doei o meu salário para comprar chocolate, que serão entregues no Domingo de Páscoa para todos os adolescentes dos centros femininos e masculinos”, emocionado, disse Fernando José da Costa.
“Estamos felizes em doar os chocolates aos meninos e meninas da Fundação CASA. No próximo dia 17 de abril, Domingo de Páscoa, queremos que todos eles se sintam acolhidos nesta data importante para todos nós, que significa a ressurreição de Jesus”, ressaltou Cristiane da Costa.