segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Gasolina sobe 2,25% em uma semana e chega a custar quase R$ 8 o litro no Sul

 

Por Patrícia Basilio, g1

 


Posto de combustível. — Foto: Reprodução/RPC

Posto de combustível. — Foto: Reprodução/RPC

O preço médio da gasolina nos postos do país subiu 2,25% na semana passada, chegando a R$ 6,710 o litro, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (8) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor máximo foi de R$ 7,999 no Rio Grande do Sul.

Essa foi a quinta semana consecutiva de alta.

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É possível encontrar o litro da gasolina acima de R$ 7 em postos de 20 estados:

  • Acre (R$ 7,600);
  • Alagoas (R$ 7,198);
  • Amazonas (R$ 7,350);
  • Bahia (R$ 7,299);
  • Ceará (R$ 7,190);
  • Distrito Federal (R$ 7,499);
  • Espírito Santo (R$ 7,090);
  • Goiás (R$ 7,399);
  • Mato Grosso (R$ 7,230);
  • Minas Gerais (R$ 7,599);
  • Pará (R$ 7,250);
  • Paraná (R$ 7,300);
  • Pernambuco (R$ 7,439);
  • Piauí (R$ 7,299);
  • Rio de Janeiro (R$ 7,749);
  • Rio Grande do Norte (R$ 7,299);
  • Rio Grande do Sul (R$ 7,999);
  • Rondônia (R$ 7,030);
  • São Paulo (R$ 7,399);
  • Tocantins (R$ 7,129).

Por conta do reajuste, o preço do litro do diesel subiu 2,45% nos postos brasileiros na semana passada, chegando a uma média de R$ 5,339. O preço máximo foi de R$ 6,700 o litro em Cruzeiro do Sul, no Acre.

O valor médio do litro do etanol, por sua vez, subiu 4,5% na semana, para R$ 5,294. O preço máximo foi de R$ 7,899 o litro em Bage, no Rio Grande do Sul.

O preço do botijão de gás (GLP), por sua vez, se manteve estável e fechou a semana em R$ 102,48.

Inflação do motorista

Com o preço da gasolina, do gás natural (GNV) e do etanol em alta, a inflação para o motorista no Brasil disparou e já chega a 18,46% no acumulado em 12 meses até outubro, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). É a maior inflação para esse grupo desde 2000.

O principal 'motor' desse aumento é a desvalorização do real. Até a última sexta-feira (5), o dólar – moeda à qual o valor do petróleo é atrelado – acumulava alta de 6,40% sobre o real este ano.

O que dá força para esse movimento de perda de valor da moeda brasileira são as várias incertezas dos investidores com relação ao rumo da política econômica do governo Jair Bolsonaro.

Os postos de combustíveis de Porto Iguaçu, na Argentina, por exemplo, estão limitando a quantidade de abastecimento nas bombas para estrangeiros.

A medida foi adotada após muitos brasileiros começarem a cruzar a fronteira, pela Ponte Tancredo Neves, por Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Segundo os consumidores, o abastecimento no país vizinho é atrativo porque a gasolina tem sido encontrada pela metade do preço praticado no Brasil.

ANP muda forma de apresentação de preços dos combustíveis e passa autorizar delivery de álcool e gasolina
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Novas regras para venda no país

Nesta quinta-feira (4), a ANP alterou as regras de comercialização de combustíveis em todo o país.

As principais mudanças aprovadas pela diretoria do órgão foram a liberação da venda por delivery da gasolina comum e do etanol e a forma de mostrar os preços nas bombas.

Por enquanto, o valor mostrado na bomba tem três casas decimais. Desde quinta-feira (4), são necessárias apenas duas casas decimais.

Segundo a ANP, as medidas passaram a ser discutidas depois da greve dos caminhoneiros de 2018 e foram submetidas à consulta e audiência públicas.

Agentes são citados pelo Delegado Paulo Bilinsky Vejam o vídeo


 




domingo, 7 de novembro de 2021

DIRETOR É DENUNCIADO PELOS AGENTES PENITENCIÁRIOS POR SUPOSTOS CASOS DE ASSÉDIO E ABUSO DE PODER

 


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Quatro agentes penitenciários de Itapetininga (SP) abriram uma ação civil pública por improbidade administrativa contra um diretor técnico da Penitenciária Masculina de Capela do Alto (SP).

De acordo com os agentes, a ação foi motivada após o diretor da unidade cometer abuso de poder e assediar moralmente e sexualmente funcionárias. De acordo com a matéria publicada pelo g1, eles contaram que os episódios se tornaram mais frequentes depois que alguns agentes foram afastados, por conta das comorbidades, durante a pandemia da Covid-19.

“Ele não concordou que os funcionários com comorbidades se afastassem. Por isso, começou a nos punir com mudanças de turnos repentinas e até ameaçou nos mandar para outra unidade prisional. Certa vez, ele tentou interferir em um assunto pessoal, usando o meu problema de saúde para atrapalhar um processo judicial”, contou um dos agentes, que preferiu não se identificar.

ASSÉDIO SEXUAL

Conforme consta no documento encaminhado ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), entre os casos mais graves denunciados, estão os relatos de agentes que dizem ter sido vítimas de assédio sexual. O g1 conversou também com uma das funcionárias, que contou que se sente insegura em seu ambiente de trabalho.

“Depois do expediente ele me chamou para a sala dele. Ele me ofereceu uma nova posição profissional, mas ao mesmo tempo olhava para as minhas partes íntimas e tentava um contato físico. Foi intimidador. Na hora congelei e só depois entendi o que aconteceu”, relata uma das agentes.

Segundo a funcionária, que prefere não ser identificada, os olhares intimidadores do diretor eram frequentes, mas a situação ainda se agravou com o tempo.

“Sempre que esse diretor chegava, eu e as outras funcionárias nos escondíamos atrás do balcão. Estar insegura no próprio trabalho, ainda mais em uma penitenciária, é revoltante. Só quero voltar às minhas atividades em paz” conta a agente, que continua afastada.

POSICIONAMENTO

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que as denúncias estão sendo apuradas pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário (CASP) e que a Procuradoria Geral do Estado ainda não foi citada na ação.

O g1 também entrou em contato com o diretor denunciado, que disse que não foi notificado sobre a ação e que só vai se manifestar com autorização da (SAP)

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Franca 18 horas atrás
  

 
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