Fotos de presos nus em pátio caem nas redes sociais e diretor-geral é afastado

Imagens foram denunciadas pela Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade de Formiga. Estado confirmou ação ao g1 e informou que providências foram tomadas; caso será investigado pelo MPMG.

Por g1 Centro-Oeste de Minas — Formiga

11/11/2021 12h56  Atualizado há 6 horas

     

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Presidente da associação divulgou as fotos nas redes sociais — Foto: Reprodução/Twitter

Uma ação de policiais penais com detentos da penitenciária de Formiga, no interior de Minas, foi alvo de denúncia esta semana. Imagens que foram publicadas em redes sociais na última terça-feira (9) mostram os presos sentados enfileirados, nus e alguns deles algemados no pátio. O diretor-geral da unidade, Ronaldo Antônio Gomides, foi afastado do cargo depois que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) tomou conhecimento do caso.

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Ao g1, a Sejus informou nesta quinta-feira (11) que no dia 22 de outubro ocorreu uma operação de retirada dos detentos e dos pertences das celas após "movimento de subversão da ordem" (quando alguém se opõe a normas) e que a atuação do Grupamento de Intervenção Rápida (GIR) da Polícia Penal foi depois da queima de pedaços de colchões.

A denúncia foi feita pela Associação de Amigos e Familiares de Pessoas em Privação de Liberdade. A reportagem entrou em contato com a presidente da associação, Maria Tereza dos Santos, mas não teve retorno até a última atualização deste texto.

O promotor de Justiça de Formiga Angelo Fanelli Júnior informou à TV Integração que recebeu nesta quinta-feira (11) um documento do Centro Operacional de Direitos Humanos do Ministério Público para iniciar uma investigação. Ele informou que tinha recebidos algumas denúncias anônimas por meio da ouvidoria.

Presidente da associação divulgou as fotos nas redes sociais — Foto: Reprodução/Twitter

Ação

Presidente da associação divulgou as fotos nas redes sociais — Foto: Reprodução/Twitter

As imagens que circulam nas redes sociais mostram a ação, que segundo a Sejusp, foi um procedimento realizado na penitenciária após desrespeito a normas da unidade.

O Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) informou que um procedimento interno foi instaurado para apurar a motivação da realização das imagens e da veiculação.

"O Depen-MG ressalta que não compactua com qualquer desvio de conduta dos seus servidores e que todas as denúncias são apuradas, respeitando a ampla defesa e o contraditório", informou por meio de nota.

O diretor-geral da unidade foi afastado da função e o diretor-regional de Polícia Penal da 7ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp) assumiu interinamente a direção da unidade prisional em Formiga.

Fundação CASA, esclarece sobre o consignado do Itaú

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069/2021

Esclarece sobre a abertura do do crédito 

consignado junto ao Itaú Unibanco S.A.

A DIRETORA DA DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS – DRH da Fundação Centro de Atendimento 

Socioeducativo ao Adolescente – Fundação CASA/SP, no uso de suas atribuições,

COMUNICA

1 –Está aberta a linha de crédito de empréstimo consignado junto ao Itaú Unibanco S.A., aos 

servidores da Fundação CASA-SP;

2 – Além da nova opção bancária, os servidores continuam com a linha de crédito do Banco do 

Brasil S.A.;

3 – Para aquisição do empréstimo, os servidores interessados deverão comparecer em uma 

agência do Banco, portando RG, CPF e último holerite de pagamento, para tomar conhecimento 

das condições da contratação, bem como passar pela análise de crédito;

4 – A informação da margem consignável será disponibilizada aos bancos pela Fundação CASA 

através da CIP - Câmara Interbancária de Pagamentos, que também é responsável pela gestão do 

Portal do Consignado;

5 – Uma vez que a margem consignável é única em toda a rede bancária, ocorrendo a contratação 

em um banco, a CIP informará ao outro banco a redução da margem disponível para empréstimos;

6 – Toda a operação está automatizada, assim não há necessidade de autorização da Fundação 

CASA para que a contratação seja efetivada, cabendo exclusivamente aos bancos todos os 

esclarecimentos de dúvidas quanto ao processo, bem como análise e formalização necessária;

7 – A Fundação CASA mantém tratativas com outras instituições financeiras e, conforme 

ocorrerem a formalização dos acordos, dará conhecimento aos servidores através de Comunicado 

específico.

D.R.H., em 10 de novembro de 2021

SILVIA ELAINE MALAGUTTI LEANDRO

Diretora da Divisão de Recursos Humanos

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE, CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

ASSINADO DIGITALMENTE https://sistemas.fundacaocasa.sp.gov.br/e-casa/validar/9BF35A00-202111-0341492

SILVIA ELAINE MALAGUTTI LEANDRO 10/11/2021

 

Funcionários da Fundação Casa fazem mais um protesto contra transferência de servidores

 

Medida da presidência da fundação determina a transferência de servidores da Grande São Paulo para trabalhar em outras unidades do interior ou do litoral.

Por g1 SP e TV Globo

10/11/2021 11h43  Atualizado há 2 horas

     

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Funcionários da Fundação Casa fazem mais um protesto nesta quarta, 10 de novembro, contra transferência de servidores — Foto: Arquivo pessoal

Os funcionários da Fundação Casa fizeram mais um protesto na frente da sede da entidade, na Luz, região central da capital, na manhã desta quarta-feira (10).

Eles pedem a revogação de uma medida da presidência da fundação que determina a transferência de servidores da Grande São Paulo para trabalhar em outras unidades do interior ou do litoral, algumas delas a quase 300 quilômetros da capital.

Inicialmente, 77 servidores seriam transferidos. Procurada, a Fundação Casa disse que analisa desde outubro os pedidos de revogação da transferência, e informou que, "dos 77 casos analisados inicialmente, foram transferidos somente 15".

A fundação disse ainda que "realizou seleções internas para que servidores, voluntariamente, solicitassem a transferência para as lotações com quadro incompleto. Como não obteve o número necessário de servidores, foi instituída a Portaria Normativa".

Muitos servidores dizem que foram avisados de uma hora para outra, sem tempo para organizar a mudança, e que não puderam escolher a unidade para onde seriam transferidos. São assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais que atendem jovens que cumprem medida por ato infracional.

Atualmente, a Fundação Casa tem 11 mil servidores em seu quadro para atender cerca de 5 mil jovens.

Em nota, a Fundação Casa disse também que o contrato de trabalho dos servidores segue a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e prevê essa possibilidade. "A transferência para um centro socioeducativo mais próximo é provisória, pelo período de um ano (prorrogável por mais um), e com recebimento de adicional de 25% sobre o salário base, de acordo com previsão legal do parágrafo 3º do artigo 469 da CLT", afirmou a entidade.

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Trabalhadores da Fundação Casa de SP protestam contra transferência de vagas para interior e litoral do estado