O Fantástico teve acesso aos vídeos dos depoimentos que levaram o Ministério Público a denunciar os líderes desta organização criminosa. Veja mais detalhes sobre a investigação e conheça o esquema utilizado pelos fraudadores.
Por Fantástico
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MP investiga um dos maiores esquemas de sonegação de impostos no mercado de medicamentos
Um ex-delegado da Polícia e um fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo estão envolvidos em um dos maiores esquemas de sonegação fiscal no mercado brasileiro de medicamentos. Foram sete anos para mapear toda a fraude.
O Fantástico teve acesso aos vídeos dos depoimentos que levaram o Ministério Público a denunciar os líderes desta organização criminosa.
“O mercado não é inocente, não é ingênuo, como eu também não sou ingênuo. Se o remédio custa R$ 8, e está custando R$ 4 é porque não foi recolhida a substituição tributária”, afirma um dos delatores do esquema, Manoel Conde Neto.
A sonegação impossibilita a concorrência com as empresas que pagam impostos corretamente.
“Hoje deve ter mais de 150 distribuidoras no estado de SP praticando essa distribuição fraudulenta de medicamentos para as redes de farmácias pequenas e para as redes de farmácias independentes”, completa Manoel.
O Fantástico foi até Araçatuba, no interior do estado, onde ficavam as distribuidoras de medicamentos, Hiperdrogas e Megadrogas investigadas pelo Ministério Público. Veja mais detalhes sobre a investigação e conheça o esquema utilizado pelos fraudadores no vídeo acima.
Vacina do Butantan começa a ser aplicada após aprovação da Anvisa; primeira brasileira imunizada é enfermeira do Instituto Emílio Ribas
Dom, 17/01/2021 - 16h05 | Do Portal do Governo
resumo em 3 tópicos
Imunização teve início após a aprovação do uso emergencial da vacina do Instituto Butantan pela Anvisa
Profissionais de saúde de hospitais de referência no combate à pandemia e integrantes de populações indígenas começaram a ser vacinados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Nesta segunda (18), entra em operação o plano logístico de distribuição de doses, seringas e agulhas, com envio das grades para imunização de trabalhadores de saúde de seis hospitais
São Paulo começou a vacinar a população contra a COVID-19 neste domingo (17). A imunização teve início após a aprovação do uso emergencial da vacina do Instituto Butantan pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A primeira brasileira vacinada contra o coronavírus é Mônica Calazans, 54, enfermeira da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Neste primeiro dia de campanha, profissionais de saúde de hospitais de referência no combate à pandemia e integrantes de populações indígenas começaram a ser vacinados em uma sala dedicada do Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
“Hoje é um dia muito especial para milhões de brasileiros que estão sofrendo com a COVID-19 em hospitais, centros de atendimento e em suas casas. E também aos que estão em quarentena, se protegendo e ajudando a proteger suas famílias. Hoje é o Dia V, o dia da vacina, da vitória, da verdade e da vida. Quero dedicar este dia aos familiares dos 209 mil mortos pela COVID-19”, afirmou o Governador.
Doria estendeu os agradecimentos aos profissionais de saúde que participaram do estudo clínico da vacina do Butantan no Brasil. “São heróis cujo trabalho é salvar vidas, proteger as pessoas, dar esperança e garantir, se possível, a vida e a existência. A coragem destes quase 13 mil voluntários vai ajudar a salvar milhões de brasileiros a partir de agora.”
A partir desta segunda (18), entra em operação o plano logístico de distribuição de doses, seringas e agulhas, com envio das grades para imunização de trabalhadores de saúde de seis hospitais de referência do estado: HCs da Capital e de Ribeirão Preto (USP), HC da Campinas (Unicamp), HC de Botucatu (Unesp), HC de Marília (Famema) e Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).
As unidades foram selecionadas para a fase inicial porque são hospitais-escola regionais, com maior fluxo de pacientes em suas áreas de atuação. Todos devem iniciar nesta semana a vacinação de suas equipes, que totalizam 60 mil trabalhadores.
Na sequência, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às Prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia. Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.
“Começamos a vacinar a população e isto é um grande passo na tarefa de salvar vidas, que é a prioridade máxima do Governo de São Paulo”, afirmou o Secretário da Saúde Jean Gorinchteyn. “Recomendamos que municípios priorizem a aplicação das primeiras doses em profissionais da saúde que atuam em serviços dedicados ao combate à COVID-19 e são fundamentais para o atendimento à população.”
Cada hospital será responsável pelo preenchimento dos sistemas de informação oficiais definidos pela Secretaria da Saúde para monitoramento da campanha.
A divisão das grades considerou o quantitativo proporcional de vacinas esperado para São Paulo conforme o PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde. O total de 1,5 milhão de doses é a referência para trabalhadores de saúde baseado na última campanha de vacinação contra a gripe.
A campanha de imunização contra a COVID-19 em São Paulo será desenvolvida segundo a disponibilidade das remessas do órgão federal. À medida que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a COVID-19 serão divulgadas pelo Governo de São Paulo
Eles foram denunciados ao Ministério Público por suspeita de cometer violência física e psicológica contra menores internos da instituição.
Por EPTV2
16/01/2021 19h25 Atualizado há um dia
Justiça afasta diretor e dois funcionários da Fundação Casa de Franca
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou o afastamento do diretor e de dois funcionários da Fundação Casa de Franca (SP) por suspeita de violência contra menores, segundo apurou a EPTV, afiliada da TV Globo.
A denúncia encaminhada ao Ministério Público partiu de agentes da própria instituição e relaciona o diretor Marcelo Viana Barense, além do coordenador Erivan de Melo e do agente Júlio César Claudino.
O afastamento, estabelecido após recurso ajuizado pela Promotoria, é por tempo indeterminado.
Em nota, a Fundação Casa comunicou que não recebeu nenhuma comunicação para afastar os funcionários, mas que, quando isso acontecer, vai cumprir a decisão da Justiça. Também informou que repudia todo ato de violência contra os internos e que a Corregedoria Geral da instituição também apura a conduta dos funcionários.
Marcelo Viana Barense disse que não foi informado sobre o afastamento e que qualquer assunto relacionado ao trabalho dele como gestor deve ser respondido pela Fundação Casa. A reportagem não conseguiu falar com Erivan de Melo e Júlio César Claudino.
A denúncia
O caso chegou ao conhecimento do MP em 10 de janeiro com relatos de violência física e psicológica contra internos da Fundação Casa.
A Promotoria de Justiça recebeu denúncias de agressões ocorridas no final de dezembro de 2020 com tapas e socos em diferentes situações de atendimento aos internos.
Em uma das ocasiões relatadas, o MP apurou a suspeita de que um adolescente foi agredido após se recusar a cumprir uma ordem de limpeza.
Em outro episódio, um interno relatou ter sofrido um soco na boca do estômago e que precisou ser atendido na enfermaria após uma perda momentânea da visão em função da intensidade de tapas que levou com as duas mãos em suas orelhas.
Em outro relato, um interno apresentou um hematoma no tórax, causado por uma agressão sofrida, segundo ele, após ter pedido que fosse submetido a um procedimento de revista pessoal sem roupas em local mais afastado dos demais para evitar constrangimento.
Além disso, o Ministério Público alegou à Justiça que a direção estava disposta a evitar o envio de casos de abusos à Corregedoria da Fundação Casa, bem como ameaças e assédios contra funcionários e coação de adolescentes agredidos para que mudassem suas versões ou deixassem de reportar os casos de violência.
Atenção Mulheres trabalhadoras da Fundação CASA, estes e-mails são da Corregedoria do Estado de SP, que recebem denúncias de assédio sexual. denunciaassediosexual@sp.gov.br mmgoncalves@sp.gov.br Dra. Marina, corregedora
A passos lentos, o Brasil avança, nos direitos trabalhistas dos Agentes Socioeducativos. Este avanço, justo e tardio, é um mero reconhecimento da realidade, uma vez que os fatos comprovam a similaridade total da atividade do agente socioeducativo com todos os outros agentes públicos que militam na área policial.
Somos tratados como AJUDANTE Gerais, onde fazemos de tudo de todas as áreas, não temos finais de semana e feriados, em eleições de políticos não podemos ser mesários, falam que somos serviços essenciais, na PANDEMIA todas as áreas fizeram rodízio semanais, mas os agentes continuaram no pátio.