quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Prefeitura de SP cancela festa de réveillon e mantém obrigatoriedade de máscaras

 

A medida deve ser anunciada na manhã desta quinta-feira 2 pelo prefeito Ricardo Nunes

A Av. Paulista vazia em tempos de quarentena. Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas

A prefeitura de São Paulo optou por cancelar o tradicional evento que marca a virada do ano na cidade e manter a obrigatoriedade do uso de máscara por tempo indeterminado. 

A decisão será oficializada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) na manhã desta quinta-feira 2, segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido. 

Nunes está nos Estados Unidos acompanhando o governador João Doria (PSDB).

O cancelamento do réveillon foi determinado após os resultados de estudo encomendado pela gestão municipal sobre as flexibilizações das medidas de combate ao coronavírus. 

A virada de ano na Avenida Paulista havia sido confirmada em novembro, considerando o “quadro epidemiológico da pandemia”. No entanto, os planos precisaram ser alterados após a confirmação de três casos da variante Ômicron no estado, dois na capital. 

A flexibilização do uso de máscaras em locais abertos também estava prevista para o dia 11 de dezembro, porém, a gestão municipal poderá revisar a medida com base no estudo encomendado. 

Outras 15 capitais do País anunciaram o cancelamento total ou parcial do réveillon: Aracaju, Belém, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Natal, Palmas, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Luís e Vitória.

PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS: O QUE É, QUAL A IMPORTÂNCIA E COMO IMPLEMENTAR?

  

plano de cargos e salários

Em um mercado altamente competitivo, em que o capital humano é um dos maiores diferenciais das organizações, tornou-se fundamental elaborar ações capazes de motivar e valorizar os colaboradores que apresentam bons resultados e trabalham com dedicação. Uma ferramenta eficaz, nesse sentido, é o plano de cargos e salários, que mostra de forma clara as possíveis promoções, os meios e o tempo para alcançá-las.

Essa abordagem tem se tornado um grande diferencial estratégico para as empresas conseguirem se destacar. Afinal, grandes profissionais buscam, cada vez mais, empresas que valorizem o seu trabalho e criem planos de futuro para sua área e cargo. Ao ter em mente para qual sentido progredir nos próximos meses e anos, é comum que os colaboradores se sintam incentivados a crescer profissionalmente para ele mesmo, com a equipe e a empresa como um todo.

Quer saber como estruturar um plano de cargos e salários em sua gestão? Continue a leitura e descubra!

O que é plano de cargos e salários?

De modo geral, o plano de cargos e salários é o documento que expõe cada posto de trabalho, com suas respectivas funções e perfis profissionais, além dos salários correspondentes. Neste documento, contém também as regras de ascensão dentro da organização, assim como sua política salarial previstas de forma clara e transparente.

De maneira simplificada, existem empresas que denominam níveis de atuação que são definidos levando em consideração fatores como formação e experiência, e são chamados de júnior, pleno e sênior. Nesse caso, é justamente no plano de cargos e salários que contém os critérios para definir experiências e habilidades profissionais para avançar os níveis.

Com essa abordagem, não há o risco de pessoas com o mesmo cargo receberem valores diferentes, além de dar maior transparência ao processo de hierarquia organizacional, bem como a questão de pagamento.

Pode-se dizer, portanto, que o plano de cargos e salários é uma ótima forma de fazer com que os colaboradores entendam o funcionamento da organização empresarial, bem como a sua importância e função dentro da empresa.

Qual a importância do plano de cargos e salários? 

O plano de cargos e salários é de suma importância para a organização pois promove igualdade e justiça entre os trabalhadores, já que garante transparência nos processos de promoção e aumentos salariais, por exemplo. Com isso, o profissional tende a se sentir mais seguro sobre as suas atribuições e oportunidades de desenvolvimento profissional.

Com uma política de remuneração justa, adequada e transparente, os colaboradores se sentirão naturalmente motivados a se dedicarem cada vez mais para atingirem objetivos específicos, e com isso a empresa ganha em produtividade.

Veja também: Remuneração por meritocracia: como funciona?

O plano de cargos e salários também auxilia no processo de atração e retenção de talentos, pois mostra aos candidatos que a empresa tem uma política consistente de gestão de pessoas e que, por conta disso, ainda terão oportunidades de ascender suas carreiras dentro da empresa.

Além disso, a elaboração do plano de cargos e salários também facilita o planejamento financeiro, uma vez que está diretamente ligado à tomada de decisões de promoções e contratações de novos colaboradores, dentre outros fatores. Por esse motivo, as orientações do plano torna mais assertiva a tomada de decisão.

Como montar e implementar um plano de cargos e salários?

Os profissionais da área de recursos humanos, devem antes de tudo, ter em mente que esse plano deve estar em bom alinhamento aos aspectos culturais e políticos da empresa em questão.

De todo modo, o plano de cargos e salários pode ser estabelecido seguindo as etapas listadas abaixo:

1. Organização e planejamento

Antes de tudo, é preciso coletar informações sobre o funcionamento da empresa, o que engloba políticas, procedimentos, remuneração atual, mercado concorrente, disposições sindicais, aspectos estratégicos e administrativos.

Com esse panorama estabelecido, é importante convocar uma reunião com os gestores e mostrar tais informações. Questione quais são os cargos de maior importância para a empresa e se novas oportunidades podem ser criadas a médio ou longo prazo. 

A partir da discussão, elabore um plano de ação resistente e que supra as necessidades da empresa. Certifique-se que esse planejamento garanta que o programa não se torne obsoleto, mas, sim, um norteador de crescimento do negócio.

2. Divulgação da elaboração do processo

É preciso a participação e o comprometimento de toda a equipe no processo de implementação do plano de cargos e salários, como uma forma de harmonizar as expectativas dos funcionários com as reais possibilidades. Pode-se convocar uma reunião geral ou mesmo tornar o processo transparente à todos e deixando-o aberto à sugestões. É uma maneira de escutar feedbacks e ter insights sobre itens pertinentes que podem ser levados em consideração.

Nesse sentido, a comunicação interna pode desempenhar uma função útil. Para ajudar na divulgação, pode-se optar por ações como a publicação do documento na internet, envio de e-mails informativos ou por meio de um comunicado no mural de avisos.

Já para profissionais recém-contratados na empresa, o ideal é que saibam da existência do plano de carreira e salários logo no início da função. Isto pode ser feito na própria entrevista de emprego por meio de panfletos explicativos ou por um e-mail de boas-vindas, sinalizando para o profissional aspectos importantes sobre a cultura da empresa.

3. Atribuição e descrição dos cargos

Um dos passos mais importantes é identificar todos os cargos existentes na empresa, e descrever e documentar as funções de cada um. Isso pode ser feito através de entrevistas ou questionários para o levantamento dessas informações.

Inclusive, essa definição de habilidade e competências de cada cargo e área é importante para montar um mapeamento de competências que, futuramente, pode ser usada para uma avaliação de desempenho.

A partir daí, será necessário criar uma matriz com as especificações, competências e habilidades necessárias ao desempenho de cada função. A partir disso, cada colaborador saberá o que o cargo faz, como se faz, e para que se faz.

Um documento que contenha essas informações dará a percepção de maior transparência para todos, o que irá contribuir positivamente até mesmo para os processos de seleção, tornando-os muito mais simples e intuitivos.

4. Avaliação e classificação dos cargos

No plano, os cargos devem ser empregados em ordem alfabética para uma gestão mais inclusiva e não hierarquizada. Essa estratégia evita uma ideia de superioridade entre cargos mais altos e os demais, fazendo com que o clima organizacional seja afetado negativamente com uma gestão hierárquica. Além disso, ainda que esse modelo de superioridade entre cargos seja ideal para designar tarefas aos funcionários e departamentos, pois cada um tem responsabilidades bem definidas, uma desvantagem é que são dependentes de ter um líder forte no topo. Ou seja, se a gestão não é forte, todas as estruturas hierárquicas podem se frustrar por uma má decisão tomada pelo superior.

Ao mesmo tempo, essa abordagem faz com que os profissionais tracem com mais facilidade o caminho a ser percorrido, possíveis promoções durante sua carreira e o tempo necessário para alcançá-las.

Logo, o ideal é testar qual abordagem é a ideal para a realidade da sua empresa e como os colaboradores se comportam em relação a tal.

5. Pesquisa salarial

O próximo passo é realizar uma pesquisa salarial com o objetivo de comparar a remuneração oferecida pela empresa com a praticada nos principais concorrentes. É importante pontuar que a pesquisa deve levar em conta organizações atuantes na mesma região, que trabalham no mesmo ramo e possuam o mesmo porte, para manter um equilíbrio em relação aos preços praticados pelo mercado.A análise deve levar em conta também os investimentos, tais como as oportunidades de desenvolvimento que serão oferecidas aos colaboradores.

Com a perspectiva geral do mercado, a empresa tem a oportunidade de se diferenciar positivamente de seus concorrentes, a partir da construção de uma imagem de valorização de seu funcionário e de um ambiente de trabalho saudável que está atento às novas tendências do mercado.

6. Matriz salarial

Agora é a hora de conciliar a avaliação de cargos com os resultados da pesquisa salarial, para estabelecer os valores das faixas salariais para cada cargo da empresa, a chamada matriz salarial.

Nesse caso, é importante levar em conta que o sistema de remuneração poderá ser composto por:

  • Salário base – corresponde ao salário fundamental, sem o acréscimo de importâncias fixas ou variáveis com as quais se completa a remuneração global dos empregados, ou seja, o valor definido no contrato;
  • Remuneração – representa o somatório dos valores correspondente ao nível salarial, acrescido dos adicionais e vantagens recebidas pelo empregado.

Para isso, é necessário entender os detalhes sobre cada regime de contratação como CLT, PJ, estágio e menor aprendiz.

7. Cálculo dos impactos da política salarial

Com a matriz salarial estabelecida, é hora de computar os custos envolvidos na implantação de todo o plano de cargos e salários e também de sua estratégia. Leve em conta, nesse momento, o equilíbrio orçamentário da empresa e suas condições financeiras atuais.

Basicamente, será necessário analisar uma maneira de harmonizar a implantação da estratégia, que, inclusive, nesse momento, certamente está bem estruturada, com o plano de crescimento dos negócios de médio e longo prazo. Aqui, vale rever as OKRs também, caso a empresa trabalhe com essa estratégia de metas e objetivos.

8. Documente as informações em uma planilha

Após seguir todas essas etapas, certamente a empresa terá um conjunto de normas, procedimentos e ações que definem as atribuições de cada colaborador, a remuneração adequada e os meios para ascensão de carreira.

Com tantas informações importantes, certifique-se se está tudo registrado de maneira apropriada. O ideal, na verdade, é elaborar uma planilha com todo o material reunido durante a pesquisa. 

É importante que esse documento contenha detalhes das funções, cargos, níveis, quantidade de funcionários exercendo cada função e seus respectivos salários, assim como as características necessárias para promoções. Uma boa recomendação é utilizar gráficos para ter panoramas gerais de todas as informações cadastradas.

Não se esqueça de salvar na nuvem, imprimir cópias físicas e guardar com segurança, pois as informações desta planilha serão as melhores norteadoras para ações que visam o desenvolvimento da empresa.

9. Divulgue o material

Assim como o início do projeto foi divulgado, é fundamental divulgar o documento de plano de cargos e salários aos colaboradores, esclarecendo todo o processo de ascensão de carreira, como todo o procedimento foi definido e como isso seria proveitoso para todos.

É muito importante tirar todas as dúvidas dos colaboradores em relação a isso, tornando todo o processo transparente e praticável para todos. Isso pode ser feito por meio de comunicados por e-mails, reuniões ou mural informativo.

Conclusão

O plano de cargos e salários consiste na definição das atribuições, deveres e responsabilidades de cada cargo e, consequentemente, os seus respectivos níveis salariais. Essa abordagem faz com que os colaboradores se sintam mais motivados e comprometidos pois irão enxergar perspectivas de crescimento dentro da empresa.

O plano também fortalece o clima organizacional da empresa e ajuda o RH na hora da tomada de decisões.

Está claro que o plano de cargos e salários é uma abordagem que evidencia o diferencial competitivo das empresas, certo? Quer saber ainda mais como o RH das organizações brasileiras estão se adaptando às mudanças exigidas pelo mercado e pela nova força de trabalho? Clique no banner e conheça as principais tendências do RH estratégico!

SENAI leva curso profissional aos jovens da Fundação CASA

 


Aulas acontecem na escola móvel estacionada dentro da Instituição

(Foto: Divulgação)

Os jovens que cumprem medida socioeducativa nos CASAs Tamoios e Serra da Mantiqueira, ambos em São José dos Campos, iniciaram nesta quarta-feira (01/12) curso profissional de Polimento Automotivo oferecido pela carreta “Escola Móvel”, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O projeto é realizado por meio da articulação da equipe gestora dos centros socioeducativos da Fundação CASA junto à unidade do SENAI – São José dos Campos. O objetivo é possibilitar aos jovens a inserção no mercado de trabalho por meio do curso de formação profissional.

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Ao todo, 23 adolescentes participaram do curso de Polimento Automotivo, divididos em duas turmas, sendo 12 do CASA Tamoios e 11 do CASA Serra da Mantiqueira.

Serão 10 dias de aulas que ocorreram dentro de uma carreta, com a estrutura e equipamentos de uma unidade escolar fixa. A unidade móvel permanecerá do espaço até o dia 17 de dezembro.

Para participar do curso, os jovens precisam ter idade mínima de 16 anos e ter completado o 6º ano do Ensino Fundamental. “Os adolescentes receberão o certificado e podem ter mais chances para ingressar no mercado de trabalho quando saírem da Fundação CASA. É uma oportunidade de recomeço”, disse Fernando José da Costa, secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA.

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Curso SENAI

O Curso de Iniciação Profissional Polidor de Automóveis tem por objetivo o desenvolvimento de competências relativas realização de polimento e conservação de pinturas automotivas.

Programação: equipamentos para polimento de veículos; noções de aplicação de produtos para polimento em repintura; equipamentos de proteção individual e coletivos; proteção ao meio ambiente; classificação de tintas; noções de lixamento de superfícies para polimento em repintura; polimento em pinturas novas; proteção e manutenção de polimento (cristalização); abrasivos para polimento; proteção e manutenção de polimento (enceramento); técnicas de polimento; polimento de pinturas desgastadas.