segunda-feira, 8 de março de 2021

Comércio do RS terá que recolher das prateleiras produtos não essenciais

 


01.mar.2021 - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)  - Itamar Aguiar/Palácio Piratini
01.mar.2021 - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)Imagem: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

Igor Mello

Do UOL, no Rio

06/03/2021 11h25

O governo do estado do Rio Grande do Sul proibiu, por meio de decreto publicado nesta sexta-feira (5), que estabelecimentos comerciais, incluindo supermercados, vendam produtos considerados não essenciais. A nova regra obriga que essas mercadorias sejam retiradas das prateleiras.

De acordo com o governo gaúcho, a norma afeta os mercados e outros estabelecimentos que seguem abertos, mesmo com as restrições por causa do novo pico de casos de covid-19. O comércio está autorizado a vender alimentos, produtos de higiene e limpeza, mas terá que recolher itens considerados não essenciais, como eletrodomésticos, por exemplo.

Nossa intenção é reduzir a circulação de pessoas nos supermercados, para que elas se dirijam a esses estabelecimentos apenas para comprar itens essenciais --itens de higiene, limpeza e alimentação. Assim, reduzimos a circulação, a entrada e a permanência nesses estabelecimentos.
Eduardo Leite (PSDB-RS), governador do RS

Ainda segundo Leite, as restrições também têm como objetivo evitar que as regras sejam desrespeitadas.

"As novas medidas atendem à necessidade de evitar que as normas de isolamento social possam ser burladas, de modo injusto para boa parte do varejo, por meio da venda de produtos em geral por estabelecimentos que têm a autorização para abrir apenas em razão da comercialização de produtos essenciais."

As punições previstas no decreto vão de advertência, no caso da primeira atuação, até interdição parcial ou total, cancelamento da autorização para funcionamento e cancelamento de alvará. Também há previsão de multas, que variam de R$ 2.000, em casos leves, até R$ 1,5 milhão, para infrações consideradas gravíssimas.

Punição para quem não usar máscaras

Além de apertar as normas sobre o comércio, o decreto também estabelece multa de até R$ 4.000 para os cidadãos flagrados sem máscara ou usando a proteção de maneira errada. A obrigatoriedade vale em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e no transporte público coletivo.

O Rio Grande do Sul vive uma alta no número de casos e mortes de covid-19. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, o estado fechou esta sexta-feira (5) com média móvel de 137 mortes —um crescimento de 226,2% em relação a 16 de fevereiro, quando havia média de 42 óbitos

domingo, 7 de março de 2021

SISTEMA SOCIOEDUCATIVO está de luto, mais um AGENTE é assassinado

 

Agente do Degase é assassinado em Mesquita, RJ

Agente Thiago Correa de Souza foi surpreendido por homens armados a poucos metros de casa. Veículo foi atingido por mais de dez disparos.

Por Raoni Alves, G1 Rio

 


Agente do Degase Thiago de Souza, morto a tiros, na manhã deste domingo (7), em Mesquita (RJ) — Foto: Reprodução
Agente do Degase Thiago de Souza, morto a tiros, na manhã deste domingo (7), em Mesquita (RJ) — Foto: Reprodução

Um agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas do Estado do Rio de Janeiro (Degase) foi morto a tiros, na manhã deste domingo (7), no bairro de Edson Passos, em Mesquita, na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do RJ.

O agente Thiago Correa de Souza, de 34 anos, foi surpreendido e baleado a poucos metros do condomínio onde morava.

O pára-brisa dianteiro do veículo foi atingido por, pelo menos, dez tiros.

Primeiro, os ocupantes de uma moto abordaram o veículo em que Thiago estava. O garupa desceu atirando. O agente reagiu aos disparos. Neste momento, um carro passou atirando contra o veículo, um Eco Sport, de cor preta, que Thiago dirigia.

Carro em que estava o agente do Degase Thiago de Souza, morto na manhã de domingo (7) — Foto: Reprodução
Carro em que estava o agente do Degase Thiago de Souza, morto na manhã de domingo (7) — Foto: Reprodução

Um dos disparos atingiu a virilha do agente que não resistiu e morreu.

Policiais da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense apuram o crime. O corpo de Thiago de Souza foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Thiago era lotado em Volta Redonda, no Sul Fluminense, e foi transferido para a unidade do Degase, na Ilha do Governador há 15 dias. O agente deixa esposa e um filho, de dois anos.

Carro do agente do Degase Thiago de Souza, morto na manhã deste domingo (7), em Mesquita (RJ) — Foto: Reprodução
Carro do agente do Degase Thiago de Souza, morto na manhã deste domingo (7), em Mesquita (RJ) — Foto: Reprodução

Em nota, o Degase lamentou a morte do agente e afirmou que está dando apoio à família. Veja a íntegra:

"O Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) lamenta a morte do agente de segurança socioeducativo, Thiago Correa de Souza, de 34 anos, morto na manhã deste domingo (7/3), em Mesquita. O agente pertence ao quadro funcional do Degase há 8 anos e estava lotado no Centro de Socioeducação Ilha do Governador (Cense – Ilha). O Degase está prestando todo o suporte para o sepultamento do servidor, além de apoio psicológico à família por meio da Coordenação de Saúde do Departamento e da Subsecretaria de Vitimização da Secretaria de Desenvolvimento Social."